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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA-EDUCAÇÃO INFANTIL.
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ESCOLAR NO ENSINO INFANTIL: SATISFATÓRIA OU CLASIFICATÓRIA?
 ANDERSON DA CONCEIÇÃO RODRIGUES
 RA: 1853575
POLO JACAREÍ
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 SITUAÇÃO-PROBLEMA E JUSTIFICATIVA
2.1 PROBLEMA
2.2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAIS
3.2 OBJETIVOS ESPECIFÍCO
4 EMBASAMENTO TEÓRICO
5 PERCURSO METODOLÓGICO
5.1 TIPOS DE METODOLOGIA
5.2 PÚBLICOS ALVO
5.3 PROCEDIMETO PARA COLETA E ANÁLISES DOS DADOS
5.3.1 COLETA DE DADOS/MATERIAIS
6 CRONOGRAMA
7 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL
8 REFÊRENCIAS 
1 INTRODUÇÃO
Esse projeto tem a finalidade e objetivo escrever o papel dos métodos avaliativos em toda rede escolar de ensino infantil e fazer um sério reflexivo sobre a ferramenta da avaliação de aprendizagem dos discentes, partindo de um pressuposto de onde o método avaliativo e a média escolar resulta no processo escolar e na vida dos discentes na educação infantil.
Como ponto inicial do projeto surgiu uma série de dúvidas sobre como os métodos avaliativos podem interferir na vida e no convívio escolar dos discentes, após ter feito várias pesquisas e leituras de autores muitos conhecidos, refletir sobre as leituras do autor Luckesi (1996) conseguiu – se obter uma clareza sobre a ineficiência dos métodos avaliativos aplicados dentro das salas de aulas e que vai de encontro sobre os vários pensamentos apontados durante a leitura desse tema.
Diante de várias compatibilidades do assunto e com grande satisfação e empenho que ao desenvolver o tema em torno de métodos avaliativos na educação infantil nos quais compreendem o rendimento do aluno e justificar uma aprovação mais enfática que traga uma bagagem para o aluno seguir seu caminho na vida educacional. Por trás de afirmações do tipo “ao chegar á escola já sabe uma porção de coisas” ou ainda “as coisas que a criança sabe traz para escola o ambiente que ela vive” afirmações que tem sido constantemente reforçada por aqueles por aqueles que se dedicam á educação nos primeiros anos de vida da criança, existe a constatação de que: * A escola não é o único lugar onde se processa o ensino e a aprendizagem; 
* A aprendizagem tem relação com as experiências vividas;
* A criança aprende quando tem oportunidade de interagir com as pessoas, com as coisas e com os fenômenos que nele acontecem;
 Assim Luckesi (1996) explana o seguinte “[...], porém o conceito ‘avaliação’ é formulado a partir das determinações de conduta de ‘atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou curso de ação’, que por sim implica um posicionamento positivo ou negativo em relação ao objetivo, ato ou curso de ação avaliado [...].” E no decorrer das análises bibliográficas e relatos de professores, coordenadores, pais e alunos, conseguir ter uma compreensão maior acerca dos métodos avaliativos escolares e expor um olhar crítico em relação á atividade avaliativa na educação infantil e o porquê os docentes escolhem e aplicam essa forma de avaliação.
Assim como Luckesi (1996), Paulo Freire (1996) Pedagogia e Autonomia trazem as seguintes concepções de métodos avaliativos. “Avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre a forma de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendam diferentemente porque tem histórias de vidas diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influência sua forma de aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos)... É conhecer o sujeito e seu jeito de aprender”.E nesta sociedade que a ganância e a obtenção de status são muito mais importantes, acaba ocupando espaço de muitas outras coisas mais importantes para o desenvolvimento do caráter pessoal, hoje coordenadores, professores, pais e alunos talvez não se preocupem mais com o grande avanço de níveis escolares e se esquecem da parte que se faz um reflexivo como o a aluno se desenvolveu para chegar ao seu objetivo.
2 Situação-problema e justificativa
2.1 Problema
O contexto avaliativo na educação infantil é muito abrangente, por isso pode-se delimitar ao seu processo, analisando somente uma das etapas de aprendizagem em ambiente escolar.
Esclarecer que os métodos avaliativos aplicados dentro das salas de aulas de educação infantil não podem decidir na aprovação ou na reprovação do discente, e que analisar de outras formas de avaliações, como por exemplos, jogos e brincadeiras, atividades complementares em sala de aula, tarefas em grupo, atividades na hora de brincar, convívio social, acompanhamento das atividades dadas em sala de leitura, atividade de recreação, atividades de contação de historias e mostra que a assiduidade do aluno obtida no final do bimestre não mostra a quantidade de informações dada em sala de aula e sim a qualidade de aprendizado que o aluno da educação infantil adquiriu. 
E nessa incansável perspectiva procuro por respostas sobre a seguinte questão da pesquisa: de que forma toda rede de ensino utiliza esses métodos para questão avaliativa dos alunos na educação infantil?
2.2 Justificativa
A razão da pesquisa do método avaliativo escolar na educação infantil é a de poder fazer uma reflexão quais as concepções de avaliação e os métodos utilizados na aprendizagem na vivência escolar na infância, quais outros caminhos levam o docente a fazer uma avaliação mais coerente aos seus alunos. O professor tem que conhecer seu aluno, e montar métodos de aprendizagem para constatar quais informações aquele aluno conseguiu absorve, e não usar questões sociais como um termômetro de aprendizagem. Pois as atividades curriculares servem para os discentes se alto avaliarem e se alto conhecerem, saber onde está acontecendo falhas na aprendizagem do aluno e buscar caminhos não tortuosos para sua aprendizagem e mostrar que é errado atestar que tais notas ou conceitos possam por si só chegar a algum conceito de rendimento do aluno ou até mesmo justificar uma aprovação ou reprovação do aluno. A partir desse processo de avaliação tem que ser continuo, é indispensável que um professor avalie outros aspectos dos discentes. É mais que necessário esclarecer qual é a concepção de avaliação para o professor. Na visão de Luckesi (1997), mostram-se os passos para uma boa avaliação escolar
Saber o nível atual de desempenho do aluno (diagnóstico)
Comparar informações com aquilo que é necessário ensinar (qualificação)
Tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados;
Tomam-se por base estes tópicos para poder caminhar em um caminho seguro e conhecer o sentido da avaliação dentro da sala de aula, tendo como objetivo maior da avaliação e ajudar o aluno se auto avaliar, a perceber suas falhas. Fazer com que as crianças se autoconheçam e busquem novos caminhos para sua realização. E isso que eu queria explanar dentro desta problemática sobre métodos avaliativos dentro de uma sala de aula de educação infantil.
3 Objetivo
3.1 Objetivos gerais
Analisar a concepção dos métodos avaliativos dentro das salas de aulas de educação infantil, e verificar se esses métodos avaliativos é mesmo de fato um instrumento de aprendizagem para o aluno na vivencia escolar infantil.
3.2 Objetivos Específicos
Acompanhar a importância dos métodos avaliativos na educação infantil.
Examinar quais métodos é usado de instrumento de diagnóstico ou classificatório no processo de aprendizagem do aluno.
Analisar como os professores se utiliza dos métodos avaliativos para fecharem seus diários de classe do ano letivo.
4 Embasamento TeóricoA palavra “avaliar” quer dizer dar valor a alguma coisa, e assim conforme Luckesi (1997. ap.76) em um trecho do seu livro A avaliação da Aprendizagem Escolar “[...], porém o conceito ‘avaliação’ é formulado a partir das determinações de conduta de atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, ato, ou curso de ação... que por si, implica um posicionamento positivo ou negativo em relação ou curso de ação avaliado [...]”. Anualmente nas escolas de educação infantil de todo o país, os métodos avaliativos são usados para aprovar ou reprovar, caracterizando um bicho de sete cabeças que intimida o aluno. E acaba descomprometida com a aprendizagem do mesmo na educação infantil, contribuindo cada vez mais para o alto índice de evasão escolar e criando uma imagem negativa, sendo que cada vez mais comum encontrar no âmbito escolar métodos avaliativos no currículo escolar que pronuncia medo nos discentes.
“Á medida que a criança desenvolve, os esquemas tornam-se mais diferenciados, menos sensoriais e mais numerosos; e as redes que eles formam tornam-se incrivelmente mais complexa. Os esquemas do adulto emergem dos esquemas das crianças através de adaptações e organizações”. (Piaget, 1972;p.64)
Ou seja, muito importante que o docente saiba avaliar o nível de aprendizagem do discente sem o comprometer em outras partes, é imprescindível que docente trace um plano de ação para saber aonde ele quer chegar, para assim traçar metas e procedimentos para assim haver uma relação entre docente e discente, pois através dos métodos avaliativos que o discente vai consegui ver seus avanços e dificuldades e o docente poder auxiliá-lo a superar suas dificuldades e saber enxergar com um olhar mais crítico suas dificuldades para poder com mais facilidade investigar seus significados, observá-los segundo diferentes pontos de vista, e partir desse modo, possibilitar um olhar mais crítico sobre o que se sabe e o que se falta aprender. A análise dos erros é uma forma mais provável de uma avaliação elaborada com amor. 
 
