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0 
 
 
UNIVERSIDADE RURAL DA AMAZONIA 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
DALBA MOTA DOS SANTOS 
MARIDALVA SEVERINO DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO ENSINO-
APRENDIZAGEM NA ESCOLA, NO MUNICÍPIO DE CAPANEMA - PA 
 
 
 
 
 
 
CAPANEMA-PA 
2015
0 
 
DALBA MOTA DOS SANTOS 
MARIDALVA SEVERINO DIAS 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO ENSINO-
APRENDIZAGEM NA ESCOLA, NO MUNICÍPIO DE CAPANEMA – PA 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito 
avaliativo da disciplina Orientação de Trabalho de Conclusão, à 
Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA, Campus 
Capanema, para a obtenção de grau em Pedagogia. 
 Orientadora: Profª. Drª. Luciane Cristina Paschoal Martins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPANEMA-PA 
2015 
1 
 
DALBA MOTA DOS SANTOS 
MARIDALVA SEVERINO DIAS 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO ENSINO-
APRENDIZAGEM NA ESCOLA, NO MUNICÍPIO DE CAPANEMA – PA 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Pedagogia da 
Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de 
Licenciatura em Pedagogia. 
 
 
 
APROVADA EM : ____/____/______ 
NOTA: ___________ 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
_____________________________________________________ 
 (Orientadora) 
 
_____________________________________________________ 
 
 
_____________________________________________________ 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 Santos, Dalba Mota dos 
 
A importância da participação da família no ensino – 
aprendizagem na escola, no município de Capanema – Pa / Dalba Mota 
dos Santos, Maridalva Severino Dias. – Capanema, PA, 2015. 
 
 44 f. 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) 
– Plano Nacional de Formação de Professores, Universidade 
Federal Rural da Amazônia, 2015. 
 
 Orientadora: Luciane Cristina Paschoal Martins 
 
 1. Família e Escola - relação 2. Ensino Aprendizagem 4. Criança - 
desenvolvimento integral I. Dias, Maridalva Severino II. Martins, 
Luciane Cristina Paschoal, Orient. III. Título 
 
 CDD – 371.192 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho a Deus e a 
todos aqueles que amamos, pois foram 
imprescindíveis para essa vitória tão 
almejada. 
 
4 
 
AGRADECIMENTO 
 
Agradecemos a Deus pela bênção de chegarmos à conclusão deste curso, 
atingindo um novo patamar nos nossos ideais de vida. 
Aos nossos pais, irmãos e amigos, por todo apoio material, moral e afetivo e 
outros tantos que seriam impossíveis de se descrever nesses agradecimentos. 
A todos que direta e indiretamente nos ajudaram, de todo o nosso coração, 
muito obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem sonhos a vida não tem brilho. Sem metas, os 
sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos 
não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça 
prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. 
Melhor é errar tentando do que errar por se omitir. 
 (Augusto Cury, 2004) 
6 
 
RESUMO 
 
Este trabalho apresenta uma análise a respeito da participação da família no contexto 
escolar, atribuindo à cada membro da comunidade escolar suas contribuições para 
que haja um ensino envolvente, onde a escola seja a porta de abertura para outras 
instituições e com ela possa adquirir meios para superar qualquer entrave social que 
venha dificultar o processo de ensino-aprendizagem das crianças. Objetivou-se com 
esta análise, estudar a participação da família no processo de aquisição da 
aprendizagem nos alunos do Ensino Fundamental no município de Capanema, no 
Estado do Pará e no município de Santa Luzia do Pará. Justifica-se pela necessidade 
da participação da família no processo educativo de ensino aprendizagem do 
educando, uma vez que a ausência da família nesse processo tem causado impacto 
negativo no desenvolvimento cognitivo psicológico e afetivo do aluno. A metodologia 
utilizada para a pesquisa foi a abordagem qualitativa, na qual pretendeu-se constatar 
que a relação escola e família é imprescindível, para o desenvolvimento integral da 
criança. Foi analisada a importância da educação escolar; a função da escola e da 
família; a participação da família na escola; a relação entre família e escola além das 
possibilidades de integração escola e família. Entende-se que uma é o complemento 
da outra, família e escola devem estar sempre num diálogo intenso, pois é o alicerce 
para todos, independente de raça, cor, credo, profissão. 
 
Palavras-chave: Família; escola; aquisição da aprendizagem; desenvolvimento 
integral da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
ABSTRACT 
 
This paper presents an analysis about the family involvement in the school context , 
assigning to each member of the school community contributions so that there is an 
engaging teaching , where the school is opening the door to other institutions and it 
can acquire the means to overcome any social obstacle that may hinder the process 
of teaching and learning of children. The objective of this analysis , study the family 
participation in the learning acquisition process in the elementary school students in 
the municipality of Capanema in the state of Pará and Santa Luzia of the Pará . It is 
justified by the necessity of family participation in the educational process of the 
student's learning education since the absence of the family in this process has caused 
a negative impact on the psychological and cognitive affective student. The 
methodology used for the research was the qualitative approach, which was intended 
to verify that the school relationship and family is essential for the integral development 
of the child. The importance of education was analyzed; the function of the school and 
the family; family participation in school; the relationship between family and school in 
addition to the integration of school and family possibilities. It is understood that one is 
the complement of the other, family and school should always be in an intense dialogue 
as it is the foundation for all, regardless of race, color, creed , profession 
 
 
Keywords: Family; school; acquisition of learning; child's integral development. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 09 
2. OBJETIVOS................................................................................................... 11 
2.1. Objetivo Geral...................................................................................... 11 
2.2. Objetivos Específicos........................................................................... 11 
2.3. Justificativa........................................................................................... 11 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................... 12 
3.1. A importância da família na aprendizagem.......................................... 12 
3.2. O papel da família na educação.......................................................... 14 
3.3. O papel da escola na educação.......................................................... 164. METODOLOGIA............................................................................................ 21 
4.1. Abordagem metodológica.................................................................... 21 
4.2. Técnicas para coleta de dados............................................................ 22 
4.3. Participantes da pesquisa.................................................................... 23 
4.3.1. As famílias...................................................................................... 23 
4.3.2. As escolas...................................................................................... 24 
4.3.3. As professoras participantes.......................................................... 24 
5. ANÁLISE DOS DADOS................................................................................. 24 
5.1. A importância da educação escolar..................................................... 24 
5.2. Função da escola................................................................................. 25 
5.3. Função da família................................................................................. 27 
5.4. Participação da família na escola....................................................... 29 
5.5. Relação entre escola e família............................................................. 32 
5.6. Possibilidades de integração entre família e escola............................ 35 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 36 
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................. 37 
8. ANEXO........................................................................................................... 39 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como pretensão fazer uma análise do relacionamento 
entre família e escola, já que atualmente o ensino nessas instituições tem sido o centro 
das diversas discussões acerca da necessidade de se melhorar cada vez mais a 
qualidade do ensino dentro desse campo educacional, uma vez que, elas são 
responsavéis pela construção desse processo ensino-aprendizagem e objetivam o 
sucesso escolar. 
Partindo dessa afirmativa, a escola tem procurado de uma forma ou de outra 
se adaptar às mudanças sócio-educacionais, o que é de suma importância nos nossos 
dias para uma maior eficiência na educação e no ensino das crianças. Porém, 
acredita-se que a escola necessite de parcerias para encaminhar o ensino de 
qualidade e buscar a excelência educacional. 
Desse modo, é necessário enfatizar um das mais importantes parceiras da 
escola nesta caminhada, a família, seu papel e responsabilidades enquanto 
instituição, como a mesma pode e deve interagir em prol de um objetivo comum: a 
aprendizagem de seus filhos. 
A presente pesquisa, desse modo, aborda a necessidade da participação da 
família no processo educativo de ensino aprendizagem do educando, uma vez que a 
ausência dela nesse processo tem causado impacto negativo no desenvolvimento 
cognitivo, psicológico e afetivo do aluno. 
Para tanto, mais do que nunca há uma grande necessidade da escola estar em 
perfeita sintonia com a família, uma vez que ela é uma instituição que deve 
complementar a família e juntas se tornarem lugares agradáveis para a convivência 
dos educandos. A escola não deveria “viver” sem a participação da família e nem a 
família deveria “viver” sem a escola. Apesar da ausência da família, uma depende da 
outra na tentativa de alcançar o maior desempenho do educando, tanto no 
desenvolvimento psicológico, cognitivo e afetivo de educando (LEITE; GOMES, 2012). 
Vale ressaltar que os pais/família devem estar cada vez mais atentos aos filhos, 
ao que eles falam e fazem, às suas atividades e ao seu comportamento. Infelizmente 
não é o que vem acontecendo no âmbito escolar. É claro, que apesar das dificuldades, 
a escola também precisa estar atenta aos acontecimentos que circundam esse 
ambiente, pois os alunos se comunicam de várias formas, muitas vezes por meio de 
sua ausência ou rebeldia. Seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio e outras 
10 
 
