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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1.1 INTRODUÇÃO
É condição que o projetista ou instalador saiba a situação de sua instalação dentro do complexo sistema elétrico. Desde a geração da energia elétrica até o consumo.
A NBR 5410, da ABNT, estabelece a tensão de 1.000 volts como o limite para a baixa tensão em corrente alternada e 1.500 volts para corrente contínua. A frequência máxima de aplicação desta norma é 400 Hz.
Toda a energia gerada para atender a um sistema elétrico é sob a forma trifásica, alternada, na frequência de 60 ciclos/segundo para uso em todo o território brasileiro. 
Composição do Sistema Elétrico:
 Geração
 Transmissão
 Distribuição 
1
1.2 GERAÇÃO:
	
A geração industrial de energia elétrica pode ser realizada com o uso da energia potencial (geração hidrelétrica) ou com a utilização da energia potencial dos combustíveis (geração termoelétrica).
No Brasil cerca de 75% é gerada através de hidrelétricas, devido ao potencial hidráulico aqui existente. Além do já aproveitado, possui um potencial à explorar estimado em 170.000 MW. 
As termoelétricas existentes no Brasil (21,5% convencionais e 2,1% nucleares). Utilizam combustíveis fósseis (petróleo, gás natural, carvão mineral etc.) , combustíveis não fósseis (madeira, bagaço de cana etc.) e combustíveis nucleares (urânio enriquecido).
Os geradores de eletricidade necessitam de energia mecânica (energia cinética) para girar os rotores das turbinas, nos quais estão acoplados os rotores dos geradores de eletricidade. A geração necessita de turbina hidráulica ou térmica, e de um gerador síncrono, montados no mesmo eixo, geralmente vertical. 
Exemplos de potências de algumas usinas hidrelétricas brasileiras que figuram entre as maiores do mundo:
Usina de Itaipu				12.600 MW
Usina de Tucuruí				 8.000 MW
Usina de Ilha Solteira			 3.444 MW
Usinas de Paulo Afonso I – II – III – IV	 2.462 MW
Usina de Jupiá				 1.551 KW
Usina de Serra da Mesa			 1.275 MW
Usina de Furnas				 1.216 MW	 
PAÍS CONSUMO ANUAL
(kWh/habitante)
Alemanha 6.192
Argentina 2.107
Brasil 1.996
Canadá 15.879
Estados Unidos 12.362
Índia 481
Japão 7.426
Noruega 23.100
Portugal 4.165
Rússia 5.658
Média Mundial 2.215
	 
Fonte: CIA World Fact Book, 2005.
CORTES ESQUEMÁTICOS DE TRÊS TIPOS DE GERADORES ELÉTRICOS.
1.3 TRANSMISSÃO:
	
Transmissão é o transporte da energia elétrica gerada até os consumidores.
Para viabilidade econômica, a tensão gerada nos geradores trifásicos de corrente alternada, de 13,8 kV deve ser elevada a valores padronizados em função da potência a ser transmitida e das distâncias aos centros consumidores.
Temos uma subestação elevadora, junto a geração (figura 1.4).
Tensões mais usuais em CA nas linhas de transmissão são: 69 kV, 138 kV, 230 kV, 400 kV, 500 kV. A partir de 500 kV, somente um estudo econômico decisão sobre a utilização de CA ou CC. Se a transmissão se der através de CC é necessária uma subestação retificadora (transforma CA em CC), transmitindo a energia elétrica em corrente contínua e nas proximidades dos centros consumidores e de uma estação inversora (transforma CC em CA) antes de distribuir aos consumidores. 
Torre de linha de transmissão com dois circuitos trifásicos, cada fase com quatro condutores e os condutores de proteção (terra) na parte superior.
1.4 DISTRIBUIÇÃO:
	
A distribuição é a parte do sistema elétrico já dentro dos centros de utilização (cidades, bairros, indústrias).
A distribuição começa na subestação abaixadora, onde ocorre o abaixamento da tensão da linha de transmissão para valores padronizados nas redes de distribuição primárias (13,8 kV e 34,5 kV).
Das subestações de distribuição primárias seguem as redes de distribuição secundária ou de baixa tensão.
Abaixo , diagramas utilizados em redes de distribuição primária.
 
