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FACULDADE UNYLEYA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
PORTFÓLIO ACADÊMICO 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
ELIDIANE DIAS MOLINAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo Grande-MS 
2019 
 2 
FACULDADE UNYLEYA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SUAS PRÁTICAS NA REDE REGULAR 
DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfólio Acadêmico apresentado para a Faculdade 
Unyleya de modo a atender a Resolução nº 2, de 1º de 
julho de 2015 na atividade de Projetos e Práticas 
Educacionais I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo Grande-MS 
2019
 3 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 04 
 ......................................................................................................................... 05 
2. DIÁRIO DE LEITURA .................................................................................. 06 
2.1 História da Educação Especial ................................................................... 07 
 ......................................................................................................................... 08 
2.2 História da Educação inclusiva no Brasil .................................................... 09 
 ......................................................................................................................... 10 
 ......................................................................................................................... 11 
 ......................................................................................................................... 12 
2.3 A educação inclusiva nas escolas de ensino regular ................................. 13 
 ......................................................................................................................... 14 
 ......................................................................................................................... 15 
 
3. DIÁRIO DE PESQUISA PRIMEIRO DIA DE OBSERVAÇÃO ..................... 15 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
SEGUNDO DIA DE OBSERVAÇÃO................................................................ 23 
 ......................................................................................................................... 24 
TERCEIRO DIA DE OBSERVAÇÃO ............................................................... 25 
 ......................................................................................................................... 26 
 ......................................................................................................................... 27 
 ......................................................................................................................... 28 
4. ANEXOS ...................................................................................................... 29 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 
 ......................................................................................................................... 43 
5. CONLUSÃO ................................................................................................. 44 
 ......................................................................................................................... 45 
 ......................................................................................................................... 46 
 ......................................................................................................................... 47 
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 48 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O presente trabalho de portifólio tem como objetivo, analisar a temática da 
educação inclusiva no contexto da educação básica, posicionando-se de forma 
crítica e reflexiva. Estou cursando o 3° semestre de 2019, com a determinação de 
concluir o Curso de Pedagogia. Nestes dias de pesquisa analisando o material que 
me foi disponibilizado pela disciplina de educação inclusiva e através de pesquisas 
na internet pude perceber que um dos caminhos com relação ao ensino formal a ser 
seguido é a “Educação Especial”, que tem o seguimento aprofundado no 
atendimento as pessoas com deficiência em situações especializadas ou em 
instituições que participam de programas de inclusão. 
 E a instituição que me acolheu para realizar este trabalho sobre a educação 
inclusiva foi a escola Estadual Arcy Eudociak, localizada no bairro Tijuca 2 aqui na 
minha cidade. Escolhi esta escola porque me identifico muito com aquele ambiente 
escolar. E também porque ao cursar o curso do Normal Médio em 2009, tive o 
prazer de conhecer a professora Rosa Maria que era uma de nossas professoras 
que dava a disciplina de Filosofia da educação quando ainda estava cursando o 
Norma lMédio. Nesta época então ficamos muito amigas e no desenrolar do modulo 
da disciplina, um belo dia ela comentou que precisaria se ausentar da sala de aula 
por dois dias por conta de motivos pessoais e precisava de alguém que a substitui-
se para dar aula nesta escola onde ela trabalha até hoje, só para passar o conteúdo 
programático, que já estaria pronto para passar na lousa para os alunos resolverem 
pois quando ela retorna-se ela iria fazer a correção. 
 E como nos duas tínhamos muita afinidade uma com a outra, num belo dia ela 
me perguntou se eu não poderia substituí-la esses dois dias, confesso que me deu 
um frio na barriga e um pouco de medo, pois se tratavam de alunos do 1°ano do 
ensino médio daquela escola. Imagina só, eu uma simples aluna do Normal Médio 
que na época estava trabalhando em um Ceinf, e estava realizando o curso 
justamente para continuar na área da educação infantil como auxiliar da professora 
na sala de aula para crianças da pré-escola pensa, substituir uma professora do 
ensino médio? Que responsabilidade? Mas logo em seguida ela me acalmou e disse 
que não seria tão difícil tendo em vista que aquela turma era bem mais comportada 
 5 
do que o 2° e 3° ano, ufa! Respirei aliviada, ela me disse que explicaria o motivo 
para seus alunos o porquê que tinha que se ausentar por esses dois dias, mais que 
uma amiga iria substituí-la. 
 E mais disse que seria uma grande oportunidade de experiência profissional 
para mim, pois sempre deixei bem claro para ela que meu sonho era cursar 
pedagogia para se tornar uma futura docente na área de educação infantil. Olha só 
como esse mundo dá voltas, agora estou justamente novamente naquela escola 
realizandoum trabalho para dar continuidade a minha futura formação docente, 
pena que na sala de aula que ela trabalha não tinha alunos especiais e o horário que 
me foi disponibilizado para realizar a pesquisa não batia com o período que ela dava 
aula. Mas tenho fé em Deus e a convicção que com a realização desse trabalho, vou 
conseguir alcançar meu objetivo que é entender e compreender melhor sobre esse 
mundo da educação inclusiva e as demais grades curriculares para poder concluir 
minha faculdade de pedagogia e realizar o meu sonho de lecionar para as crianças 
da pré-escola e séries iniciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
2 DIÁRIO DE LEITURA 
 
 2.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 Na antiguidade as crianças deficientes ou fora dos padrões aceitáveis eram 
eliminadas ou abandonadas a própria sorte. Neste período o corpo deveria ser 
perfeito para ser utilizado na guerra ou para a arte. Na idade média eles eram eleitos 
de Deus recebendo proteção ou tidos como pecadores ou ainda possuídos por 
demônios sofrendo segregação. Já no século 18, as pessoas com deficiência eram 
isoladas com precariedade de cuidados e ausência de atendimentos, neste século 
eles acreditavam que a deficiência associada ao olcutismo e ao mitícismo, e com o 
Iluminismo veio a “Racionalidade e a Cientificidade” ou seja, é o inicio das 
explicações médicos-cientistas, como Rosseau por exemplo ele começou a abrir as 
mentes das pessoas para as coisas que até então não tinham explicações. 
Foi então apenas no século XIX que alguns cientistas, como Phillip Pinel, 
começaram a dar um caráter científico e pontual para as deficiências. Além de Pinel, 
Down, Itard, Esquirol, dentre outros, passaram a descrever, cientificamente a 
questão da deficiência física e intelectual ,e a etiologia de cada deficiência, em uma 
perspectiva clínica. Contudo,observamos um retrocesso no começo do século XX, 
quando os governos nazistas exterminaram milhares de pessoas com deficiência. 
Porém ao longo dos anos vinheram-se se aprimorando os estudos das ciências na 
idade contemporânea como a contribuição do estudo por exemplo da “Síndrome de 
Down”. 
A Síndrome de Down constitui um arquétipo de distúrbio genético relacionado 
à deficiência mental, sendo descrita como uma forma específica de deficiência 
mental associada com certas características físicas. Embora tenha sido reconhecida 
desde 1866 por John Langdon Down, a referida síndrome só teve a sua causa 
esclarecida apenas em 1959, quando o cientista francês Gerome Lejeune e 
colaboradores verificaram a sua associação com a presença de cromossoma 21 
adicional. Dados recentes do Projeto Genoma Humano, mostram que o cromossomo 
21 é o menor dos autossomos com cerca de 225 genes, o que pode explicar os 
efeitos fenotípicos menos importantes nesta síndrome que em outras trissomias dos 
cromossomos autossomos. 
 7 
A presença tripla da banda cromossômica 21 q22 é considerada crítica para a 
manifestação do Fenótipo Down, incluindo o retardamento mental. O portador da 
Síndrome de Down apresenta características fenotípicas que incluem deficiência 
mental, severos problemas periodentais e malformações cardíacas. 
Aproximadamente 40% dos indivíduos com síndrome de Down possuem defeitos 
nas válvulas atrioventriculares. A pessoa com síndrome de Down possui dificuldades 
de adaptação social: atraso no desenvolvimento mental (de leve a moderado) e 
motor; e crescimento físico lento, cessando numa idade mais precoce. 
Assim como a síndrome down continua a ser estudada até os dais de hoje, 
muitas outras doenças já descobertas também continuam a ser estudas para 
melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, para que os profissionais da saúde e 
educação saibam como lidar com as especificidades dessas doenças, como por 
exemplo o autismo, (TGD) transtorno global do desenvolvimento, retardo mental 
entre outros. È de suma importância que estes profissionais tenham conhecimento 
sobre essas doenças para poder desenvolver um bom trabalho para que essas 
pessoas desenvolvam seus aspectos cognitivos, motor e físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
 