vezes gritos, zanga por pequenas coisas, reações violentas, fugas, notas baixas na 
escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atividades, são reflexos 
dessas formas de comunicação. (LEITE; GOMES, 2012). 
Os pais precisam perceber os filhos, pois muitas vezes, através do 
comportamento estão querendo dizer alguma coisa a eles. E esses, na inércia ou na 
correria do dia-a-dia, não ficam atentos aos pequenos, mas importantíssimos 
detalhes. Muitas vezes os educandos estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando 
que o filho/educando, ultimamente parece “meio estranho”, muitos pais consideram 
isso como algo normal, “coisa de adolescente”, que é uma fase e que “vai passar”. 
Tudo isso precisa ser observado, pois estes sinais podem dizer muito de problemas 
que precisam ser solucionados como: inadequação, dificuldade nas disciplinas, com 
os colegas, professores e outras causas. (LEITE; GOMES, 2012). 
Destarte é neste momento que entra a parceria família/escola. Uma conversa 
franca entre docentes e pais em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos 
pais falarem e opinarem é relevante, na tentativa de entender melhor os 
filhos/educandos. A construção dessa parceria deveria partir dos docentes, visando a 
proximidade dos pais/família na escola, para que a família esteja cada vez mais 
preocupada em ajudar seu filhos/educandos (LEITE, GOMES, 2012). 
Logo, faz-se necessário uma conscientização muito grande para que todos se 
sintam envolvidos neste processo continuo de educar os filhos. Mas não é só 
responsabilidade de família e escola, a sociedade também tem responsabilidade na 
educação desses educandos, dessa nova geração (LEITE, GOMES, 2012). 
Assim, os educandos precisam sentir que pertencem ao um grupo família, pois 
a família é a base de qualquer ser, não se refere aqui, somente família de sangue, 
mas também às famílias constituídas através de laços afetivos. Pois, família no sentido 
mais amplo, é um conjunto de pessoas que se reúnem pelo desejo de estarem juntos, 
de construírem algo e de se completarem (LEITE, GOMES, 2012). 
E através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, 
aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado. 
Percebe-se, dessa forma que muito tem sido transferido da família para a 
escola. Diz-se das funções que deveriam ser discutidas em família como: educação 
sexual, definições políticas, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai 
abandonando o seu foco e a família perde a função. Além disso, a escola não deve 
11 
 
ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá 
continuidade da vida afetiva (LEITE, GOMES, 2012). 
A escola também precisa conscientizar-se a respeito dos problemas do mundo 
globalizado como: degradação ambiental, desvalorização de grupos menos 
favorecidos socialmente e economicamente. (LEITE, GOMES, 2012). 
Reforçamos ainda a necessidade de se estudar a relação afetiva da 
família/escola para o desenvolvimento escolar dos educandos e ressaltamos a 
importância de se dar continuidade a essas discussões, pois este não é um trabalho 
pronto e acabado, mas é uma contribuição para que outras discussões sejam 
realizadas e dessa forma, se possa diminuir as distâncias entre seus pares. 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo geral 
 
 Estudar a participação da família no processo de aquisição da 
aprendizagem nos alunos do Ensino Fundamental no município de Capanema-PA. 
 
2.2. Objetivos específicos: 
 
 Analisar a participação da famíliano processo de ensino aprendizagem 
dos alunos do Ensino Fundamental; 
 Investigar a relação entre a escola e a família; 
 Discutir possibilidades para melhorar a integração entre escola e 
família. 
 
2.3. Justificativa 
 
 A presente pesquisa justifica-se pela necessidade da participação da 
família no processo educativo de ensino aprendizagem do educando, uma vez a 
ausência da família nesse processo tem causado impacto negativo no 
desenvolvimento cognitivo psicológico e afetivo do aluno. 
Mais do que nunca há uma grande necessidade da escola estar em perfeita 
sintonia com a família uma vez que a escola é uma instituição que deve complementar 
12 
 
a família e juntos tornarem um lugar agradável para a convivência dos nossos 
educandos. 
 
A vida em sociedade pressupõe a criação e o cumprimento de regras e 
preceitos capazes de nortear as relações, possibilitar o diálogo, a cooperação 
e a troca entre membros deste grupo social. A escola, por sua vez, também 
precisa de regras e normas orientadoras do seu funcionamento e da 
convivência entre os diferentes elementos que nela atuam. Nesse sentido, as 
normas deixam de assumir a característica de instrumentos de castração e, 
passam a ser compreendidas como condição necessária ao convívio social. 
Neste modelo, o disciplinador é aquele que educa, oferece parâmetros e 
estabelece limites (REGO, 1996, p. 23). 
 
A família deve estar alerta aos mínimos sinais de necessidade dos filhos, caso 
contrário os mesmos podem apresentar problemas relacionados a vida escolar. 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
3.1. A importância da família na aprendizagem 
 
Atualmente, o ensino tem sido o centro das diversas discussões acerca da 
necessidade de se melhorar cada vez mais sua qualidade dentro das instituições 
educacionais, uma vez que elas são responsavéis pela construção do processo 
ensino – aprendizagem que objetiva o sucesso escolar. 
Desse modo, a escola tem procurado se adaptar às mudanças sócio-
educacionais, o que é de suma importância nos nossos dias, para uma maior 
eficiência na educação e no ensino das crianças. Porém, acredita-se que a escola 
necessite de parcerias para encaminhar o ensino de qualidade e buscar a excelência 
educacional. E, “É dentro de casa, na socialização familiar, que um filho adquire, 
aprende e absorve a disciplina para, num futuro próximo, ter saúde social [...]” segundo 
(TIBA, 1996, p.178). 
Sabe-se que uma boa educação vinda do seio familiar dará ao educando uma 
formação bem fundamentada e também irá contribuir para que o mesmo possua um 
bom desenvolvimento e um comportamento produtivo mediante ao mundo que o cerca 
é o que afirma (TIBA, 1996, p.179). 
 Pensando na importância que a família possui na formação do educando, 
Osório (1996) afirma que: 
13 
 
 
 
 [...] a família não é uma expressão passível de conceituação, mas tão 
somente de descrições; ou seja; é possível descrever as várias estruturas 
ou modalidades assumidas pela família através dos tempos, mas não defini-
la ou encontrar algum elemento comum a todas as formas com que se 
apresenta este agrupamento humano (OSÓRIO, 1996, p.14). 
 
Dessa maneira, pode-se dizer que a família tem o dever de auxiliar na formação 
da identidade, individualidade e autonomia da pessoa e que esse processo acontece 
no cotidiano da criança, por meio de atenção, carinho e dedicação encontrada no 
convívio com seus pais, e essa relação virá suprir as suas necessidades segundo 
(OSÓRIO, 1996). 
Sobre essa afirmativa Osório (1996, p.12) diz que “[...] a família continua sendo 
percebida como a viga mestra de qualquer realinhamento no processo evolutivo do 
ser humano”. 
Em suma, a família tem uma função imprescindível na vida de seus filhos, pois 
é nela que acontece a desenvoltura de suas habilidades, ensinamentos, entre outros 
valores criados para o convívio em sociedade. 
Segundo Durkheim apud Brandão (2004, p.41), 
 
A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que 
não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo 
suscitar e desenvolver, na criança, certos números de estados físicos, 
intelectuais e morais, reclamados pala sociedade política, no seu conjunto, e 
pelo meio especial que a criança particularmente se destine. 
 
Desta forma, cabe a família como primeira instituição cuidar da formação da 
criança de forma constante e consciente, sem desculpas, pois o processo de formação 
da pessoa começa no seio da família desde o nascimento da criança, pois de acordo 
com Yaegashi (2007, p. 46): 
 
A influência da família no desenvolvimento da criança é um fato indiscutível. 
A atmosfera que rodeia a criança será uma variável decisiva em seu 
progresso. Especialmente quando a criança apresenta dificuldades de 
aprendizagem, os pais devem provê-la de suporte emocional, informação e 
conselhos, se desejarem que ela tenha uma recordação de sua infância como 
um período feliz e frutífero. 
 
Sabendo da importância da família e do convívio familiar, o ECA estatuto da 
Criança e do Adolescente, vem assegurar a elas, por meio da Lei nº 8.069 de 13 de 
Julho de 1990 em seu artigo 4º o dever da família dizendo que: 
 
14 
 
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à 
vida, à saúde, a alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária. 
 
