Buscar

APS guia alimentar

Prévia do material em texto

3
UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE NUTRIÇÃO – NT4P13
BRUNA CASAGRANDE
BÁRBARA DA SILVA SOUZA
CAROLINE NUNES DE SOUZA
CRISTIANE MENDES DE OLIVEIRA RODRIGUES
THAÍS CRISTINA DA SILVA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS:
GUIA ALIMENTAR BRASILEIRO
SÃO PAULO
2015
BRUNA CASAGRANDE RA: C194FF-8
BÁRBARA DA SILVA SOUZA RA: C064JH-2
CAROLINE NUNES DE SOUZA RA: A568EJ-3
CRISTIANE M. DE OLIVEIRA RODRIGUES RA:C18JJG-5
THAÍS CRISTINA DA SILVA RA: C23844-9
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS:
GUIA ALIMENTAR BRASILEIRO
 		Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas – ancorado à disciplina de Planejamento de Cardápio nos Ciclos da Vida; apresentada no curso de Nutrição da Universidade Paulista – UNIP.
Orientação: Professora Ana Paula Gines Geraldo.
SÃO PAULO
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. OBJETIVOS.............................................................................................................5
3. MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................6
4. RESULTADOS.........................................................................................................7
5. CONCLUSÃO..........................................................................................................9
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................10
1. INTRODUÇÃO
	O papel da alimentação e da nutrição na promoção da saúde e prevenção de doenças iniciou-se no final de 1800, com a teoria dos microrganismos. Segundo essa teoria, o aparecimento das doenças estava relacionado com a contaminação dos alimentos e da água. Em 1900, Casimiri Funk propôs a teoria da vitamina, segundo a qual o aparecimento de doenças estava relacionado ao consumo inadequado de nutrientes. (Scheeman, 2003)
	O primeiro guia alimentar foi proposto por Caroline Hunt (1916) e traduziu as recomendações de uma dieta saudável. Por volta de 1940, após as novas recomendações do National Research Council, de 1941, surgiu o guia alimentar popularmente chamado Basic Seven Food Guide, desenvolvido no período da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de sugerir substituições alimentares em caso de escassez de alimentos, e recomendar alimentos econômicos durante a Recessão, porém era muito complexo e ainda faltavam as respectivas porções dos alimentos. (Myers, et al,. 2001)
	No final de 1940, dois estudos, o Twin cities e o Framingham, começaram a examinar a associação entre fatores dietéticos e o aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis. (Scheeman, 2003). Em 1956, especialistas em nutrição publicaram um novo guia alimentar, o Basic Four, com o número de porções recomendadas dos quatro grupos de alimentos, sendo eles: leite, carnes, vegetais, frutas, pães e cereais. (Davis, et al.,1999). A partir da década de 1970, pesquisadores associaram o alto consumo de certos alimentos com o aparecimento de determinadas doenças. Em 1979, foi publicado o Hassle Free Guide, no qual foi incluído o quinto grupo alimentar (gorduras, açúcares, álcool), chamando atenção para o consumo moderado desses alimentos. (Myers, et al,. 2001)
	Em 1980, após estudo realizado pela Sociedade Americana de Nutrição Clínica, que verificou uma forte associação entre dieta e saúde, o USDA e o HHS publicaram a primeira edição do Guia Alimentar para Americanos, tendo como objetivo o enfoque na saúde, com base no padrão dietético e em dados de consumo e composição dos alimentos, bem como na utilidade para o consumidor. Desde então, esses dois departamentos vêm realizando revisões a cada cinco anos. (Davis, et al.,1999).
	Na Conferência Internacional de Nutrição, realizada em Roma em 1992, foram identificadas estratégias e ações para melhorar o consumo alimentar e o bem estar nutricional da população (World Declaration and Plano of Action dor Nutrition,1992). Segundo Anderson & Zlotkin os guias alimentares serão efetivos se contribuírem para promover mudança no consumo dietético. Caso sejam determinada população, provavelmente não terão sucesso.
	No Brasil, o Guia Alimentar foi elaborado em 2004, e sua publicação ocorreu em 2006. Em 2014 teve sua revisão, sendo publicado como segunda edição, tendo como pressupostos os direitos à saúde e a alimentação e é orientado pelos doutrinários e organizativos dos SUS e Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
2. OBJETIVOS
	Este trabalho objetiva apresentar um histórico dos guias alimentares e suas características, utilizando termos que sejam compreensíveis, simples e claros para a maioria dos consumidores e indicando as modificações necessárias nos padrões alimentares.
	Transformar o conhecimento científico de nutrição em conceitos básicos para que grande parcela da população seja orientada quanto à forma de se alimentar adequadamente.
	Sendo assim elaborando um material educativo para a população brasileira baseado no capítulo quatro do novo Guia Alimentar para a População Brasileira.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
- Artigos científicos:
	Desenvolvimento de guias alimentares em diversos países;
	Pirâmide Alimentar adaptada: Guia para escolha dos alimentos;
	Adaptação do índice de alimentação saudável do Guia Alimentar da População Brasileira;
	Ações de alimentação e nutrição na atenção básica: A experiência de organização no governo brasileiro;
	Guias alimentares para crianças: Aspectos históricos e evolução.
- Guia Alimentar para a População Brasileira.
- Web sites.
	No mês de Setembro foram realizadas pesquisas com as palavras-chave guia e guia alimentar no site scielo em artigos científicos. Leitura dos artigos científicos e do Guia Alimentar para a População Brasileira. Reunião em grupo para discussão de ideias e iniciação da parte teoria do trabalho, realizando a introdução e objetivos.
	No mês de Outubro foi realizado os resultados, conclusão, referências bibliográficas e formatado segundo as Normas da ABNT, e elaboração do material educativo, em grupo. Preenchimento da ficha de APS. E revisão ortográfica e da literatura da parte teórica.
4. RESULTADOS
Uma alimentação adequada e variada previne deficiências nutricionais, diminui a ação dos radicais livres, reduz as chances de aparecimento de doenças e mantém as enfermidades crônicas sob controle. “Comer bem fortalece nosso sistema imunológico e permite o bom funcionamento do nosso intestino e das reações que ocorrem em nosso corpo, visíveis nitidamente no cabelo, nas unhas e pele. Ou seja, promove saúde e bem-estar”. Comer é, portanto, ato vital; em nome da sobrevivência, alimentos são ingeridos de modo a vencer a fome e garantir a vida biológica. (Guia Alimentar, 2014).
Existem três orientações básicas no ato de comer: comer com regularidade, comer em ambientes adequados e fazer as refeições em companhia. Seguindo estas orientações ocasiona benefícios, incluindo melhor digestão dos alimentos, controle da quantidade de alimentos ingeridos, maiores oportunidades de convivência com familiares e amigos, maior interação social e de modo geral mais prazer com a alimentação. Essas orientações sobre o ato de comer e a comensalidade são para aproveitamento melhor dos alimentos que é consumido e desfrutar melhor os prazeres proporcionados pela alimentação. (Guia Alimentar, 2014).
O ato de comer com regularidade implica em realizar as refeições todos os dias no mesmo horário para facilitar a digestão. Além disso, evitar beliscar também é mais saudável, principalmente quando se trata de alimento industrializado como refrigerantes, doces e salgadinhos nos intervalos entre as refeições. (Bermudez OI, Tucker KL 2003;)
Comer em ambientes adequados sugere que sejam em ambientes limpos, confortáveis e apropriados ao consumo. Evitar comer assistindo televisão, dentro dos veículos, andando ou falando ao celular, pois todas essas atividades simultâneas ao ato de comer prejudicam a mastigação. Além disso,é importante evitar ficar diante de grandes quantidades de alimentos, pois assim as pessoas tendem a comer mais. (Montanari, 2008).
Realizar as refeições com os familiares, amigos ou colegas de trabalho é comer em companhia. É importante compartilhar as atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições. Compartilhando o comer e as atividades envolvidas neste ato é uma forma simples e profunda de criar e desenvolver relações entre pessoas. Quando se senta com calma para realizar um almoço com alguém, as pessoas costumam se socializar comentando das atividades que antecederam ao almoço ou as atividades que vão realizar depois. A refeição em família contribui para o bom estado nutricional, relacional e para melhor qualidade de vida, principalmente entre jovens. (Montanari, 2008).
	