2.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL 
 
Deixando um pouco de lado as explicações científicas, a Educação inclusiva 
surge no Brasil com os intuitos imperiais cujo público alvo era os surdos e cegos 
(Bezerra & Souza,2012). Com sua conseqüente expansão no final do sec.xx, 
estimuladas pela transformações geradas pelos movimentos sociais, aos poucos 
passou a ser incorporada no sistema educacional regular de ensino, produzindo uma 
reflexão acerca da integração dos alunos com alguma deficiência. De acordo com 
COLL, PALACIOS e MARCHESI, (2004,p.15) “O conceito de necessidades 
educativas especiais e a ênfase na importância de que a escola se adapte à 
diversidade de seus alunos foi expressão dessas novas realidades”. 
Até então o termo deficiência estava ligado ao inatismo, com poucas 
possibilidades de intervenção educativa e de mudança. A partir da década 1960, o 
foco passa ser direcionado para a necessidade de modificação das instituições 
sociais e escolares, de forma que elas passassem a atender a diferentes pessoas e 
crianças e suas necessidades educativas especiais. Mais tarde a partir da década de 
1970, com o surgimento da proposta de integração que alunos com deficiência 
passaram a frequentar as classes comuns das escolas. 
Os avanços nos estudos da Psicologia e Pedagogia demonstravam as 
possibilidades educacionais desses alunos. Contudo, ainda predominava a atitude 
social da educação como reabilitação, considerado o novo paradigma educacional. 
Os alunos com deficiência ainda vivenciavam a marginalização no sistema 
educacional, uma vez que as escolas não ofereciam as condições necessárias para 
que os alunos com deficiência alcançassem o sucesso na escola regular. A dita 
integração caracterizava-se, apenas, pela inserção física desses alunos na rede 
comum de ensino. 
Os alunos só eram considerados integrados quando conseguiam se adaptar à 
classe comum da forma como ela se apresentava, sem que houvessem adequações 
no sistema educacional já estabelecido. Ou seja, era a pessoa com deficiência que 
precisava “se encaixar” naquela classe, dita comum, e não a escola se adequar às 
necessidades daquela pessoa. Verifica-se outra vez, a coexistência das atitudes de 
educação/reabilitação e de marginalização no contexto educacional. 
 9 
Já na década de 1990, o conceito de necessidade educacional especial foi 
ampliado, abrangendo não só as crianças e jovens com deficiência, mas, também, 
as com altas habilidades/superdotadas, crianças em situação de rua, de populações 
remotas ou nômades, de minorias étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos 
desfavorecidos ou marginalizados. A Declaração de Salamanca(1994), um dos 
documentos mais importantes da história sobre os direitos à Educação, e que 
garantiu muitos direitos as pessoas com deficiência e,trouxe um novo conceito, o de 
“educação para todos”. 
Foi entre as décadas de 1980 e 1990 que teve início a proposta de inclusão 
dos alunos com necessidades educacionais especiais em uma perspectiva 
inovadora em relação à proposta de integração da década anterior. Nessa nova 
proposta, os sistemas educacionais passam a ser responsáveis por criar condições 
para promover uma educação de qualidade para todos, adequando sua estrutura 
física e curricular para atender às necessidades de cada aluno. Ou seja, há uma 
quebra de paradigma, uma vez que não é mais o aluno que tem que se adequar à 
escola comum, e, sim, a escola deve atender às necessidades educacionais de cada 
aluno. 
No Brasil a primeira escola especial a ser fundada foi o Instituto Benjamin 
Constant para cegos (1854) no Rio de Janeiro. A Apae surge na década de 70, onde 
se proliferou a classe de crianças especiais. Nesta épocavisava-se a integração de 
pessoas em ambientes menos restritivos possível. 
 A defesa da educação geral e do PNE cresce cada vez mais e os serviços de 
atendimento especial sofrem uma ampliação significativa na década de 70, sempre 
sob o argumento da educação como fator que contribui para o aumento da 
produtividade, como alavanca do progresso e do desenvolvimento do país. Essa 
tendência, presente nas primeiras iniciativas oficiais, com a criação de oficinas no 
interior das instituições, chega aos anos 70 com a implantação de várias propostas 
de preparação para o trabalho nas instituições especializadas. Tais principais vias 
propostas passam a ser vistas como a de integração das pessoas portadoras de 
necessidades especiais à sociedade. 
 A educação especial é também contemplada no Plano Setorial de Educação 
e Cultura 1972/74. Este incorporou por intermédio do projeto prioritário n.º 35, a 
educação especial no rol das prioridades do País. Este projeto deu origem em 1973, 
ao CENESP - Centro Nacional de Educação Especial, primeiro órgão federal, ligado 
 10 
diretamente à Secretaria Geral do Ministério da Educação e Cultura - MEC. Até 
então, a educação especial contava com ações desenvolvidas pelo Ministério da 
Educação e Cultura, no âmbito da educação geral. Segundo Jannuzzi (1992), por 
ocasião da criação do CENESP, utilizava-se o argumento de que para cada dólar 
dispensado em educação especial, havia a possibilidade de um lucro de 40 dólares, 
pois que liberava para o trabalho não só o "excepcional", o portadador de 
necessidades especiais, mas a família que cuidava dele (Jannuzzi, p. 63, 1992). 
Assim, o CENESP, foi criado com a responsabilidade de planejar e promover 
o desenvolvimento de programas de prevenção, educação e assistência do PNE 
(portadador de necessidades especias), passa a elaborar planos nacionais, visando 
à expansão e melhoria dos serviços de educação especial no Brasil. Entre eles 
citamos o plano de ação para o triênio 77/79, que elegeu como meta prioritária a 
organização e o desenvolvimento de serviços especializados de estimulação 
precoce de educandos com problemas de aprendizagem. A ampliação dos serviços 
educacionais, neste período, contou com apoio financeiro previsto para construção e 
adaptação das instituições de ensino regular e para criação de serviços estaduais de 
educação especial. 
Grande parte dos recursos liberados atendia também às entidades e 
instituições particulares. Isso significou priorizar as instituições privadas, as ONG'S, 
que atendem, em sua maioria, parte da população com casos mais graves de 
"deficiência". Essas, não só são pioneiras no atendimento especial, como também, 
são as que ainda hoje atuam, de forma majoritária. Em 1986, o CENESP foi 
transformado na Secretaria de Educação Especial - SEESP. A educação especial 
torna-se novamente estrutura básica do MEC e mantém basicamente a mesma 
prioridade do CENESP: ampliação de oportunidades educacionais ao PNE. Com a 
criação da SEESP, ganha força o movimento de integração do PNE no sistema 
regular de ensino, iniciado na década de 70 e já referendado pela LDB 4024/61. 
Até o ano de 1987, tínhamos 159.325 em atendimento. Isso significa que no 
período de 1974 - 1987 (13 anos), o número de PNEs atendidos aumentou em 
apenas 60.061 alunos, ou seja, aproximadamente 60%. Considerando que o MEC 
trabalha com a hipótese de que 10% da população do Brasil possuem alguma 
deficiência e que, em 1997, essa população somava 49.7 milhões, estavam sendo 
atendidos apenas 3% dos PNEs. Nesse período, o setor público também é apontado 
 11 
como responsável pelos serviços oferecidos, seja na criação de programas ou no 
subsídio às entidades particulares e ONGs. 
 Na Constituição (1988), esses direitos não só foram mantidos, como 
entendidos como sendo dever do Estado e da família, no seu art. 205. Temos ainda 
no Estatuto da Criança e do Adolescente, no seu art. 54 e 66, de forma mais 
específica, assegurando o direito à educação, em que se faz referência as pessoas 
com Necessidades Educacionais Especiais e seus direitos, não só a educação, 
como também ao trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
2.3 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NAS ESCOLAS DE ENSINO REGULAR 
 