Mediante a lei se é possível constatar que a sociedade como um todo tem o 
dever de contribuir para a formação da criança e do adolescente, mas como vimos, 
na citação acima a família é citada como a primeira instituição responsável em 
oferecer todos esses direitos à criança, pois ela é uma base indispensável na inserção, 
socialização e na formação de todos. 
 
3.2. O papel da família na educação 
A falta de participação da família no processo ensino-aprendizagem faz com 
que os educandos percam a motivação no seu desenvolvimento educacional. Neste 
sentido é necessário enfatizar alguns importantes parceiros da escola nesta 
caminhada, como a família no que se refere ao papel e responsabilidades dessa 
instituição, e como a mesma pode e deve interagir em prol de um objetivo comum: a 
aprendizagem de seus filhos. 
Segundo Penteado (2006), trazer a família para participar do processo ensino 
aprendizagem do educando tem uma grande importância no planejamento e na 
execução do plano em sala de aula. O mesmo fala que a afinidade família-escola não 
considerado apenas os filhos-alunos, mas todos os componentes que fazem parte 
desse processo: família, professores e comunidades em geral. 
As mudanças de hábitos a escola tinha apenas o papel de ensinar, porém 
ganhou também o encargo de instruir para a vida, ficando aos pais apenas a missão 
de cobrar e criticar a mesma, esquecendo de que eles enquanto pais possuem 
atributos indispensáveis para que seus filhos tenham sucesso na vida afetiva e 
profissional. 
 
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças 
para o mundo; no entanto, a família tem as suas particularidades que a 
diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa mesma 
instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, 
no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo 
(PAROLIN, 2005, p.99). 
 
A família é e sempre será a base fundamental para toda a vida social, a mesma 
possui a capacidade de criar estímulos que são importantíssimos para o ser humano 
15 
 
na aquisição do conhecimento, por meio da sua sensibilidade,carinho, amor, atenção 
e etc. 
Daí o motivo de muitos professores acreditar que o apoio familiar e o 
acompanhamento dela no ambiente escolar contribui para o sucesso escolar do aluno, 
uma vez que a motivação familiar, são reforços positivos na aprendizagem e um 
ambiente familiar com pouca interação no motivam as crianças a desenvolverem suas 
habilidades e aptidões e tendem a influenciar de forma negativa causando 
desinteresse e desmotivação. 
 De acordo com Varani e Silva (2010, p.511), “a relação da família-escola: 
implicações no desempenho escolar dos alunos dos anos iniciais do ensino 
fundamental”, desse modo ressaltam os principais objetivos da participação que a 
família tem durante esse processo de ensino aprendizagem dos alunos na escola. E 
as dificuldades que elas encontram em acompanhar esse processo educativo. 
As autoras dizem que a participação dos pais nesse trajeto de conhecimento 
ajuda no sucesso da vida dos educandos quanto no desenvolvimento das práticas da 
escola, a participação dos pais acaba tem uma certa implicação sobre o sistema de 
ensino por causa das cobranças mais adiante do projeto pedagógicos. 
Hoje, a maioria dos pais buscam e tem informação em relação a esse conteúdo 
e as suas opiniões acabam causando um certo conflito já os pais que não tem 
entendimento sobre isso a sua participação não irá fazer nem uma diferencia pela falta 
de conhecimento são essas aplicações na escola que precisam se dialogada para que 
sejam resolvidas a escola tem anseio de apresenta o projeto pedagógico político por 
conta das informações. Mas a família tem um papel fundamental na educação dos 
alunos, pois são delas que tem os primeiros contatos de ensinamentos de seus 
valores e esse acompanhamento deve ser praticado nas escolas seja em atividades 
sócia educativas, serviços de apoio ou custo financeiro. 
Segundo Varani e Silva, “as famílias nesse processo são vistas como 
incentivadoras de produtividade nas instituições, já o distanciamento acaba causando 
a desvalorização do ensino”. Então, a importância da relação da família com escola 
tanto quanto a instituição, educação, a família e alunos tenham um laço afetivo, assim 
alunos, pais e escola estarão mais associado ao um bom rendimento educacional. A 
família dever cumprir o seu papel enquanto família na escola a sua presença é vista 
como um incentivo a mais ao educando e essa concepção que a família trará atrito 
16 
 
com as suas opiniões precisam se revista por que o envolvimento da família também 
trará benefícios ao sistema educacional. 
Conforme Varani e Silva (2010), a escola precisa estar atenta às famílias de 
cada educando porque tanto quanto a família dever participar do processo e ensino 
aprendizagem a escola tem que também estar interligada não só com a família, mas 
com a comunidade buscando saber sobre os seus valores e interesses sociais 
proporcionado projeto, eventos e oficinas educativas onde envolver pais e 
comunidades, assim as famílias estarão mais associadas a escola. 
A família precisa estar mas disponibilizada para a educação dos seus filhos 
para que os mesmo possam presenciar as dificuldades que eles encontram dentro e 
fora de sala de aula as diferencias sociais como a desigualdade social acaba 
causando certas transformações, e é nelas que muitos educandos abandonam a 
escola por sofrerem preconceitos, frustrações, e nesse momento que a participação 
da família ajuda para ele não deixe a escola, estar presente dando apoio mostrando 
os seus valores independente de sua classe social. 
De acordo com as pesquisadoras, a desigualdade social e o que mais afeta 
famílias de baixa classe isso acaba causando o fracasso escolar que segundo as 
autoras “as desigualdades sociais, inerentes à nova ordem social, passaram a ser 
justificadas pelas desigualdades raciais pessoais ou culturais, sem colocar em xeque 
a tose da existência de igualdade de oportunidades” (VARANI; SILVA, 2010, p. 517). 
 
3.3. Papel da escola na educação 
 
A função da escola modificou-se e tem modificado no decorrer dos tempos, 
pois ela, por ser um fruto do meio social, vai se modificando e se moldando de acordo 
com as necessidades e transformações do homem e da sociedade. 
Durkheim (apud BRANDÃO, 2004, p. 26) diz que a escola é a instituição onde 
a educação cria situações próprias para o seu exercício, produz métodos, estabelece 
suas regras e tempos, e constitui executores especializados. É quando aparecem a 
escola, o aluno e o professor. Com a evolução da sociedade e dos conhecimentos 
exigidos por ela, a escola passa a se preocupar também com os assuntos não 
relacionados de forma direta com o seu espaço e adquirir funções que eram de total 
obrigação dos pais, uma vez que essa falta de formação familiar afeta de forma direta 
17 
 
no relacionamento do aluno e escola, aluno e construção do aprendizado. E no que 
se refere ao papel da escola, Libâneo (2004, p. 53-54) apresenta cinco objetivos a 
serem alcançados pela escola no cumprimento da sua função: 
1. Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e 
sociais dos alunos (processos mentais, estratégias de aprendizagem, 
competências do pensar, pensamento crítico), por meio dos conteúdos 
escolares. 
2. Promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da 
identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade, 
da sensibilidade, da imaginação. 
3. Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional 
[...] 
4. Formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão trabalhador 
capaz de interferir criticamente na realidade para transformá-la e não apenas 
formar para o mercado de trabalho. 
5. Desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação de 
qualidades morais, traços de caráter, atitudes, convicções humanistas e 
humanitárias. 
 
Desta forma, vê-se que a escola deve oferecer ao aluno uma educação que lhe 
propicie condições de ser um cidadão crítico e participativo no ambiente em que está 
inserido, pois a educação não pode e nem deve ser uma mera transmissão de 
conhecimentos, ela deve transformar e formar as pessoas para a vida, capazes de 
entender o mundo que o cerca. 
Assim sendo, a escola é uma instituição cujo papel incluem proporcionar meios 
através do seu ensino que venham desenvolver as capacidades cognitivas, afetivas, 
físicas do aluno de forma que esses possam ter uma dinâmica e um equilíbrio no 
contato com as outras instituições e possam fazer parte delas respeitando as normas 
impostas para uma boa convivência e ao mesmo tempo participem de forma ativa e 
critica na mesma. 
 
Desde o século passado, sabendo que as dificuldades de aprendizagem e de 
comportamento vêm crescendo assustadoramente nas escolas, muitos 
pesquisadores têm direcionado as suas pesquisas para este tema, enfocando 
a importância da família na aprendizagem escolar. Os resultados obtidos 
deixam claro que a família tem uma influência muito grande no desempenho 
escolar dos filhos, podendo intervir no sentido de motivar os alunos para 
frequentarem a escola, bem como auxiliá-los no desenvolvimento de suas 
competências e habilidades, através de um relacionamento amigável com os 
colegas e professores (FUNAYAMA, 2005, p. 79). 
 
