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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZCUBAS
	CURSO DE GRADUAÇÃO	
DIELY RIBEIRO VIEIRA LIMA
PROCESSOS DE ENSINO-APENDIZAGEM
O LÚDICO E A EDUCAÇÃO INFANTIL
ARAUCÁRIA/PR
 2019
FOLHA DE APROVAÇÃO
Trabalho de curso do curso de PEDAGOGIA
______________________________________________________
Profa Dra Denise de Almeida- Orientadora de TC 
SUMÁRIO
1. Introdução…………………………………………………………………………...4
2. Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil……………………………………5
3. A Ludicidade na educação: Uma atitude pedagógica……………………….7
4. Ludicidade na Educação Infantil……………………………………………….10
5. Considerações Finais…………………………………………………………….12
6. Referências………………………………………………………………………...13
 
1. INTRODUCÃO
O período da infância tem como principais atividades, a brincadeira e o jogo, que são relacionados como aspectos lúdicos, e considerando que a criança, cada vez mais cedo, está inserida em espaços escolares e educativos, considera-se necessário e importante um certo discernimento sobre a ludicidade, pois se levado a sério pode ser um recurso pedagógico que a criança dos conhecimentos de forma agradável e prazerosa.
Foi realizado a leitura de três obras para entender a importância de ampliar os saberes por parte do educador, a respeito do lúdico e o aprendizado, essas obras evidenciam o assunto com o objetivo de apresentar uma resenha crítica, na qual é realizada a análise das autoras CÓRIA-SABINI e LUCENA, RAU e DUPRAT, onde todas enfatizam a importância da ludicidade na sala de aula, usando como uma alternativa de trabalho pedagógico.
A partir desse estudo há um grande interesse de dar ênfase a necessidade de a brincadeira, o jogo e, até mesmo, o brinquedo ser utilizado de forma adequada, e não simplesmente achar que o brincar é uma forma de dispersão para as crianças. Incluindo as atividades lúdicas no planejamento, estamos favorecendo a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, e consequentemente possibilitando que a criança vivencie momentos significativos, nos quais o conhecimento é ofertado sem que a criança sinta que está sendo ‘forçada’, mas que por meio de atividades que fazem parte do dia a dia dela.
	
 	
 
 	
2. DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM EM SITUAÇÃO ESCOLAR
	No primeiro capítulo ‘ Desenvolvimento e aprendizagem em situação escolar’, as autoras SABINI e LUCENA (2016), destacam que a aprendizagem pode ser compreendida como uma aquisição de padrões, de desempenhos em resposta aos desafios, assim ela acontece ao longo da vida do sujeito e só tem sentido, se considerarmos o contexto cultural do indivíduo.
	Refletindo sobre a aprendizagem escolar é importante compreender que a criança, desde bem pequena, precisa ser estimulada a desenvolver sua percepção, memória, inteligência, atenção e outras funções psicológicas, sempre se apropriando dos saberes produzidos históricos e culturalmente.
	Piaget e Vygotsky são apontados como grandes colaboradores para destacar a construção dos conhecimentos entre o biológico e o social. Para Piaget, o indivíduo não tem um papel passivo perante as influências do meio, porque procura adaptar-se as aprendizagens, ou seja, aprende pela interação entre os estímulos e pela construção de esquemas mentais anteriores.
	Portanto Piaget compreende o desenvolvimento como um fator condicionante, e assim ele destaca quatro fatores responsáveis pelo desenvolvimento: maturação, experiência, interações e transmissões sociais e a equilibração. Piaget destaca que a adaptação é uma atividade de organização, para que as aprendizagens aconteçam, sendo o desenvolvimento condicionante a aprendizagem.
	Sendo assim a função da maturação é abrir novas possibilidades, sendo indispensável que as possibilidades abertas, se realizem por meio da experiência, seja física ou lógico-matemática. Já nas interações e transmissões sociais, permite uma estruturação do conhecimento, assim pode-se dizer que como aparecimento da linguagem, ocorrem as primeiras representações da criança, possibilitando utilizar o brinquedo como objeto para o desenvolvimento de habilidades e capacidades.