 A história da educação especial é cheia de idas e voltas para a inclusão social 
do deficiente, porém podem-se ver grandes mudanças ocorridas durante toda 
vivência do homem. O mundo passou por diversas fases na forma de tratamento ao 
deficiente, de abandonados ou mortos, a grandes avanços nos estudos das 
deficiências físicas e intelectuais para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, 
até a sua inclusão social no mundo atual. 
 Foram vários estudiosos que colaboraram na integração dos deficientes ao 
meio social e a educação, e seu desenvolvimento. Um dos pioneiros, sempre 
lembrado como “o pai da Educação Especial”, foi o médico Jean Marc Gaspard 
Itard. Ele ficou conhecido por ter elaborado o primeiro programa sistemático de 
Educação Especial, e por ter tido a experiência na recuperação e na tentativa de 
educabilidade do menino Vitor de Aveyron, “o menino selvagem”. 
Vitor vivia na selva em meio aos animais, e não falava e nem tinha um 
comportamento de um ser humano, pois, por ser abandonado na mata teve contato 
somente com os animais, seguindo assim seus hábitos de vida. 
Essa experiência foi um marco na história da Educação Especial, pois depois 
disso foram desenvolvidos vários programas para a inclusão e desenvolvimento dos 
deficientes no mundo. 
Foram criadas várias instituições e hospitais para atendimento dos deficientes 
ao redor do mundo, e no Brasil demorou um pouco mais, vindo a ser implantado a 
partir do século XIX no então governo imperial. 
E nos dias atuais como incluir verdadeiramente de fato essas pessoas 
portadoras de necessidades especiais? De nada adianta colocar as crianças PNEs 
dentro de uma sala de aula do ensino regular, se a deixarmos segregadas como 
acontece infelizmente em algumas instituições de ensino onde elas ficam excluídas 
ou vegetando num canto da sala. As pessoas com deficiência física e intelectual 
precisam e tem que se sentirem valorizadas, se sentirem importantes e capazes 
como os demais alunos considerados normais. Cada um possui seus limites até os 
ditos normais, também possuem suas limitações. Então em hipótese alguma, jamais 
o professor deve enfatizar a limitações das pessoas e, sim lhes mostrar que são 
 13 
capazes de evoluir sempre, que cada conquista não é o ponto final, é apenas o 
começo para buscar cada vez mais estímulos para que elas progridam 
continuamente. 
Por exemplo, se um aluno com deficiência física severa consegue mover 
apenas um dedinho, é através desse dedinho que o professor vai buscar a sua 
compreensão para ensinar aquilo que ele pretende ensinar. E como isso pode ser 
aplicado? Através da pedagogia do movimento. Por exemplo nos enquanto 
educadores devemos levar essa criança a se movimentar de alguma maneira dentro 
ou fora da sala de aula é claro dentro das suas limitações, isso fará com que 
gradativamente essa criança adquira aquisições motoras que axiliam e muito na 
aprendizagem. E isso é possível através da psicomotricidade trabalhando as 
habilidades motoras como: coordenação, esquema corporal, lateralidade, orientação 
e estruturação espaço- temporal, ritmo, percepção e muitas outras. 
Se alfabetizarmos também, através do movimento principalmente as crianças 
PNEs, que necessitam de um olhar mais diferenciado para que elas através da 
psicomotricidade, possam desenvolver suas capacidades motoras que são limitadas, 
limitações essas que são físicas e cognitivas, pois já foi comprovado com veemência 
através de estudos científicos que a psicomotricidade é fundamental para o 
desenvolvimento de qualquer ser humano, inclusive para ajudaras crianças PNEs a 
superarem seus limites e se desenvolverem cognitivamente e fisicamente. 
É nítido que não é nada fácil construir uma escola inclusiva, pois muitas 
escolas ainda apenas integram os alunos especiais, mais isso não é ser uma escola 
inclusiva, a inclusão requer muito mais que isso, a verdadeira inclusão só acontece 
quando se consegue remover todas as barreiras, preconceitos, medos e comodismo. 
Essas escolas tem que acabar com esse sistema paternalista de assistencialismo de 
que essas crianças tem que ser tratadas como incapazes ou limitadas. Um 
verdadeiro educador jamais enfatiza o fracasso do seu aluno ou fica indiferente a 
ele, ao contrario ele deve sempre se empenhar e buscar novos conhecimentos para 
ajudar o aluno. Não que isso seja fácil, que ser professor da educação especial é 
moleza, mas um bom professor não fica só esperando a ajuda do poder publico que 
muitas vezes não vem ou até mesmo é insuficiente para as diversidades de crianças 
PNEs.Um bom professor busca capacitação nessa área para poder trazer 
conhecimento e usa-los a favor de seus alunos para que eles possam se 
desenvolver plenamente como os demais alunos. 
 14 
 Muitos professores se espelham no exemplo de Vygotsky que é também 
referência em estudos acerca do processo de ensino, aprendizagem, avaliação e 
desenvolvimento de pessoas com deficiência. Para ele, a criança com deficiência 
não é menos desenvolvida do que uma criança dita normal, ela apenas aprende e se 
desenvolve de forma diferente das demais crianças. 
O autor propôs, na área da deficiência, a lei da compensação, como forma de 
transpor as dificuldades ocasionadas pela deficiência. “A singularidade do 
desenvolvimento da pessoa com deficiência está nos efeitos positivos da deficiência, 
ou seja, nos caminhos encontrados para a superação do déficit” (VYGOTSKY, 1993 
apud MARQUES, 2001,p.85). 
 Segundo Marques (2001, p. 89) Vygotsky critica psicólogos e educadores, cuja 
preocupação está em avaliar o que a criança com deficiência não consegue fazer. 
Para ele, essencial é considerar o que ela é capaz de fazer com apoios e condições 
pedagógicas adequadas. Diante dessa abordagem, a avaliação da aprendizagem 
desempenha papel fundamental, uma vez que esta poderá indicar quais os apoios 
que a pessoa com deficiência necessita para transpor suas dificuldades e aprender, 
bem como para demonstrar, continuamente quais os aspectos que possam estar 
interferindo no processo ensino-aprendizagem. 
 Em suma a construção de uma escola inclusiva não depende só do professor ir 
atrás do conhecimento e aplica-la na sala de aula, o sucesso de uma escola 
inclusiva só acontece por completo quando outros atores entram em cena, quando á 
participação e a integração de todos os envolvidos no processo educacional como 
os docentes, direção e orientação, pais, alunos e poder público todos estejam 
empenhados e comunidade em geral para que a educação inclusiva aconteça 
realmente de fato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
 
 
 
3. DIÁRIO DE PESQUISA PRIMEIRO DIA DE OBSERVAÇÃO 
 
 A pesquisa proposta por esse portifólio foi realizada com a professora Solange 
de Souza Marques que é a professora do AEE (Atendimento Educacional 
Especializado) do 3º ano do ensino médio, onde acompanha o os alunos especiais 
Jessias da Silva Feitosa e Caroline Oliveira Camargo de Arruda,da rede estadual de 
ensino, ela já acompanha os alunos a dois anos, mas atua na educação especial a 4 
anos. 
 Sua sala de aula é composta por 30 alunos, sendo que esses 2 alunos 
necessitam de uma atenção especializada por apresentarem deficiência intelectual 
e autismo como é o caso do aluno Jessias. E o Cid. da aluna Caroline é o (Cid.F80) 
que significa: Transtornos do desenvolvimento psicológico, que é a 
classificação médica e psicológica para os comprometimentos ou atrasos no 
desenvolvimento estreitamente ligadas à maturação biológica do sistema nervoso 
central na infância. E o outro Cid dela é o (Cid.F70) Retardo mental leve e 
menção de ausência ou de comprometimento mínimo do comportamento. 
 Porém pude perceber neste primeiro dia de observação que os dois alunos 
apesar de suas limitações são alunos bem calmos e que segundo a professora 
Solange eles quase sempre conseguem fazer as atividades de sala de aula 
logicamente que adaptada para que eles sejam capazes de fazer. 
Breve relato sobre o aspecto físico e histórico da escola e acesso ao PPP. 
 