Sistema radial
Sistema em anel
Sistema radial seletivo 
As redes de distribuição primária e secundária normalmente são trifásicas, e as ligações aos consumidores poderão ser monofásicas, bifásicas ou trifásicas, de acordo com a sua carga:
		Até 4 kW		monofásica (2 condutores)
		Entre 4 e 8 kW		bifásica (3 condutores)
		Maior que 8 kW		Trifásica (3 ou 4 condutores)		 
 A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora para a baixa tensão, ou seja, a tensão de utilização (380/220 V, 220/127V – Sistema trifásico e 220/110V – sistema monofásico com tape). No Brasil há cidades onde a tensão fase - neutro é de 220 V (Brasília, Recife, Florianópolis etc.) e outras em 127 V (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba etc.).
As redes de distribuição dentro dos centros urbanos podem ser aéreas ou subterrâneas. Nas redes aéreas, os transformadores podem ser montados em postes ou em subestações abrigadas; nas redes subterrâneas, os transformadores deverão ser montados em câmaras subterrâneas. Os transformadores - abaixadores nas redes de distribuição de energia elétrica podem ser monofásicos, bifásicos (iluminação pública) ou trifásicos.
As redes de distribuição primária e secundária, normalmente, são trifásicas, e as ligações aos consumidores poderão ser monofásicas, bifásicas ou trifásicas, de acordo com a sua carga
A entrada de energia dos consumidores finais é denominada de ramal de entrada (aérea ou subterrânea). A ligação da rede de distribuição secundária ao consumidor (ramal) poderá ser feita por cabos subterrâneos ou aéreos, com entrada única para luz e força. Chamamos “luz” a todo circuito destinado unicamente a fins de iluminação ou pequenos motores monofásicos (geladeiras, máquinas de lavar, aparelhos eletrodomésticos, ventiladores etc.). Chamamos “força” a todo circuito destinado à força motriz, aquecimento, solda ou outros fins industriais.
Em edifícios residenciais, usamos força nas bombas, elevadores, incineradores etc. É quase sempre trifásica.
Quando numa instalação existem cargas mono, bi e trifásicas procura-se equilibrar pelas três fases toda a carga instalada, balancear .
Foi estabelecida pela Portaria no. 84, de 27-04-67, do Departamento Nacional de Águas e Energia do Ministério de Minas e Energia, a adoção do ramal único de ligação, isto é, luz e força juntos num único alimentador, Trifásica.
Os transformadores abaixadores nas redes de distribuição de energia elétrica podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos.
Na figura vemos como se processa o abaixamento de tensão nos transformadores. No lado primário de alta tensão, há muitas espiras de fio fino, e no lado secundário há poucas espiras de fio grosso. O produto da tensão vezes a corrente do lado de alta deve ser aproximadamente igual ao produto da tensão vezes a corrente do lado de baixa. 
Assim temos para um transformador ideal (sem perdas) 
Nos transformadores trifásicos mais usuais nas redes de distribuição, o lado primário é ligado em triângulo e o lado do secundário, em estrela aterrado.
Neste tipo de ligação temos as seguintes tensões e correntes:
Lado primário:
V1 = tensão de linha ou tensão fase-fase
 I1 = corrente de linha ou correntede fase
Lado secundário:
V2 = tensão de linha ou tensão fase-fase
 v2= tensão entre fase-neutro = 
 I2 = corrente de linha (igual à corrente entre fase-neutro
Ex. Se no secundário temos:
V2 = 380 volts => v2= 220 V 
V2 = 440 volts => v2= 254 V 
V2 = 208 volts => v2= 120 V 
1.5 ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
O consumo de energia elétrica vem crescendo ao longo tempo, principalmente devido aos avanços tecnológicos e particularmente na oferta de aparelhos que possibilitam a economia de tempo e de mão de obra através da simples conexão a uma tomada ou chave elétrica. Assim cada construção seja nova ou reforma exige um aumento de demanda elétrica. As fontes tradicionais aos poucos vão exaurindo e, em face da agressão ao meio ambiente, os combustíveis fósseis, que comprometem a qualidade do ar, precisam ser reduzidos.
Como a água aos poucos se torna escassa devido aos desmatamentos, queimadas e outras agressões ao meio ambiente, as grandes centrais hidrelétricas tornam-se cada vez menos recomendáveis, pois produzem inundações de grandes áreas, com prejuízos à fauna e à flora, com extinção de animais que necessitam de preservação. Restam fontes alternativas:
Energia nuclear, solar, eólica, das marés e da biomassa.
Neste tipo de ligação temos as seguintes tensões e correntes:
Consumo 
21
A energia nuclear está se tornando cada vez mais segura e os escapamentos cada vez menos frequentes, porém ainda há o problema dos dejetos radioativos. Apesar da sua complexidade tecnológica, o funcionamento de uma usina nuclear é fácil de compreender. Funciona semelhante a usina térmica convencional. Na usina nuclear o calor é produzido pela fissão do urânio no núcleo do reator. 
QUESTÕES:
Qual a tensão limite de baixa tensão em corrente alternada? E em corrente contínua?
Quais são os dois tipos principais de geração de energia elétrica?
Para que serve a subestação elevadora de tensão?
Quais são os três sistemas de ligação das redes de distribuição primária?
Cite três fontes alternativas de energia.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
AULA 2 
CONCEITOS BÁSICOS NECESSÁRIOS AOS PROJETOS E EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
2.1 INTRODUÇÃO 
Energia é tudo aquilo capaz de produzir trabalho mecânico, calor, luz, radiação e etc.
A energia elétrica é um tipo de energia usada para transmitir e transformar a energia primária da fonte produtora em outros tipos de energia que se utiliza nas residências. É silenciosa e não poluidora. 
Energia potencial: é a energia armazenada com resultado de sua posição.
Energia cinética: é a energia resultante do movimento. Distribuição 
2.2 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA 
Todos os corpos são compostos de moléculas, e estas são um aglomerado de um ou mais átomos, a menor porção da matéria.
Cada átomo compõe-se de um núcleo no qual existem prótons, com carga positiva e nêutrons sem carga. Em torno do núcleo gravitam os elétrons, elementos de carga negativa.
Num átomo em equilíbrio, o número de elétrons em órbita é igual ao número de prótons no núcleo.
O hidrogênio é o elemento mais simples porque só possui um elétron em órbita e um próton no núcleo. O urânio é dos mais complexos, tem 92 elétrons em órbita e 92 prótons no núcleo.
Quando um elétron é retirado de um átomo dizemos que esse átomo ficou positivo (íon), porque há mais elementos positivos no núcleo do que elétrons em órbita. A disposição dos átomos de um corpo possibilita a retirada dos elétrons por meios diversos.
O átomo da fig. 2.2 é conhecido como átomo de Rutherford-Bohr, o qual se comporta como um sistema solar em miniatura. 
O núcleo do átomo se comporta como o Sol, em torno do qual gravitam os elétrons, como planetas, em órbitas circulares ou elípticas. 
Foram feitas várias experiências, e os cientistas concluíram que a massa do próton é cerca de 1840 vezes maior que a do elétron, de modo que praticamente a massa do átomo se concentra no núcleo. Todavia, a carga elétrica do elétron é a mesma do próton.
No caso do hidrogênio pesado, há um próton e um nêutron no núcleo e um elétron em órbita. Este é o deutério, cujo símbolo é 1H2.
Há outro hidrogênio pesado, ó tritério, cujo símbolo é 1H3, com 2 nêutrons e 1 próton no núcleo.
O número embaixo e a esquerda, que representa a quantidade de elétrons em órbita, é “número atômico” do átomo; o número acima e a direita, que representa a quantidade de partículas no núcleo representa o “peso atômico” do elemento.
Na escala periódica dos elementos, segue-se o hélio, cujo isótopo mais abundante é o 2He4, ou seja, 2 elétrons em órbita e 2 prótons + 2 nêutrons no núcleo. Este isótopo é conhecido como partícula alfa.
O átomo de ocorrência mais complexo é o urânio, cujos isótopos são:
 
Ou seja 92 elétrons em órbita, 92 prótons e 146 nêutrons no núcleo (1º caso).
Verificou-se que, entre o núcleo e o elétron em órbita, se exerce uma força atrativa, força tanto menor quanto maior a distância entre eles. 
28
Projetar uma instalação elétrica de uma edificação consiste em:
 Quantificar e determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia elétrica; 
 Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e condutos;
 
 Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.
Projeto de instalações elétricas para fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição a unidades consumidoras residenciais
 Potência instalada < 75kW
 Tensão padronizada 380/220V urbano e 440/220V rural
 Arquitetos e Eng. Civis: fins residenciais
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
101
DEFINIÇÕES
Unidade consumidora: 
qualquer residência, apartamento, escritório, loja, sala, dependência comercial, depósito, indústria, galpão, etc., individualizado pela respectiva medição;
Ponto de entrega de energia: 
ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletricidade (CELESC) com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que delimita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade reguladora;
Entrada de serviço de energia elétrica: 
Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados desde o ponto de derivação da rede de energia elétrica pública (CELESC) até a medição (desenhos 3 e 4 CELESC);
Ponto de entrada (numa edificação): 
Ponto em que uma linha externa penetra na edificação;
Potência instalada: 
É a soma das potências nominais dos aparelhos, equipamentos e dispositivos a serem utilizados na instalação consumidora. Inclui tomadas (previsão de cargas de eletrodomésticos, TV, som, etc.), lâmpadas, chuveiros elétricos, aparelhos de ar-condicionado, motores, etc.;
Aterramento: 
Ligação à terra, por intermédio de condutor elétrico, de todas as partes metálicas não energizadas, do neutro da rede de distribuição da concessionária e do neutro da instalação elétrica da unidade consumidora.
Partes componentes de um projeto elétrico: 
O projeto é a representação escrita da instalação e deve conter no mínimo:
 Plantas; 
 Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários); 
 Detalhes de montagem, quando necessários; 
 Memorial descritivo; 
 Memória de cálculo (dimensionamento de condutores, condutos e proteções); 
 Quantificação de material
 ART.
ABNT (NBR 5410/97, NBR 5419 aterramento) 
 Normas da concessionária elétrica local (CELESC DPSC/NT-01-BT 1995, revisão 2000 – www.celesc.com.br) 
 Normas específicas aplicáveis
Critérios para a elaboração de projetos 
 Acessibilidade; 
 Flexibilidade (parapequenas alterações) e reserva de carga (para acréscimos de cargas futuras); 
 Confiabilidade (obedecer normas técnicas para seu perfeito funcionamento e segurança)
Normas técnicas a serem consultadas na elaboração de um projeto elétrico
Etapas da elaboração de um projeto de instalação elétrica
 Informações preliminares
 plantas de situação 
 projeto arquitetônico 
 projetos complementares 
 informações obtidas do proprietário
 Quantificação do sistema
 levantamento da previsão de cargas (quantidade e potência nominal dos pontos de utilização – tomadas, iluminação, elevadores, bombas, ar-condicionado, etc.)
 Desenho das plantas
 desenho dos pontos de utilização
 localização dos Quadros de Distribuição de Luz (QLs)
 localização dos Quadros de Força (QFs) 
 divisão das cargas em circuitos terminais 
 desenho das tubulações de circuitos terminais 
 localização das Caixas de Passagem dos pavimentos e da prumada 
 localização do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), Centros de Medidores, Caixa Seccionadora, Ramal Alimentador e Ponto de Entrega 
 desenho das tubulações dos circuitos alimentadores 
 desenho do Esquema Vertical (prumada) 
 traçado da fiação dos circuitos alimentadores
 Dimensionamento de todos os componentes do projeto, com base nos dados registrados nas etapas anteriores + normas técnicas + dados dos fabricantes 
 dimensionamento dos condutores 
 dimensionamento das tubulações 
 dimensionamento dos dispositivos de proteção 
 dimensionamento dos quadros
 Quadros de distribuição
 quadros de distribuição de carga
 diagramas unifilares dos QLs
 diagramas de força e comando de motores (QFs) 
 diagrama unifilar geral
 Memorial descritivo: 
 descreve o projeto sucintamente, incluindo dados e documentação do projeto
 Memorial de cálculo, 
 contendo os principais cálculos e dimensionamentos
 cálculo das previsões de cargas
 determinação da demanda provável
 dimensionamento de condutores, eletrodutos e dispositivos de proteção
 Especificações técnicas e lista de materiais
 ART junto ao CREA local
 Análise e aprovação da concessionária (possíveis revisões)
 Simbologia
	
	Círculo 
	Representa o ponto de luz, o interruptor e a indicação de qualquer 	dispositivo embutido no teto. Nesse ponto, particularmente, 	 não 	seguir a norma. Utilizar o símbolo S para interruptor para não 	confundir o desenho
	
	Triângulo Equilátero 
	Representa tomada em geral. Variações 	acrescentadas a ela 	indicam mudança de significado e função 	(tomadas de luz e 	telefone, por exemplo), bem como modificações em 	sua altura na 	instalação (baixa, média e alta). 
	Quadrado 
	Representa qualquer tipo de elemento no piso. A seguir são 	mostradas tabelas dos símbolos mais utilizados, segundo a NBR 	5444. 
Exercícios
1. Qual a bitola do circuito 1 e o diâmetro dos eletrodutos no desenho a seguir:
2. Considerando a planta a seguir:
a. Crie uma legenda para a mesma.
b. Quantos quadros de luz há e de que tipo ele é?
c. Quantas luminárias fluorescentes e quantas incandescentes estão na planta?
d. Tem alguma tomada destinada a chuveiro elétrico?
e. Tem alguma tomada para motor ou bomba?
f. Existem eletrodutos com mais de 15 mm de diâmetro?
Tensão Elétrica “voltagem”
Símbolo = V 		Unidade = Volt, V
Diferença de potencial entre dois condutores elétricos (fase e neutro).
Em SC, condutor fase está a 220V e condutor neutro está a 0V.
Corrente Elétrica “amperagem”
Símbolo = I		Unidade = Ampère, A
Passagem de energia elétrica por um condutor elétrico submetido a uma diferença de potencial.
Resistência Elétrica
Símbolo = R		Unidade = Ohm, W 
Resistência à passagem de corrente elétrica em um condutor elétrico 
Energia
Símbolo = E		Unidade = Watt-hora, Wh
Capacidade de realizar trabalho; potência num intervalo de tempo
Potência
Símbolo = P		Unidade = Watt, W
Energia instantânea, o consumo em cada instante de um aparelho elétrico
FORMULÁRIO
V = R x I			 	I = V / R 		R = V / I
E = V x I x t (tempo, em horas) 	E = R x I2 x t 	E = (V2 / R) x t
P = E / t 				P = V x I 	P = R x I2 P = V2 / R
				I = P / V
Condutores Elétricos:
 Fio elétrico: seção circular única (Cu, Al), recoberta por isolamento termoplástico (vermelho, azul, preto, branco, amarelo, verde)
 Cabo elétrico: várias seções circulares trançadas
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA
 Limites de fornecimento: Unidades consumidoras com potência instalada ≤ 75kW 
 Tensão padronizada: Nas redes de distribuição secundária da CELESC, as tensões padronizadas são de 380/220V (urbana) e 440/220V (rural)
 Classificação dos tipos de fornecimento: Em função da potência instalada declarada, o fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora será feita de acordo com a classificação a seguir:
	
	Tipo A (monofásico): 
 fornecimento a 2 fios (fase e neutro) - 220V
 potência instalada máxima = 15kW não pode incluir motor mono > 3CV nem máquina de solda a transformador
	