	Na equilibração Piaget retrata uma auto regulação, como fator conciliador entre a maturação e a experiência. Sendo assim é importante frisar, que a afetividade e a motivação estão entrelaçadas nesse processo.
	Para Piaget, é necessário que ao pensar em processo educativo, a sala de aula tem que ser um espaço aberto, onde a cooperação se torne uma relação afetiva entre professor e aluno, tornando assim um espaço onde a criança possa desenvolver a autonomia pessoal e a cooperação social, trabalhando habilidades por meio de jogos e brincadeiras. Para Vygotsky, a aprendizagem escolar tem uma relação específica, pois entende como uma aprendizagem sistematizada, de conceitos científicos
	Sendo assim é necessário criar e operar atividades com base naquilo que a criança traz, como ponto de partida, no caso das crianças pequenas, trabalhar o lúdico e a brincadeira.
	No segundo capítulo ‘Jogos e brincadeiras e o desenvolvimento da Criança’, as autoras retratam teorias que falam sobre a função do brinquedo no desenvolvimento da criança, destacando que toda criança brinca porque gosta, e que através do brincar ela expressa seus sentimentos, experiências e vivências.
	Podemos perceber, que ambas as autoras reconhecem a importância do lúdico para o desenvolvimento e a aprendizagem. Segundo as autoras as atividades lúdicas na vida da criança preparam para a vida, estimula a liberdade de ação, o prazer em brincar é obtido de forma adequada, possibilitando a repetição de experiências e realizando assim a simbologia dos desejos.
	Entretanto, nota-se alguns pontos de vista a respeito do jogo e da brincadeira, como por exemplo: para Huizinga o jogo é uma atividade livre, que permite evadir à vida real e organizados por regras, já Kishimoto aponta o jogo como presença de regras, contendo o sentimento de competição, enquanto a brincadeira é só o objeto do brincar.
	O terceiro capítulo com o título ‘Jogos e brincadeiras na Situação Escolar’, as atividades lúdicas são retratadas como atividades que facilitam a aprendizagem das crianças, pois a criança que joga e brinca, desenvolve suas percepções, sua inteligência e seus instintos sociais. As autoras apontam que pelos jogos e brincadeiras é possível criar condições para que a criança avance no seu desenvolvimento cognitivo, pois através dos jogos e brincadeiras, permite ao professor verificar qual é o nível de domínio da criança, sendo assim um fator importante para planejar atividades necessárias para fazê-la avançar.
	Enfim o último capítulo com o título ‘ Descrição das Atividades’, apresenta uma grande variedade de atividades que podem ser trabalhados em sala de aula, desenvolvidas com conceitos e noções que fazem parte do currículo da Educação Infantil. As autoras organizaram as atividades de forma simples e de fácil compreensão. Quanto a metodologia escolhida para a apresentação das atividades, as autoras deixaram livre para que o professor tenha a liberdade para criar outras com base nas sugestões apresentadas, possibilitando a prática através do lúdico.
	 	
3. A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO: UMA ATITUDE PEDAGÓGICA
 	Passando para a obra ‘ A Ludicidade na Educação: Uma Atitude Pedagógica’, de RAU (2011), traz a ludicidade como um recurso pedagógico, para ser usado em sala de aula pelos professores, que buscam possibilidades metodológicas que atendam às especificidades de cada faixa etária.
	Percebe-se que a autora evidencia que as necessidades e interesses da criança, são muito importantes e devem ser considerados ao longo do processo de ensino-aprendizagem, considerando sempre a participação da criança nessa construção do conhecimento.
	No primeiro capítulo de sua obra, intitulado ‘ As Bases Teóricas da Educação Lúdica’, RAU (2011), traz apontamentos sobre as concepções lúdicas, estabelecendo uma relação de uso na educação, onde a autora cita que a criança deve ser entendida pelo professore a partir desse entendimento é que devem ser pensados osrecursos e encaminhamentos pedagógicos no processo educativo. Nessa perspectiva, quando os professores entendem o significado das experiências lúdicas, podem, na formação, reconhecer-se como pessoa, lidar com seus obstáculos e ter objetivos claros sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida do ser humano em todas as suas fases.