 Infraestrutura da escola: 
 
Instalação de recursos para o funcionamento da escola 
 Alimentação escolar para os alunos 
 Água filtrada 
 Água da rede pública 
 Energia da rede pública 
 Fossa 
 Lixo destinado à coleta periódica 
 Acesso à Internet 
 Banda larga 
 16 
Instalação de ensino 
 11 salas de aulas 
 110 funcionários 
 Sala de diretoria 
 Sala de professores 
 Laboratório de informática 
 Quadra de esportes coberta 
 Quadra de esportes descoberta 
 Cozinha 
 Banheiro dentro do prédio 
 Sala de secretaria 
 Despensa 
 Pátio coberto 
 Pátio descoberto 
 
Histórico Escolar 
 
 A escola Aracy Edociaky com sede no bairro Tijuca 2,situada á Rua 
Maracantis,nº696, Campo grande MS, foi autorizada a funcionar o Ensino de 1º 
primeiro grau, nos termos do parecer nº 625/86 do CEE/MS pelo então secretario de 
educação Profº idenor Machado. O funcionamento do ensino médio se deu a partir 
do ano de 1999,com a publicação no diário oficial de 22/04/99. 
 A escola Aracy Eudociaky foi criada através do decreto nº 1529 de 14 de maio 
de 1987, autorizou o funcionamento do 1º grau. O processo de reconhecimento 
normatizado através das deliberações nº 679/84 e 307/82. Os quadros curriculares 
operacionalizados pelo órgão competente, os quadros curriculares do ensino de 1º 
grau (1ª a 4ª series) a partir de1987 (5ª e 8ª series). Foram aprovados pelo órgão 
competente, os quadros curriculares do ensino de 1º grau (1ª a 4ª serie), analisado 
pela agencia Regional de Educação. 
 O voto relator da para aprovação foi do Conselheiro Antonio Carlos do 
Nascimento Osório e foi aprovado por unanimidade em sessão plenária de 02 de 
julho de 1992. O funcionamento do Ensino Médio foi aprovado na gestão de do 
Secretario de educação Pedro Cesar Kemp Gonçalves e no governo do senhor 
Wilson Barbosa Martins. 
 Esta escola tem como patrono a Professora Aracy Eudociak.Teve como 
diretoras as professoras: Maria de Lurdes Pontes de Mesquita, Sonia Del Rei Piccoli, 
 17 
Silvia Fragroso de Oliveira, Renata Cristina Alves Duarte e,atualmente Gisele Maria 
Bacanelli. 
 
Apresentação do Projeto Político Pedagógico 
 
 O PPP desta escola foi elaborado com a participação de todos os segmentos do 
Colegiado Escolar e tem como meta atingir os diversos objetivos propostos. 
 A escola visa assegurar aos educandos um ensino de qualidade, possibilitando 
o acesso e a permanência dos mesmos na escola, tornando cidadãos críticos com 
oportunidades iguais. Com relação aos valores a escola visa propiciar a todos 
oportunidades iguais com o compromisso onde cada um contribua no limite de sua 
participação para o melhor desempenho das atividades escolares. 
 Os objetivos estão relacionados á oportunização ao ensino de qualidade 
garantindo o acesso, a permanência, a apropriação do conhecimento e a formação 
da cidadania, fundamentados nas necessidades dos educandos e na sugestão da 
comunidade e o segmento escolar. 
 A proposta pedagógica da escola Aray Eudociak esta voltada especificamente 
para a qualidade de ensino aprendizagem de nossos alunos e nela constam desde o 
histórico da escola como também os aspectos físicos, público alvo, objetivos gerais e 
específicos, organização curricular, os fundamentos por área de conhecimento do 
Ensino Fundamental e por disciplina no Ensino médio.A proposta pedagógica desta escola esta baseada nos princípios da Educação 
Nacional, na proposta Pedagógica da SED e nos parâmetros do Ensino 
Fundamental e Médio. Pensando no próprio educando a proposta pedagógica visa 
buscar novos rumos para a educação nesta realidade escolar que sempre voltada a 
necessidade de participação também da comunidade externa, sendo que esta é 
parte integrada do processo de ensino de aprendizagem. 
 As ações educativas realizadas geralmente propiciam ao educando a 
participação efetiva assegurando que ele esteja motivado e esteja inserido no 
processo de organização e execução das atividades, de acordo com as orientações 
da Secretaria de Estado de Educação, com o referencial curricular e as legislações 
vigentes. 
 Faz-se referencia ao perfil do corpo docente e técnico administrativo atuante 
que é parte integrante e essencial nesse processo para que todos as ações contidas 
 18 
nas propostas tenham êxito. A proposta enfatiza a metodologia e os objetivos a 
serem a atingidos, como também, as formas de acompanhamento e avaliação 
educativa. A proposta pedagógica tem por objetivo a tornar nossos alunos aptos a 
exercer a sua cidadania sempre de acordo com os princípios éticos e morais de 
nossa sociedade. 
 
Missão 
A missão da escola Aracy Eudociak é assegurar aos educandos um ensino de 
qualidade, possibilitando o acesso e a permanência dos mesmos na escola, 
tornando-os cidadãos críticos com oportunidades iguais. 
Visão 
Oportunizar um ensino de qualidade garantindo o acesso e a permanência e 
apropriação do conhecimento e a formação da cidadania, fundamentados nas 
necessidades dos educandos e na sugestão da comunidade e o segmento escolar. 
Valores 
Com relação aos valores, a escola visa propiciar oportunizar direitos iguais a todos 
com o compromisso onde cada um contribua no limite de sua participação para o 
melhor funcionamento das atividades escolares inclusive para os alunos especiais 
que a escola atende. 
 
 
1º TEMPO DE AULA 
 Neste primeiro tempo de aula a professora regente da disciplina de 
português relatou que para se trabalhar com esses alunos deve-se ter uma visão 
especial voltada para suas atitudes, práticas e desenvolvimento, pois devem 
estar inseridos no ensino regular e não ser tratados de forma diferenciada dos 
ditos normais. Porém devem ser analisados de acordo com suas limitações, uma 
vez que cada um tem uma deficiência diferente. Para ela torna-se se difícil por 
não ter tempo de dedicar-se mais para seus alunos especiais, pois tem que dar 
conta do resto da turma e também por falta de capacitação na área, não tendo 
conhecimento adequado de como desenvolver atividades para ajudar os alunos 
especiais no seu desenvolvimento. 
 Por isso que ela conta sempre com a ajuda da professora do AEE 
(Atendimento Educacional Especializado) a professora Solange que procura 
 19 
sempre adequar as atividades propostas em sala de aula de modo que os alunos 
especiais consigam acompanhar o que esta sendo aplicado na sala de aula. 
Assim as duas trabalham simultaneamente durante as atividades de classe e 
assim o conteúdo pode ser estudado e aplicado, e os alunos especiais também 
podem desenvolver as suas atividades e avaliações como os demais alunos, mas 
é claro sempre com o auxilio da professora do AEE que sempre adapta o 
conteúdo a realidade dos alunos especiais para que eles consigam desenvolver 
as atividades conforme as suas capacidades cognitivas. 
 Então neste primeiro tempo a professora regente de Português Ana Paula 
Brito Batista, propôs para a turma uma produção de texto sobre o tema “A 
sociedade não precisa ser assim!” Quais os desafios que a escola pode enfrentar 
para realizar as diversas formas de violência contra as mulheres? Em seguida ela 
explanou um pouco sobre o assunto e pediu para que os alunos desenvolvessem 
um texto o tema proposto. Logicamente que este assunto era muito complexo 
para os alunos especiais, então a professora Solange aplicou uma atividade mais 
fácil eles tiveram que fazer “Leitura e Interpretação de Tirinhas”. 
 Enquanto os alunos especiais desenvolviam atividade pude perceber que o 
Jessias apesar de suas limitações físicas ele é bem mais interessado para 
desenvolver as atividades na sala de aula, porém um pouco ansioso e agitado. 
Já a Caroline é bem mais calma, porém na maioria das vezes preguiçosa para ler 
e para desenvolver as atividades. A professora Solange me relatou que ela 
sempre foi assim bem pouco interessada para desenvolver as atividades. 
Enquanto os alunos especiais terminavam de fazer a atividade, a professora do 
AEE registrava em seu diário de bordo a atividade dada a eles. 
 Esse diário de Bordo é um documento pessoal da professora Solange onde 
ela registra todas as atividades dada aos alunos especiais, que depois serve de 
base para a (TAE) Técnica de Atendimento Especializado que no caso aqui é 
a Juliana Vasconcelos de Moraes que se encontra de licença maternidade no 
momento. Que geralmente utiliza esse diário de Bordo da professora Solange 
para supervisionar e fazer possíveis correções em algumas falhas que ela possa 
vir encontrar durante todos os bimestres do ano. E enquanto ela não volta quem 
assumiu esse posto temporariamente de (TAE) foi a Maria Rita de castro que é a 
Técnica de Atendimento Especializado do 2º ano do Ensino Médio. 
 
