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Resumo e discursivas:FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
01-A educação foi tratada no discurso inaugural do imperador,D
02-A educação renascentista visava o homem burguês, o clero e a A-FFVV 
03-A educação renascentista visava o homem burguês, o clero e a D-FVVV 
04-A educação renascentista visava o homem burguês, o clero e a E-II e IV 
05-A educação renascentista visava ao homem burguês, o D-as propostas 
06-A educação renascentista visava ao homem burguês, oD-o humanismo 
07-A elaboração da primeira LDB ocorreu num período de C-8 anos 
08-A Era Vargas foi palco das primeiras investidas dos novos A-em 1932 
09-A historiografia européia, numa época em que só havia B-os caminhos 
10-A História Nova inspirada na Escola dos Annales C-I, III e IV 
11-A História Tradicional é de caráter positivista, com embasam D-VFV e V 
12-A nova história é a corrente historiográfica A-a compreensão 
13-A partir de 1964, a educação brasileira, da mesma forma que o A-VVVF 
14-A partir do século XVI, a direção do ensino público D-a reforma 
15-A pesquisa em história, nos dias atuais, busca averiguar e C-uma 
16-A primeira republica é o período no qual se colocou em B-FVVV 
17-A primeira republica é o período no qual se colocou em D-I, II e III 
18-A Reforma Capanema para o ensino médio, constitui A-o curso normal 
19-A reflexão sobre as tendências historiográficas de seu tempo é C-VVFV 
20-A repressão ao movimento comunista em 1935 alimentou o aD-I, III e IV 
21-A repressão ao movimento comunista em 1935 alimento A-a escola 
22-A República Velha também é conhecida como primeira E-VVVF 
23-As diferentes fontes podem ser utilizadas com o objetivo de E-II, III e IV 
24-(...) As duas ultimas décadas do século xx, representou um A-VVVF 
25-As novas diretrizes para o ensino de história da década de A
26-Com a massificação do ensino na metade do século xx, com A-I e II 
27-Com a vinda da família Real Portuguesa para o Brasil, a D-I e II 
28-Com a vinda da família Real Portuguesa para o Brasil, a C-VVFF 
29-Com a vinda da família Real Portuguesa para o Brasil, a C-VVFV 
30-Com a vinda da família Real Portuguesa para o Brasil, a C-VFV 
31-Com o número de pessoas nas escolas o número de E-I, II e III 
32-Consta, no artigo 205 da Constituição Federal, promulgada A-a bandeira 
33-De acordo co Gonçalves (2011) quais são os principais pontos C-I e III 
34-Existe autonomia escolar quando a instituição tem poder deC-diretrizes 
35-IMAGEM: As iniciativas de ensino realizadas no fi B-urbanização 
36-IMAGEM: ESCOLA. Disponívelem:https://www.google.com.br/se A-1122 
37-IMAGEM: jornal de um homem: disponível emA-podem contribuir para 
38-IMAGEM: JORNAL DO BRASIL: Disponivel em: https:// D-a fontes
39-IMAGEM: UMA ADESÃO A UNIAO NASCIONAL: Disponivel C-meio por 
40-Na análise das origens das universidades na Idade Média A-diveros 
41-Na era republicana, o Brasil mantinha sua bases administrativas A-I e II 
42-Não vou adentrar os problemas trazidos por essa contradiD-é ensinada 
43-(...) Nas duas ultimas décadas do século xx, representou um gr A-VVVF 
44-No Brasil, a história da educação está relacionada a das Esc B-I, II e IV 
45-No Brasil, a história da educação está relacionada a das EA-evidenciar 
46-No Brasil já existe número razoável de pesquisas so D-na educação 
47-No Brasil os Jesuítas se dedicaram a duas tarefas principais: a E-VVVF 
48-No currículo da escola normal do Rio de Janeiro a D-abordagem 
49-Nos últimos dois séculos, a escola pública tem dadoC-com a formação 
50-O ano de 2009 começou produzindo um evento de grandE-ensino 
51-O documento é uma coisa que fica, que dura, A-I, III e IV 
52-O documento não é inócuo. É antes de mais nada, o resutado d B-2211
53-O documento é monumento. Resulta do esforço das sociedade A-VVVF
55-O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi A-1112 
56-O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi A-FFVV 
57-O fim do regime militar e a institucionalização do processo C-em 1996, é
58-O grande projeto político a ser materializado no Estado Novo D-I, III e IV 
59-O modelo de história européia se perpetuou nas universidade E-II, III e IV 
60-O objetivo proclamado da ação dos jesuítas é a conversão d C-I, III e IV 
61-O processo de educação do homem foi fundamental para o dês C-1122 
62-O processo de educação na Idade Média era de total A-I, III e IV 
63-O processo de educação na Idade Média era de total A-I, II e III 
64-O processo de educação na Idade Média era de total C-I, II e III 
65-O processo de educação na Idade Média era de total E-I, II e III 
66-O processo de educação na Idade Média era de total E-I, II e IV 
67-O processo de educação na Idade Média era de total D-I, II e IV 
68-O processo de educação na Idade Média era de total D-I, III e IV 
69-O processo de educação na Idade Média era de total A-VVV e F 
70-O processo de educação na Idade Média era de total A-a educação na 
71-O processo de educação na Idade Média era de total B-a ênfase educa 
72-O Rádio Studiorum ou Plano de Estudos – o método PEB-os princípios 
73-O regime implantado pelo golpe civil-militar de 1964 B-as reformas ed 
74-O século 20 começou com o Brasil em recuperação,D-as reformas 
75-O universo das diferentes formas de organizar D-educação prof 
76-Os principais programas do FNDE são os seguintes: D-a oferta de 
77-(...) pode-se afirmar que o objetivo das reformas pombalinas A-houve o 
78-Somente com a redemocratização do estado e com as D-I, II e IV 
79-Somente no século XX é que de fato ocorreu gradativamente A-federal 
80-Um outro elemento-chave a ser observado no projeto da E-a escola, na
Discursivas 
.
Questão 1 
Leia o fragmento de texto a seguir: Prevista na atual LDB, a descentralização da aplicação dos recursos financeiros destinados à educação brasileira, elege a escola como principal unidade executora desses recursos, à escola cabe além de “elaborar e executar sua proposta pedagógica, [como também] administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros” ARAÚJO, Sérgio Onofre Seixas de. Gestão democrática?: os desafios de uma gestão participativa na educação pública em uma sociedade clientelista e oligárquica. Maceió: EDUFAL, 2007. (p. 60) De acordo com o conteúdo apresentado nas aulas e o livro-base da disciplina, quais são as fontes de recursos financeiros para a educação, fixadas pela legislação? Cite, no mínimo, três fontes: 
As fontes dc recursos para educação, fixadas pela CF de 1988, são variadas e podem ser agrupadas em: 
• os recursos oriundos da vinculação de parte dos tributos recolhidos pelos governos federal, distrital, estaduais e municipais; 
• as contribuições tributárias cobradas e aplicadas em segmentos específicos da educação; 
• a destinação de recursos à educação de fundos governamentais específicos de desenvolvimento econômico e social; 
• os recursos oriundos de empréstimos em instituições financeiras nacionais e internacionais, tanto estatais como privadas; 
• as doações financeiras, de serviços ou recursos materiais por instituições estatais dc outros países ou dc ações de filantropia por instituições nacionais e internacionais; 
• os ganhos de capital com investimentos no mercado financeiro de recursos estatais imobilizados 
• os recursos paraestatais, cobrados na forma de tributos pelos governos, mas transferidos a instituições privadas para investimento em educação. (p. 286-287). 