	Falando de atividade lúdica, a mesma deve ser considerada uma atividade séria, porque a brincadeira, o jogo e o brinquedo, fazem parte da vida da criança, por isso as atividades devem ser planejadas com criatividade e responsabilidade, para que o professor alcance os objetivos em relação ao processo de ensino aprendizagem. Nessa situação, Kishimito (2008), nos traz duas funções para o jogo, que estão relacionados entre si: a primeira é a função lúdica que expressa o prazer por ser escolhido pela própria criança (brincadeira livre) a segunda é a função educativa que é a brincadeira direcionada, que leva a criança a desenvolver seus saberes e seus conhecimentos, onde o equilíbrio entre as duas funções resulta em um novo objetivo, desenvolvendo uma formação de sujeitos participativos críticos e atuantes.
	Em se tratando da utilização de ludicidade como recurso pedagógico, é importante refletir que se faz necessário compreender que terá dificuldades para desenvolver algum jogo com os alunos em sala de aula. Sendo assim, o professor precisa compreender as diversidades das crianças, podendo também construir um caminho que vai ao encontro da formação integral da criança, e do atendimento às suas necessidades.
	A autora explica que é preciso delimitar esforços para garantir à criança um espaço que possibilite a ação lúdica, ou seja um ambiente aonde possa descobrir novas descobertas e explorações, tendo a oportunidade de escolher os jogos, os materiais e poder criar suas próprias brincadeiras. O lúdico voltado a educação, faz parte de uma perspectiva que trabalha com áreas sensório-motora, afetiva, cognitiva e social.
	É nessa perspectiva que a autora destaca o lúdico como um importante recurso pedagógico, pois visa o pleno desenvolvimento da criança, e isso muitas vezes exige maior conhecimento para a escolha adequada de objetos culturais, ambientes e objetivos, assim como a organização e a avaliação dos objetivos propostos.
	No segundo capítulo que tem como título ‘ A ludicidade no desenvolvimento do ser humano e as implicações para a prática educativa’, continua o aprofundamento sobre a ludicidade, trazendo discussões sobre a atividade lúdica como aspecto importante no desenvolvimento infantil, embasando suas considerações em Piaget e Vygotsky para explicitar a ludicidade com transparência e lealdade a realidade brasileira, e ainda cita Kishimoto e Friedmann.
	Estudos e pesquisas desenvolvidos por Kishimoto (2008) afirmam que o brinquedo em sempre satisfaz a criança, por isso a autora enfatiza a necessidade de que os espaços e ambientes escolares sejam apropriados para práticas lúdicas, incluindo o movimento como elemento importante no ensino e aprendizagem infantil.
	Os apontamentos de Piaget (1976) destacam a importância do caráter construtivo do jogo no desenvolvimento cognitivo da criança, a autora enfatiza que o ser humano possui impulso para o jogo, e que este impulso lúdico já se manifesta no ser humano já nos primeiros meses de vida, na forma chamado de jogo de exercício sensório-motor, os quais evoluem a medida que acontece o amadurecimento motor do sujeito, de modo que a cada estágio de desenvolvimento, as ações lúdicas vão se ampliando, contribuindo assim para o desenvolvimento cognitivo da criança.
	Já nos estudos de Vygotsky (1984), aponta que toda atividade lúdica da criança cria estímulos para o desenvolvimento de processos internos, e à própria construção de conhecimentos, possibilitando à criança vivenciar situações mediante as relações sociais com os outros.
	Portanto ao conhecer as teorias de Piaget (1976) e Vygotsky (1984), entende-se que o jogo, a brincadeira, e até mesmo o brinquedo, deve ser visto como um meio de estimular o desenvolvimento cognitivo, social, afetivo, sendo meios que contribuem para a formação do sujeito.