 20 
2º TEMPO DE AULA 
 No segundo tempo de aula a professora Dannila Pereira Escarton que é a 
professora regente da disciplina de Geografia, que na aula passada havia 
explicado o conteúdo sobre as Três Américas existente no mapa Mundi, nesta 
aula ela propôs uma atividade de “Identificação das três Américas” com o auxilio 
do livro de geografia e os alunos deveriam fazer a leitura da pag.191para poder 
identificar a America Central, América do Norte e América do Sul, os alunos 
tinham que pintar as Américas com as cores correspondentes do mapa. 
 Os alunos especiais também participaram dessa atividade onde a professora 
Solange os auxiliavam com a leitura para melhor compreensão deles sobre o 
assunto para que eles pudessem ser capazes de identificar as cores 
correspondentes de cada América no mapa Mundi. 
3º TEMPO DE AULA 
 No 3º terceiro tempo de aula, o professor Flavio De Souza Arantes que é o 
professor regente de Matemática da turma, continuou a correção dos exercícios 
de potenciação da aula passada. E a professora Solange continuou a ajudar o 
Jessias e a Caroline com o exercício de geografia, pois devido as limitações 
cognitivas deles esses conteúdos como potenciação e geometria analítica são 
muitos complexos para eles. 
4º TEMPO DE AULA 
 No quarto tempo de aula o professor Adriano da Silva Carlos que é o 
professor regente de física deu aula sobre “Associação em Serie” 
 
Figura 1- Associação em serie. Fonte da 
imagem:<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm 
 
 Em seguida ele desenhou no quadro um circuito elétrico e explicou como se 
da o processo de associação em serie e aplicou exercícios para calcular a 
resistência equivalente entre o ponto A e ponto B da associação em série. 
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm
 21 
 A professora Solange do AEE acompanhou a explicação do professor 
juntamente com os alunos especiais, e depois registrou a informação no seu 
diário de bordo e pediu para que o Jessias e a Caroline também copiassem a 
explicação também. Mas como já havia dito antes, estes cálculos são muitos 
complexos para os dois, a professora Solange propôs uma atividade Adaptada 
para os dois alunos especiais sobre o conteúdo e pediu para o professor Adriano 
ajuda-la na elaboração de um exercício mais fácil para os alunos especiais. Foi 
então que os dois montaram no Word um circuito elétrico bem fácil de ser 
compreendidopor eles, onde existiam 4 dispositivos elétricos e duas tomadas, ai 
o professor explicou o conteúdo de forma mais simples e pediu para que eles 
fizessem a ligação dos dispositivos corretos na tomada. 
. Através dessa inteiração do professor de física com os alunos especiais 
Jessias e Caroline, eu percebi que apesar dele nunca ter tido uma oportunidade 
de fazer uma capacitação adequada para dar aula para a educação inclusiva, por 
amor a profissão e dedicação aos alunos segundo a professora Solange ele 
sempre teve boa vontade e colabora sempre na aprendizagem dos alunos 
especiais. Confesso que essa dedicação dele me inspirou bastante, pois de 
todos os professores ele era o que mais interagia com os alunos e o que mais 
brincava com eles também inclusive com os alunos especiais para quebrar o gelo 
da aula. 
5º TEMPO DE AULA 
 No quinto tempo de aula a professora Dannila retorna a sala de aula para a 
correção do exercício de geografia proposto no segundo tempo de aula, então 
ela pediu para que os alunos terminassem o exercício do mapa. Em seguida ela 
pediu para que o Jessias e a Caroline trouxessem o caderno para que ela 
corrigisse, porém somente o Jessias acertou o exercício, pois a Caroline não 
conseguiu identificar corretamente a localização das Américas e pintar com as 
corres correspondentes, então a professora Dannila a chamou na mesa e a 
orientou mais uma vez para que desta vez ela acerta-se o exercício. 
 Pois a professora Dannila disse que não adiantaria nada dizer que estava 
bom só para agradar a Caroline, ao contrario ela como professora deve estimular 
os alunos especiais a se esforçarem para desenvolver as atividades 
corretamente, ainda mais a Caroline que devido a sua limitação cognitiva por ser 
muito lenta quase não se esforça para aprender, que não devemos aceitar as 
 22 
coisas de qualquer jeito só porque são alunos especiais, pois eles tem que sair 
do ensino médio com uma noção básica de geografia e das demais matérias do 
Ensino Médio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 3.1 SEGUNDO DIA DE OBSERVAÇÃO 
 
1º TEMPO DE AULA (obs.neste dia o aluno Jessias faltou a aula) 
 Neste primeiro tempo de aula do dia 20/08/2019, o professor Adriano 
continuou com a explicação dos exercícios sobre Associação em Serie só que 
bem mais difícil e passou mais exercícios para que os alunos resolvessem. Em 
seguida juntamente com a professora Solange do AEE o professor Adriano foi 
fazer a correção do circuito distribuidor bem simples que eles haviam montado 
para o Jessias e Caroline, porém foi corrigido só o da Caroline porque o Jessias 
havia faltado. 
 Mas infelizmente a Caroline errou o primeiro exercício ligando um dos 
dispositivos que não precisava ser ligado direto na tomada, então o professor e a 
professora Solange explicaram novamente como funcionava aquele circuito 
simples e deu mais um exercício para ela tentar resolver sozinha, ai sim desta 
vez ela compreendeu e acertou fazer a ligação dos dispositivos certos, e foi 
elogiada pelos dois professores. 
2º E 3º TEMPO DE AULA 
 Nesta aula a professora Margarete Vilhalba que é a professora regente de 
História começou a aula recolhendo o trabalho dos alunos cujo tema era 
“”Primavera Arabe” na sequência a professora discutiu um pouco mais sobre o 
assunto com os alunos e pediu para eles copiarem os exercícios da pag.180 
referente ao assunto para a fixação do conteúdo. 
 Enquanto a professora debatia o assunto com outros alunos Caroline prestou 
bastante atenção embora percebi que ela não conseguia entender muito sobre o 
que estava sendo falado, esta atividade não precisou ser adaptada pois a 
Caroline recebeu ajuda da professora Solange para responder os exercícios pois 
ela assim como o Jessias tinha dificuldade para ler e responder alguns 
exercícios. 
4º TEMPO DE AULA 
 Novamente o professor Adriano de Fisíca retornou a sala de aula para dar 
continuidade a aula, agora com a correção dos exercícios, corrigiu um por um e 
tirou todas as duvidas dos alunos. Já a Caroline ficou só desenhando na aula 
dele pois já havia terminado o seu exercício no primeiro tempo de aula. 
5º TEMPO DE AULA 
 24 
 No quinto tempo de aula o professor Robson de Farias que é o professor 
regente de Filosofia aplicou uma avaliação sobre “Os filósofos pré-socráticos: 
concepções do universo”. Já a prova da Caroline foi adaptada pelo professor de 
Filosofia e pela professora Solange, onde eles redigiram duas colunas 
enumeradas uma com as obras dos filósofos e a outra com os nomes deles para 
que a Caroline conseguisse fazer a relação correta entre a obra e dono da obra. 
Neste segundo dia de observação já estava um pouco mai familiarizada com a 
professora Solange e com os alunos especiais. E resolvi por a mão na massa e 
ajudei a Caroline a realizar a prova, lógico com a autorização do professor 
Robson e da professora Solange. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
 3.2 DIA DE OBSERVAÇÃO 
 