Partindo do que foi citado acima observamos que a interação família e escola 
tem sido o centro das diversas discussões acerca da necessidade de melhorar cada 
vez mais a qualidade do ensino nas instituições educacionais onde essas células 
18 
 
sociais criadas pelo homem, cada uma com seus respectivos e distinto papeis 
possuem fundamental importância. Uma vez que é na família que nos são 
apresentada os valores morais e sociais nos quaissão indispensáveis para o 
crescimento e amadurecimento incondicional e a escola por nos preparar para a vida 
profissional e social. Weil (2004, p. 61) enfatiza que: 
 
Antigamente, a instrução dos filhos era dever exclusivo da família. Mas a vida 
foi se complicando e o conjunto dos conhecimentos a serem adquiridos por 
uma pessoa também se estendeu indefinidamente. O resultado disto é que a 
escola tomou, aos poucos, o encargo de instruir as crianças e os 
adolescentes. 
 
A partir do que foi citado acima se é possível compreender a importância que a 
escola adquiriu tanto para a criança, quanto para a família ao formar esta parceria e 
assim obter essa função valiosa. No entanto com as mudanças advindas de uma 
sociedade globalizada, essa parceria assim como alguns papeis e valores encontram-
se modificados ou perdidos na correria do dia a dia. Vasconcellos (1956, p.63) diz 
que, as relações entre escola e família tem se modificado muito nas ultimas décadas. 
Neste período, como vimos, a escola mudou, a família mudou, e, sobretudo, a 
sociedade mudou. Santos (2009, p. 24) ao falar sobre essas transformações afirma 
que: 
 
Os avanços do modo capitalista de produção, a divisão social do trabalho 
atingiu seu ponto mais alto e produziu consequências nos lares, 
principalmente na redução significativa a relevância do agrupamento familiar, 
assim que as pessoas ganharam importância no espaço exterior a casa. A 
educação deixou de ser responsabilidade dos pais e passou a ser de 
responsabilidade dos poderes públicos constituídos. Percebia-se que os 
conhecimentos relativos à educação tornavam-se cada vez mais 
especializados e sofisticados. A família não podia educar pelo fato de a 
educação ter se tornado assunto do Estado e por não serem tão capazes 
quanto os professores, imbuídos que eram dos saberes científico. (SANTOS, 
2011, p. 24). 
 
A partir dessas observações, essas mudanças de hábitos sobrecarregaram a 
escola que tinha apenas o papel de ensinar os alunos, ela ganhou também o encargo 
de instruir para a vida, ficando aos pais apenas a missão de cobrar e criticar a mesma, 
esquecendo de que eles enquanto pais possuem atributos indispensáveis para que 
seus filhos tenham sucesso na vida afetiva e profissional. 
 
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças 
para o mundo; no entanto, a família tem as suas particularidades que a 
diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa mesma 
19 
 
instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, 
no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo 
(PAROLIN, 2005, p.99). 
 
E no que se diz respeito a educação, o educador e os pais, são grandes parceiros 
na formação de estímulos, uma vez que se o educando não tiver o apoio familiar no 
ambiente escolar, logo o mesmo perdera o interesse pelo aprender, pela escola e aos 
demais profissionais de educação. 
Baseado na importância dessa interação Rios (2009. p.43) afirma que: 
 
A escola é um espaço essencialmente de fonte de formação e socialização. 
Esses seus compromissos podem ser concretizados e garantidos, na medida 
em que a escola construir momentos significativos para o educando de 
interação entre as experiências escolares e não escolares. 
Não podemos restringir a participação dos familiares apenas nas reuniões 
escolares, festas comemorativas, mas abrir uma interlocução dinâmica e 
constante no cotidiano do educando entre esses dois espaços de produção 
de conhecimento. 
 
Assim sendo, este escrito evidencia a necessidade de que ambos os lados 
exerça sua função e ao mesmo tempo criem laços de ligação que vão muito mais além 
de participações isoladas em datas festivas e reuniões. É necessária uma participação 
que vá da atividade para casa ao acompanhamento do dia a dia da criança no 
ambiente escolar, assim como a escola também deverá estar aberta para a 
concretização deste laço e para a realidade das famílias que a ela pertencem, pais e 
professores devem criar entre si momentos de diálogos, para que assim possam se 
fazer perguntas, procurar respostas e assim tentar entender as dificuldades da criança 
em seu desenvolvimento, que só poderá ser concretizado por meio da parceria dos 
mesmo no processo educativo, pois a escola e a família, ambas instituições são 
responsáveis pelo desenvolvimento das crianças. Partindo desse contexto, Dessen e 
Polonia (2007, p. 27) dizem que: 
 
É importante ressaltar que a família e a escola são ambientes de 
desenvolvimento e aprendizagem humana que podem funcionar como 
propulsores ou inibidores dele. Estudar as relações em cada contexto e entre 
eles constitui fonte importante de informação, na medida em que permite 
identificar aspectos ou condições que geram conflitos e ruídos nas 
comunicações e, conseqüentemente, nos padrões de colaboração entre eles. 
Nesta direção, é importante observar como a escola e, especificamente, os 
professores empregam as experiências que os alunos têm em casa. Face à 
leitura, é muito importante que a escola conheça e saiba como utilizar as 
experiências de casa para gerir as competências imprescindíveis ao 
letramento. A interpretação de textos ou a escrita podem ser estimuladas 
20 
 
pelos conhecimentos oriundos de outros contextos, servindo de auxílio à 
aprendizagem formal. 
 
 
Rios (2009, P.43) diz ainda que: 
 
É necessário, para promover uma relação construtiva entre escola e família 
ter atenção quanto ao tipo de comunidade que a escola está servindo. 
Conhecer a escolaridade e o nível socioeconômico das famílias ajuda a 
planejar as intervenções propicias para a interação destas com a escola. 
 
Mesmo reconhecendo que esta mediação faça parte da atividade do cotidiano 
da escola, ainda não foi possível sensibilizar a família enquanto a sua importância no 
comprimento deste dever, tornando assim notável a presença reduzida dos pais ou 
responsáveis em eventos importantíssimos para se tratar sobre a educação do aluno. 
 Sabe-se que criar e educar filhos na atualidade não é uma tarefa fácil, contudo, 
enquanto maior for à integração família e escola, mais significativo serão os 
resultados, uma vez que, assim, será possível entender melhor as situações 
vivenciadas no ambiente escolar, lembrando sempre, que entre esses dois espaços 
de relação e desenvolvimento está a criança, que vive e circula entre ambas, e 
necessita que a família potencialize seu espaço escolar e que a escola abra espaço 
para que por meio de um trabalho coletivo, fortalecendo o processo de ensino- 
aprendizagem, promova um ensino de qualidade. 
 
A escola, hoje, não pode viver isolada, achando que todos cumprem o seu 
papel. A escola, antes, é o espaço problematizador, criador, mediador. Ela 
está mais próxima da família que estabelece como parceria, dividindo 
responsabilidades (PAIVA, 2002, p.9). 
 
Pensando na importância dessa interação o PNE (Plano Nacional de 
Educação), por meio da aprovação da lei nº 10.172/2001 determina a implantação de 
conselhos escolares e entre outras formas de participação da comunidade escolar no 
qual fazem parte dela também a família de seus respectivos alunos. 
Enquanto que o MEC Ministério da Educação instituiu o dia 24 de abril como o 
Dia Nacional da Família na Escola, no qual todas as escolas do país lançam o convite 
aos pais de seus discentes para participarem das suas atividades educativas, dando 
aos pais a oportunidade de conhecer a escola e seu funcionamento, bem como 
mostrar a eles a sua importância para uma boa educação através do ensino 
colaborativo entre a escola e os pais onde os alunos são os principais beneficiados 
21 
 
nessa relação de troca de conhecimentos. Tiba (2002,p.183) diz que se houver uma 
parceria entre família e escola, se as duas partes falarem a mesma linguagem e 
apresentarem valores semelhantes, a criança aprenderá sem grandes conflitos. 
Para Varani e Silva (2010), o papel da Escola na Educação é promover uma 
boa educação onde o educando possa obter conhecimento em diferentes relações, 
que futuramente em sua vida servirá como um instrumento para que se torne um 
cidadão digno na sociedade. De acordo com as autoras, o fracasso escolar 
geralmente é causado pela ausência da família no processo educativo sendo que 
o modo de vida de cada educando acaba tendo uma pequena influência nesse 
fracasso pelo fato do desapresso por colegas de classe, pois é nessa hora que o 
laço afetivo família, aluno e escola precisam estar interligados para que não venha 
a ter problemas na escola e na família. 
É preciso que a família esteja acompanhando esse processo educativo de 
seus filhos juntamente com a escola para que os alunos se sintam seguros com a 
presença dos seus pais, enquanto a escola deve estar associada a família e a 
comunidade, retrato social em que eles estarão inseridos. Essa relação se vincula 
à vida social e aos problemas comunitários, assim a interação escola-família-
comunidade estarão interligadas tornando-os cidadãos que veem os problemas 
sociais e críticos na sociedade (VARANI; SILVA, 2010). 
Portanto, a relação Escola-Família é essencial que a parceria desses dois 
membros para que sejam cultivados em diálogo, uma parceria e colaboração no 
ensino. O sistema educacional precisa ter uma escola com uma boa estrutura, onde 
os alunos se sintam a vontade com professores qualificados formados para trabalhar, 
onde o mesmo se sinta prestigiado naquele espaço, a prática pedagógica trabalhe 
com diferentes problemas encontrados dentro da sala de aula e principalmente a 
realidade do aluno, e se cada um fizer o seu papel de responsabilidade escolar-família 
e comunidade o educando se sentirá mais positivo, prestativo, incentivado nos seus 
estudos, pois afetividade da família durante esse processo de aprendizagem é 
fundamental para o sucesso na vida profissional do discente (VARANI; SILVA, 2010). 
 