	Kishimoto destaca o brincar como forma de desenvolver a autonomia das crianças, que requer um uso livre de brinquedos e materiais, que permita a expressão dos projetos criados pelas crianças”, e é brincando que a criança expressa suas emoções. É nesse sentido que Friedmann (1996) define o jogo como um espelho do progresso da criança, ou seja, destaca que “o jogo é uma janela da vida emocional das crianças”. Ao longo de sua obra, RAU (2011) deixa claro que é importante pensar na ludicidade, não apenas na escola, mas aproveitando-a em outras situações.
	No capítulo terceiro com o título ‘ A Ludicidade para além da prática na escola: Uma questão de atitude’ identifica as concepções sobre a ludicidade, e explica como escolher os jogos e as brincadeiras de acordo com a necessidade e interesse do aluno.	
	A autora faz uma síntese das concepções de Kishimoto (1994-2008) e Friedmann (1996), onde é organizado em seis categorias: jogos educativos (o jogo tem função lúdica e educativa, aonde assume um caráter pedagógico para o desenvolvimento infantil), jogos de regras ( onde se trabalha a construção de limites e compreensão de valores), jogos recreativos (é aquele que traz satisfação), jogos tradicionais (onde se tem a função pedagógica e ao mesmo tempo regula a vida social), jogos cooperativos ( onde todos cooperam e ganham, jogando uns com os outros) e dinâmicas de grupo ( onde o objetivo primordial é facilitar a integração). Diante disto, a autora argumenta, que o professor precisa ter clareza e conhecer as especificidades de cada tipo de jogo, para alcançar o objetivo.
	Por fim o quarto e último capítulo intitulado ‘As práticas Pedagógicas do Lúdico na Educação’, dá ênfase à psicomotricidade e a presença da brinquedoteca no âmbito escolar, abordando mais a prática da ludicidade. Quanto a psicomotricidade, RAU (2011) afirma que a personalidade e a inteligência, estão associadas às vivencias corporais, onde propicia as descobertas afetivas, cognitivas, motoras e sociais. Sobre a brinquedoteca apresenta a importância de o educador organizar espaços e ambientes lúdicos para criar experiências criativas, que oportunizem vivências e aprendizagens. Consta nos RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil), que as crianças precisam de um ambiente que estimule o seu potencial criativo, com ações que priorizem o brincar, sendo enriquecido por ambientes e oportunidades lúdicas oferecidos para elas.
4. LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A obra ‘Ludicidade na Educação Infantil’ de DUPRAT (2014) também vem enfatizando a importância da ludicidade, assim apresenta que é possível estabelecer uma relação entre a ludicidade, o ensino e a aprendizagem.
No primeiro capítulo intitulado ‘A importância de atividades lúdicas como recurso pedagógico na formação Infantil’, DUPRAT (2014) nos apresenta a importância das atividades lúdicas como recurso pedagógico na formação infantil. A autora destaca, que a melhor maneira de contribuir e transformar o processo de ensino-aprendizagem é aplicar o lúdico em sala de aula, o qual exige do professor um domínio sobre o assunto, organizando os espaços, escolhendo os brinquedos adequados e tendo aquele olhar constante na necessidade do educando.
O segundo capítulo ‘A importância do brincar no desenvolvimento infantil’, aborda a importância que o brincar tem para a construção da subjetividade e das habilidades físicas, motoras, emocionais e psíquicas das crianças, sendo assim o lúdico é uma verdadeira forma de expressão na infância. Neste sentido, a autora dialoga com as concepções de Wallon, Piaget e Vygotsky, apresentando seus estudos (no que diz a respeito à ludicidade, desenvolvimento e aprendizagem), associando a outros pesquisadores, como Friedmann (1996), Kishimoto (2008) e Mouyles (2006), citando inclusive outros autores.
Os autores reforçam que a relação da criança com o mundo cultural começamuito cedo, e não só no ensino fundamental, por isso é importante trazer para a sala de aula, brincadeiras o qual a criança consiga compreender o mundo adulto. O brincar oferece a criança uma maior compreensão sobre as relações interpessoais existentes no mundo adulto, já que ela interpreta o papel e os temas daqueles que a cercam, como pais e filhos, professores e alunos, médicos e pacientes. Sendo assim o objetivo claro é evidenciar a importância do lúdico no desenvolvimento integral da criança.