Questão 2 
A primeira República é o período no qual se colocou em questão o modelo educacional herdado do império, que privilegiava a educação da elite. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 54) No processo de educação e escolarização no período da Primeira República, a educação passou a ser um tema mais debatido, visando atender as necessidades da população. Atualmente, o processo de educação e escolarização é muito mais ativo e participativo, mas nem sempre foi compreendido desse modo. Dentro desse contexto, discorrasobre como a escola era compreendida no período da Primeira República. 
A escola era compreendida como instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do país e de estabelecer uma ordem social necessária para o progresso. (p,112) 
Questão 3 
A partir de 1964, a educação brasileira da mesma forma que os outros setores da vida nacional passou a ser vítima do autoritarismo que se instalou no pais. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 114) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o período da Ditadura Civil Militar (1964 – 1985. 
As preocupações em relação ao desenvolvimento do pais e a segurança nacional refletiram na escola, destacando-se a criação de disciplinas de ênfase cívica. A Lei n 5692/71, que reorganizava e renomeava o ensino primário e secundário, estabeleceu a obrigatoriedade da formação profissionalizante no segundo grau. A Lei n 5540/1968 foi elaborada sob forte influência de diretrizes estabelecidas pela Escola Superior de Guerra e pelos acordos MEC/Usaid (p. 142-148) 
Questão 4 
Leia o fragmento de texto a seguir: Seguindo o preceito legal, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação implementaram, a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), iniciativa no sentido de elaborar e estabelecer diretrizes curriculares nacionais para todos os níveis de ensino. SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e currículo. Curitiba: IESDE, 2008. (p. 79) Os princípios norteadores para educação infantil previstos nas DCNEI são, segundo o livrobase da disciplina, os mesmo que servem de base para todas as etapas da educação básica. Nesse contexto, descreva as funções sociopolítica e pedagógica da Educação Infantil:
 A função sociopolítica e pedagógica da educação infantil: as propostas curriculares das instituições escolares de educação infantil devem garantir o cumprimento pleno da função sociopolítica e pedagógica, entendido como: condições c recursos para o acesso aos direitos civis, humanos e sociais; compartilhamento e “complementaridade de educação e cuidados entre escola e família”; possibilidade de convivência entre adultos e crianças; amplia-lo dc saberes e conhecimentos dc diversos tipos; promover “a igualdade dc oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais c às possibilidades de vivência da infância”; e consrn1ço dc “novas formas dc sociabilidade c de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta c com o rompimento dc relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa” (Resoiuçâo CNE/CEB n° 5/2009, art. 7). (p. 190) 
Questão 5 
O processo de educação na Idade Média era de total responsabilidade da Igreja. As escolas funcionavam anexas às catedrais ou às escolas monásticas, muitas funcionavam nos mosteiros. A Igreja foi um instrumento essencial no processo da educação na Idade Média, a grande disseminadora do conhecimento. Disponivel em: http://www.brasilescola.com/historiag/educacao-na-idade-media.htm acesso em 12/07/15 Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a educação na Idade Média. A educação na Idade Média estava pautada na formação do homem de fé.A memorização e a oralidade foram os elementos principais das escolas que aceitavam o método escolástico. Os livros, referências e obras da cultura greco – romana foi controlado por muito tempo pela Igreja Católica. (p. 52-58). A Igreja Católica controlava o acesso a referenciais e obras da cultura grego-romana. A memorização e a oralidade eram importantes elementos do método escolásticos. 
A educação na idade média é indissociável da formação do homem de fé. (p. 52-61) Período Medieval - As escolas elementares tiveram significativa expansão. A forma dominante de transmissão do conhecimento era a transmissão oral e a educação pautada na formação do homem de fé e nos valores cristãos. Uma das características mantida pelo método escolástico era de manter a oralidade e a memorização das obras estudadas (p. 53-60). A oralidade e a memorização foram utilizadas como bases para o aprendizado escolarizado, em vários dos níveis e modalidades. Decorria a compreensão de que o aluno tinha aprendido quando sabia repetir o que determinado autor disse sobre o assunto, em certa obra. A oralidade e a memorização eram esperadas e utilizadas pelos mestres, que tinham os livros como importantes referencias (p. 56) 
Questão 6
 Leia a seguinte passagem de texto: “A escola foi soterrada nos últimos 30 anos com uma série de ocupações que ela não dá conta - e não dará. Em uma sociedade em que os adultos passaram a se ausentar da convivência com as crianças, seja por conta do excesso de trabalho, da distância nas megalópoles ou da falta de paciência para conviver com aqueles que têm menos idade, a escola ficou soterrada de tarefas. As famílias confundem escolarização com educação”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Bia. Entrevista com Sérgio Cortella. Cortella: ‘A escola passou a ser vista como um espaço de salvação’. Estado de S. Paulo, 17 de maio 2014. . Acesso em 27 de set. 2016. Partindo da passagem de texto apresentada acima e de acordo com os conteúdos do livrobase Constituição histórica da educação no Brasil, explique os significados dos termos educação e escolarização. 
O termo educação é amplo, abrangendo desde processos de socialização iniciais, como os do âmbito familiar, até aprendizagens mais formais. Por sua vez, a escolarização trata, mais especificamente, das orientações normativas, práticas, culturas e instituições escolares (livro-base, p. 39,40). 
Questão 7
Leia o excerto de texto a seguir: “O estudo da História da Educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010. p. 8. De acordo com o fragmento de texto apresentado acima e com os conteúdos do livro-base Constituição histórica da educação no Brasil sobre as diferentes versões de um mesmo acontecimento na perspectiva da História, explique como a verdade é concebida pelos pesquisadores contemporâneos.
 Em relação à verdade: As diferentes versões sobre um mesmo acontecimento podem ser reconhecidas pelo historiador como possíveis, porém, nem toda explicação é válida. A história, na nova perspectiva, questiona os fatos históricos e considera importante o tempo e o espaço para compreender a sociedade. "Como principal transformação nas prioridades e preocupações dos pesquisadores podemos destacar a compreensão de que não devemos buscar uma verdade ou 'a' verdade em História como se acreditava antes, considerando que os relatos sobre um evento histórico podem ser distintos e que os historiadores também são condicionados social, cultural e historicamente, ou seja, não há como serem absolutamente objetivos e neutros em suas pesquisas e explicações históricas” (livro-base, p. 17). 
Questão 8 
Leia o seguinte excerto de texto: “No século XIX, muitas ciências foram sistematizadas, recebendo um tipo de configuração (procedimentos metodológicos, formas de investigação etc.) que as tornaria respeitáveis. A Sociologia e a Antropologia são exemplos dessas ciências. A História, como veremos, também está entre elas. O que chamamos de ciência da História desenvolveu-se, propriamente, no século XIX”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Cláudia. Ciência da História no século XIX.. Acesso em 27 de set. 2016. Considerando os conteúdos do livro-base Constituiçãohistórica da educação no Brasil sobre a ciência da História, explique de que forma a explicação histórica pode ser considerada científica. 
