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Sequência Didática - Sequencia Didática Conhecendo o alfabeto através das brincadeiras

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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
Julliana Santos da Silva 
 
Ruana da Costa Alves 
 
 
 
 
 
 
Sequencia Didática: Conhecendo o alfabeto através das brincadeiras 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho entregue à Profa. Dra. Cláudia Lemos 
Vóvio como requisito parcial para conclusão da 
unidade curricular “alfabetização e Letramento”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS 
DEZEMBRO DE 2014 
2 
 
Sumário 
 
1 - Descrição da realidade e do objeto de ensino em foco ........................................................ 3 
1.1 Realidade ............................................................................................................................ 3 
1.1.1 Do sistema .................................................................................................................... 3 
1.1.2 Da escola e entorno ..................................................................................................... 3 
1.1.3 Dos Alunos .................................................................................................................. 4 
1.1.4 Da sala de aula ............................................................................................................. 4 
1.2 -Objeto de Ensino ............................................................................................................. 5 
2 – Descrições da sequência ................................................................................................... 6 
2.1 Conteúdos e tema .............................................................................................................. 6 
2.2 Objetivos ........................................................................................................................... 7 
2.3 Procedimentos e atividades .............................................................................................. 8 
2.3.1 Identificação de conhecimentos prévios ...................................................................... 8 
2.3.2 Problematização e contextualização ............................................................................ 9 
2.3.3 Desenvolvimento ....................................................................................................... 10 
2.3.4 Quadro síntese ........................................................................................................... 13 
2.3.5 Recursos .................................................................................................................... 23 
2.3.6 Tempo ....................................................................................................................... 23 
2.3.7 Espaços físicos .......................................................................................................... 24 
2.4 Avaliação ......................................................................................................................... 24 
22.4.1 Descrição e detalhamento das atividades e estratégias para avaliar ........................ 25 
3– Referências bibliográficas .................................................................................................... 26 
Anexo I – Atividade I ........................................................................................................... 27 
Anexo II – Atividade II ......................................................................................................... 28 
Anexo III – Atividade IIII .................................................................................................... 29 
Anexo IV – Atividade V ....................................................................................................... 30 
Anexo V - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” .......................................... 31 
Anexo VI- Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” ......................................... 32 
Anexo VII- Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” ........................................ 33 
Anexo VIII - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” ..................................... 34 
Anexo IV- Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” ......................................... 35 
Anexo X - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” .......................................... 36 
3 
 
1 Descrição da realidade e do objeto de ensino em foco 
 
1.1 Realidade 
Esta sequência didática foi elaborada tendo em vista uma turma de 1° ano do 
ensino fundamental I, de uma escola publica estadual da zona leste da cidade de São 
Paulo. 
 
1.1.1 Do sistema 
Apesar da municipalização da educação no Estado de São Paulo, os municípios 
não comportam essa demanda, tendo que dividir com o Estado a responsabilidade de 
oferecer o primeiro ciclo do ensino fundamental. 
 
1.1.2 Da escola e entorno 
A Escola Estadual de Ensino Fundamental I – Professor Edson Luiz Ribeiro 
Luzia, localizada na zona leste de São Paulo, Jardim Norma, conta com 
aproximadamente 700 alunos e 42 professores, divididos em dois turnos (7h as 11h30 e 
13h as 17h30). A escola possui 10 salas de aula, laboratório de informática, sala de 
leitura e quadra de esportes descoberta. A estrutura da escola não é adequada para as 
crianças que agora estão ingressando com 6 anos no primeiro ano, o acesso às salas de 
aula é através de escadas, a escola não possui elevador e nem parque. Os recursos 
disponíveis são insuficientes para atender a demanda de alunos, em busca de adaptar o 
espaço para essas crianças que não tem acesso a parque para momentos de brincadeiras 
e recreação, a sala foi organizada de modo que favoreça a ludicidade e se transforme em 
“ambiente” com “cantinhos” adaptados, com materiais doados pela comunidade e 
muitas vezes trazidos pelas professoras, devido à escassez de recursos da instituição e 
assim proporcionar um ambiente aconchegante e lúdico. 
Apesar da região de grande vulnerabilidade na qual a escola está localiza, o 
corpo discente e toda a comunidade escolar são participativos, contando sempre a 
interação de todos na instituição, seja para doações, assuntos relacionados à 
aprendizagem dos alunos ou para a elaboração do projeto político pedagógico. A 
instituição por está localizada em uma zona periférica e contando com poucos recursos, 
acaba contando com a participação da comunidade escolar através de doações para tenta 
amenizar os problemas. 
 