1º TEMPO DE AULA 
 A primeira aula do dia foi com o professor Vitor Antonio Ruffo, que é o 
professor regente de química onde ele passou um conteúdo sobre “Isometria 
Óptica”. E explicou o assunto para os alunos, porém pude perceber novamente 
por se tratar de um assunto bem complexo que envolve formulas, os alunos 
especias, Jessias e Caroline ficaram bem confusos e não entenderam a 
explicação do professor. 
 Entretanto como nas outras disciplinas na próxima aula o professor Vitor e a 
professora Solange me relataram que iriam explicar a matéria de uma maneira 
mais fácil e trariam uma atividade adaptada para os dois fazerem. 
2º TEMPO DE AULA 
 O segundo tempo de aula foi com o professor Thiago Pinheiro Bueno de 
educação física que levou os alunos para as quadras da escola e deu atividade 
livre, na quadra coberta as meninas jogaram vôlei e na quadra ao ar livre os 
meninos jogaram futebol. Mas observei que a Caroline e o Jessias ficaram de 
fora num canto da quadra só observando não tinham nenhum tipo de inteiração 
com os outros alunos. 
 Perguntei para a professora de AEE porque eles não estavam participando 
das atividades físicas e ela me respondeu dizendo que eles sempre foram assim 
nunca participavam das atividades de recreação em grupos. 
 Constatei então pela primeira vez que desta vez a professora Solange 
deixou a desejar, pois ela como professora do AEE deveria incentivar os alunos a 
participarem das atividades. E mais ao questionar também o professor Thiago o 
porquê deles nunca participarem das atividades ele me respondeu ironicamente, 
pra que? Se eles nunca fazem nada mesmo. Fiquei chocada com a resposta do 
professor, pude perceber pelo tom de voz e sua postura profissional que o 
professor Thiago não se importava com os alunos especiais, e que apesar de 
nunca ter tido também capacitação profissional para trabalhar com eles, faltou 
força de vontade e humanidade da parte dele para interagir com esses alunos. 
3º TEMPO DE AULA 
 O professor Vitor de química voltou para a sala e deu continuidade na aula 
de Isometria Óptica passando no quadro, agora o assunto de “Substancia 
 26 
Ópticamente Ativa”. Explicou sobre o conteúdo para todos os alunos, e em 
seguida a professora Solange pediu para que o professor Vitor explicasse o 
assunto de uma forma mais simples para os alunos especiais. Então como 
naquele dia era o meu ultimo dia de observação e eu já estava ainda mais 
familiarizada com os professores e os alunos especiais resolvi ajudar a 
professora com a atividade adaptada que ela e o professor Vitor tinham 
desenvolvido para ilustrar a explicação do professor. 
 Ele e a professora deram uma folha para o Jessias e a Caroline com o 
desenho de dois pares de mãose pediu primeiro para que eles colorissem da cor 
que eles quisessem, em seguida pediu para que eles recortassem os pares de 
mãos e colassem uma em cima da outra para ver como ficava. 
 Então o professor fechou a explicação da substancia opticamente ativa para 
os alunos especiais explicando para eles, que as nossas duas mãos são 
espelhos uma da outra que embora sejam parecidas são diferentes uma da 
outra, porque quando colocamos uma sobre a outra nossos dedos ficam de lados 
opostos, e é basicamente o que uma substancia opticamente ativa faz embora 
pareçam iguais quando expostas umas as outras ficam de lados opostos, e para 
que eles entendessem melhor, ele pegou os desenhos das mãos recortadas e 
coladas uma sobre a outra, e perguntou para mim se a posição das das mãos e 
dos dedos estavam iguais ou diferentes uma das outras, e eu respondi que sim 
que estavam de lados opostos. 
 Para fechar de vez a explicação da substancia Ópticamente Ativa, ele 
respondeu isso mesmo Elidiane, para comprovar isso quero vocês todos façam 
como esta aqui no desenho do Jessias e da Caroline, coloquem as suas mãos 
uma em cima a outra, e conclui, viu só como ficou igual ao desenho pois como já 
havia explicado antes quando colocamos uma sobre a outra as mão e os dedos 
ficam de lados opostos, assim acontece quando as substâncias Ópticamente 
Ativas ficam expostas umas as outras, também ficam de lados opostos causando 
reações químicas diferentes. 
 
 
 4º TEMPO DE AULA 
 Nesta aula a professora Fernanda Andréa Cardoso que é a professora 
regente de Artes começou a aula pedindo para os alunos formarem um grande 
 27 
circulo na sala da de aula, para que eles continuassem a apresentação dos 
trabalhos de artes das aulas passadas. 
 Essa atividade se deu da seguinte maneira nas aulas passadas a 
professoras disponibilizou varias obras de artistas plásticos e pintores famosos e 
pediu para cada um dos alunos escolherem uma obra e pesquisar sobre ela para 
trazerem nas próximas aulas para realizarem um grande seminário onde todos 
pudessem explicar o porquê escolheram aquela obra e o que ela representava 
para a sociedade. 
 O aluno Jessias escolheu a Monaliza e neste dia ao ser questionado pela 
professora o porquê dele ter escolhido aquela figura, ele respondeu que a achou 
muito bonita e que seu artista escolhido era Leonardo Da Vince um pintor muito 
famoso e uma das figuras mais importantes da época do Renascimento – 
movimento de ordem artística, cultural e científica que ocorreu na Europa na 
passagem da Idade Média para a Idade Moderna (séculos XIV, XV e XVI). 
 Já aluna Caroline tinha faltado na aula passada, porém a professora 
Fernanda explicou do que se tratava o seminário e pediu pra que ela escolhesse 
uma figura, ela escolheu uma figura bem curiosa que se tratava de um ferro de 
passar do inicio do século 19 cheio de pregos na base, então a professora pediu 
para ela enquanto dava continuidade no seminário para ela fazer a pesquisar na 
sala de informática sobre o que se tratava aquela figura que ela havia escolhido, 
que ao final da aula ela iria pedir para ela falar sobre a figura que ela tinha 
escolhido. 
 Então a professora do AEE e eu fomos a sala de informática ajudar a 
Caroline na pesquisa, embora a Caroline tenha as suas limitações cognitivas com 
relação a acesso de internet ela domina um pouco o acesso a internet, só não 
sabia digitar muito bem, porem conseguiu desenvolver a pesquisa e extrair a 
principal informação do texto. Com o meu auxilio e da professora Solange que a 
ajudou a resumir o assunto. 
 Em suma ao termino da aula de artes ao ser questionada pela professora 
Fernanda sobre o porquê de ter escolhido aquela figura e o que ela significava, 
ela respondeu embora muito envergonhada pegou o seu resumo e foi para o 
meio da sala e mesmo gaguejando conseguiu explicar que se travava da Obra 
de Cadeau De Manray uma das obras mais emblemáticas do Dadaismo, um 
período onde se dava “resignificado as coisas já existentes” como havia feito 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm
https://www.google.com/url?q=https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm&sa=U&ved=0ahUKEwiUuoa2ncnZAhWM0VMKHRPKBIUQFggEMAA&client=internal-uds-cse&cx=010178560479257371445:gul7c3empfo&usg=AOvVaw1brAyhBX3M7aExlrIXCN9u
https://www.google.com/url?q=https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-moderna.htm&sa=U&ved=0ahUKEwja8KDBncnZAhWM2VMKHVGaCDMQFggEMAA&client=internal-uds-cse&cx=010178560479257371445:gul7c3empfo&usg=AOvVaw0ArJQQKqoXRzldK9Xe_4AL
 28 
Cadeu que pegou um ferro de 1921e mandou soldar pregos na base do ferro, 
que consequentemente não serviria mais para passar, ou seja, teria que se achar 
outra utilidade a esse objeto que era usado no dia a dia doméstico. Depois que a 
Caroline explicou sobre o assunto todos bateram palmas para ela que ficou muito 
feliz. 
 E a professora Fernanda acrescentou, que o Dadaísmo nada mais foi que 
um período histórico do inicio do século 19, onde as pessoas pegavam coisas 
que não tinham mais utilidade e transformavam em outras coisas úteis, ou seja, 
de uma certa maneira eles reciclavam os objetos e transformavam em outra 
coisa que pudesse ter outra utilidade. 
5º Tempo de aula 
 Neste ultimo tempo de aula a professora Ana Rúbia que é a professora 
regente de Inglês aplicou uma prova que caiu pronomes e tradução de texto, mas 
como já havia relatado ao longo desse trabalho estes tipos de atividades 
complexas, e se tratando especialmente da matéria de inglês os alunos especiais 
não conseguem acompanhar de igual para igual com os outros alunos devido 
suas limitações cognitivas por isso que todos os professores juntamente com a 
professora Solange sempre aplicam uma atividade adaptada, ou seja, mais 
simples para o Jessias e Caroline. 
 E como já havia combinado com a profª Solange a professora Ana trouxe uma 
atividade adaptada para o Jessias e Caroline fazer, que foi uma prova 
Interpretação e Compreensão de Tirinha. “ATIVIDADE DE INGLÊS 
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TIRINHA DO 3º DO ENSINO MÉDIO”. 
Então novamente resolvi ajudar os alunos especiais com o auxilio da professora 
Solange e de um dicionário de inglês para português. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
4. ANEXOS E ATIVIDADES E FOTOS DA INSTITUIÇÃO ESCOLHIDA 
 