Deve haver um problema de pesquisa, um método de seleção, organização e interpretação das fontes, e um referencial teórico que oriente a explicação, que deve ser coerente e decorrente do problema, das fontes e do referencial: “Embora a legitimidade de cada campo de conhecimento e das produções nele geradas sejam sempre feitas em última instância pela comunidade acadêmica da área há alguns elementos que indicam caminhos necessários para que a explicação histórica possa ser considerada científica. Por exemplo: deve haver um problema de pesquisa claramente enunciado um método de seleção organização e interpretação das fontes e um referencial teórico que oriente a explicação, que deve ser coerente e decorrente do problema das fontes e do referencial” (livro-base, p. 18). 
Questão 9 
A primeira República é o período no qual se colocou em questão o modelo educacional herdado do império, que privilegiava a educação da elite. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 54) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o panorama educacional do início da República no Brasil 
Ideias positivistas foram utilizados e defendidos por muitos dos participantes do movimento pela proclamação da República. A Constituição de 1891 foi inspirada no modelo de república federativa norte-americano. A Primeira Guerra Mundial teve implicações políticas, econômicas e sociais no Brasil (97- 105). Muitos intelectuais debatiam a educação naquele contexto, como por exemplo, por meio das conferencias nacionais, organizadas pela Associação Brasileira de Educação. Embora a Educação não tenha sido tema central de discussão na primeira assembleia constituinte republicana, ela esteve relacionada ao debate de outras questões, como na definição de quem não teria direito a voto. Houve grande empenho e investimento, no início da Republica, para a organização e expansão do sistema público de ensino no pais (p. 110-116) A escola era compreendida como instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do pais e de estabelecer uma ordem social necessária para o progresso (p. 112) 
Questão 10
 “No dia 11 de agosto de 1971 foi promulgada a Lei nº 5.692, que regulamentava o ensino de primeiro e segundo graus. Entre outras determinações, ampliou a obrigatoriedade escolar de quatro para oito anos, aglutinando o antigo primário com o ginasial, suprimindo o exame de admissão e criando a escola única profissionalizante. A legislação complementar que acompanhou a Lei de Diretrizes e Bases foi imediatamente organizada pelo Conselho Federal de Educação (CFE), por meio da Resolução nº 8, e fixava o núcleo comum para os currículos do ensino de 1º e 2º graus, definindo seus objetivos e amplitude, e o parecer 853 do CFE, que definiu a doutrina de currículo, indicando os conteúdos de núcleo comum, apresentando o conceito de matéria, orientando suas formas de tratamento e integração, indicando os objetivos das áreas de estudo e os do processo educativo e remetendo-os ao objetivo geral do ensino de 1o e 2o graus e aos fins da educação.” LIRA, Alexandre Tavares do Nascimento. Reflexões sobre a legislação de educação durante a ditadura militar (1964-1985). In.: Revista Histórica. Ed. nº 36, junho de 2009. Disponível em: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao36/materia01/ Num primeiro momento a lei nº 5692/1971 recebeu poucas críticas. À medida em que ocorreu sua implantação, no entanto, diversos problemas foram evidenciados. A partir dos conteúdos trabalhados nas teleaulas e no livro base da disciplina, apresente três consequências da implantação da lei para a educação brasileira. 
Perda de espaço na matriz curricular das disciplinas da área de humanas como História e Geografia; A introdução obrigatória de disciplinas de conteúdo cívico, como educação moral e cívica e organização social e política brasileira; A precariedade de recursos humanos e materiais para a implantação das habilitações profissionais; A retirada de conteúdo do 2º grau que eram solicitados em vestibulares – em seus lugares foram colocadas disciplinas profissionalizantes; O favorecimento da expansão da rede privada de ensino por meio de subsídios políticos; A formação mais rápida de professores com a introdução das licenciaturas curtas. (p. 147) 
Questão 11 
A repressão ao movimento comunista de 1935 alimentou o autoritarismo de Vargas e seu governo. Com o apoio de amplos setores, do Exército e das classes dominantes, Getúlio passou a conspirar para perpetuar-se no poder. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 87) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a escolarização no Brasil, no governo Getúlio Vargas e no período democrático (de 1930-1964). 
A organização educacional do período foi configurada, principalmente, pela Reforma Francisco Campos, pela Reforma Gustavo Capanema, e pela primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A preocupação com o desenvolvimento do pais e a articulação com a formação para o trabalho foram fortes influencias para os rumos da educação nesse período. A criação do Ministério da Educação e Saúde foi feita no contexto de organização e desenvolvimento de uma estrutura de Estado no Brasil (p. 126-142) 
Questão 12
 O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (...) que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados, desmistificando lhes o seu significado aparente. LE GOFF, J. Documento/monumento. In: História e Memória. 5 ed. Campinas: Ed. Da Unicamp, n. 32 p. 2003 (p. 537-538) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, como as diferentes fontes podem ser utilizadas para a produção de conhecimento sobre a história da educação? 
Entre as fontes possíveis para a pesquisa em história da educação estão aquelas não escolares, que auxiliam na compreensão do contexto e da sociedade em que o objeto ou problema de pesquisa está situado. Um único documento pode ser utilizado como fonte para questões distintas, por diferentes pesquisadores. Cada documento traz, inerente a sua produção, o olhar ou a representação do indivíduo ou da instituição sobre o assunto nele abordado (p. 26- 28) 
Questão 13
Com a massificação do ensino na segunda metade do século XX, com interesses por traz disto com a modernização do Estado e a industrialização, foi preciso fornecer educação pública para todos. Com o número de pessoas nas escolas o número de produção de livro didático também aumentou, o Governo Federal cedeu incentivos para esta produção, só que os livros deveriam estar em conformidade com o projeto de país e aliada a ideologia de segurança nacional do Regime Militar. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 66) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o panorama educacional no século XIX e início do século XX 
Houve mudanças importantes, tanto no âmbito político, quanto nos aspectos econômico e social. Implicou uma distinta conformação da sociedade, novas relações trabalhistas, e uma urbanização que, embora aparentemente insipida, para a época foi muito relevante (p. 117) no âmbito educacional, nem sempre mudanças políticas levaram a novos rumos para a escolarização. A partir da República, em 1889, houve princípios que visavam a civilização, a moralidade e a modernidade, do pais e de sua população. Houve uma intensa discussão intelectual sobre a educação, que, apesar de heterogênea, considerava a escola como instituição fundamental (p. 117) foi constituído um sistema de ensino organizado e articulado no pais(p. 163) A escola passa de eletista e excludente para um maior número de vagas, em especial no ensino fundamental. Novas demandas e desafios se constituíram, e outras modalidades e níveis de ensino se tornaram mais requisitados pela população. Ao final do século XX, o número de vagas da educação infantil e do ensino médio, embora crescente, ainda é insuficiente (p. 163) 
Questão 14
No Brasil os Jesuítas se dedicaram a duas tarefas principais: a pregação da fé católica e o trabalho educativo. Com seu trabalho missionário, procurando salvar as almas, abriram caminho a penetração dos colonizadores, com seu trabalho educativo, ao mesmo tempo em que ensinavam as primeiras letras e a gramatica latina, ensinavam a doutrina católica e os costumes europeus. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 33) Para entender a influência da educação jesuítica no Brasil, é importante destacar a formação almejada pelos jesuítas não somente quanto à escolarização, mas também quanto à doutrinação católica e comportamental. Nessa perspectiva, discorra sobre o modelo educativo desenvolvido pelos jesuítas, dando ênfase à ação educativa jesuítica no Brasil colonial.