4 
 
 
1.1.3 Dos alunos 
É preciso considerar que as crianças que chegam ao primeiro ano são diferentes, 
que mesmo com a obrigatoriedade do ingresso na educação infantil a partir dos 4 anos, 
algumas podem já conhecer as letras do alfabeto e outras apenas participaram de 
processo de manuseio de materiais, como o caderno e lápis. Portanto, a necessidade de 
realizar um diagnóstico da turma, para verificar esses diferentes estágios das crianças. 
 
1.1.4 Da sala de aula 
Observa-se que na sala de aula possui um varal com o alfabeto e imagens, um 
quadro dos aniversariantes, lista com os nomes dos alunos em ordem alfabética em letra 
bastão, uma lista de “combinados” para a convivência na sala de aula, um quadro com 
os números de 1 a 50, um calendário interativo, que cotidianamente a professora destaca 
o dia, o mês, o ano e as condições climáticas. Ao longo do ano será elaborado o livro da 
vida, baseando-se na técnica da pedagogia de Freinet, considerando que nessas cinco 
aulas as crianças ainda não sabem escrever, os registros no livro serão realizados a partir 
de desenhos ou caso as crianças preferirem podem relatar o quedesejam que seja escrito 
pela professora, com o livro da vida os alunos poderão relatar experiências do seu dia a 
dia e se posicionarem em relação à aula e tudo que considerar relevante, assim 
possibilitando que a professora a partir das falas e relatos reavalie suas ações e 
intervenções na prática da sala de aula. 
Todos os dias, é realizada uma leitura em voz aula com os alunos, cada aluno 
com o texto que está sendo lido, depois realizamos uma roda de conversa na qual é 
registrado no Livro da Vida as experiências da aula anterior ou o que as crianças 
acharem relevante. 
A carga horária é dividida conforme o quadro abaixo: 
 Segunda-Feira Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira 
07h00 às 
07h15 
Leitura e Roda 
de conversa 
Leitura e 
Roda de 
conversa 
Leitura e 
Roda de 
conversa 
Leitura e 
Roda de 
conversa 
Leitura e 
Roda de 
conversa 
07h15 às 
07h30 
Livro da Vida Livro da Vida Livro da Vida Livro da Vida Livro da Vida 
07h30 às 
08h20 
Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem Linguagem 
08h20 às 
09h10 
Matemática Matemática Matemática Matemática Matemática 
09h10 às Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo 
5 
 
09h30 
09h30 às 
09h50 
Brincadeiras e 
Interações 
Brincadeiras 
e Interações 
Brincadeiras 
e Interações 
Brincadeiras 
e Interações 
Brincadeiras 
e Interações 
09h50 às 
10h40 
Artes Ciências Artes História Linguagem 
10h40 às 
11h30 
Ciências Ed. Física Geografia Matemática Ed. Física 
 
As atividades são sempre acompanhadas de leitura e rodas de conversa para 
desenvolver a habilidade da leitura competente e ampliar o repertório de textos e 
vocabulário. Conforme o tema ou projeto trabalhado é elaborado um painel para 
retomar todos os dias a discussão da aula anterior e proporcionar uma nova conversa 
sobre o tema. 
A correção dos cadernos é feita diariamente e em grupo, pois será apontado o 
que precisa refazer ou retomar, essa prática é realizada sem a exposição das crianças, 
apenas utiliza-se o “erro” observado, tornando um erro significativo. 
 
1.2 Objeto de Ensino 
 
Nessa sequência didática, temos o objetivo de proporcionar ao aluno a 
compreensão do alfabeto, utilizando parlendas, contação de histórias e o livro norteador 
“No Balancê do ABECÊ” do Elias José que já estávamos utilizando nas aulas anteriores 
parando na letra “L”, sendo assim agora vamos começar a partir da letra “M”, pois além 
de ser um tema de grande envolvimento por parte das crianças dessa faixa etária, pode 
possibilitar situações nas quais eles possam ampliar o repertório de histórias, 
desenvolvendo o reconhecimento do alfabeto. 
No processo de apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA) é 
fundamental compreender e reconhecer as letras do alfabeto. Conforme a proposta 
curricular do Estado do Ceará, conhecer o alfabeto significa: 
 
2.9 Identificar as 26 letras do alfabeto, em seu aspecto gráfico, em 
tipos usuais (de imprensa maiúscula e minúscula, no primeiro 
ano, cursiva, maiúscula e minúscula, no segundo ano). 
2.10 Identificar as letras do alfabeto a partir de seus nomes. 
2.12 Distinguir vogais e consoantes. 
2.13 Distinguir letras de outros sinais gráficos. (2013, p. 45 
Proposta curricular ) 
 
6 
 
A manipulação das letras através do alfabeto móvel possibilita a combinação e 
recombinação, estimulando a identificação e a apropriação. Portanto, a utilização do 
alfabeto como objeto de ensino em sala de aula, facilita o processo de absorção do SEA. 
 