GRAVURA I – FREGUESES DA ESCOLA
FONTE: QUINO. TODA MAFALDA, MARTINS FONTES, 1991
Porém nos conceitos Luckesi (1996) é fácil de compreender que é oportuno transferir uma prática avaliativa abusiva autoritária e conservadora em uma fácil diagnóstica. Pois o conceito da educação infantil mostra que o docente deixa de ser um transmissor de conhecimento, para ser um companheiro, amigo e um guia nessa longa jornada que é a educação.
Sendo o docente um companheiro, ele não poderia jamais prejudicar o discente, pois um método avaliativo mal elaborado não apenas prejudica a aprendizagem do aluno na educação infantil, mas como também prejudica e atrapalha no seu desenvolvimento escolar, claro que não pode enxergar esses métodos avaliativos como uma coisa ruim, porém é necessário que o docente saiba das limitações e dificuldades de seus discentes e promova outros métodos de avaliação, com isso introduzir outros métodos que se encaixam com possibilidades de uma avaliação inclusiva e formativa.
Para Perrenoud (1995 p.151) “toda avaliação formativa baseia-se na aposta bastante otimista de que o aluno quer aprender e deseja ajuda para isso, isto é, que estão prontas para revelar suas dúvidas, suas lacunas, suas dificuldades de compreensão da tarefa.
5 Percurso Metodologia 
 