	Tipo B (bifásico): 
 fornecimento a 3 fios (2 fases e neutro) 380/220V urbana e 440/220V rural
 potência instalada entre 15 e 22kW (urbana) e até 25kW (rural) não pode incluir motor mono >3CV (HP) - 220V ou > 7.5 CV - 440V nem máquina de solda a transformador
	Tipo C (trifásico): 
 fornecimento a 4 fios (3 fases e neutro) - 380/220V
 potência instalada entre 22 e 75kW não pode incluir motor mono >3CV (HP) - 220V ou motor tri > 25CV (HP) - 380V nem máquina de solda a transformador
As unidades consumidoras que não se enquadrarem nos tipos A, B, ou C serão atendidas em tensão primária de distribuição
Previsão de Cargas da Instalação Elétrica Conforme a NBR-5410/97
Objetivo
A Norma Brasileira NBR-5410/97 estabelece as condições mínimas que devem ser adotadas para a quantificação, localização e determinação das potências dos pontos de iluminação e tomadas em habitações (casas, apartamentos, acomodações de hotéis, motéis, ou similares).
Cada aparelho de utilização (lâmpadas, aparelhos de aquecimento d’água, aparelhos eletrodomésticos, motores para máquinas diversas) solicita da rede elétrica uma determinada potência. A carga a considerar para um equipamento de utilização é a sua potência nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência. Nos casos em que dada a potência nominal fornecida pelo equipamento (potência da saída), e não a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potência.
O objetivo da previsão de cargas é a determinação de todos os pontos de utilização de energia elétrica (pontos de consumo ou cargas) que farão parte da instalação. Ao final da previsão de cargas, estarão definidas a potência, a quantidade e a localização de todos os pontos de consumo de energia elétrica da instalação.
Previsão da Carga de Iluminação
Os principais requisitos para o cálculo da iluminação são com a quantidade e qualidade da iluminação de uma determinada área, quer seja de trabalho, lazer ou simples circulação.
Existem vários métodos para o cálculo da iluminação, os quais são:
1. Pela carga mínima exigida pela norma NBR – 5410/97;
2. Pelo método dos lúmens;
3. Pelo método das cavidades zonais;
4. Pelo método do ponto por ponto;
5. Pelos métodos dos fabricantes: PHILIPS, GE, etc.
Limitar somente ao que diz a norma NBR - 5410/97, sobre iluminação residencial.
A NBR 5410/97 estabelece os seguintes critérios para iluminação interna em residências, hotéis, motéis e similares:
NOTAS:
A NBR 5410/97 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
b) Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas.
c) Para aparelhos fixos de iluminação a descarga (luminárias fluorescentes, por exemplo), a potência a ser consideradadeverá incluir a potência das lâmpadas, as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares (reatores).
Critérios para a determinação da quantidade mínima de pontos de luz:
 1 ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por interruptor de parede; 
 arandelas no banheiro devem ter distância mínima de 60cm do boxe
Critérios para a determinação da potência mínima de iluminação:
 Para recintos com área < 6m2, atribuir um mínimo de 100VA;
 Para recintos com área ≥ 6m2, atribuir um mínimo de 100VA para os primeiros 6m2, acrescidos de 60VA para cada aumento de 4 m2 inteiros;
Exemplo de Dimensionamento:
Determinar as potências das lâmpadas para cada uma das dependências da planta baixa (Fig. 2.4) conforme estabelecidos pela norma NBR 5410/97. Para facilitar o dimensionamento, faremos uma tabela.
Tomadas:
 Critérios para a determinação da quantidade mínima de Tomadas de Uso Geral (TUGs.):
Recintos com área < 6m2 – no mínimo 1 tomada 
Recintos com área > 6m2 – no mínimo 1 tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível 
Cozinhas e copas – 1 tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área; acima de bancadas com largura >30cm prever no mínimo 1 tomada 
Banheiros – no mínimo 1 tomada junto ao lavatório, a uma distância mínima de 60cm do boxe, independentemente da área 
Subsolos, varandas, garagens, sótãos – no mínimo 1 tomada, independentemente da área
·
Critérios para a determinação da potência mínima de TUGs:
 Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e assemelhados – atribuir 600W por tomada, para as 3 primeiras tomadas e 100W para cada uma das demais 
 Subsolos, varandas, garagens, sótãos – atribuir 1000W 
Demais recintos – atribuir 100W por tomada
Critérios para a determinação da quantidade mínima de Tomadas de Usos Específicos (TUEs.):
A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização, devendo ser instaladas a no máximo 1.5m do local previsto para o equipamento a ser alimentado 
Critérios para a determinação da potência de TUEs:
Atribuir para cada TUE a potência nominal do equipamento a ser alimentado
As potências típicas de aparelhos eletrodomésticos são tabeladas.
	TODAS AS TOMADAS DEVERÃO ESTAR ATERRADAS
A previsão de cargas de uma determinada instalação pode ser resumida através do preenchimento do QUADRO DE PREVISÃO DE CARGAS
PREVISÃO DE CARGAS ESPECIAIS
Em edifícios será muitas vezes necessário fazer a previsão de diversas cargas especiais que atendem aos seus sistemas de utilidades, como motores de elevadores, bombas de recalque d’água, bombas para drenagem de águas pluviais e esgotos, bombas para combate a incêndios, sistemas de
aquecimento central, etc. Estas cargas são normalmente de uso comum, sendo denominadas cargas de condomínio.
A determinação da potência destas cargas depende de cada caso específico, sendo normalmente definida pelos fornecedores dos sistemas. Como exemplos típicos podemos citar:
Elevadores: 2 motores trifásicos de 7,5 CV
Bombas de recalque d’água: 2 motores trifásicos de 3CV (um é reserva)
Bombas de drenagem de águas pluviais: 2 motores de 1CV (um é reserva)
Bombas para sistema de combate a incêndio: 2 motores de 5CV (um é reserva)
Portão de garagem: 1 motor de 0.5CV
PREVISÃO DE CARGAS EM ÁREAS COMERCIAIS E DE ESCRITÓRIOS
Pavimento térreo de edifícios residenciais ou pavimentos específicos (sobrelojas) muitas vezes são utilizados para atividades comerciais. NBR 5410
não especifica critérios para previsão de cargas em instalações comerciais e industriais. 
LEVAR EM CONTA A UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE E AS NECESSIDADES DO CLIENTE.
Iluminação
O cálculo da iluminação para estas áreas é feito de forma distinta do processo
utilizado para a determinação da iluminação em áreas residenciais.
Dependendo do uso, para áreas de lojas e escritórios, vários métodos podem ser empregados para determinar o tipo e a potência da iluminação adequada Método dos Lúmens, Método das Cavidades Zonais, Método Ponto por Ponto, etc.
A norma NBR-5413 – Iluminação de Interiores, define critérios de nível de iluminamento de acordo com a utilização do recinto.
Tomadas
Para a previsão de TUGs em áreas comerciais e de escritórios, pode-se adotar o
seguinte critério:
 Escritórios comerciais ou análogos com área < 40m² – 1 tomada para cada 3m ou fração de perímetro; ou 1 tomada para cada 4m² ou fração de área (adotar o que resultar no maior número);
 
 Escritórios comerciais ou análogos com área > 40m² – 10 tomadas para os primeiros 40m² e 1 tomada para cada 10m², ou fração, da área restante;
 
 Em lojas – 1 tomada para cada 30m² ou fração de área, não computadas as tomadas destinadas a vitrines e à demonstração de aparelhos;
 