 A ação educativa jesuítica refletiu sobre um modelo que era lusitano e expressava valores e conteúdos vigentes em Portugal ainda que aplicados no Brasil. As características da educação colonial estiveram associadas às mudanças religiosas da época, as discussões humanistas e científicas, às organizações políticas das monarquias absolutas, à expansão da burguesia mercantilista e à composição IgrejaEstado. (p,63) 
Questão 15
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre as relações e pontos relevantes existentes entre a pesquisa, a história e a história da educação. 
As diferentes versões sobre um mesmo acontecimento podem ser reconhecidas pelo historiador como possíveis, porém nem toda explicação é válida. A história na nova perspectiva questiona os fatos históricos e considera importante o tempo e o espaço para compreender a sociedade (p. 16 – 20) 
Questão 16
No Brasil, a história da educação está relacionada a das Escolas Normais, sendo introduzida no currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. (..) A disciplina de História da Educação, desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, passou pela “programatização” ROBALLO, R. O. B. História da educação e a formação de professoras normalistas: as noções de Afrânio Peixoto e de Theodoro Miranda Santos. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007 (p. 7-8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, qual a relação entre a história e a história da educação? 
A relação entre a história e a história da educação visa evidenciar como as proposições assumidas para a produção do conhecimento histórico envolvem necessariamente as pessoas comuns, o cotidiano, as práticas sociais, entre outros (p. 40) 
Questão 17
A reforma pombalina, que se insere no contexto histórico do despotismo esclarecido e do enciclopedismo francês, com o objetivo de recuperar o atraso da metrópole lusitana em relação a outros países, prega a abertura do ensino às ciências experimentais, tornando-o mais prá- tico e utilitário, despertando um número cada vez maior de interessados no ensino superior. [....] OLIVEIRA, Marcos Marques. As Origens da Educação no Brasil Da hegemonia católica às primeiras tentativas de organização do ensino. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.12, n.45, p. 945-958, out./dez. 2004. A partir do texto e dos conteúdos trabalhados na aula e no livro-base, analise o impacto das Reformas Pombalinas para a educação no Brasil. 
A modernização do ensino proposta pelas reformas pombalinas esbarrou na falta de recursos humanos e materiais. As aulas eram realizadas na casa dos professores e cabia a eles providenciarem os materiais que seriam utilizados. Havia poucos professores habilitados a ensinar, a educação não era obrigatória e o seu destino não era para a população em geral, mas para poucos. (p 75-79) 
Questão 18
 As novas diretrizes para o ensino de história da década de 1990 traz na problemática, o que ensinar em história, quais são os temas que devem ser abordados. Desta forma os PCNs e a LDB, nos faz pensar, qual é o verdadeiro papel da escola para a sociedade. É neste ponto que temos grandes debates, pois há uma grande problemática no que é cultura e memória e história de uma nação, e como isso deve ser ensinado. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 29) A sociedade, a cultura e o momento histórico que envolvem a ação educativa ainda são muito discutidos e para compreendê-los é importante compreender os fundamentos históricos da educação no Brasil. Nesse contexto, qual é o papel da história para a sociedade? 
O papel da história é o resultado da construção coletiva e individual, seguida de transformações ocorridas gradativamente nos diferentes âmbitos em especial das ideias. (p.40) Resposta: a história mostra a evolução da educação no mundo, principalmente no Brasil, que desde a colonização os padres e jesuítas começaram a alfabetizar os índios, mesmo que o interesse maior era em relação á igreja, e assim passou por épocas de lutas onde veio a educação laica com o direito de todos a educação independente de sua religião ou cultura e até os dias de hoje onde ainda precisamos muito do apoio do governo, pois se formos pensar bem ainda vemos muito da educação do passado na educação de hoje, mas muito já se fez principalmente em relação á religião e a cultura, pois o Brasil é um país muito grande e cada região tem uma cultura rica e diferente da outra. 
Questão 19 
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade o da educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do sistema cultural de um país depende de suas condições econômicas, é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o preparo intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões à invenção e à iniciativa que são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma sociedade. (AZEVEDO, Fernando et alli. A reconstrução educacional do Brasil. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. São Paulo: Nacional, 1932. Disponível em: http://nt5.net.br/aulas/Manifesto%20de%201932%20e%201959.pdf) Assinado por diversos intelectuais, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova teve grande repercussão nos debates acerca da educação a partir de 1932 (data de sua publicação). A partir do texto, das aulas e da leitura do livro didático, explique as principais ideias presentes no manifesto: 
O documento apresentava princípios liberais e propunha um amplo programa educacional, segundo o qual o Estado deveria ter papel central. Como é possível observar no excerto, suas ideias se chocavam com o movimento conservador, criticando o pensamento católico e o governo no período (p. 132-133) 
Questão 20 
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a pesquisa e referenciais utilizados nahistória da educação.
 A problematização sobre os agentes históricos, seu papel e sua participação na construção da história perpassa diferentes referenciais teóricos. Grande parte dos problemas de pesquisa, gerados a partir das proposições e preocupações dos autores citados, necessita de fontes relacionadas ao cotidiano. Compreender a dimensão mais subjetiva dos indivíduos e coletividade, suas representações, crenças, valores, é uma preocupação significativamente presente em referenciais utilizados na história da educação. (p. 22 – 30) 
Questão 21
Leia o excerto de texto a seguir: “A necessidade da formação docente já fora preconizada por Comenius, no século XVII, e o primeiro estabelecimento de ensino destinado à formação de professores teria sido instituído por São João Batista de La Salle em 1684, em Reims, com o nome de Seminário dos Mestres. Mas a questão da formação de professores exigiu uma resposta institucional apenas no século XIX, quando, após a Revolução Francesa, foi colocado o problema da instrução popular”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: Aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, v. 14, n. 40, jan./abr. 2009. p. 143,144. Considerando o fragmento de texto apresentado acima e os conteúdos do livrobase Constituição histórica da educação no Brasil, apresente as características dos primeiros cursos de formação de professores implementados no Brasil no século XIX. 
O Ensino Normal estava entre os cursos técnicoprofissionalizantes. Originalmente eram voltados para os alunos do sexo masculino, mas, a partir do século XIX, a formação feminina tornou-se mais comum. Em 1860 havia apenas seis escolas normais no Brasil e isso decorria aos poucos atrativos da profissão; em geral os salários eram baixos e a estabilidade precária. “No entanto. somente a partir da República. esse tipo de formação se fortaleceu. O ensino normal para formação de professores estava entre os cursos originalmente voltados para alunos do sexo masculino, somente ao final do século XIX a formação feminina se tornou mais comum. Segundo Xavier Ribeiro e Noronha (1994), em 1860, eram somente seis as escolas normais no país, em parte devido aos poucos atrativos da profissão de professor: ‘Os ordenados eram baixos e a estabilidade precária face às disputas políticas regionais que marcaram todo o Período Imperial’ e a expansão do Ensino Normal foi limitada ‘não apenas devido à falta de professores mas especialmente à ausência de alunos' [...], o que levava à extinção de muitos desses cursos" (livrobase, p.104). 