5.1 Tipos de Metodologia
Nesse projeto foi trabalhada uma proposta metodológica mais qualitativa de aprendizagem na educação infantil, para que se pudesse ter uma visão mais ampla sobre o papel dos métodos avaliativos na educação infantil, pois se toma necessário utilizar uma pesquisa de estudo de caso para poder entender esse real processo de avaliação em seu contexto. Para Piaget (1896-1980), o jogo é o mais importante e adequado meio para a construção do conhecimento nos primeiros anos de vida. Assim podemos enaltecer a validade e a confiabilidade dos estudos através dos dados obtidos através desta pesquisa. 
5.2 Público-alvo 
O público alvo da pesquisa foi alunos com a faixa etária a partir dos 5 da EMEIF Professor Tarcísio Francisco Barbosa, situada na Rua dos Professores, 120 – Bairro Primeiro de Maio, Jacareí – Sp.
5.3 Procedimentos Para Coleta E Análise De Dados
A análise dos dados foi obtida através de observações em sala de aula, analisando diversos momentos quando o docente aplicava qual quer tipo de atividade com os discentes na sala de educação infantil, as atividades desenvolvidas em sala de aula usando métodos avaliativos para compreender seu grau de dificuldade, as atividades são aplicadas com freqüência durante todo ano letivo. Avaliar o aluno tem um referente direto: o ensino tal como desenvolvido pelo seu professor na particular disciplina ou atividade. Pensar em algum processo de avaliação de discente sem que este se integre no planejamento e desenvolvimento das atividades de ensino do docente no contexto da escola, gera algumas avaliações que conhecemos sobejamente: muitas vezes tecnicamente bem-feitas, mas vazias de sentido ou tecnicamente péssimas e ainda mais vazias de sentido.
No entanto, alguns discentes, com problemas comportamentais implicam em um processo de estresse e ansiedade que não somente pode paralisá-las diante de um método avaliativo ou render menos, chegando a causar inquietações levando o docente retirar sua avaliação e o mesmo não conseguir ter uma diagnostica mais elaborada do discente. 
5.3.1 COLETAS DE DADOS/MATERIAIS
	PROFESSOR
	PERGUNTA
	OBJETIVO
	ANÁLISE
	
	
Você enquanto educador, já parou para pensar o que engloba a avaliação e o porquê de se avaliar um aluno?
 