2 Descrição da sequência didática 
 
2.1 Conteúdos e temas da sequência didática 
Como sugere a proposta curricular de Língua Portuguesa do estado do Ceará, 
“há gêneros textuais ligados ao universo infantil que favorecem o desenvolvimento de 
habilidades previstas nos dois anos iniciais do ensino fundamental.”: 
 
Aqueles que possibilitam a reflexão sobre as palavras, os grafemas, os 
fonemas, as sílabas e outras unidades que as compõem, por meio da exploração 
de ritmo, sonoridade, rima, aliteração e assonância, tais como as parlendas, 
poemas infantis, cordéis infantis, canções, trava-línguas, adivinhas, contos 
acumulativos, crachás, rótulos e embalagens, etiquetas, títulos, manchetes, 
pequenas notícias, entre outros. (2013, p. 44) 
 
A nossa proposta de trabalhar o alfabeto se inicia com a construção de um alfabetário da 
turma. 
 
O trabalho com palavras estáveis, como os nomes dos alunos da turma, 
também pode auxiliar na percepção de que partes iguais se escrevem de 
forma semelhante, e partes (silábicas ou letras) presentes no nome de um 
aluno também podem ser encontradas nos nomes de outros colegas. Além das 
palavras estáveis, a exploração de textos conhecidos de memória ajudará na 
construção da base alfabética, uma vez que, ao lerem textos de cor, as 
crianças podem ajustar a pauta sonora à pauta escrita e, assim, podem 
perceber que eles lêem o que está grafado no papel. (COUTINHO, 2005, p. 
54) 
 
A professora fotografará cada aluno e em seguida fará a edição e impressão dessas fotos 
com a letra correspondente ao nome aluno, ainda poderá incluir na mesma A4, a 
imagem de um objeto que também corresponda à letra do nome da criança. As fotos 
ficarão dispostas em um varal, logo acima da lousa. Para as letras que faltaram 
correspondentes na classe, poderá eleger um personagem de desenho animado. 
Considerando o interesse e a importância do brincar no desenvolvimento das 
crianças, pretende-se trabalhar com diversas brincadeiras que vão desde “sopa de 
letras”, parlendas, forca, bingo e etc, utilizando-as para estimular a curiosidade de forma 
lúdica, proporcionando a participação de variadas situações de comunicação oral, por 
7 
 
meio das brincadeiras que possibilita situações nas quais as crianças possam ampliar o 
vocabulário, além de vivenciar situações de descoberta do sistema de escrita alfabético. 
 
2.2 Objetivos 
Essa sequência didática pretende proporcionar aos alunos a participação de 
variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar suas vivências e 
sentimentos. Ampliando seu repertório linguístico através de alguns recontos das 
histórias, reconhecendo as letras do alfabeto identificando palavras, recombinando e 
identificando as unidades sonoras. Tendo como principais objetivos o reconhecimento 
das 26 letras do alfabeto e o valor de base de cada uma, ou seja, o fonema que o 
grafema apresenta com maior frequência (NOBREGA, 2013, p. 21-22), distinção das 
letras de outros sinais gráficos e distinção das letras de desenhos. Assim, as atividades 
propostas correspondem com as atividades sugeridas na proposta curricular ao qual 
estamos nos debruçando: 
O objeto de estudo e reflexão são as palavras e as unidades menores que as 
compõem (fonemas, grafemas, sílabas, unidades intrassilábicas e outras 
unidades sonoras). Sugerimos atividades tais como jogos e brincadeira orais 
com sons, ritmos e rimas, a participação em diversas práticas de leitura e 
escrita, como leitores e escritores, o conhecimento dos gêneros textuais e de 
sua leitura e compreensão, a produção textual, espontânea e criativa das 
crianças, assistida pelo/a professor/a.( 2013, p. 44, Proposta curricular ) 
 