 A potência das TUGs em escritórios deverá ser de 200W
DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Observando o funcionamento de uma instalação elétrica residencial, comercial ou industrial, pode-se constatar que a potência elétrica consumida é variável a cada instante. Isto ocorre porque nem todas as cargas instaladas estão todas em funcionamento simultâneo. A potência total solicitada pela instalação da rede a cada instante será, portanto, função das cargas em operação e da potência elétrica absorvida por cada uma delas a cada instante. Para realizar o dimensionamento dos condutores elétricos que alimentam os quadros de distribuição, os quadros terminais e seus respectivos dispositivos de proteção, não seria razoável nem técnica nem economicamente a consideração da demanda como sendo a soma de todas as potências instaladas.
Carga ou Potência Instalada
É a soma de todas as potências nominais de todos os aparelhos elétricos pertencentes a uma instalação ou sistema.
Demanda
É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um aparelho ou por um sistema.
Demanda Média de um Consumidor ou Sistema
É a potência elétrica média absorvida durante um intervalo de tempo determinado (15min, 30min).
Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema
É a maior de todas as demandas ocorridas em um período de tempo determinado; representa a maior média de todas as demandas verificadas em um dado período (1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano)
Potência de Alimentação Potência de Demanda ou Provável Demanda
É a demanda máxima da instalação. É o valor que será utilizado para o dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos dispositivos
de proteção; será utilizado também para classificar o tipo de consumidor e seu
padrão de atendimento pela concessionária local
Fator de Demanda
É a razão entre a Demanda Máxima e a Potência Instalada 
 FD = Dmáx / Pinst
Exemplo do cálculo de demanda de um apartamento típico com as seguintes
cargas:
 10 lâmpadas incandescentes de 100W			1000W 
 5 lâmpadas incandescentes de 60W 			 300W 
 1 TV de 100W 						 100W 
 1 aparelho de som de 60W 				 60W 
 1 refrigerador de 300W 	 				 300W
 1 ferro elétrico de 1000W 				1000W 
 1 lava-roupa de 600W 	 				 600W 
 1 chuveiro elétrico de 3700W 				3700W 
 TOTAL 						7060W 
 Maior demanda possível = 				7060W
Admitindo que as maiores solicitações sejam:
Demanda diurna
 Lâmpadas 						200W
 Aparelho de som 					 60W
 Refrigerador 						300W
 Chuveiro elétrico 				 3700W
 Lava-roupa 						600W
TOTAL 						 4860W
Demanda noturna
 Lâmpadas 						800W
 TV 							100W
 Refrigerador 						300W
 Chuveiro elétrico 				 3700W
 Ferro elétrico 				 	 1000W
TOTAL 						 5900W
Fatores de demanda
Diurno Fd = 4860 / 7060 = 0,69 ou 69%
Noturno Fd = 5900 / 7060 = 0,84 ou 84%
Curva diária de demanda
As diversas demandas de uma instalação variam conforme a utilização instantânea de energia elétrica, de onde se pode traçar uma curva diária de demanda
Pinst = valor fixo
Demanda = varia a cada instante
Dmax= valor máximo de demanda - potência de alimentação, demanda total da instalação - será utilizado como base de cálculo para o dimensionamento da entrada de serviço da instalação.
Os valores de demanda são influenciados por diversos fatores, dentre os quais a natureza da instalação (residencial, comercial, industrial, mista), o número de consumidores, a estação do ano, a região geográfica, a hora do dia, etc.
OBS. A demanda deverá sempre ser expressa em termos de potência absorvida da rede (normalmente expressa em VA ou kVA). Deve-se estar sempre atento ao FATOR DE POTÊNCIA das cargas, observando a relação entre potência aparente (VA) e potência ativa (W). Assim:
		S = P / cos j S2 = P2 + Q2
S = potência aparente (VA) 
P = potência ativa (W)
Q = potência reativa (VAR) 
cos j = fator de potência
Em instalações de residências e apartamentos, a maioria das cargas (iluminação incandescente e aparelhos de aquecimento) são puramente resistivas. Nestes casos, podemos considerar W = VA, pois o fator de potência é igual à unidade.
Critérios para a determinação do fator de demanda para residências individuais
Provável demanda PD = g . P1 + P2
PD = provável demanda = potência de alimentação (em kW)
g = fator de demanda (tabelado)
P1 = soma das potências nominais de iluminação e TUGs (em kW)
P2 = soma das TUEs (em kW)	
Exercício: Calcular a provável demanda de um apartamento com as seguintes
cargas instaladas
 Iluminação 		= 2800W
 TUGs 			= 3700W
 TUEs 			= 16200W
Solução:
P1 = ILUM + TUG = 2800 + 3700 = 6500W
g = 0.40
P2 = TUE = 16200W
PD = 0.40 x 6.5 + 16,2 = 18.8kW Pinst = 2800 + 3700 + 16200 = 22700W
DEMANDA TOTAL DE UM EDIFÍCIO DE USO COLETIVO
Em edifícios coletivos o cálculo de demanda, que resulta no dimensionamento
da Entrada de Serviço, transformador e proteção geral, deve obedecer critérios mais rigorosos do que em instalações residenciais unifamiliares, visto que as imprecisões entre demanda estimada e real se multiplicam no caso de edifícios de uso coletivo.
O cálculo da demanda de um edifício de uso coletivo é um processo de aproximação e é, portanto, limitado visto que se baseia em probabilidades e estatísticas locais. É fundamental que os componentes da entrada de serviço estejam corretamente dimensionados para poder acomodar a Provável Demanda Máxima.
Cálculo da Demanda Total de um Edifício Residencial de Uso Coletivo (CODI – Comitê de Distribuição de Energia Elétrica) 
 critérios definidos pelas concessionárias locais e que muitas vezes diferem de uma para outra, conduzindo a resultados diferentes para uma mesma instalação 
 as recomendações da RTD 027-CODI (recomendação técnica de distribuição) são aplicáveis a edifícios residenciais, contendo de 4 a 300 apartamentos, independente da área útil ou padrão.
Demanda total do edifício : 	Dedif = 1,20 (Daptos + Dcondom)
Demanda dos apartamentos: é função do número de apartamentos e de sua área
			Daptos = F1 x F2
F1 = fator de diversidade em função do número de apartamentos (tabelado); representa o fato de que as demandas máximas de cada unidade tomada individualmente ocorrem em instantes diferentes, a demanda máxima de um conjunto de consumidores é menor do que a soma das demandas máximas de cada consumidor
F2 = Fator de demanda em função da área útil do apartamento (tabelado); desconsiderar áreas de garagens e outras áreas comuns dos edifícios, algumas vezes incluídas como pertencentes aos apartamentos
Para apartamentos com área útil > 400m2 F2 = 0.034939 x A0,895075 sendo A área útil em m2
Demanda do condomínio: corresponde à soma de todas as cargas de iluminação, de tomadas e de motores instalados nas áreas do condomínio. 
Os seguintes critérios se aplicam:
 cargas de iluminação – 100% para os primeiros 10kW e 25% ao excedente
 cargas de tomadas – 20% da carga total
 motores - aplicam-se tabelas de demanda para motores mono e trifásicos
		