	Avaliar com coerência é trabalha a partir do interesse da criança atuar sobre o que ela já conhece não esquecer a bagagem que ela traz ao ingressar na escola, considerar os seus interesses e necessidades.
	Apesar de todas as dificuldades, o planejamento da educação e das atividades avaliativas é fundamental, o fazer pedagógico bem planejado, coerente, desenvolvido, organizado e competente. 
6 CRONOGRAMA 
	Atividades
	Meses
	
	
	
	1
	2
	3
	Questionário
	X
	X
	
	Entrevista
	X
	X
	
	Análise
	
	
	X
7 Avaliação – Produto Final
Com tudo esse projeto serviu para construir um planejamento mais eficaz e uma diagnóstica mais elaborada sobre a questão dos métodos avaliativos na educação infantil, propondo assim que os discentes se sintam mais à vontade na hora de realizar qual quer tipo de atividade sendo eles em roda de leitura, nas atividades no parque ou até mesmo dentro da sala de aula realizando trabalhos de pesquisa junto com os demais alunos, por fim propondo uma avaliação que resulta positivamente na aprendizagem do aluno.
O planejar implica definições claras: o que fazer, para quê, como e para quem. Conhecer o aluno e o repertório que traz consigo é fundamental para o planejamento. O conhecimento de seu meio, de como vive, de seus interesses e de suas necessidades é o que servirá de parâmetros na definição das estratégias. A partir das discussões acerca deste aluno real que freqüenta a escola e das características do cidadão que se deseja formar é que o grupo de educadores irá estabelecer os objetivos. A discussão em torno desse tema não se restringe ao corpo docente; é fundamental contar com a participação do corpo discente, do conselho da escola, dos especialistas, dos funcionários administrativo, do diretor e dos pais. O professor como profissional que atua mais diretamente com os alunos, deve apresenta competência para a tarefa docente e compromisso político com o trabalho que pretende desenvolver.
Os conteúdos se tornam significativos e ficam revestidos de seu real valor e de função social à medida que estão sempre contextualizados, sendo adquiridos para alguma finalidade concreta e em função de um objeto claro para as crianças. Considerandoas especificidades da criança na faixa etária no ensino infantil e seus interesses naturais, o jogo apresenta-se como a metodologia de trabalho mais adequada para atender os objetivos do currículo e às necessidades da criança. O professor que trabalha na linha construtiva preocupa-se em oferecer oportunidades de trabalho diversificado, para viabilizar várias ações de escolha por parte das crianças.
Gravura ll
 – Hora da Leitura
Fonte: Arquivo Pessoal Anderson da Conceição Rodrigues, 2018
Dentro desse contexto é preciso rever a questão da avaliação. O papel da avaliação decorre das metas educacionais estabelecidas. Assim, a avaliação destina-se a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento da criança e a ampliação de seus conhecimentos. Não tem um fim em si mesmo, trata-se de um recurso que deve ser utilizado e colocado a favor da aprendizagem do aluno e não como instrumento de opressão e punição. É um instrumento realimentado do processo. Nessa perspectiva, a relação professor/aluno determina como o papel para o professor o de mediador entre o aluno e o objeto do conhecimento. Desaparece o autoritarismo para dar lugar a um caráter de autoridade competente, própria de quem tem consciência do que é ser cidadão crítico. O conceito de disciplina passa a ser relativo diretamente relacionado à natureza desenvolvida.
Numa avaliação construtiva o professor preocupa-se com os avanços obtidos pela criança dentro do processo de aquisição de conhecimentos, considerando o “erro” como construtivo e rico fontes de oportunidades de aprendizado. Só avaliar o aluno é uma atitude unilateral e autoritária; um ensino de qualidade exige recuperação do processo de planejamento e de reavaliação constante, coletiva e individual de todos os segmentos envolvidos. 
8 REFERÊNCIAS 
PIAGET, Ramozzi Chiarottino. Piaget: modelo e estrutura. Rio de Janeiro: José Olympío Editora, 1972.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação de Aprendizagem Escolar: Estudos e Preposições. 2º edição. São Paulo Cortez. 1995
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência á regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
TRIVINÕS, Augusto Nivaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: pesquisa qualitativa em educação. Atlas 1987.
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Paz e Terra, 1996
Quino, Joaquim Salvador Lavado Tejón. Toda Mafalda – Martins Fontes, 1991 1404x410. Confidencial

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