Questão 22 
Leia o fragmento de texto a seguir: [...] Mesmo nos países mais avançados, contudo universalização da escola só pode ser celebrada como uma conquista do século XX. Não cabe interpretar tal quadro histórico como uma resultante da falta de vontade política do Estado burguês. Essa simplificação ignora o prérequisito da acumulação da riqueza. Só num certo estágio do processo de reprodução do capital tornou-se factível a tendência de universalização da escola pública moderna. [...] ALVES, Gilberto Luiz. O liberalismo e a produção da escola pública moderna. LOMBARDI, José Claudinei; SANFELICE, José Luís (orgs.). Educação e liberalismo em debate. Campinas: Autores Associados / HISTEDBR, 2007. (p. 73) Conforme os conteúdos apresentados nas aulas e o livro-base da disciplina, o capitalismo foi instituído na Europa, primeiramente, e em países que defendiam ideais como “igualdade, liberdade e fraternidade”. Nesse contexto, do capitalismo e dos ideais da revolução francesa, qual a finalidade da educação? 
A educação foi considerada o principal instrumento para alcançar esses objetivos, por isso, a instituição de redes escolares estatais, gratuitas, laicas e com acesso universal passaram a ser implantadas em diversos países. (p. 42) 
Questão 23
“Quando estudante, eu acompanhei colegas sendo retirados das salas de aula e professores serem tirados de suas casas. Vários foram torturados e muitos desapareceram. Lembro bem da nossa professora de genética, Heleneide Nazaré, que foi torturada na Oban [Operação Bandeirante] e ficou no pau de arara. Lembro também que sua irmã, Helenria, que estava no Congresso de Ibiúna, foi presa, depois entrou para a Guerrilha do Araguaia e nunca mais encontrada.” (NADER, Helena. In.: DIETRICH, Julia. Educação: mais uma vítima do regime militar no Brasil. Publicado em: 31/03/2014 Disponível em: http://educacaointegral.org.br/noticias/educacao-mais-uma-vitima-regime-militar-brasil/) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina explique por que razões professores e estudantes foram perseguidos durante o regime militar no Brasil. 
Para permanecer no poder, os militares suprimiram os direitos, reprimiram opositores e recorreram à censura. Através dos Atos Institucionais foi estabelecido um regime autoritário, centralizado e repressivo. Foram criados órgãos de controle e vigilância que cerceavam manifestações individuais ou coletivas contrárias aos militares, que eram compreendidas como obstáculos ao progresso do país. As escolas e universidades – pelo caráter formativo, de construção do pensamento, da pesquisa e da reflexão – foram algumas das esferas mais atacadas pelos militares, e neste sentido, muitos professores e estudantes que se opuseram de alguma maneira ao regime foram considerados subversivos. (p. 142 e 143) 
Questão 24 
Com a massificação do ensino na segunda metade do século XX, com interesses por traz disto com a modernização do Estado e a industrialização, foi preciso fornecer educação pública para todos. Com o número de pessoas nas escolas o número de produção de livro didático também aumentou, o Governo Federal cedeu incentivos para esta produção, só que os livros deveriam estar em conformidade com o projeto de país e aliada a ideologia de segurança nacional do Regime Militar. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 66) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o panorama educacional no século XIX e início do século XX Houve mudanças importantes, tanto no âmbito político, quanto nos aspectos econômico e social. Implicou uma distinta conformação da sociedade, novas relações trabalhistas, e uma urbanização que, embora aparentemente insipida, para a época foi muito relevante (p. 117) no âmbito educacional, nem sempre mudanças políticas levaram a novos rumos para a escolarização. A partir da República, em 1889, houve princípios que visavam a civilização, a moralidade e a modernidade, do pais e de sua população. 
Houve uma intensa discussão intelectual sobre a educação, que, apesar de heterogênea, considerava a escola como instituição fundamental (p. 117) foi constituído um sistema de ensino organizado e articulado no pais (p. 163) A escola passa de eletista e excludente para um maior número de vagas, em especial no ensino fundamental. Novas demandas e desafios se constituíram, e outras modalidades e níveis de ensino se tornaram mais requisitados pela população. Ao final do século XX, o número de vagas da educação infantil e do ensino médio, embora crescente, ainda é insuficiente (p. 163) 
Questão 25 
No Brasil, a história da educação está relacionada a das Escolas Normais, sendo introduzida no currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. (..) A disciplina de História da Educação, desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, passou pela “programatização” ROBALLO, R. O. B. História da educação e a formação de professoras normalistas: as noções de Afrânio Peixoto e de Theodoro Miranda Santos. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007 (p. 7-8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordadosnas teleaulas e no livro da disciplina, qual a relação entre a história e a história da educação? 
A relação entre a história e a história da educação visa evidenciar como as proposições assumidas para a produção do conhecimento histórico envolvem necessariamente as pessoas comuns, o cotidiano, as práticas sociais, entre outros (p. 40) 
Questão 26
A História Tradicional é de caráter positivista, com embasamento em documentos escritos e história de grandes homens. O modelo de história tradicional e do marxismo ortodoxo peca a privilegiar somente uma linha de aspectos chaves, causando pouca vontade nos alunos em aprender, pois esta história fica distante de sua realidade, e após um determinado tempo nem sequer lembra-se do que foi estudado. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 9) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre os paradigmas da história conhecida como tradicional. 
Na história tradicional os fatos são apresentados pelo historiador de forma objetiva, como aconteceram, valorizando somente documentos oficiais como fontes válidas para a história. A história tradicional está voltada para os grandes acontecimentos e “grandes homens”. O interesse principal está centrado em aspectos políticos e da história mundial. (p. 16 e 17) 
Questão 27 
A historiografia europeia, numa época em que só havia História científica na Europa, escreveu, desde meados do século XIX e em boa parte do século XX, a História do homem como história da civilização cristã ocidental e, embora menos abertamente, do processo de formação dos principais estados-nações europeus. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 01882004000200002 acesso em 12/07/15 Com a criação dos grupos escolares no século XIX, começou a ser instituído o ensino simultâneo, em que o professor lecionava para vários alunos ao mesmo tempo. A respeito do modelo de ensino simultâneo, descreva quais foram as dificuldades encontradas para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. 
As deficiências encontradas existentes na época foram a formação de professores, os materiais didáticos e o mobiliário escolar, a exigência de construção de edifícios adequados para a instalação dos grupos escolares foi uma preocupação dos governantes, considerando o ideal de uma escola civilizadora, moralizadora e, portanto, com a função de ensinar bons hábitos. (p,114). 
Questão 28 
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre as diferenças existentes entre a História Tradicional e da Nova História. 
História Tradicional - Interesse essencial pelo tema política e pela história mundial. História compreendida como uma narrativa dos acontecimentos, factual e linear. Volta-se aos grandes feitos de “grandes homens”, como políticos ou militares. Valoriza somente documentos oficiais como fontes validas para a história. Restrita a questões objetivas: porque, como, o que levou, buscando “a” resposta correta, e pressupondo que há uma única resposta correta. A história é objetiva, ou seja, o historiador deve apresentar os fatos como eles acontecem. Nova História - Interesse por toda a atividade humana, daí a expressão história total, relacionada aos annales. Preocupa-se em realizar análise das estruturas que envolvem as permanências, mudanças e transformações históricas. Busca compreender a vida, as experiências e o pensamento das pessoas comuns. Aceita uma maior variedade de documentos e registros, escritos, visuais e orais, por exemplo como fontes. Busca articular elementos individuais e coletivos, tendências e acontecimentos para a compreensão do evento. Não é possível absoluta objetividade na construção de explicação histórica, tanto por parte dos sujeitos envolvidos no evento quanto do historiador (p. 16 e 17) 
Questão 29 
No Brasil, a história da educação está relacionada a das Escolas Normais, sendo introduzida no currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. (..) A disciplina de História da Educação, desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, passou pela “programatização” ROBALLO, R. O. B. Historia da educação e a formação de professoras normalistas: as noções de Afrânio Peixoto e de Theodoro Miranda Santos. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007 (p. 7-8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre os aspectos da origem da história da educação como disciplina no Brasil. 