		Dcondom = I1 + 0.25 x I2 + 0.20 x T + M
I1 = parcela da carga de iluminação do condomínio até 10kW
I2 = parcela da carga de iluminação do condomínio acima de 10kW
T = carga total de tomadas do condomínio
M = demanda total de motores do condomínio (tabelas)
Demanda Individual de Unidades Consumidoras Não Residenciais
Apresentação de tabelas com os fatores de demanda específicos
Em casos de edifícios que possuam unidades residenciais e comerciais o procedimento é o mesmo utilizado no caso de edifícios residenciais puros, acrescido da parcela referente à demanda das unidades comerciais. A demanda total do edifício pode ser determinada por:
		Dedif = 1.20 x (Daptos + Dcondom + Dun.comerc) 
Fatores de Diversidade em função do número 
de Apartamentos da Residenciais da Edificação
Fonte: RTD-027 - Codi
Demanda de Apartamentos Residenciais (kVA) em função da Área Útil
Fonte: RTD-027 - Codi
Demanda de Apartamentos Residenciais (kVA) em função da Área Útil
Fonte: RTD-027 - Codi
Fonte: RTD-027 - Codi
Demanda de Apartamentos Residenciais (kVA) em função da Área Útil
Demanda de Motores Trifásicos (kVA) em função da quant. de Motores instalados na Edificação de Apartamentos Residenciais
Fonte: RTD-027 - Codi
Demanda de Motores Monofásicos (kVA) em função da quant. de Motores instalados na Edificação de Apartamentos Residenciais
Fonte: RTD-027 - Codi
Tabela – Fatores de Demanda para Iluminação e Tomadas de Uso Geral de Unidades Consumidoras não Residenciais 
Tabela – Fatores de Demanda para Condicionadores de Ar Tipo Janela em Consumidoras não Residenciais 
Tabela – Fatores de Demanda para Eletrodomésticos e de Aquecimento em Unidades Consumidoras não Residenciais 
NOTA: No caso de Unidade Central de AR CONDICIONADO adotar o FD de 100%
NOTAS:
1.- Diversificar a 
demanda por tipo 
de aparelho;
2.- Considerar kW= kVA
 (FP= 1,0)
1	Determinar a DEMANDA dos apartamentos de um edifício residencial que terá 40 apartamentos. Sendo 20 com área útil de 90 m² e 20 com área útil de 150 m².
 Área útil média = (90 x 20 + 150 x 20)/40 = 120 m²
 Demanda do Apartamento (Codi) = 2,54 kVA
 Fator de Diversidade (Codi) = 29,52
 Demanda dos Apartamentos = Fd . Dapto = 29,54 x 2,54= 75,0 kVA 
2 	Para o edifício residencial, cujos dados se seguem, calcular:
 A Demanda de um apartamento tipo; 
 A Demanda do Condomínio e 
 A Demanda Total do edifício.
	 DADOS:
Área útil do apartamento tipo...................94 m²
Área útil da administração.....................1842 m²
Área útil do edifício.................................4660 m²
Quantidade de apartamentos ....................30
Condomínio...................................................1
Cargas:
1- Apartamento tipo:
 Iluminação (Cos φ = 1) 			1.200 W
Tomadas de uso geral (Cos φ = 1) 		6.600 VA
 Equipamentos 
- 2 chuveiros (Cos φ = 1) 			5.500 W (cada)
- 1 Torneira Elétrica (Cos φ = 1)		3.500 W
- 2 Ar-condicionado 10.000 Btus		1.650 VA (cada)
- 1 Máquina de lavar roupa (Cos φ = 0,85)	1.000 W 
 2- Condomínio 
Iluminação (Cosφ = 0,95) 			12.000 W
Tomadas de uso geral (Cosφ = 1)		 5.000 W 
Equipamentos:
 - 2 chuveiros (Cosφ = 1			 5.500 W (cada)
 Motores (Todos trifásicos)
- 1 Portão automático de 2 CV
- 2 Bombas Piscina, de 2 CV cada 
- 2 Bombas p/recalque de 5 CV cada, sendo uma reserva
- 2 Bombas de água servida de 1 CV cada, sendo uma reserva
- 1 Bomba p/ incêndio de 2 CV
- 2 Elevadores 10 CV (cada)
SOLUÇÃO:
 Demanda Individual do apartamento tipo                  
  PDapto. tipo = (g . P1) + P2
 P1 = 1200 + 6600 = 7.800 = 7,8 kVA (g= 0,35, tabela)
 P2 = 2 x 5500 + 3500 + 2 x 1650 + 1000/0,85 = 18.975,5 VA 
 P2 = 18,98 kVA
PDapto. tipo = (0,35 x 7,8 + 18,98) = 21,7 kVA
b- Demanda Diversificada dos apartamentos               
  Daptos = Fd x Dapto(Codi)
Fd = 23,48 (tabela)
Dapto(Codi) = 2,04 kVA (tabela)
 
 Daptos = 23,48 x 2,04 = 47,9 kVA
 
c- Demanda do CondomínioDcond.= I1 + 0,25I2 + 0,20 T+ M
Iluminação I = I1 + I2 = 12.000 W (Cos φ = 0,95)
→ I1= 10/0,95 = 10,53 kVA
→ I2= 2/0,95 = 2,1 kVA
Tomadas: T= 5 + 2 x 5,5 = 16 kVA
  Motores (Valores em kVA, conforme tabela)
→ 1 Motor portão (2 CV-Trif)			 2,70 kVA
→ 2 Bombas Piscina 2 CV- (Trif.)			 4,05 kVA
→ 2 Elevadores 10 CV – Cada (Trif,)		17,31kVA
→ 1 Bomba de Recalque 5 CV (Trif.)		 6,02 kVA
→ 1 Bomba de Água Servida 1 CV (Trif.)		 1,52 kVA
→ 1 Bomba Incêndio 2 CV (Trif.)			 2,70 kVA 
	 TOTAL M 				34,30 kVA
Determinadas as devidas Cargas de Iluminação e Tomadas e a Demanda de Motores do CONDOMÍNIO, tem-se:
 
Dcond.= I1 + 0,25I2 + 0,20 T+ M
Dcond.= 10,53 + 0,25 x 2,1 + 0,20 x 16 + 34,3
Dcond.= 48,56 kVA
d- Demanda Total do Edifício
               
