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Filo Cycadophyta P2 (2ª aula) · Presentes em regiões tropicais e subtropicais; · Aparece pelo menos 250 milhões de anos (Permiano); · 11 gêneros com cerca de 300 espécies; · São frequentemente muito tóxicas, contendo grande quantidade de compostos neurotóxicos e carcinogênicos. · Assemelham-se as palmeiras, pois suas folhas e concentram principalmente no ápice do caule. · Três tipos de raízes: contráteis, coraloides e normais. · A coloração viva da semente chama a atenção de animais que ajudam a dispersão. · Os dois grupos apresentam flagelo móvel (Filo Cycadophyta e Filo Ginkgophyta), apresentam processo de reprodução intermediário entre os grupos das gimnospermas (coníferas) e as Pteridófitas, por apresentar esse flagelo móvel (anterozoide), nas coníferas e nas linicófitas os flagelos não são móveis. Reprodução: · As unidades reprodutivas são folhas relativamente de menor tamanho com esporângios inseridos, que podem ser livres ou agrupadas em estróbilos; · Os estróbilos microesporangiados e ovulados crescem em plantas diferentes (dioicos); · Antes da fecundação, a extremidade basal do Microgametófito dilata-se e alongam-se, levando o gameta masculino próximo ás oosferas; · Após o rompimento da extremidade basal, os gametas masculinos nadam até as oosferas. · Cada Microgametófito produz dois gametas masculinos. · Diferença dos outros grupos é o flagelo móvel e ele produz haustórios (tipo de hifas) que são estruturas que chegarão bem próximos, como se fossem hifas de fungos, chegando ao micélio. · Presente na região topical e subtropical. · A diferença delas para as palmeiras é o seu crescimento secundário. Família Cycadaceae: · Porte herbáceo, crescimento muito lento! · Esta família tem um único gênero; · Folhas pinadas (folíolos), coriáceas, com vernação circinada (como o báculo das samambaias), organizadas em hélices que nascem uma coroa de cada vez, geralmente uma vez por ano. · São plantas dioicas, cada indivíduo só possuem órgãos masculinos ou femininos (não existem estróbilos na estrutura feminina apenas na masculina); · Os cones masculinos terminam normalmente em um espinho. · O megasporofilos é organizado em espiral, com as folhas soltas e imbricadas, mas com uma roseta terminal indeterminada, cujo eixo tem crescimento vegetativo contínuo. · Cada folha é portadora de dois a vários óvulos (raramente um único), soldado a margem do estipe e virados para fora; a lâmina, para além da região ovular, é larga e pode ter a margem denteada ou inteira; · O endosperma é haploide (derivado do gametófito feminino). · Polinização principalmente por coleóptero. · Sarcotesta é uma camada externa, amarelada e esclerotesta que é mais interna e rígida (camadas da semente). Estruturas da semente. Esporofilo feminino. Estróbilo masculino. Dimorfismo existente nas espécies da família cycadaceae. Família Zamiaceae: · É semelhante à Cycadaceae o que difere é a estrutura dos esporofilos. · Folhas grandes, pinada ou bipinadas (dois grupos de folíolos), arranjo espiral no ápice do caule, onde elas formam algo como uma coroa. · Compreendem apenas as espécies dioicas; · - microesporofitos de forma peltadas, inseridos em espiral sobre um eixo; · - megasporofilos reúnem-se em estróbilos, cada um contendo dois óvulos na base. (diferente da família da Cycas) · O embrião é fornecido com 2 cotilédones. · Muitas espécies são cultivadas como ornamentais em climas quentes e como plantas de interior; · Como em Cycas, o caule e as sementes de muitas espécies da família são uma fonte de amido de sagu. · Aqui tem estróbilo na estrutura feminina e masculina. Família Stangeriaceae: Risco de extinção! · Stangeria eriopus é a única espécie conhecida da família Stangeriaceae. · Endêmica da região oriental costeira da África do Sul e sul do Moçambique. · Pelo seu aspecto parecido com as samambaias, apesar de ter folhas coriáceas como todas as cicadófitas, foi primeiro classificada naquele grupo. · Só mais tarde, quando se encontram plantas com cones semelhantes aos dos pinheiros, se corrigiu o erro. · Caule subterrâneo com a forma de um tubérculo. · São arbusto parecidos com samambaia, dioicas, com caule subterrâneo muitas vezes dicotomicamente ramificado e nú. · Novas folhas emergem isoladamente. Possui ausência de catafilos. · O endosperma é haplóide, derivado do gametófito feminino. O embrião origina-se em linha reta, com dois cotilédones que normalmente são unidos nas pontas durante um longo período de forma torcida (espiral). Filo Ginkgophyta: · Apresenta um único representante atual, a espécie Ginkgo biloba; · Preservada em templos na China e Japão; · Utilizada para fins medicinais; · É considerado um fóssil vivo para alguns autores. · Resistente á poluição aérea; · Cultivada em parques urbanos e ao longo de ruas/ não existe área nativa dessa espécie. · Folhas em forma de leque ou ventarola; · Folhas de ramo curto apresentam crescimento lento e são quase inteiras; · Folhas dos ramos longos e das plântulas, no geral, são profundamente lobadas; · São decíduas e as folhas apresentam coloração dourada antes de caírem no outono. · Os óvulos e os microsporângios de Ginkgo crescem em indivíduos diferentes; · Os óvulos de Ginkgo ocorrem aos pares na extremidade de ramos curtos e amadurecem no outono, produzindo sementes com um envoltório carnoso; · Odor do envoltório carnoso da semente/ (putrefação, não podendo ser usada no paisagismo); · A amêndoa da semente (o tecido do megagametófito e o embrião) tem um sabor de peixe e é uma iguaria apreciada na China e no Japão. Reprodução: Gameta flagelado que nada até fecundar a oosfera! Gametófito não é de vida livre, somente o esporófito! · Microgametófito forma um sistema haustorial (função de nutrição do grão de pólen) muito ramificado, que se desenvolve de um tubo polínico inicialmente não ramificado; · O crescimento do tubo polínico no interior do nucelo é estritamente intercelular; · A extremidade basal deste sistema se desenvolve em uma estrutura saculiforme que, na maturidade, contém dois grandes gametas masculinos multiflagelados; · A ruptura da porção saculiforme do tubo polínico libera esses gametas que nadam ate as oosferas dos arquegônios, no interior do megagametófito no óvulo. Desenvolvimento do Microgametófito da Ginkgo.