 
Leia o texto abaixo para responder as próximas 6 (seis) questões: 
 
Figura 2 -Atividade de inglês 
 Fonte da imagem: <http://aprenderlinguas.com.br/gocomics-tirinhas-em-ingles-e-espanhol/ 
 
1ª) Qual o gênero do texto? 
a) Cartoon 
b) Fable 
c) Poem 
d) Comic strip 
e) Magazine cover 
 
2ª) No primeiro quadrinho, Jon apresenta três personagens da sua história. 
Identifique esses personagens. 
a) A house, a dog and a cat. 
b) A time, a house and a cat. 
c) A man, a dog and a cat. 
d) A man, a dog and house. 
e) A man, a house and a dog. 
 
3ª) A característica do homem apresentada na tirinha no segundo balão é 
a) gordo. 
b) feliz. 
c) triste. 
d) magro. 
e) alto. 
 
4ª) The personage who ate breakfast was 
a) the man. 
b) the woman. 
c) the dog. 
d) the house. 
e) the cat. 
 
5ª) O humor está presente no texto porque 
a) o gato achou a história contada pelo seu dono familiar. 
b) o gato percebeu que o cachorro ficou sem comer. 
c) o homem ficou revoltado com a atitude do gato. 
d) o cachorro ficou sem entender nada que seu dono falou. 
http://aprenderlinguas.com.br/gocomics-tirinhas-em-ingles-e-espanhol/
 30 
e) a família do homem resolveu comprar chinelos. 
 
6ª) Associe as palavras do texto com suas respectivas traduções: 
(A) slippers ( ) homem 
(B) house ( ) manhã 
(C) with ( ) gordo 
(D) man ( ) chinelos 
(E)fat ( ) com 
(F) morning ( ) casa 
 
A sequência que completa corretamente os parênteses acima é 
a) D / F / A / E / C / B 
b) D / F / E / A / C / B 
c) B / F / E / A / D / C 
d) F / D / E / A / C / B 
e) C / B / E / A / D / F 
 
 
OBS: essa atividade foi dada na aula de inglês da professora Ana no ultimo dia de 
pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
Figura 3- Entrada da Escola Aracy Eudociak 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
Figuras 4 e 5- Estacionamento da escola Aracy Edociak com rampas de acesso 
para cadeirantes 
 
 
 
 
 
 
Fonte das imagens: Autora 
 
 
 
 33 
 
 
Figura 6-Rampas de acesso das quadras da escola. 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 
 34 
Figura 7-Rampa de acesso para as demais salas de aula da escola. 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 
 
 35 
 
 
 
 Figura 7-Banheiro especial único bem espaçoso e com barras de seguranças 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 
 
 36 
 Figura 8-Rampa de acesso aos bebedouros da escola bem localizada no centro 
do pátio da escola de fácil acesso para todos. 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 
Figura 9- foto ampliada dos bebedouros 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 37 
 Figura 10-Rampinha de acesso a sala de aula obs: todas as salas possuem elas. 
 
 
 
 
 
Figura: 11-ampliação da rampinha de acesso a sala de aula. 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 38 
Figura 12-Atividade adaptada da aula de física do dia 20/08/2019 que o professor Adriano e 
a professora Solange deram para a Aluna Caroline. 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 39 
 Figura 13-Atividade adaptada de Química do dia 21/0/9 do profº Vitor 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 40 
 
 Figura 14-Exercício de História dado pela profª Margarete no 2º dia de pesquisa. 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 
 
 41 
 
 
Figura 15-2ª parte do exercício de história. 
 
 Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 
 42 
 
 
 Figura 16-Conteúdo dado pelo profº Adriano de Física no 2° dia de aula,sobre 
Associação em Serie . 
 
 Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 43 
 
Figura 17- Atividade adaptada da aula de português ”Leitura e Interpretação de Tirinhas” 
esta atividade foi proposta no 1º dia de observação da Educação inclusiva. 
 
Fonte da imagem: Autora 
 
 
 