 
 
 
22 
 
4. METODOLOGIA 
 
4.1. Abordagem metodológica 
 
A metodologia utilizada para a pesquisa foi a abordagem qualitativa, na qual 
pretende-se constatar que a relação escola e família é imprescindível, pois a família 
como espaço de orientação, construção de identidade e de indivíduos devem 
promover juntamente com a escola uma parceria, afim de contribuir no 
desenvolvimento integral da criança. Assim sendo, a pesquisa qualitativa tem como 
objetivo principal interpretar o fenômeno que observa, com base na observação e na 
compreensão de seu significado (MARCONI; LAKATOS, 2003). 
De acordo com Marconi e Lakatos (2003), através da pesquisa qualitativa o 
pesquisador tem algumas opções de aplicação para a coleta de dados seja em módulo 
de formulário, questionário, entrevista e outros, pois ela é baseada em experiências 
onde você analisa e observa os fatos. O uso dessa abordagem proporciona ao 
pesquisador uma série de descrições sobre o contexto, porque nesses estudos, ele 
pode acabar descobrindo além do que imaginava do que seria a realidade. 
 
4.2. Técnicas para coleta de dados 
A técnica usada nesta pesquisa para a coleta dos dados foi o questionário 
semiestruturado que Marconi e Lakatos (2003), diz ser: um dos instrumentos 
mediadores para a coleta de dados da pesquisa, em que o pesquisador formula 
perguntas que devem ser respondidas por escrito sem que seja preciso a presença 
física do entrevistador. A importância da aplicação dessa técnica é obter respostas 
dentro dos determinados objetivos. 
Segundo as autoras, essa técnica tem as suas vantagens e desvantagens por 
que envolve uma série de acontecimentos como: obter maior número de dados, atingir 
maior número de pessoas, respostas mais claras e precisas, liberdade nas respostas 
e entre outras, que levara a coleta de dados vantagens que favoreceram a pesquisa 
e as desvantagens e às vezes por ter um grande número de respostas, não podem 
ser aplicadas a pessoas analfabetas por conta da assinatura, na leitura de todas as 
perguntas, antes de responder, pois pode uma questão influenciar a outra, por isso é 
23 
 
muito importante o pesquisador esclarecer sobre o que o entrevistado irá responder 
para que não ocorra desentendimento durante a aplicação do questionário. 
De acordo com Macorni e Lakatos (2003), a elaboração do questionário é 
necessário para que se foque no objetivo da pesquisa, para não criar um longo 
questionário, porque isso pode causar estresse nos participantes e durante a 
elaboração de perguntas é preciso ver quais dos dois tipos será colocado aos 
participantes, as perguntas abertas ou as fechadas esses tipos de perguntas facilitam 
o trabalho do pesquisador por que as respostas serão justamente para a conclusão 
do o objetivo da pesquisa. 
Procuramos aplicar essa técnica em nossa pesquisa porque, além das 
observações dos fatos, tivemos um contato direto com as famílias em relação ao 
acompanhamento do desenvolvimento estudantil dos seus filhos nas escolas. 
Para a coleta de dados foi feito dois questionários como perguntas voltadas a 
família na participação do processo de ensino aprendizagem e professores. 
 Os professores participantes responderam um questionário (ANEXO 1) sobre 
o dever o acompanhamento da família durante o ensino aprendizagem na escola e o 
que a mesma poderia fazer com que haja uma aproximação da família na escola. O 
questionário tem no mínimo 5 (cinco) questões subjetivas para os professores 
responderem. 
 Os pais dos alunos responderam um questionário (ANEXO 2) sobre a sua 
participação na escola durante o processo de ensino aprendizagem dos seus filhos e 
o que eles pensam sobre as responsabilidades da escola, com 10 (dez) questões 
objetivas. 
 
4.3. Participantes da pesquisa 
 
Esta pesquisa foi realizada em duas escolas de Ensino Fundamental. Uma, a 
Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental, localizada no Bairro São José, S/n 
na cidade de Capanema, no estado do Pará. A outra é a Escola Municipal de Ensino 
Infantil e Fundamental de Santa Luzia do Pará, BR 316 da Pará/Maranhão. 
Participaram desta pesquisa dez famílias e três professores. 
 
 
24 
 
4.3.1. As famílias 
 
Das dez famílias participantes da pesquisa, cinco são da zona urbana do 
município de Capanema e cinco famílias da zona urbana de Santa Luzia do Pará. 
Todas participaram conscientemente de que se tratava de uma pesquisa que intuía 
conhecer a realidade da participação da família no ambiente escolar, e se essa 
participação contribuía para a aprendizagem dos alunos envolvidos nesse processo. 
 
4.3.2. As escolas 
 
Segundos dados do PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola da zona 
urbana de Capanema, seu objetivo é desenvolver suas ações educativas, pautadas 
na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), no regimento municipal, 
com o intuito de contribuir para a melhoria do ensino. 
Da escola de Santa Luzia do Pará, a proposta pedagógica leva em conta a lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96 a Constituição Brasileira, 
o estatuto da criança e do adolescente ECA, e os parâmetros curriculares Nacionais 
– PCNs. A metodologia de ensino adotada pela escola supracitada está baseada na 
proposta sócio-construtivista, cujo objetivo é levar a criança a construir o seu próprio 
conhecimento através da exploração do seu corpo, dos objetos, do espaço onde está 
inserida e das relações com o outro. 
 
4.3.3. As professorasparticipantes 
 
Das três professoras envolvidas nesta pesquisa, duas cursam o último ano de 
Pedagogia na UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) e trabalham na área 
da educação a mais de 10 anos e uma cursa pedagogia pela UNOPAR (Universidade 
do Norte do Paraná) e trabalha a pelo menos seis anos na área da educação. 
 
 
 
 
 
25 
 
5. ANÁLISE DOS DADOS 
 
5.1. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
A questão 01, do questionário feito para os pais pergunta sobre a educação 
escolar, se a mesma é considerada importante para eles. 
 
 
Figura 1 – Você considera a educação escolar importante? 
 
Como pode ser notado no gráfico acima, a maioria dos pais disse que a 
educação escolar é muito importante para seus filhos, considerando que é a partir 
dessa educação que eles terão um futuro não tão distante de sucesso, onde estarão 
capacitados para o mercado de trabalho e para a vida social. 
 A minoria, disse que a educação escolar é pouco importante, pois devido o 
lugar onde moram ter pouco estudo é o suficiente já que a maioria deles vão continuar 
naquele espaço e dificilmente vão concluir os estudos. 
 
5.2. FUNÇÃO DA ESCOLA 
 
 
A segunda pergunta direcionada aos pais foi questionar sobre a função da 
escola, no sentido de saber se esses conhecem qual é a função da instituição em que 
eles colocam seus filhos. 
0%
20%
80%
Educação Escolar
IMPORTANTE
POUCO IMPORTANTE
MUITO IMPORTANTE
26 
 
 
 
FIGURA 2 - Para você, qual é a função da escola? 
 