Baseando-se nas técnicas desenvolvidas por Freinet, durante essa sequência 
didática será proporcionado aulas em diferentes locais da escola e cantinhos temáticos 
despertando nas crianças a consciência de seu meio através do tateamento experimental, 
atividades que possibilitarão a formulação de hipóteses e recursos facilitadores para 
atingir os objetivos dessa sequência. 
Será preciso propiciar as criançasuma aprendizagem por meio da possibilidade 
de expressar o seu pensamento em todas as circunstâncias e momentos possíveis, seja 
através de desenho, roda de conversa, construções de textos livres, expressão corporal e 
artística, debates e etc. “A nossa mais elevada tarefa deve ser a de formar seres humanos 
livres que sejam capazes de, por si mesmos, encontrar propósito e direção para suas 
vidas.” (Rudolf Steiner). 
 
2.3 Procedimentos e atividades 
 
8 
 
2.3.1 Identificação de conhecimentos prévios 
 
Antes de começar a sequência, precisamos realizar o diagnóstico da turma para 
verificar os conhecimentos prévios dos alunos, e assim utilizar como parâmetro para os 
procedimentos que serão realizados ao longo dessas cinco aulas. 
Precisamos considerar que já estávamos realizando a leitura do livro “No 
Balancê do ABECÊ” que possui pequenos textos para cada letra do alfabeto, portanto as 
crianças já estavam envolvidas nessas leituras, no entanto é necessário realizar uma 
sondagem para constatar quais crianças já estavam habituadas com o alfabeto, 
identificando quem consegue identificar as letras do alfabeto a partir de seus nomes ( 
como exemplo : a forma gráfica (A) e o seu nome é ? A) 
Para essa sondagem, realizamos um jogo chamado “Sopa de Letras”, que 
consiste diferenciar as letras dos outros sinais gráficos. Com uma panela e peças de 
teclados de computador, as crianças foram orientadas a somente colocar na panela as 
letras e deixar os outros sinais gráficos e números de fora. A atividade ocorreu da 
seguinte forma: 
 
 Formamos uma roda dentro da sala de aula deixando uma carteira no 
meio da roda para apoiar o recipiente 
 Em seguida perguntamos quem já sabe o que é alfabeto. Todos 
afirmaram que conhecem, mas alguns ficaram receosos nessa 
confirmação. 
 Então foi distribuído para cada aluno um conjunto de letras, números e 
sinais aleatórios. 
 Após a distribuição eles tiveram 5 minutos para separar as letras dos 
demais sinais que estavam em mãos e em seguida poderiam colocar 
dentro do recipiente só as letras 
 Depois que colocaram, o professor (a) foi verificar o que tinham 
colocado dentro do recipiente e realmente tinham apenas letras. 
 
Observou-se que eles já estavam familiarizados com as letras, no entanto quando 
foram questionados para falar o nome de cada letra houve algumas confusões, trocas de 
nomes e alguns alunos que não sabiam identificar as letras pelos respectivos nomes. 
Sendo assim, o objetivo de distinguir as letras de outros sinais gráficos foi praticamente 
9 
 
alcançado, no entanto a identificação a partir dos nomes é necessário trabalhar mais esse 
conceito. 
 
2.3.2 Problematização e contextualização 
 
Através da parlenda “Qual é a letra do seu namorado” possibilitaremos a 
identificação das letras do alfabeto, além de propiciar a ampliação do repertório de 
brincadeiras das crianças e, consequentemente, a linguagem oral e gestual. Ao final, 
espera-se que os alunos identifiquem as letras do alfabeto a partir de seus nomes. Para 
ocorrer esse processo vamos começar com a brincadeira: 
 