	
5. CONCLUSÃO
Com este trabalho conseguimos aprofundar nossos conhecimentos sobre a história dos guias alimentares e a importância para a melhoria da alimentação e da qualidade de vida das populações. Os guias alimentares representam um importante instrumento para atender os objetivos dos programas de educação nutricional, pois facilitam a aprendizagem e adaptação de uma conduta alimentar saudável. Esses guias devem se ajustar às recomendações de energia e nutrientes de cada país.
Vale acrescentar, também, que o ato de se alimentar deve ser feito de forma digna, isto é, assegurando que os indivíduos possam se alimentar com cidadania, seguindo as orientações básicas no ato de comer.
Contudo conseguimos, também, valorizar a importância de ter uma alimentação saudável, pelos seus variados benefícios, tais como o bem-estar pessoal, social, profissional e físico.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WEB SITES
http://www.nutricaopraticaesaudavel.com.br/index.php/saude-bem-estar/entenda-a-nova-piramide-alimentar/. Acesso em:
LIVROS 
ANDERSON GH, ZLOTKIN SH. Developing and implementing food-based dietary guidance for fat in the diets of children. Am J Nutr. 2000;
SCHNEEMAN BO. Evolution of dietary guidelines. J Am Diet Assoc. 2003;
DAVIS CA, et al. Food guide pyramid for young children 2 to 6 years old: Technical Report on Background and Development. U.S. Department Agriculture, Center for Nutrition Policy and Promotion. 1999;
ARTIGOS CIENTÍFICOS
PHILIPPI, T., S., et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos. Revista de Nutrição. Campinas. 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52731999000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 
BARBOSA, R., et al. Desenvolvimento de guias alimentares em diversos países. Revista de Nutrição. Campinas. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732008000400010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:
MOTA, F., J., et al. Adaptação do índice de alimentação saudável ao guia alimentar da população brasileira. Revista de Nutrição. Campinas. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732008000500007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:
JAIME, C., P., et al. Ações de alimentação e nutrição na atenção básica: a experiência de organização no Governo Brasileiro. Revista de Nutrição. Campinas. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732011000600002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:
BARBOSA, R., et al. Guias alimentares para crianças: aspectos históricos e evolução. Revista de Nutrição. Campinas. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000200012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 
GUIA ALIMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para População Brasileira. Brasília, 2014. Disponível em:< http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em:
CONFERÊNCIA
Food and Nutrition Board/World Health Organization. International Conference on Nutrition. World Declaration and Plan of Action for Nutrition, FAO/WHO. Rome: WHO; 1992;