DUPRAT no capítulo três ‘A criança e o adulto na relação com o brincar’ apresenta que a criança e o adulto têm uma relação com o brincar sintetizando que a criança tem autonomia para agir, e o educador precisa ter um olhar atento à criança quando ela está envolvida em uma atividade lúdica. Sendo assim o adulto, professor deve possibilitar alternativas para que a criança posso se expressar ludicamente, tendo a criança como foco principal. A autora destaca que os educadores devem descobrir seu próprio jeito de introduzir a ludicidade em sala de aula, e estar aberto às expressões das crianças, atuando como mediador desse processo, permitindo a expressividade e a autoria das crianças, oferecendo assim a liberdade para a criação.
Enfim no último capítulo ‘O brincar como estratégia pedagógica na Educação Infantil’ traz aspectos importantes sobre o brincar, como estratégia pedagógica na Educação Infantil, alertando que muitos educadores ainda não reconhecem o lúdico como um recurso para a aprendizagem, e desta forma acabam inferiorizando a criança. A autora destaca que com as brincadeiras e as expressões corporais, a criança pode conhecer melhor o seu próprio corpo. Para DUPTRAT (2014) faz parte da função do professor, aprimorar suas concepções, e ampliar seus conhecimentos para trabalhar o lúdico com as crianças, pois assim se torna um adulto atuante e sensível a percepção de que a criança é um ser sempre em movimento e transformação, capaz de absorver e modificar o seu meio.
5. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim a obra de SABINI e LUCENA (2016), buscou apresentar uma introdução ao tema, tratando das metodologias em que o jogo abrange como aprendizado para as crianças. Portanto conclui-se que a fundamental importância da utilização dos jogos é que estes permitem o experimentar, o descobrir, o vivenciar, para que as crianças tenham o seu conhecimento, e que seja afetivo.
A obra de RAU (2011) trouxe a relação da ludicidade com a educação, destacando a importância de o professor ser um grande conhecedor e estimulador do lúdico, para que assim possa utilizá-lo como uma estratégia no processo de ensino-aprendizagem, assim contribui para o desenvolvimento infantil como mecanismo que leva a criança ao senso crítico, favorecendo a socialização. Portanto para que isso seja possível, o educador tem que conhecer bem o seu aluno, as suas necessidades e dificuldades, para que assim posso apresentar propostas de aprendizagem significativas e fundamentais para o crescimento integral da criança.
No mesmo sentido, temos a obra de DUPRAT (2014) que trata de relacionar a dimensão afetiva e corporal com aspectos muito relevantes do processo de ensino-aprendizagem. O mais interessante é que DUPRAT (2014) apresentou propostas pedagógicas para a Educação Infantil, destacando conexões entre o lúdico, as artes e os movimentos, sempre respeitando e colocando a criança em primeiro lugar, considerando os objetivos do professor.
Portanto, considera-se importante estabelecer certas relações entre as concepções o qual as autoras destacaram em cada uma de suas obras, pois quando se tem interesse em evoluir na prática pedagógica, deve visar a qualidade na educação ofertada à criança pequena, buscando o conhecimento teórico a respeito do desenvolvimento infantil, isso se faz necessário para que o uso de jogos e brincadeiras, possa ser um instrumento para o recurso pedagógico. Logo, torna-se imprescindível novas leituras, para ajudar a análise destas obras, para que assim seja incorporado novos conhecimentos durante o processo de formação, como também durante a jornada de trabalho como professor, sempre buscando evoluir em todos os aspectos. 
6. REFERÊNCIAS
CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida; LUCENA, Regina Ferreira de. Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil. 6 ed. Papirus: 2012.
DUPRAT, Maria Carolina. Ludicidade na Educação infantil. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 2 ed. rev. atual e ampl. Curitiba: Ibpex, 2011.

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