Atividade I – Parlenda “Qual é a letra do seu namorado”: Através de uma conversa 
realizada antes, descobrimos que a maioria das crianças conhecia a parlenda “Qual é a 
letra do seu namorado” por meio das brincadeiras de corda, no entanto não reconheciam 
essa brincadeira como uma parlenda. Portanto, teve a necessidade de explicar o conceito 
de Parlenda ligando essa definição às brincadeiras, informando que a parlenda se 
caracteriza como um conjunto de palavras de arrumação rítmica em forma de verso, que 
pode rimar ou não. Informando que ela se distingue dos demais versos pela atividade 
que a acompanha, seja jogo, brincadeira ou movimento corporal. Embora exista a 
expressão “cantar uma Parlenda”, ela é expressa em forma recitativa e é de fácil 
memorização. E assim, foi apresentado um repertório de parlendas, como por exemplo: 
“Lá em cima do piano”, “uni-duni-tê”, “Um homem bateu em minha porta”, e etc, para 
os alunos associarem e se habituarem ao conceito. 
Para iniciar a brincadeira os alunos devem ser deslocados para a quadra de 
esportes, caso o clima não esteja favorável, a atividade pode ser realizada no pátio, pois 
a quadra é descoberta. Assim inicia-se a brincadeira, recitando a parlenda e utilizando 
corda. Em seguida, será proposta outra brincadeira de preenchimento de lacunas com as 
letras do alfabeto que estão faltando, essa proposta será realizada em sala de aula no 
painel que será elaborado para que futuramente possamos retomar essa brincadeira, 
então ao chegar à sala deverá ocorrer da seguinte forma: 
 
 O professor distribuirá uma folha para cada aluno com as lacunas que 
deverão ser preenchidas (vide anexo) 
10 
 
 Após o preenchimento individual, será escolhido um canto da sala para a 
elaboração de um painel com a parlenda e as letras do alfabeto, igual à 
folha individual distribuída, para futuramente retomar a brincadeira. 
 Em seguida, os alunos recitarão a parlenda e ditarão as letras do alfabeto 
para o preenchimento do painel. 
 
A atividade será realizada no primeiro momento de forma coletiva através da 
brincadeira, depois individualmente para o professor poder identificar a compreensão de 
cada um e certificar se todos conseguem identificar a sequência de letras no alfabeto e 
consequentemente os nomes das letras e depois finalizar de forma coletiva. 
 
2.3.3 Desenvolvimento 
 
Atividade II: Após a primeira etapa de familiaridade com o alfabeto, pretendemos 
trabalhar com a fixação dos nomes das letras por meio do jogo de Bingo, adaptado para 
o alfabeto. Primeiramente, a professora fará uma explicação sobre o funcionamento 
deste jogo, os vários contextos sociais onde eles são utilizados. 
 
 Confecção do jogo: A professora fará, junto com as crianças, as peças do bingo. 
Separados em grupos, as crianças copiarão as letras do alfabetário em pequenos 
pedaços de cartolina cortados em círculos. Com tampinhas de garrafa PET, elas 
poderão colar essas letras para serem sorteadas durante o jogo. 
 Com a sala disposta em fileiras, serão entregues cartelas em branco (vide anexo) 
para cada criança. 
 A professora sorteará cada letra, mostrando seu formato na lousa para as 
crianças copiarem na cartela. Ela deve questionar se as crianças lembram 
palavras que começam com a letra sorteada. Ela também pode utilizar como 
método de avaliação processual a apresentação da letra e o questionamento se as 
crianças sabem o nome daquela letra. 
 Ao final do jogo, após preenchimento total das cartelas, em duplas as crianças 
farão a correção, se as letras foram grafadas corretamente. A professora deve 
transitar por cada dupla para verificar o andamento da avaliação e verificar 
eventuais dúvidas que as crianças possam ter. 
 
11 
 
 
Atividade III: Cópia de pequenos textos onde contenham letras e números para 
compreender a diferenciação. O objetivo é facilitar a compreensão das diferenças entre 
a escrita alfabética e outras formas gráficas. Fazer a cópia do texto selecionado para 
cada aluno para que todos acompanhem a leitura. O texto deve ser curto, pois as 
crianças irão copiá-lo. Escolhemos para esta sequência didática um passo-a-passo de 
origami (vide anexo). A professora deve fazer antes do início da atividade, um quadro 
na lousa, para formar dois conjuntos – o dos números e das letras – quando os grupos 
forem apresentar os resultados de seu trabalho. 
 Introdução da Atividade: Organizar os alunos em duplas. Distribuir as cópias do 
texto. Apresentar o texto selecionado e mostrar de onde foi retirado (livro de 
origami). Exploraro texto com as crianças, buscando apreender seu sentido 
global e sua função. Avaliar o texto com os alunos: é bom? É interessante? Em 
que pensaram? Introduzir a atividade, falando da existência de números e letras. 
Dizer que no texto há números e letras e que no quadro de giz há duas colunas: 
uma para letra e outra para números. Pedir para que copiem o quadro e, depois, 
os números e as letras nas colunas correspondentes. 
 Desenvolvimento da atividade: Com os alunos trabalhando em duplas, a 
professora deve acompanhar o trabalho, e intervir quando necessário nos pontos 
de conflito, dando elementos para que os alunos estabeleçam critérios como: 
números podem ser escritos sozinhos; letras não ficam sozinhas; números 
expressam uma quantidade ou um valor, as letras representam “outra coisa”. 
Concluído o trabalho, integrar os resultados no quadro, procurando sempre 
explicitar para as crianças, as razões que as levaram a realizar a distinção. 
Buscar sistematizar as diferenças entre letras e números, reforçando os critérios 
formulados ao longo da atividade. Se achar necessário, sistematize ou introduza 
o nome dos números e das letras. 
 Conclusão da atividade: Realizar o passo-a-passo do origami para obter o 
produto final do registro escrito e concluir a atividade de forma lúdica. 
 