 
 44 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
 Ao termino deste trabalho sobre a educação inclusiva pude concluir que a 
mesma se encontra marcada por diversas transformações e necessidades ao longo 
de sua história, e que devem ser analisadas e principalmente melhoradas, pois 
configura-se ainda um grande desafio para a maioria das escolas do ensino regular, 
como por exemplo a questão da abordagem das questões educacionais com relação 
a educação inclusiva entorno da contribuição de diferentes disciplinas para que 
ensinamentos de diferentes campos do conhecimento no sentido de esclarecer e 
orientar os educandos em relação a uma pratica pedagógica que atenda a 
diversidade da escola. 
 Esse tipo de prática pedagógica vem enfatizar e mostrar a importância 
de se discutir o currículo escolar e os muitos desafios que tange a inclusão, não 
somente no ambiente escolar mas também na sociedade que vivemos, 
inclusive os meios nos quais estão inseridas pessoas com algum tipo de 
deficiência ou necessidade especial. 
 O ambiente escolar possibilita os alunos a terem outra visão de mundo, 
como as convivências e experiências que os fazem adquirir assim mais 
conhecimento. Portal motivo a escola contribui positivamente na vida desses alunos 
os inserindo na realidade do ensino regular. No entanto escola ainda se depara com 
um outro grande desafio que é a verdadeira inclusão desses alunos, pois não é 
apenas inclui-los fisicamente como muitas instituições fazem os deixando-os em um 
canto da sala, sem dar atenção e o estimulo que eles tanto precisam para se 
desenvolverem plenamente. 
E foi justamente o que percebi nestes dias de observação sobre a educação 
inclusiva, na escola onde realizei minha pesquisa apesar de ser bem equipada e 
com uma acessibilidade boa porque foi reformada recentemente a 2 anos. Na escola 
Aracy Eudociaki, embora a maioria dos professores não tenham capacitação para 
lidar com a educação especial, muitos deles se esforçam para trabalhar em conjunto 
com a professora Solange do AEE, o único momento que deixou um pouco a 
desejar foi a aula de educação física, onde os alunos especiais sempre ficam 
isolados num canto da quadra sem terem nenhum um tipo de inteiração com os 
outros alunos. Fiquei bastante desapontada coma professora Solange quando 
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perguntei o porquê ocorria isso, e ela me respondeu com uma voz bem natural “eles 
são assim mesmo” notei pela1ª vez que faltou interesse por parte dela em interagir 
com os alunos nesta aula, afinal de contas ela é a professora do AEE, e deveria 
acompanhar os alunos especiais em todas as atividades inclusive de educação 
física, os auxiliando e incentivando a participarem das aulas para perderem o medo 
de se machucarem, pois as suas limitações não eram físicas e sim cognitivas. Em 
vez disso ela, foi para a sala de informática navegar na internet quando deveria 
cumprir com a sua obrigação que era acompanhar os alunos especiais. 
Outro ponto negativo foi o desinteresse do professor Thiago que também 
nunca fez questão de incentivar os alunos Jessias e Caroline a participar das aulas 
de educação física, quando o questionei a respeito disso também, ele e me 
respondeu com um ar de deboche, “Pra que? Se eles nunca fazem nada mesmo”. 
Fiquei extremamente chocada com a falta de profissionalismo dele, mas isso não me 
impediu de tentar amenizar aquela situação, procurei o secretario da escola e pedi 
para que ele me arranjasse uma bola de vôlei e chamei os alunos especiais para 
brincar de três cortes, e eles ficaram muito felizes por conta disso, e eu mais ainda 
por ter proporcionado uma alegria para eles naquele dia. 
 Sei que a educação inclusiva no ensino regular não é nada fácil, que há falta 
de insumos e principalmente capacitação para todos os professores. Mas não custa 
nada ter um pouco de boa vontade e tentar desenvolver um trabalho com amor e 
dedicação para com esses alunos também, que necessitam tanto de carinho e 
atenção quanto os demais alunos “ditos normais”, afinal de contas um bom professor 
além de garantir a aquisição de uma boa aprendizagem também trabalha o lado 
afetivo de seus alunos como fizerem a maioria dos professores que observei durante 
a minha pesquisa. 
Diante desta triste constatação, ficou evidênciado que ainda existe um certo 
descasso desses alunos especiais até por parte da escola que em vez de tentar 
fazer alguma coisa para mudar essa realidade, marcara essas situações em vez de 
resolver o problema. Penso que a direção, orientadores e coordenadores 
pedagógicos deveriam propor estratégias juntamente com o corpo docente da 
escola para melhorar e combater esse tipo de atitude por parte de alguns 
professores e de colegas de sala também, e não ficar só esperando pelo os 
professores. Pois esse tipo de atitude acaba refletindo no distanciamento dos alunos 
especiais no ambiente escolar, por conta de profissionais que em vez de promover a 
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integração e socialização reforçam o preconceito contra esses alunos que tem direto 
também a uma educação mais justa e igualitária, como todos os demais alunos da 
rede regular de ensino. 
 Para isso, todos os profissionais da educação devem criar estratégias 
para que as demais crianças consigam aprender e conviver com as diferenças, 
aprendendo então a aceitar o diferente, sabendo então que tanto na escola, quanto 
na sociedadedeve-se acolher esses alunos, proporcionando educação de 
qualidade, visando não somente a vida escolar mas também a inserção desses 
alunos no mercado de trabalho, bem como na sociedade em que vivemos. 
 Por meio da inclusão esses alunos, começam a desenvolver a sua 
capacidade, bem como o processo de socialização, se preparando a novos desafios, 
lutando para que haja um mundo melhor sem discriminação pelas diferenças. 
Segundo Mantoan (2003), “a inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”. 
Sendo assim a escola deve ter espaço para atender todas as diversidades, sabendo 
que cada aluno tem suas individualidades e singularidades, ou seja, tem suas 
características que o diferencia do outro colega , nas quais se evidenciam ao longo 
da vida escolar. 
 Por isso todas as diferenças devem ser respeitadas e levadas em 
consideração no processo ensino-aprendizagem, como também no contexto de 
convívio social. Para que a inclusão aconteça de fato, faz se necessário uma 
reestruturação do currículo escolar, com a capacitação do professor para que haja 
de forma adequada com estes alunos contribuindo de forma positiva ao 
desenvolvimento de cada um. 
Porém delegar ao professor toda a responsabilidade de promover a inclusão 
dos alunos com necessidades especiais é um erro, pois a adoção dessa postura é 
deveria ser de toda a estrutura da escola. A formação dos professores para o 
trabalho em equipe, o conhecimento sobre o currículo e as possíveis adaptações 
curriculares cabíveis as necessidades dos alunos, o conhecimento do conteúdo, 
metodologia de ensino e as possibilidades de reflexão sobre ações realizadas na 
sala de aula são questões a serem trabalhadas por toda a equipe escolar, e não 
somente pelo professor que recebe o aluno especial. 
 As instituições educacionais devem frizar que o processo de inclusão não 
deve acontecer somente em um ambiente escolar, mas sim também na vida em 
sociedade, dando-hes direito também a inserção no mercado de trabalho e no 
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convívio social como um todo. Desde a mudança da constituição brasileira, as leis 
também se adaptaram dedicando-se as pessoas com deficiência. 
 Porém, a princípio essas leis previam somente o bem estar desses alunos, 
com o passar do tempo essa situação foi evoluindo passando a priorizar todos os 
aspectos desses indivíduos. Em primeiro momento a inclusão era somente na rede 
privada posteriormente foi aderida nas redes públicas de ensino. 
 Hoje finalmente se fala e pratica a inclusão escolar, n o qual esses alunos 
com necessidades especiais são inseridos obrigatoriamente n a rede regular de 
ensino, tanto no ensino público como no ensino particular . A inclusão escolar no 
espaço de ensino regular é importantissíma para o desenvolvimento cognitivo, 
motor, afetivo, social e psicológico das crianças com necessidades especiais. 
 Contudo, isso só foi possível graças as conquistas que foram sendo feitas 
ao longo da historia da educação inclusiva como, o artigo 208 Inciso III da CF/88 que 
garante “Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino”. A legislação brasileira (L D B E N. 
939 4/96) que busca “Garantir que a inclusão escolar, permitindo que as crianças 
que apresentam algum tipo de necessidade especial possam se socializar, 
desenvolver suas capacidades físicas, motoras, cognitivas, afetivas e emocionais”. A 
declaração de “Salamanca (1994)”. A “Convenção sobre os direitos das pessoas 
com deficiência, aprovada pela a ONU em 2006, entre outros”. 
Portanto, apesar de todas essas conquistas ainda há um longo caminho a 
percorrer para que realmente de fato todas as escolas, tanto particulares como a de 
ensino regular apresentem um ensino inclusivo de excelência, mas isso depende de 
todos nós, professores, gestão escolar, familiares comunidade em geral, e claro que 
também de recursos do poder público com o fomento de políticas públicas que 
invistam e garantam o direito de um ensino de qualidade para todos inclusive na 
educação especial. 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS : 
 
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Conheça o histórico da legislação sobre a inclusão atualizado set. 2019. Disponivel 
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LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394 Completa, Interativa e 
Atualizada. Disponivel em: <https://www.cpt.com.br/ldb/lei-de-diretrizes-e-bases-da-
educacao-completa-interativa-e-atualizada/>. Acesso em: 19 de setembro de 2019. 
 
Art. 208, inc. III da Constituição Federal de 88. Disponivel 
em:<https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10649909/inciso-iii-do-artigo-208-da-
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ONU lembra 10 anos de convenção dos direitos das pessoas com deficiência. 
Disponivel em :<https://nacoesunidas.org/onu-lembra-10-anos-de-convencao-dos-
direitos-das-pessoas-com-deficiencia/>. Acesso em: 20 de setembro de 2019. 
 
 
https://institutoitard.com.br/a-inclusao-da-educacao-especial-e-sua-historia/%3e.%20Acesso
http://www.mpgo.mp.br/portalweb/hp/41/docs/diferentes_deficiencias_e_seus_conceitos.pdf/
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TROCOLI, Edla. BONFATTI, Sabrina. Educação Inclusiva. Brasilia/DF: ED. 
Alumnus,1º Edição, 2018.

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