 
 Dedif. = 1,20 (47,9 + 48,6) kVA
 
 Dedif. =115,8 kVA 
Considerando que o edifício do exemplo anterior possua uma ocupação mista (Residencial e comercial), desta forma além dos 30 aptos residenciais possua 8 lojas comerciais no térreo com área útil de 30 m² cada e cujas cargas da loja tipo sejam as abaixo listadas. Determine a DEMANDA do edifício.
Cargas da LOJA TIPO:
Iluminação (Cos φ = 1)			 1.600 W
Tomadas de uso geral (Cos φ = 1) 		 3.400 VA 
Tomadas de uso específico:
 Equipamentos 
1 chuveiros de 				 4.500 W
-2 Ar-condicionado 	10.000 Btus /1.650 VA cada.
SOLUÇÃO
 Demanda de cada loja                  
PD = D1 + D2 + D3
 D1: Demanda de Iluminação e TUGs
 D1= (1600 + 3400) .100%(Tab)= 5,0 kVA 	
 D2: Demanda de Condicionadores de Ar
 D2 = 2 x 1650 X 100%(Tab) = 3,3 kVA
D3: Demanda de Chuveiro
 D3 = 1 x 4500 x 100%(Tab) = 4,5 kVA
PD = 5,0 + 3,3 + 4,5
 PD = 12,8 kVA
2.	 Demanda do conjunto de lojas (unids comerc.)                  
PD = D1 + D2 + D3
 D1: Demanda de Iluminação e TUGs das 8 lojas
 D1= 8 x (1600 + 3400).100%(Tab)= 40,0 kVA 	
 D2: Demanda de Condicionadores de Ar
 D2 = 16 x 1650 X 86%(Tab) = 22,7 kVA
D3: Demanda do Chuveiro
 D3 = 8 x 4500 x 57%(Tab) = 20,5 kVA
PD = 40,0 + 22,7 + 20,5 
PD = 83,2 kVA
Demanda do Total do edifício        
Dedif. = 1,20 x ( Daptos + Dcond. + Dun. comerc.) 
Dedif. = 1,20 x (47,9 + 48,6 + 83,2)
	Dedif. = 216,6 kVA
A DEMANDA TOTAL É A BASE PARA O DIMENSINAMENTOS AFETOS À ENTRADA DE SERVIÇOS DE UMA INSTALAÇÃO:
BARRAMENTOS DOS QUADROS
CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO E DE ENTRADA
PROTEÇÃO GERAL
TIPO E PADRÃO DE ATENDIMENTO 
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SETORES / CENTRO DE CARGA 
RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410/97 
Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização, que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente. 
Em unidades residenciais e acomodações de hotéis, motéis e similares, devem ser previstos circuitos independentes para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A. 
OUTRAS RECOMENDAÇÕES 
Aparelhos de ar condicionado devem ter circuitos individuais. 
Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. 
As tomadas da copa-cozinha e área de serviço devem fazer parte de circuitos exclusivos. 
Sempre que possível, deve-se projetar circuitos independentes para os quartos, salas (dependências sociais), cozinhas e dependências de serviço. 
CENTRO DE CARGA 
É o ponto teórico em que, para efeito de distribuição elétrica, pode-se considerar concentrada toda a carga de uma determinada área. É o ponto que deveria se localizar o quadro de distribuição de modo a reduzir ao mínimo os custos de instalação e funcionamento. Existe um processo analítico para a sua determinação, em função da potência e das coordenadas dos diversos pontos alimentados a par-tir do quadro de distribuição considerado. 
Cada subsetor, cada setor, bem como a instalação como um todo possuem seus centros de carga e nesses pontos deveriam idealmente localizar-se os respectivos quadros de distribuição. Na prática, apenas em casos excepcionais, efetua-se a determinação exata dos centros de carga, recorrendo-se quase sempre a uma determinação aproximada, considerando as exigências e limitações de cada área. 
O processo para localização do centro de carga é definido pelo cálculo do baricentro dos pontos considerados como de carga puntiforme e correspondentes à potência demandada de cada subsetor (ou equipamento “mais pesado”), com suas respectivas distâncias em relação a origem de um sistema de coordenadas cartesianas. 
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS
Locação dos pontos: Após definir todos os pontos de utilização da energia elétrica da instalação, a sua locação em planta será feita utilizando a simbologia gráfica apropriada.
Setores de uma instalação elétrica
 	Circuito elétrico equipamentos e condutores ligados a um mesmo 	dispositivo de proteção
	
	Dispositivo de proteção (disjuntor termomagnético e fusível) 
	dispositivo elétrico que atua automaticamente quando o circuito elétrico 	ao qual está conectado é submetido a condições anormais: alta 	temperatura, curto-circuito.
	Quadro de distribuição componente fundamental da instalação 	elétrica, pois recebe o RAMAL DE ALIMENTAÇÃO que vem do centro de 	medição, contém os DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO e distribui os 	CIRCUITOS TERMINAIS para as cargas.
	Circuitos terminais alimentam diretamente os equipamentos de 	utilização (lâmpadas, motores, aparelhos elétricos) e ou TUGs e TUEs -> 	os circuitos terminais partem dos quadros terminais ou dos quadros de 	distribuição (alimentadores).
	Circuitos alimentadores (circuito de distribuição principal, divisionário, 	circuito subalimentador) alimentam os quadros terminais e/ou de 	distribuição, partindo da rede pública, de um transformador ou de um 	gerador
Os quadros terminais e de distribuição deverão ser localizados próximos ao CENTRO DE CARGA da instalação. O CENTRO DE CARGA é o ponto ou região onde se concentram as maiores potências (aspectos estéticos, facilidade de acesso, funcionalidade, visibilidade e segurança ambiente de serviço ou circulação)
Em condomínios deverá haver tantos quadros terminais quantos forem os sistemas de utilidades do prédio (iluminação, elevadores, bombas, etc.)
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS TERMINAIS
 A instalação elétrica de uma residência deverá ser dividida em circuitos terminais
 Facilidade de operação e manutenção; redução da interferência entre pontos de utilização e limitação das consequências de uma falha
 Redução nas quedas de tensão e da corrente nominal -> dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção de menor seção e capacidade nominal 
 Facilidade de enfiação em obra e ligação dos fios aos terminais de equipamentos, interruptores, tomadas, etc.) 
 Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de proteção (disjuntor termomagnético) 
 Prever circuitos independentes para as tomadas de cozinhas, copas, áreas de serviço 
 Concluída a divisão de cargas em circuitos terminais, identificar na planta, ao lado de cada ponto de luz ou tomada, o nº do circuito respectivo
Tensão dos circuitos
De acordo com o número de FASES e a tensão secundária de fornecimento, valem as seguintes recomendações para os circuitos terminais:
 Instalação monofásica: todos os circuitos terminais terão ligação FASE -NEUTRO, na tensão de fornecimento padronizada da concessionária local
 
