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CLASSE CESTODA Ordem Cyclophyllidea Família Davaineiidae • Davainea proglottina; • Raillietina tetragona; • R. cesticillus; • R. echinobothrida. 2 3 Davainea proglottina Raillietina tetragona Raillietina cesticillus Família Dilepididae Amoebotaenia cuneata Choanotaenia infundibulum Família Hymenolepididae Hymenolepis cantaniana Hymenolepis carioca. 4 5 INTRODUÇÃO Importância no sistema de criação extensiva; Sistema de criação intensiva impede o contato das aves com os hospedeiros intermediários; Aves silvestres – maior frequência de infecção por cestódeos de várias espécies. Novas criações de galinhas como as aves caipiras; Exposição maior das aves aos hospedeiros intermediários; Contribuindo para o aumento da frequência de infecção por cestódeos em aves domésticas. 7 ETIOLOGIA Família Davaineidae – Gênero Davainea • Davainea proglottina – Gênero Raillietina • Raillietina tetragona • Raillietina echinobothrida • Raillietina cesticillus Família Dilepididae – Gênero Amoebotaenia • Amoebotaenia cuneata – Gênero Choanotaenia • Choanotaenia infundibulum Família Hymenolepididae – Gênero Hymenolepis • Hymenolepis cantaniana • Hymenolepis carioca 9 10 Gênero /Espécie Hospedeiro definitivo Hospedeiro intermediário Larva Davainea proglotina Galinha Pombo Moluscos gastrópodes Cisticercóide Raillietina tetragona Galinha Pombo Musca domestica Formigas Cisticercóide Raillietina echinobothrida Galinha Peru Formigas Cisticercóide Raillietina cesticillus Galinha Peru Coléopteros coprófagos Musca domestica Cisticercóide Tabela 1- Hospedeiro definitivo e intermediário dos gêneros Davainea e Raillietina 11 Gênero /Espécie Família Dilepididae Amoebotaenia cuneata Choanotaenia infundibulum Hospedeiro definitivo Galinha Galinha e peru Hospedeiro intermediário Minhocas Coleópteros, gafanhotos e Musca domestica Larva Cisticercóide Cisticercóide Tabela 2- Hospedeiro definitivo e intermediário da família Dilepididae 12 Gênero /Espécie Família Hymenolepididae Hymenolepis carioca Hymenolepis cantaniana Hospedeiro definitivo Galinha e peru Galinha e peru Hospedeiro intermediário Coleópteros coprófagos e Stomoxys calcitrans Coleópteros coprófagos Larva Cisticercóide Cisticercóide Tabela 3- Hospedeiro definitivo e intermediário da família Hymenolepididae MEIO AMBIENTE HI AVES Davainea proglotina - Cisticercóide – três semanas - HD – Adulto – 14 dias Raillietina tetragona - PPP – 13 dias a três semanas Raillietina cesticillus - Cisticercóide – 26 – 31 dias - HD – Adulto 20 dias Amoebotaenia cuneata - Cisticercóide – 14 dias - HD – Adulto 4 semanas 13 Davainea proglottina • Forma adulta: Estróbilo pequeno com poucas proglotes; Rostelo e ventosas com ganchos. 14 Davainea proglottina HD: galináceos; HI: lesmas e caramujos terrestres Localização: Forma adulta – duodeno Forma larvar – cisticercóide Distribuição mundial. 15 Davainea proglottina 16 Ciclo Biológico 17 •Adultos no ID da ave; •Proglotes grávidas nas fezes; •Proglotes liberam os ovos – ingeridos pelo HI; •Larva cisticercóide no HI (3 semanas) •Ave ingere molusco – libera larva – adulto no ID. PATOGENIA Cestóide mais patogênico de aves; Adultos penetram profundamente na mucosa e submucosa intestinal; Lesões – mucosa intestinal espessa e com hemorragias. Sinais clínicos • Enterite hemorrágica grave; • Diarreia sanguinolenta; • Emagrecimento; • Aves com asas caídas, penas arrepiadas, prostração, caquexia intensa e óbito; • Queda na produção – prejuízos. 19 Epidemiologia • Comum em aves criadas de forma extensiva; • Aves jovens mais acometidas. 20 Raillietina spp. • HD: galináceos; • HI: besouros, formigas e moscas; • Localização: Adulto – duodeno Forma larvar – cisticercóide. 21 Raillietina spp. • Adultos – até 20 a 25 cm de comprimento; • Proglotes em forma de trapézio; • Cápsulas ovígeras com 6 a 18 ovos; • Rostelo – 1 ou 2 fileiras de ganchos. 22 Raillietina spp. 23 Ciclo Biológico 24 Patogenia • Penetra profundamente na mucosa e submucosa intestinal – formação de nódulos caseosos (confundidos com de origem tuberculosa); • Queda na produtividade do plantel; • Menor ganho de peso – perdas econômicas; • Mais comum em criações industriais – presença das moscas. 25 Raillietina spp. 26 Espécies dos gêneros Amoebotaenia e Choanotaenia – Infecções podem reduzir a produção das aves de criação intensiva. 27 SINAIS CLINICOS Penas eriçadas e secas; Debilitadas; Atraso no crescimento; Diminuição da postura; Perda do apetite; Polidipsia; Diarreia com estrias de sangue. Emagrecimento; Anemia; Animais em decúbito; Paralisia das extremidades, parcial ou total; Nas infecções maciças por espécies muito patogênicas pode levar a morte. 29 Diagnóstico Clínico: Sinais clínicos; Proglotes nas fezes. Laboratorial: Exame parasitológico - pesquisa de ovos. 30 Necropsia: – Lesões intestinais e presença de parasitos no intestino delgado. – A presença de poucos parasitos de qualquer espécie não tem significado clínico. 31 TRATAMENTO E CONTROLE Tratamento + medidas de controle dirigidas aos hospedeiros intermediários. Tratamento (Niclosamida, Butinorato): – Forma individual; – Misturado no alimento ou na água (prazo de poucas horas); – O uso de anti-helmínticos também pode ser feito no alimento administrado por vários dias. O sistema de confinamento de aves soluciona o problema das cestodoses (maioria); No sistema de criação intensiva, as condições físicas e climáticas favorecem o estabelecimento de Alphitobius diaperinus - hospedeiro intermediário de Choanotaenia sp. e Raillietina sp. 34 PERGUNTAS...