No gráfico, percebe-se que a maioria dos pais percebe a escola como um 
espaço para aprendizagem mecanicista, onde só se aprende ler, escrever e fazer 
cálculos e ensinar ao educando uma profissão... Mas, a família também é 
conhecedora de que a escola vem mudando a sua forma de atuar, privilegiando o 
aluno, antes do saber, oferecendo dignidade, através de conversas, apoio, palestras, 
ensinando-os a conviver com outras pessoas e principalmente ensinando-o a 
conhecer e fazer valer os seus direitos e deveres no exercício da cidadania. 
De acordo com Durkheim apud Brandão (1991, p. 26), com a evolução da 
sociedade e dos conhecimentos exigidos por ela, a escola passa a se preocupar 
também com os assuntos não relacionados de forma direta com o seu espaço e 
adquirir funções que eram de total obrigação dos pais, uma vez que essa falta de 
formação familiar afeta de forma direta no relacionamento do aluno e escola, aluno e 
construção do aprendizado. 
Isso é relevante e preocupante, pois a escola como demonstrado por Durkheim 
(1991), já se encontra num outro viés de conduta e os cinco itens do questionário 
estão incutidos nessa função escolar, que é cuidar do aluno, ensinar a ler, escrever e 
a fazer cálculos, ensinar uma profissão, conviver com as outras pessoas, ensinar o 
exercício da cidadania, valores, logo que a escola deve ser a porta de saída para 
todas as outras portas. 
30%
60%
10%
0% 0%
0%
Função da Escola
Cuidar das crianças
Ensinar a ler, escrever e fazer
cálculos
Ensinar uma profissão
Ensinar a conviver com outras
pessoas
Ensinar o exercício da cidadania
outra
27 
 
A escola tem um papel fundamental, a construção da identidade e da 
autonomia de cada aluno. 
 
5.3. FUNÇÃO DA FAMÍLIA 
 
 
A terceira pergunta feita aos pais sobre a função da família na educação de 
seus filhos teve um dado interessante: 
 
 
Figura 3 - Para você, qual é a função da família na educação? 
 
De acordo com o gráfico, ficou assim distribuída 30% dos pais escolheram que 
a função da família na educação é cuidar das crianças; 30% escolheu ensinar a 
conviver com outras pessoas; 30% ensinar o exercício da cidadania, e 10% disse que 
é ensinar a ler, escrever e a fazer cálculos. 
 Com esses dados, pode-se concluir que a família está trabalhando a questão 
dos valores, cuidando dos seus filhos, ensinando a serem cidadãos e a conviver com 
as outras pessoas. O que leva a entender que a família coloca a questão do letramento 
como responsabilidade somente da escola. Sua função é essa e ela sabe disso, mas 
não está se colocando como co-responsável pelo letramento de seus queridos e 
amados filhos. 
 
30%
10%
0%
30%
30%
0%
Para você qual a função da família na 
educação
cuidar das crianças
ensinar a ler, escrever e a fazer
cálculos
ensinar uma profissão
ensinar a conviver com outras
pessoas
ensinar o exercício da cidadania
outra
0%
0%
28 
 
Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças 
para o mundo; no entanto, a família tem as suas particularidades que a 
diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa mesma 
instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, 
no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo 
(PAROLIN, 2005, p.99). 
 
A família é e sempre será a base fundamental para toda a vida social, a mesma 
possui a capacidade de criar estímulos que são importantíssimos para o ser humano 
na aquisição do conhecimento, por meio da sua sensibilidade, carinho, amor, e 
atenção. 
As professoras entrevistadas colocam que é dentro da família que começa os 
cuidados e a educação dos alunos e que é na escola que vai acontecer essa 
continuação. A P1 afirma que “A educação começa em casa com a família, que tem 
que cuidar e educar seus filhos”. A P2 responde algo similar, afirmando que “A 
educação começa na família, a responsabilidade do professor é dar continuidade ao 
desenvolvimento educativo do aluno”. 
O que poderia estar correto se escola e família trabalhassem isoladamente. Na 
realidade, a família e a escola devem trabalhar unidas para a formação integral do 
aluno, onde ele possa estar sendo acompanhado dentro dessas instituições como um 
todo, família ajudando a escola e escola ajudando a família nesse desenvolvimento, 
assim como afirma Funayama (2005, p.79). De acordo com a autora: 
 
Desde o século passado, sabendo que as dificuldades de aprendizagem e de 
comportamento vêm crescendo assustadoramente nas escolas, muitos 
pesquisadores têm direcionado as suas pesquisas para este tema, enfocando 
a importância da família na aprendizagem escolar. Os resultados obtidos 
deixam claro que a família tem uma influência muito grande no desempenho 
escolar dos filhos, podendo intervir no sentido de motivar os alunos para 
frequentarem a escola, bem como auxiliá-los no desenvolvimento de suas 
competências e habilidades, através de um relacionamento amigável com os 
colegas e professores. (FUNAYAMA, 2005, p. 79). 
 
 
Dessa forma, é imprescindível o envolvimento entre família e escola para um 
melhor relacionamento e desenvolvimento do aluno nessa participação. 
 
5.4. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA 
 
As questões 4, 5, 8, 9 feitas aos pais sobre família na escola trazem dados 
muito importantes para a compreensão da participação da família na escola. 
 
29 
 
 
 Figura 4 – Como você avalia a participação de seu filho na escola? 
De acordo com o gráfico, 70% dos pais avaliam a participação como boa; 20% 
avaliam como regular, e 10% avaliam a participação de seu filho na escola ruim. 
Se o que se vê no gráfico é que a maioria dos pais avalia a participação de seu 
filho na escola como boa é porque a escola vem desenvolvendo atividades que geram 
participação, disposição, reconhecimento, mas existem as exigências. 20% dos pais 
consideram a participação do filho na escola regular por falta de conhecimento sobre 
as práticas da escola ou pela pouca participação na escola de uma forma geral, ou a 
escola está deixando a desejar em algunspontos que precisam ser esclarecidos pela 
comunidade escolar, pois são hipóteses que levam à reflexão por parte do corpo 
técnico. Já 10% dos pais considera a participação do filho ruim. É preciso rever os 
conceitos, analisar, atuar, analisar de novo e avaliar. Deve ser criado um plano de 
intervenção o mais rápido possível, pois se não for diminuído esse percentual 
negativo, significa que a escola está caminhando para o fim. 
 
70%
20%
10%
Como você avalia a participação de seu filho 
na escola?
boa
regular
ruim
30 
 
Figura 5 – Você vai à escola com qual frequência? 
 A maioria vem sempre à escola pra saber se está tudo bem e que verificam as 
tarefas de casa e que sua participação na escola pode melhorar o desenvolvimento 
do filho. Os que acham a participação dos filhos regular só vão às reuniões quando 
chamados, não tem paciência, e acreditam que se forem à escola o que mudará em 
seus filhos é só o comportamento. 
 Os que acham a participação dos filhos ruim, não costumam comparecer nas 
reuniões, pois não acham importantes, para eles é uma perda de tempo, não têm 
tempo para acompanhar os alunos e que dizem que pouco mudaria seus filhos se 
estivessem dentro da escola. 
Portanto, a relação Escola-Família é essencial que a parceria desses dois 
membros para que sejam cultivados em diálogo, uma parceria e colaboração no 
ensino. O sistema educacional precisa ter uma escola com uma boa estrutura, onde 
os alunos se sintam a vontade com professores qualificados formados para trabalhar, 
onde o mesmo se sinta prestigiado naquele espaço, a prática pedagógica trabalhe 
com diferentes problemas encontrados dentro da sala de aula e principalmente a 
realidade do aluno, e se cada um fizer o seu papel de responsabilidade escolar-família 
e comunidade o educando se sentirá mais positivo, prestativo, incentivado nos seus 
estudos, pois afetividade da família durante esse processo de aprendizagem é 
fundamental para o sucesso na vida profissional do discente (VARANI; SILVA, 2010). 
A questão 08 vem questionar dos pais se esses estão fazendo o 
acompanhamento do estudo de seus filhos. 
20%
10%
40%
30%
0%
Você vai à escola com qual frequência
Não costumo ir porque não
acho importante
Só vou se as notas estiverem
baixas
Vou sempre que posso, pra
saber se está tudo bem
Vou às reuniões quando sou
chamado
outro
31 
 
 
Figura 6 – questão 8 – Como você tem acompanhado o estudo de seu filho 
 Nota-se de acordo com o gráfico, que 60% dos pais verificam as tarefas de 
casa; 20% não tem tempo para acompanhar seus filhos; 10% não tem paciência; e 
10% ajudam a estudar as lições. 
 Embora a família esteja acompanhando seus filhos, ainda é muito alto o 
percentual de pais que não estão comprometidos com a educação de seus filhos, 
pode-se dessa forma fazer uma retomada do gráfico 4, onde foi constatado que 30% 
dos pais acham a participação dos filhos na escola regular ou ruim. Não é coincidência 
também, que 30% dos pais responderam que não tem tempo pra acompanhar os seus 
filhos e/ou não tem paciência. 
 Inferimos que há de se fazer um planejamento onde se possa atrair esses pais 
para as reuniões, no sentido de analisar onde está o problema para que 30% dos pais 
dos alunos têm uma visão negativa da escola, mudem essa concepção e dessa forma 
como parceiros da escola, os 30% de seus filhos comecem a participar efetivamente 
do processo ensino-aprendizagem, que vem sendo condicionado somente pelas 
práticas educacionais e pedagógicas da escola. 
Outra discussão se propôs na questão 09, onde os pais foram indagados sobre 
se eles consideram que a sua participação junto à escola pode melhorar o 
desempenho e a aprendizagem de seu filho (a). 
20%
10%
60%
10%
Como você tem acompanhado o estudo de 
seu filho
Não tenho tempo para
acompanhar
Não tenho paciência
Verifico a tarefa de casa
Ajudo a estudar as lições
32 
 
 
Figura 7 – Você considera que sua participação junto à escola pode melhorar o 
desempenho e a aprendizagem de seu filho? 
 