 Instalação bi ou trifásica:
	circuitos de iluminação e TUGs no menor valor de tensão (ou seja, 	estes circuitos serão monofásicos: ligação FASE-NEUTRO) 
	TUEs podem ser ligadas em FASE-FASE (circuitos bifásicos, 	normalmente utilizados para chuveiros, ar-condicionado, etc.) ou em 	FASE-NEUTRO (circuitos monofásicos)
Componentes do quadro de distribuição de cargas
Disjuntor geral, barramento de interligação de fases, disjuntores de circuitos terminais, barramento de neutro, barramento de proteção 
Tabela QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS, contendotoda a informação sobre a divisão dos circuitos terminais de uma instalação.
RECOMENDAÇÕES PARA A REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO E DA FIAÇÃO
Uma vez concluída a locação dos pontos na planta baixa e identificados os circuitos terminais, o próximo passo consiste em interligar os mesmos, representando o sistema de tubulação e a fiação correspondente.
Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas, etc.)
2) A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando os caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de tubulações (levar em conta detalhes do projeto estrutural, hidrossanitário, etc.)
3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto), percorrendo e interligando todos os recintos 
4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulações embutidas nas paredes)
5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4”de fundo móvel, octogonais 3”x3”x2” fundo fixo) estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas retangulares 4”x4”x2” e 4”x2”x2” embutidas nas paredes se conectem com mais de 4 eletrodutos (ocupação, emendas)
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar em max. 5), visando minimizar bitola de eletrodutos (consequências estruturais) e de fios e cabos (Fator de Correção de Agrupamento) -> principalmente na saída dos quadros, prever quantidade apropriada de saídas de eletrodutos em função do número de circuitos existentes no projeto
7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento de circuitos de tomadas baixas e médias
 
8) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados
 
9) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da fiação, indicando o circuito ao qual pertence cada condutor e as seções nominais dos condutores, em mm²
DESENHO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE UM EDIFÍCIO
DIAGRAMAS E DETALHES
PRUMADA ELÉTRICA
DIAGRAMAS UNIFILARES DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
ELETRODUTOS
Funções
 Proteção mecânica dos condutores 
 Proteção dos condutores contra ataques químicos da atmosfera ou ambientes agressivos 
 Proteção do meio contra os perigos de incêndio resultantes de eventuais superaquecimentos dos condutores ou arcos voltaicos 
 Proporcionar aos condutores um envoltório metálico aterrado (no caso de eletrodutos metálicos) para evitar perigos de choque elétrico
Tipos
 Não metálicos: PVC (rígido e flexível corrugado), plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno, fibrocimento 
 Metálicos: Aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexíveis de cobre espiralado 
Em instalações aparentes, o eletroduto de PVC rígido roscável é o mais utilizado, devendo as braçadeiras ser espaçadas conforme as distâncias mínimas estabelecidas pela NBR-5410/97
Prescrições Para Instalação
 Nos eletrodutos devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo quando este condutor for de aterramento
 As dimensões internas dos eletrodutos devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deverá ser superior a:
 53% no caso de um condutor ou cabo
 31% no caso de dois condutores ou cabos
 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos
·
 Não deve haver trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15m; em trechos com curvas essa distância deve ser reduzida a 3m para cada curva de 90º (em casos especiais, se não for possível obedecer a este critério, utilizar bitola imediatamente superior à que seria utilizada
 Entre 2 caixas, entre extremidades, entre extremidade e caixa, no máximo 3 curvas de 90o (ou seu equivalente até no máximo 270o); sob nenhuma hipótese prever curvas com deflexão superior a 90º
 As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente seu diâmetro interno 
 Eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser colocados de forma a evitar sua deformação durante a concretagem (redundâncias)
 Em juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser seccionados, devendo ser mantidas as características necessárias à sua utilização; em eletrodutos metálicos a continuidade elétrica deve ser sempre mantida 
Caixas de Derivação
Têm a função de abrigar equipamentos e/ou emendas de condutores, limitar o
comprimento de trechos de tubulação, ou limitar o número de curvas entre os
diversos trechos de uma tubulação
DISJUNTORES
 Elemento de comando (acionamento manual) e proteção (desligamento automático) de um circuito
 Intercalado exclusivamente nos condutores FASE
 Pode ser mono, bi ou tripolar (para circuitos mono, bi ou trifásicos)
 Capacidades típicas: 10 A, 15 A, .... 150 A (~75kW @ 220V)
 Características Fusível x Disjuntor
 Fusível
 Operação simples e segura: elemento fusível
 Baixo custo
 Não permite efetuar manobras
 São unipolares -> podem causar danos a motores caso o circuito não possua proteção contra falta de fase
 Não permite rearme do circuito após sua atuação, devendo ser substituído 
 É essencialmente uma proteção contra curto-circuito
 Não é recomendável para proteção de sobrecorrentes leves e moderadas
Disjuntor
 Atua pela ação de disparadores: lâmina bimetálica e bobina
 Tipos mono e multipolar; os multipolares possibilitam proteção adequada, evitando a operação monofásica de motores trifásicos
 Maior margem de escolha; alguns permitem ajuste dos disparadores
 Podem ser religados após sua atuação, sem necessidade de substituição
 Podem ser utilizados como dispositivos de manobra
 Protegem contra subrecorrente e curto-circuito
 Tem custo mais elevado
 Circuitos de iluminação e TUGs: Icircuito < 70% da capacidade do disjuntor que protege o circuito
 Circuitos de TUEs: Icircuito < 80% da capacidade do disjuntor que protege o circuito
IMPORTANTE: É fundamental verificar sempre se a capacidade do disjuntor é compatível com a capacidade da fiação do circuito protegido.
 
EXEMPLO:
Seja o circuito de iluminação e TUGs abaixo:
4 pontos de luz @ 100W.................................................400W
4 pontos de luz @ 60W...................................................240W
5 pontos de luz @ 40W...................................................200W
8 TUGs.............................................................................800W
Potência instalada 				 1640W
Icircuito = 1640 / 220 = 7,45 A
Utilizando disjuntor de 10 A:
10 x 0,7 = 7 7 < 7,45 -> não satisfaz !!!
Utilizando disjuntor de 15 A:
15 x 0,7 = 10,5 10,5 > 7,45 -> OK 
fio 1,5mm2 conduz 15 A? SIM 
Então disjuntor de 15 A é compatível com fio de 1,5 mm²
EXERCÍCIOS: Em cada um dos casos a seguir, dimensionar o disjuntor e fio apropriados
1) Seja um circuito residencial composto por iluminação e tomadas simples com potência instalada de 1980W 
2) Seja um circuito residencial composto por iluminação e tomadas simples com potência instalada de 1500W
3) Seja um circuito de alimentação de TUE = 1500W 
4) Seja um circuito de alimentação de TUE = 3100W 
5) Seja um circuito de alimentação de TUE = 7kW 
6) Uma residência tem sua instalação elétrica dividida em 5 circuitos:
Circuito A = iluminação e TUGs, total 1320W
Circuito B = 7 TUGs de cozinha e lavanderia
Circuito C = iluminação e TUGs, total 1760W
Circuito D = chuveiro elétrico de 4400W
Circuito E = ar-condicionado de 1540 W
Determinar o quadro de distribuição com dimensionamento de disjuntores e fiação da instalação

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