Os aspectos da origem da história da educação como disciplina no campo da Pedagogia no Brasil enfatizam que a história da educação era indiferente para a área pedagógica, pois os livros tinham caráter didático e tradicional. A produção de conhecimento em história da educação foi reconhecida e legitimada devido à expansão dos programas de pós-graduação no Brasil. A aproximação dos historiadores ao tema educação, o diálogo e o uso de referenciais teórico-metodológico são aspectos importantes para a origem da disciplina. (p. 20 e 21) 
Questão 30 
Leia o fragmento de texto a seguir: Para o autor, a entrada da economia-mundo numa crise longa e que se associa ao esgotamento de suas tendências seculares coloca o liberalismo definitivamente em ocaso como ideologia e, com ele, o Estado-nação. As lutas pela emancipação humana rompem as cadeias do Estado nacional e se tornam mundiais. A primeira expressão desse processo é 1968. Cria-se um movimento mundial que resgata as bandeiras da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade e as lança contra o imperialismo, a tecnocracia, a desigualdade e a intolerância. [...] MARTINS, Carlos Eduardo. Globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina. São Paulo: Boitempo, 2011. (p. 270) De acordo com as aulas e o livro-base da disciplina, existiram quatro processos sociais simultâneos que levaram à crise do Estado de bem-estar e permitiram o estabelecimento do neoliberalismo. Entre esses fatores, estava a mundialização da cultura. Disserte sobre a mundialização da cultura e suas implicações na crise do modelo político de Estado de bem-estar. 
A mundialização da cultura implicou em trocas culturais mais intensas com a expansão da indústria cultural, em particular com a popularização da internet e dos canais de distribuição de audiovisual. Assim, costumes e formas de vida dos países produtores de mercadorias culturais estão se generalizando rapidamente e provocando dois tipos dc crise: • Crises de identidade, nas quais filhos não se reconhecem na cultura dos pais; • Movimentos xenófobos de autopreservação de culturas locais, em oposição radical a formas estrangeiras. (p. 59-60) 
Questão 31
 A trajetória do ensino de história no Brasil sofreu com um longo período de estagnação, no mesmo momento em que é aberta a educação pública para todos, as políticas do regime militar, reprimiu e prejudicou a formação de bons historiadores e professores, seja pela falta de incentivo financeiro, cursos de curta duração ou manipulação das matérias estudas. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 18) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a educação no Brasil. 
Atualmente, os municípios são os principais responsáveis pelo atendimento a educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental. A formação de professores é um desafio presentepara toda a educação básica, sendo mais sério nas fases iniciais da educação/escolarização. No ensino superior os professores com título de especialistas estão mais concentrados nas instituições de ensino. (p. 152-163) 
Questão 32
A educação renascentista visava o homem burguês, o clero e a nobreza. Era elitista, aristocrata e nutria o individualismo liberal, não chegando às massas populares. Junto com a revalorização da cultura greco-romana, alguns fatos históricos nos séculos XIV e XV, influenciaram o pensamento pedagógico, favorecendo a superação do próprio homem, o pioneirismo e a aventura. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre as características da educação renascentista. 
Os Estados prejudicaram a expansão dos colégios devido ao desinteresse deles pela a educação. As mudanças decorreram do novo panorama urbano, comercial e intelectual do renascimento (p. 52- 61) Mudanças no âmbito educacional são decorrentes do novo panorama urbano, comercial e intelectual do Renascimento. Começa a haver reconhecimento da infância e da adolescência, e de necessidade especificas a elas. (p. 52-61). As propostas pedagógicas das instituições tiveram influência do humanismo (p. 53-60). No Renascimento o humanismo começou a ter influência mais significativa nas propostas pedagógicas (p. 68-69) 
Questão 33
O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (...) que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados, desmistificando lhes o seu significado aparente. LE GOFF, J. Documento/monumento. In: História e Memória. 5 ed. Campinas: Ed. Da Unicamp, n. 32 p. 2003 (p. 537-538) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, como as diferentes fontes podem ser utilizadas para a produção de conhecimento sobre a história da educação?
 Entre as fontes possíveis para a pesquisa em história da educação estão aquelas não escolares, que auxiliam na compreensão do contexto e da sociedade em que o objeto ou problema de pesquisa está situado. Um único documento pode ser utilizado como fonte para questões distintas, por diferentes pesquisadores. Cada documento traz, inerente a sua produção, o olhar ou a representação do indivíduo ou da instituição sobre o assunto nele abordado (p. 26- 28) 
Questão 34 
(...) pode –se afirmar que o objetivo das reformas Pombalinas, de criar a escola útil aos fins dos Estado, passaria a ser concretizado, mas apenas o que diz respeito ao ensino superior. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 42) As reformas pombalinas para o contexto educacional foram influenciadas pelo pensamento iluminista e correntes europeias. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a Reforma Pombalina e a escolarização no Brasil 
A função da educação foi influenciada pelo pensamento iluminista sendo a organizar recursos para o reconhecimento legitimo das leis e dos costumes do estado seu principal objetivo (p. 75). Houve o estabelecimento do ensino por meio das aulas regias. (p. 76) 
Questão 35 
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, de que forma a nova compreensão da história se relaciona com a produção do conhecimento na história da educação? 
Embora com ênfase a mudanças em suas proposições iniciais ao longo do tempo, podemos afirmar que hoje a nova história, ou os princípios e indagações inerentes a ela, como a história cultural, trem sido predominantemente na produção da história e da história da educação. Esta última, por sua vez, não é compreendida como uma nova ciência, pois se utiliza do arcabouças teóricos-metodológico desenviolado na história, embora o aperfeiçoamento e refinando-o em relação aos objetos específicos relativos a educação (p. 19-20) 
Questão 36 
A primeira República é o período no qual se colocou em questão o modelo educacional herdado do império, que privilegiava a educação da elite. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 54) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o panorama educacional do início da República no Brasil 
Ideias positivistas foram utilizados e defendidos por muitos dos participantes do movimento pela proclamação da República. A Constituição de 1891 foi inspirada no modelo de república federativa norte-americano. A Primeira Guerra Mundial teve implicações políticas, econômicas e sociais no Brasil (97- 105). Muitos intelectuais debatiam a educação naquele contexto, como por exemplo, por meio das conferencias nacionais, organizadas pela Associação Brasileira de Educação. Embora a Educação não tenha sido tema central de discussão na primeira assembleia constituinte republicana, ela esteve relacionada ao debate de outras questões, como na definição de quem não teria direito a voto. Houve grande empenho e investimento, no início da Republica, para a organização e expansão do sistema público de ensino no pais (p. 110-116) A escola era compreendida como instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do pais e de estabelecer uma ordem social necessária para o progresso (p. 112) 
Questão 37 
A pesquisa em história, nos dias atuais, busca averiguar e explicar bem mais do que datas e nomes “importantes”. Para que historiadores desenvolvam a pesquisa em história considerando a compreensão da vida, as experiências e o pensamento das pessoas comuns. GONÇALVES, NadiaGaiofatto. Constituição histórica da educação no Brasil. Curitiba, Ibpex, 2011 (p. 18) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, o que se entende por história?