O gráfico mostra que 80% dos pais acreditam que sim, que sua participação 
pode melhorar o desempenho e a aprendizagem do filho; 10% acreditam também, 
mas são muito cautelosos na resposta, sim, mas só o comportamento. Ora, se o pai 
tem certeza que sua presença na escola pode mudar um pouco o seu filho, cabe a ele 
se quer que essa mudança aconteça. Se o filho mudar o comportamento, pode ser 
exatamente o que ele precisa mudar para começar a entender que ele também faz 
parte desse conhecimento, que a sua história está ali dentro e que ele pode 
recomeçar, não de onde parou, mas de onde percebeu. Outros 10% disseram que 
sim, mas pouco... A porcentagem está mais na dúvida do que na atitude. Os pais 
precisam se reconhecer participantes da construção de seus filhos e acreditar numa 
parceria entre família e escola, pois a escola recebe, cuida, oferece subsídios par que 
a criança ou jovem se reconheça um cidadão sócio histórico e faça de suas vivências 
o alicerce de seu próprio futuro. 
 
5.5. RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA 
 
No questionário dos pais observa-se nas respostas 06, 07 e 10 as seguintes 
respostas. 
 
80%
10%
10%
0%
você considera que a sua participação junto à 
escola pode melhorar o desempenho e a 
aprendizagem de seu filho?
Sim, acredito
Só o comportamento
pouco
não
0%
33 
 
 
 
Figura 8 – Como você avalia o diálogo entre a escola de seu filho com a família? 
 
O gráfico mostra a satisfação de 70% dos pais, e a insatisfação de 30% desses. 
Ninguém achou o diálogo ruim. Mas voltamos a discutir esses 30% que vem sendo 
citados nos gráficos anteriores. Percebe-se que a escola precisa conversar e 
encontrar meios para ganhar esses 30% de insatisfeitos. Se não está tendo diálogo, 
tem que se criar encontros para serem discutidas as causas desse afastamento de 
diálogo entre escola e família. 
A questão 07 que será discutida a seguir tenta minimizar esse mal estar 
questionando aos pais se esses são bem recebidos na instituição. 
 
 Questão 07 – Como você é recebido quando vai à escola? 
 
Essa questão vem mostrar que 50% dos pais são bem recebidos e 50% muito 
bem recebidos na escola. Nunca foram maltratados e nem tratados com indiferença. 
Assim fica subentendido que o que a família quer é que a escola seja a âncora dessa 
junção tão sonhada pela escola, mas vista ainda como a escola que pune, que se 
prendia nos erros e não nos acertos. Se errasse era censurado, se fizesse diferente 
era desordeiro. Hoje a escola mudou e a família precisa ter essa certeza de que família 
e escolas estão juntas num mesmo objetivo, mas isso precisa estar claro para a 
primeira e segunda instituição. 
Na próxima questão, faz-se um levantamento do que a família sugere que a 
escola ofereça, para que a mesma se sinta parte desse todo, o ensino aprendizagem 
das crianças. 
70%
30%
0%
Como você avalia o diálogo entre a escola de 
seu filho com a família
bom
regular
ruim
34 
 
 
Figura 10 – Na sua opinião, que atividades poderiam ser desenvolvidas para 
melhorar a interação entre a escola e a família? 
 
Vê-se dessa forma que o diálogo entre família e escola está surtindo efeito, que 
é bom, que a família está sendo bem recebida nas instituições, mas que poderia 
acontecer mais reuniões de pais para que a escola informe sobre como anda a 
frequência e o rendimento do aluno, 70% dos pais escolheram essa opção. 
20% disseram que esses encontros poderiam ser realizados para que 
houvesse trocas de experiências e que se expandisse esses encontros com palestras 
e oficinas.Concordando com esse pequeno grupo e baseado na importância dessa 
interação Rios e Zoé (2009. p.43), afirmam que: 
 
A escola é um espaço essencialmente de fonte de formação e socialização. 
Esses seus compromissos podem ser concretizados e garantidos, na medida 
em que a escola construir momentos significativos para o educando de 
interação entre as experiências escolares e não escolares. 
Não podemos restringir a participação dos familiares apenas nas reuniões 
escolares, festas comemorativas, mas abrir uma interlocução dinâmica e 
constante no cotidiano do educando entre esses dois espaços de produção 
de conhecimento. 
 
70%0%
0%
20%
10%
Na sua opinião, que atividades poderiam ser 
desenvolvidas para melhorar a integração 
entre escola e família ? 
Reuniões de pais para informar
sobre a frequência e o
rendimento dos alunos
Reuniões para discutir o Projeto
Político Pedagógico da escola
Reuniões para comemorar
datas especiais (Dia das mães;
Festa Junina; Natal...)
Encontros para tocas de
experiências, palestras e
oficinas
Outras
35 
 
Assim sendo, este escrito evidencia a necessidade de que ambos os lados 
exerça sua função e ao mesmo tempo criem laços de amizade que vai muito mais 
além do que em participações isoladas ou em datas festivas e reuniões. 
 
5.6. POSSIBILIDADES DE INTEGRAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA 
 
Nas questões 03, 04, e 05 feitas às professoras, pode-se perceber que há 
concordância entre as professoras de que a escola precisa estimular a participação 
familiar na vida de seus filhos com: eventos mensais; encontros com motivação; para 
que pais e professores possam entrar num diálogo mais profundo no intuito de diminuir 
essa lacuna entre escola e família. 
Todas acreditam que convocando os pais para jornadas pedagógicas e 
atividades práticas que buscam articular, experiências e saberes, as famílias 
participariam mais da vida escolar de seus filhos. 
Todas elas concordam que precisam ser mais participativas e compreensivas 
em relação ao tratamento família e escola, conforme respostas abaixo: 
 
 “A escola precisa elaborar atividades propostas para que esses pais 
possam participar da vida dos seus filhos na escola como; eventos 
mensais; encontros com motivação, momentos que possam ser 
especiais, que eles se sintam importantes dentro do ambiente escolar” 
(P1). 
 
 “mais atividades pedagógicas envolvendo as famílias, mais interesse 
por parte da família” (P2). 
 
“ocorram encontros entre professores e pais, um bom diálogo... uma 
solução para os problemas que a escola enfrenta com os alunos e 
família isso ajudaria muito” (P3). (na íntegra) 
 
Essas propostas vêm confirmar o que fora exposto acima, de que é unindo 
família e escola que se terá um retorno mais eficiente em relação ao ensino-
aprendizagem que se quer e que se busca para as crianças. Para isso é necessário 
que a família e a escola exerçam verdadeiramente os seus papeis enquanto 
instituições que privilegiam o afeto, o amor, a esperança de um futuro melhor para 
todos, sem exceção. 
 
36 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este estudo é o resultado de uma pesquisa realizado com o objetivo de analisar 
a relação família e escola no que concerne ao ensino aprendizagem das crianças. Foi 
gratificante, pois se utilizando da pesquisa qualitativa, além dos fundamentos teóricos 
para embasá-lo, aproximou a teoria da prática, onde se pode observar que a escola 
não deve funcionar separadamente da família e que a família não pode atribuir à 
escola responsabilidades que são suas. O que se deve fazer, conforme o que se 
estudou é aliar essas práticas, onde a escola precise da família e vice-versa. 
A criança tende a seguir aquilo que observa e considera certo. Mas tende a 
escolher aquilo que é mais fácil, o que pode ser um perigo, pois nem tudo o que é fácil 
é lícito. Nem tudo o que é lícito é fácil. O ideal é que se tenha discernimento e 
conhecimento para fazer as escolhas certas. 
Falar de família e escola parece ser fácil, pois todos nós vimos de uma família 
e ingressamos em outra que é a escola, onde vai ser colocado em prática todos os 
valores, medos, sonhos, em cheque, às claras. A família te prepara para a vida, assim 
como a escola te mostra como é a vida e te oferece recursos para bem vivê-la. 
Nossos objetivos, portanto, foram alcançados, pois estudamos a participação 
da família no processo de aquisição da aprendizagem dos alunos da Encola Municipal 
de Ensino Fundamental e Infantil no município de Capanema-PA, bem como 
analisamos sua participação nesse processo e discutimos possibilidades para 
melhorar a integração entre escola e família. 
A partir das análises compreendemos a grande importância da participação 
familiar dentro da escola, auxiliando, sendo parceira e acrescentando à vida de seus 
filhos um novo olhar, de união e solidariedade para com o próximo, visto na própria 
relação entre as instituições. 
Dessa forma, entende-se que uma é o complemento da outra, família e escola 
devem estar sempre num diálogo intenso, pois é o alicerce para todos, independente 
de raça, cor, credo, profissão. Os bons e os maus tiveram exemplos nas duas 
instituições. As duas oferecem dois caminhos, mas a escolha é individual. 
 