 A definição sobre o que é o conhecimento histórico “valido” academicamente não foi sempre a mesma. De acordo com o período, com a construção e concepção dos campos de conhecimento e das ciências, houve várias respostas distintas. Trata-se da escola annales, movimento que buscou renovar a produção do conhecimento histórico, cujas proposições ganharam força no campo historiográfico a partir das primeiras décadas do século XX e perpassam as pesquisas realizadas na área atualmente (p.16) 
Questão 38
- História da Educação Leia a passagem de texto a seguir: “No Brasil, a história da História da Educação está relacionada à das Escolas Normais, sendo introduzida no currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro a partir de 1928. [...] A disciplina de História da Educação, [...] desde a sua implantação nos currículos das escolas de formação de professores, passou pela 'programatização”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROBALLO, R. O. B. História da educação e a formação de professoras normalistas: As noções de Afrânio Peixoto e de Theodoro Miranda Santos. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007, p. 7,8. Considerando a citação apresentada acima e de acordo com os conteúdos do livro-base Constituição histórica da educação no Brasil, descreva os aspectos que marcaram a origem da História da Educação como disciplina no campo da Pedagogia no Brasil.
 Os aspectos da origem da História da Educação como disciplina no campo da Pedagogia no Brasil enfatizam que a História da Educação era indiferente para a área pedagógica, pois os livros tinham caráter didático e tradicional. “De fato, em boa parte dos casos, os livros de História da Educação tinham caráter didático, com relatos descritivos e informativos, com uma abordagem próxima ao do paradigma tradicionale eram produzidos em geral por educadores. Porém, essas características não são suficientes para desmerecer o esforço em organizar informações e registros sobre a História da Educação, uma vez que ele era comum à época” (livro-base, p. 20 e 21). 
Questão 39
 A reforma pombalina, que se insere no contexto histórico do despotismo esclarecido e do enciclopedismo francês, com o objetivo de recuperar o atraso da metrópole lusitana em relação a outros países, prega a abertura do ensino às ciências experimentais, tornando-o mais prá- tico e utilitário, despertando um número cada vez maior de interessados no ensino superior. [....] OLIVEIRA, Marcos Marques. As Origens da Educação no Brasil Da hegemonia católica às primeiras tentativas de organização do ensino. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.12, n.45, p. 945-958, out./dez. 2004. A partir do texto e dos conteúdos trabalhados na aula e no livro-base, analise o impacto das Reformas Pombalinas para a educação no Brasil. 
A modernização do ensino proposta pelas reformas pombalinas esbarrou na falta de recursos humanos e materiais. As aulas eram realizadas na casa dos professores e cabia a eles providenciarem os materiais que seriam utilizados. Havia poucos professores habilitados a ensinar, a educação não era obrigatória e o seu destino não era para a população em geral, mas para poucos. (p 75-79) 
Questão 40 
O positivismo teve em Augusto Comte (1798-1857) seu principal formulador, a partir de sua trilogia Curso de filosofia positiva, Discurso preliminar sobre o conjunto do positivismo e Catecismo Positivista, em que apresenta seus pressupostos teóricos, exercendo forte repercussão no pensamento educacional, colocando-se como a filosofia da indústria e formulando uma teoria política de organização da sociedade assim expressa em sua máxima: O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim. SILVA, João Carlos da. Utopia Positivista e instrução pública no Brasil. In.: Revista HISTEDBR On-line. Campinas, n.16, dez. 2004. pp. 11-14. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/revis/revis16/art2_16.pdf. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, explique como o positivismo influenciou os discursos de intelectuais brasileiros a respeito da educação na Primeira República. 
O positivismo de Comte baseava-se no culto da ciência e pela sacralização do método científico. Havia nesse discurso uma confiança nos benefícios da industrialização, nem como um otimismo com relação ao progresso capitalista, guiado pela técnica e pela ciência. Os princípios positivistas influenciaram muitos participantes do movimento pela proclamação da República no Brasil, em especial os militares. A escola era compreendida como instituição fundamental no esforço de moralizar e civilizar a população do país e de estabelecer uma ordem social necessária para o progresso e isso passou a ser defendido pelos intelectuais brasileiros citados no texto (p. 113). 
Questão 41 
O estudo da história da educação nos permite avaliar como foi entendida e praticada a educação em épocas e sociedades diferentes. Possibilita-nos ainda entender a educação como um processo dinâmico, histórico e por isso mutável. PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2010 (p. 8) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, de que forma a nova compreensão da história se relaciona com a produção do conhecimento na história da educação? 
Embora com ênfase a mudanças em suas proposições iniciais ao longo do tempo, podemos afirmar que hoje a nova história, ou os princípios e indagações inerentes a ela, como a história cultural, trem sido predominantemente na produção da história e da história da educação. Esta última, por sua vez, não é compreendida como uma nova ciência, pois se utiliza do arcabouças teóricos-metodológico desenviolado na história, embora o aperfeiçoamento e refinando-o em relação aos objetos específicos relativos a educação (p. 19-20) 
Questão 42
 Somente com a redemocratização do Estado e com as políticas neoliberais no início da década de 1990 foi que, as diretrizes do ensino de história voltaram para a formação crítica dos indivíduos. As novas diretrizes para o ensino de história da década de 1990 traz na problemática, o que ensinar em história, quais são os temas que devem ser abordados. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 18) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o panorama quantitativo da educação no Brasil, entre 1991 e 2007. 
Ocorre, nesse período um aumento de vagas para a educação infantil, tanto para creches quanto para préescolas. No ensino fundamental começou a haver, ao final do período, uma diminuição no número de estabelecimentos e de matriculas. Houve um aumento de mais de 100% no número de estabelecimentos e de matriculas para o ensino superior, entre 1991 e 2007. (p. 152-163) 
Questão 43 
O documento não é inócuo. É antes de mais nada, o resultado de uma montagem, consciente ou inconscientes da história, da época, da sociedade que produziu, mas também das épocas durante os quais continuou a viver, talvez esquecido, durante as quais continuou a ser manipulado, ainda que pelo silencio. LE GOFF, J. Documento/monumento. In: História e Memória. 5 ed. Campinas: Ed. Da Unicamp, n. 32 p. 2003 (p. 537-538) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre a importância para o historiador dos termos documentos e fontes. 
Fonte - o historiador extraí informações específicas, de acordo com a pergunta que quer responder. Meio por qual é possível selecionar e interrogar, tornandose informações para o historiador. As fontes históricas devem ser lidas com vistas nas múltiplas relações subjacentes à produção e o historiador deve ter conhecimento dos diversos tipos de fontes. Toda fonte histórica é um documento, mas nem todo documento se torna uma fonte histórica. Documento - É inócuo, durável e pode ser analisado. Registro ou testemunho do passado humano. É todo registro ou testemunho do passado humano. Todo documento traz inerente uma visão possível – individual, institucional ou coletiva – sobre o evento ou fenômeno a que se refere (p. 26-28) 
Questão 44
- História da Educação Leia o trecho de texto a seguir: “O processo de educação na Idade Média era de total responsabilidade da Igreja. As escolas funcionavam anexas às catedrais ou às escolas monásticas, muitas funcionavam nos mosteiros. A Igreja foi um instrumento essencial no processo da educação na Idade Média, a grande disseminadora do conhecimento”. Após a avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Disponível em: http://www.brasilescola.com/historiag/educacao-na-idademedia.htm. Acesso em 27 de set. 2016. Considerando o texto apresentado acima, os conteúdos abordados nas teleaulas e o livro-base Constituição histórica da educação no Brasil, descreva pelo menos três características da educação na Idade Média. 
1. A educação na Idade Média estava pautada na formação do homem de fé. 2. A memorização e a oralidade foram os elementos principais das escolas que aceitavam o método escolástico. 3. Os livros, referências e obras da cultura greco–romana foram controlados por muito tempo pela Igreja Católica. (p. 52-58). 4. As escolas elementares tiveram significativa expansão. 5. A forma dominante de transmissão do conhecimento era a transmissão oral e a educação pautada na formação do homem de fé e nos valores cristãos. Uma das características do método escolástico era de manter a oralidade e a memorização das obras estudadas (livro-base, p. 53- 60). A oralidade e a memorização foram utilizadas como bases para o aprendizado escolarizado, em vários dos níveis e modalidades. Decorria a compreensão deque o aluno tinha aprendido quando sabia repetir o que determinado autor disse sobre o assunto, em certa obra. A oralidade e a memorização eram esperadas e utilizadas pelos mestres, que tinham os livros como importantes referencias (livro-base, p. 56) 
Questão 45 
Leia o seguinte excerto de texto: “No século XIX, muitas ciências foram sistematizadas, recebendo um tipo de configuração (procedimentos metodológicos, formas de investigação etc.) que as tornaria respeitáveis. A Sociologia e a Antropologia são exemplos dessas ciências. A História, como veremos, também está entre elas. O que chamamos de ciência da História desenvolveu-se, propriamente, no século XIX”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Cláudia. Ciência da História no século XIX.. Acesso em 27 de set. 2016. Considerando os conteúdos do livro-base Constituição histórica da educação no Brasil sobre a ciência da História, explique de que forma a explicação histórica pode ser considerada científica. 
Deve haver um problema de pesquisa, um método de seleção, organização e interpretação das fontes, e um referencial teórico que oriente a explicação, que deve ser coerente e decorrente do problema, das fontes e do referencial: “Embora a legitimidade de cada campo de conhecimento e das produções nele geradas sejam sempre feitas em última instância pela comunidade acadêmica da área há alguns elementos que indicam caminhos necessários para que a explicação histórica possa ser considerada científica. Por exemplo: deve haver um problema de pesquisa claramente enunciado um método de seleção organização e interpretação das fontes e um referencial teórico que oriente a explicação, que deve ser coerente e decorrente do problema das fontes e do referencial” (livro-base, p. 18). 
Questão 46 
Compreender por que a concepção de educação que dá base para as ações do cotidiano do espaço escolar e o entendimento a respeito da função da escola são questões primordiais e decisivas para o aprimoramento das práticas de organização da instituição escolar. GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização Escolar: perspectivas e enfoques. Curitiba: Ibpex, 2011 P. 18) O entendimento a respeito da educação e escolarização vem sofrendo alterações de acordo com o contexto que os cercam. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre o conceito de educação e escolarização. 
A educação abrange desde processos de socialização iniciais, como os do âmbito familiar, até aprendizagens mais formais. A escolarização trata das orientações normativas, práticas, culturas e instituições escolares, mais especificamente. A escolarização faz parte de um processo educativo, que por sua vez, pode ser desenvolvido sem a escola. (p 39 e 40) 
Questão 47 
A História Nova inspirada na Escola dos Annales compreende que tudo é história, seja homem ou mulher, rico ou pobre e a história da humanidade está em tudo que é produzido por ela. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino d e história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 9) Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre os principais pontos que permitem visualizar os pressupostos da “nova história. 
A nova história interessa-se por toda a atividade humana, preocupa-se em analisar as estruturas, permanências, mudanças e transformações históricas, por meio de registros, escritos, visuais e orais como fontes. Ela procura articular os elementos individuais e coletivos, tendências e acontecimentos para com preender eventos históricos e compreender a vida, as experiências e o pensamento de pessoas comuns (p.16 e 17) 
Questão 48 
“A educação brasileira constitui-se por diversas fases. A educação jesuítica corresponde a mais extensa delas, abrangendo o período de 1549 – ano da chegada dos jesuítas ao Brasil – até 1759 – ano daexpulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. [...] O Brasil, enquanto colônia, estrutura-se como um país dependente política eeconomicamente da sua Metrópole – Portugal. Desta forma, pensa-se em um Estado sem autonomia cujo principal objetivo é gerar riquezas para a economia portuguesa. SOUSA, Manuela Pereira. Um breve histórico do período jesuítico no Brasil e o ratio studiorum. In. Anais do IV Encontro de pesquisa discente do programa de pós-graduação em educação da Uninove. pp. 1- 2. Disponível em: http://www.uninove.br/PDFs/Mestrados/Educa%C3%A7%C3%A3o/Manuela%20Pereira%20 de%20Sousa.pdf Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, descreva os interesses da coroa portuguesa e dos jesuítas no período colonial brasileiro.
Deve-se identificar a adesão da coroa Portuguesa ao catolicismo mesmo após a Reforma Protestante e o apoio ao concílio de Trento. Apesar desses objetivos comuns, na colônia as relações entre portugueses e jesuítas muitas vezes eram conflituosas, pois os colonizadores e nvolveram-se em guerras contra os indígenas e os escravizavam, o que era combatido pelos jesuítas. (p. 62-64) 
Questão 49 
A História aprendida na universidade deveria ser para auxiliar o professor em suas aulas, pois a umas grandes diferenças dos conteúdos e fontes das escolas para universidades. Está é uma ampla dificuldade encarada pelos professores de história, pois como fazer a história se torna didática e interessante para os alunos de ensino fundamental e médio. As repostas desta problemática começam a serem respondidas na Europa no século XIX, quando História se torna uma ciência, ela começa e ser ensinadas para alunos, e em universidades europeias. FONSECA, Selma Guimaraes. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003 (p. 55) Com o surgimento dos Estados- nações houve um profundo impacto na educação e na escolarização da Europa. Com base no texto apresentado acima, nos conteúdos abordados nas teleaulas e no livro da disciplina, discorra sobre os fatores que influenciaram a educação e a escolarização na Europa. 
O estado mantinha seus interesses econômicos e políticos ao fornecer os benefícios à educação. Uma contribuição dos estados para a educação o responsabilizou pela instrução elementar universal gratuita, leiga e obrigatória. O pensamento liberal foi predominante para o período e culminou com a menor responsabilidade do Estado em relação à economia (p. 70- 73). Nos séculos XVII e XVIII existiram pedagogos preocupados em propor uma educação mais aproximada da realidade, como Comenius. Nos séculos XVII e XVIII existiram pedagogos preocupados em propor uma educação mais aproximada da realidade, como Comenius. (p. 68-72) Em geral, a ampliação nesse contexto está associada a urbanização. A cresce nte demanda da população pela escola indica uma va lorização da cultura escrita. Havia interesse de governos e intelect uais europeus em civilizar o povo por meio da escola (p.92 – 95). As iniciativas de ensino se articularam ao debate a respeito das ciências e da razão, que repercutiu na defesa da educação para a autonomia do pensamento (p. 92)

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