 
 
37 
 
REFERÊNCIAS 
 
AQUINO, Júlio Groppa. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São 
Paulo: Summus, 1996. 
 
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. 16º.ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. 
 
BRASIL, Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente 
– ECA. Brasília, DF, 1990 
 
DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. 11ª Ed. São Paulo: Melhoramentos, 
1978. 
 
ECA. Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990 
artigo 4º. 
 
FUNAYAMA, Carolina Araújo Rodrigues. Problemas de Aprendizagem: Enfoque 
Multidisciplinar. Campinas, SP: Editora Alínea, 122 p. 2ª edição. 2005. 
 
MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria - Fundamentos de 
metodologia científica. 5. ed. - São Paulo : Atlas 2003. 
 
LEITE, Eliane Gonçalves. GOMES, Haydê Morgana Gonzaga. O papel da família e 
da escola na aprendizagem escolar: Uma análise na Escola Municipal José 
Teobaldo de Azevedo no Município de Limoeiro-PE. UVA (Universidade Vale do 
Acaraú). 2012. 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola: teoria e pártica. 5 ed. 
Goiania, GO: Alternativa, 2004. 
 
PAIVA, Sâmara do Nascimento Salvador Lourenço. Educação dos pais e educação 
da escola . São Paulo: Mundo Jovem, n. 1 nº 123, fevereiro 2002. 
 
PAROLIN, Isabel. Professores formadores: a relação entre a família, a escola e a 
aprendizagem. Curitiba: Positivo, 2005. 
 
PIAGET.Jean. Para onde vai a educação. José Olimpis. 15ª ed. Riio de Janeiro, 
1972/2000. 
 
PENTEADO, A. C. A. Educação e Família: uma união fundamental. Disponível em: 
http://www.ines.org.br/paginas/revista/TEXTO2.htm. 2006. 
 
PILETTI Nelson. Sociologia da Educação. 5ªed. São Paulo: Ática, 1987. 
 
OSÓRIO, Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artmed, 1996. 
 
 
38 
 
REGO, Teresa C. R. A. Indisciplina e o processo educativo: uma análise na 
perspectiva vygotskiana. In.: AQUINO. Julio Groppa (Org.) Indisciplina na escola: 
Alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996. 
 
RIOS, Zoe; LIBÂNIO, Márcia. Da escola para casa: a alfabetização. Belo Horizonte: 
RHJ. 2009. 
SANTOS, Eliete Maria dos; NARDI Roselene, A contribuição dos pais na 
aprendizagem de alunos que apresentam baixo rendimento escolar. Faculdade 
de Alta Floresta – FAF, Mato Grosso, 2011. 
 
TIBA, Içami. Disciplina, Limite na medida certa. Içami Tiba. São Paulo: Editora 
Gente, 1996. 
 
YAEGASHI, S.F.R.; MIRANDA, N.C.; KOMAGRONE, K.L. Alunos de classes 
especiais e suafamília: Algumas reflexões. In: MARQUEZINE, M.C.; ALMEIDA, 
M.A.; família. In: MASINI, E.F.S. (Org.). A pessoa com deficiência visual: Um livro para 
educadores. São Paulo: Vetor, 2007. p. 175-205. 
 
VARANI, Adriana; SILVA, Daiana Cristina. A relação família-escola: implicações no 
desempenho escolar dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. R. bras. 
Est. pedag., Brasília, v. 91, n. 229 , p. 511-527, set./dez. 2010. 
WEIL, Eric, A compreensão do nosso tempo: ética, política, filosofia. Edições 
Loyola. São Paulo. 2004. 
VYGOTSKI L.SA. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
ANEXO I 
 
QUESTIONARIO DE ENTREVISTA PARA PROFESSOR 
1. Para você, quais são as responsabilidades da família na educação dos seus 
filhos? Justifique 
 ( ) cuidar ( ) educar ( )cuidar e educar 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________. 
2. Como você avalia o diálogo entre a escola e a família dos seus alunos? Justifique. 
 ( ) bom ( ) regular ( ) ruim 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________- 
 
3. Em sua opinião, que atividades poderiam ser desenvolvidas para melhorar a 
integração entre a escola e a família? 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________________________________________. 
4. O que a gestão e coordenação escolar deveriam fazer para aproximar a família da 
escola? 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________. 
 
 
 
 
41 
 
5. Como o seu papel como educadora poderia ajudar para que haja a participação da 
família na escola? 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________ 
 
 
42 
 
ANEXO II 
QUESTIONARIO DE ENTREVISTA COM OS PAIS 
 
1. Você considera a educação escolar importante? 
 ( ) importante ( )muito importante ( ) e pouco importante 
 
2. Para você, qual é a função da escola? 
( ) cuidar das crianças 
( ) Ensinar a ler, escrever e a fazer cálculos. 
( ) Ensinar uma profissão 
( ) Ensinar a conviver com outras pessoas 
( ) Ensinar o exercício da cidadania 
( ) outra _____________________ 
 
 
3. Para você, qual é a função da família na educação? 
( ) cuidar das crianças 
( ) Ensinar a ler, escrever e a fazer cálculos. 
( ) Ensinar uma profissão 
( ) Ensinar a conviver com outras pessoas 
( ) Ensinar o exercício da cidadania 
( ) outra _____________________ 
 
4. Como você avalia a participação de seu filho na escola? 
 ( ) boa ( ) regular ( ) ruim 
 
5. Você vai à escola com qual frequência? 
 ( ) não costumo ir, porque não acho importante 
 ( ) Só vou se as notas estiverem baixas 
 ( ) Vou sempre que posso, para saber se está tudo bem 
 ( ) Vou nas reuniões, quando sou chamado 
 ( ) outro _____________________ 
 
 
43 
 
6. Como você avalia o diálogo entre a escola do seu filho com a familia? 
( ) bom ( ) regular ( ) ruim 
 
7. Como você é recebido quando vai à escola? 
 ( ) muito bem ( ) bem ( ) mal ( ) com indiferença 
 
8. Como você tem acompanhado o estudo do seu (a) filho(a)? 
( ) Não tenho tempo para acompanhar ( ) Não tenho paciência 
( ) Verifico a “tarefa de casa” ( ) Ajudo a estudar as lições 
 
 
9. Você considera que a sua participação junto à escola pode melhorar o desempenho 
e a aprendizagem de seu(ua) filho(a)? 
( ) sim, acredito ( ) só o comportamento ( ) pouco ( ) não 
 
10. Na sua opinião, que atividades poderiam ser desenvolvidas para melhorar a 
integração entre a escola e a família? 
 ( ) Reuniões de pais para informar sobre a frequência e rendimento dos alunos 
 ( ) Reuniões para informar e discutir sobre o Projeto Político Pedagógico da escola. 
 ( ) Reuniões para comemorar datas especiais (dia das mães, natal, festa junina) 
 ( ) Encontros para trocas de experiências, palestras e oficinas 
 ( ) outras ___________________________________ 
 
 
 
44 
 
ANEXO III 
 
Capanema, _____ de ___________________ de 2015. 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Presado (a) professor (a), familiar e/ou responsável, 
 
Estamos realizando uma pesquisa com a finalidade de conhecer e analisar as ações 
que realizamos na escola para envolver a família no processo de escolarização das 
crianças. 
Caso você autorize a participação nesta pesquisa, você precisará responder um 
questionário, com dez perguntas. Garantimos que os dados pessoais serão omitiodos 
para garantir a preservação de sua identidade. 
As graduandas Maridalva Severino e Dalba Mota dos Santos são responsáveis por 
este projeto de pesquisa. 
Gostaríamos muito de contar com a sua participação neste trabalho. 
 
_________________________________________________________________. 
 
Pelo presente Termo de Consentimento, declaro que fui informado. (a). 
1. Dos objetivos e procedimentos desta pesquisa, de forma clara e detalhada. 
2. Da segurança de que nenhuma pessoa será identificada e que se manterá o 
caráter confidencial e anônimo das informações. 
3. De que as informações reunidas serão usadas, unicamente para fins desta 
pesquisa. 
 
__________________________________. 
Assinatura do (a) participante

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