 
Atividade IV: Aprendendo a diferenciar vogais de consoantes através do jogo da forca. 
Primeiramente, a professora apresenta as cinco vogais na lousa, explicando sua 
importância na nossa língua como núcleo da sílaba, e que assim, necessariamente, toda 
12 
 
sílaba contém uma única vogal. A professora fará essa explicação bem 
superficialmente, pois não se trata do objetivo central desta atividade. Ela deve resgatar 
as memórias das crianças referentes às vogais, palavras que iniciam ou que contenham 
no meio ou no fim. 
 Fazer o desenho na lousa da estrutura do jogo de forca (vide anexo). 
 Escolher categorias como bichos, alimentos, brinquedos, etc. O alfabeto deve 
estar escrito na lousa para quando as crianças falarem uma letra, a professora 
riscá-la na lousa para as crianças saberem quais letras já foram ditas. 
 Pede-se para se iniciar apenas com as vogais, e depois permitir a exploração das 
consoantes, para facilitar a compreensão da diferença entre as duas categorias. 
 Ao final da atividade, a professora pode fazer duas colunas na lousa e perguntar 
para as crianças quais são as vogais e quais são as consoantes para as diferenças 
ficarem bem visíveis. É importante que ela apresente sempre o valor de base de 
cada letra, assim, quando uma criança disser, por exemplo, que a letra C é uma 
consoante, ela deve questionar para a classe: C de quê? C de casa, cabelo, 
cadeira, etc. 
 
 
Atividade V: Esse jogo trabalha o reconhecimento de letras, seus nomes, a série 
alfabética. Sua estrutura é a de um jogo conhecido, jogado com baralhos normais, que 
trabalha a série numérica. Joga-se com ao menos duas séries de alfabeto (para duas 
pessoas) ou mais (3 ou 4 séries, para jogadores). 
Dividem-se as cartas embaralhadas entre os jogadores, que ficarão com elas viradas 
para baixo na mão e as descartarão sem olhar. O primeiro jogador abre uma carta no 
centro da mesa e diz, simultaneamente, “A”, independentemente do valor de sua carta. 
O jogador seguinte vira outra carta e diz “B”, o seguinte “C” e assim sucessivamente, 
até o fim do alfabeto, quando se começa do “A”. A ordem alfabética deve ser “cantada” 
durante o jogo. Quando a carta virada coincidir com a letra enunciada, o jogador que a 
virou e disse seu nome deve ficar com todas as cartas do monte descartado para si. Caso 
o jogador seguinte, pela rapidez do jogo “cubra” a carta, virando a seguinte na mesa, ele 
é quem leva o monte da mesa, e essas cartas entram no jogo outra vez, ficando sua mão 
mais cheia, mais longe de ser ganhador. Ganha quem acabar com as cartas da mão 
primeiro. Cada baralho contém duas séries de alfabeto, totalizando 48 cartas. 
13 
 
 Antes de começar o jogo, é importante relembrar com as crianças a sequência do 
alfabeto e palavras que representam o valor de base de cada letra. 
 Em seguida, a professora deverá dar a explicação do jogo de baralho, iniciando 
com questionamentos sobre se alguma criança sabe jogar, se seus pais jogam, se 
já viram alguém jogando, etc. 
 As duplas serão formadas. A professora deve fazer intervenções sempre que 
necessário, quando perceber que alguma criança ainda não reconhece a ordem 
alfabética e ajudá-la a relembrar. 
 
2.3.4 Quadro síntese 
 
Quadro: Semanário 
 
23/02/2015 (1º dia) 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
Leitura e Roda de 
conversa 
Atividade Permanente 
 
 Leitura em voz 
alta com as 
crianças 
acompanhando 
Livro: “No 
Balancê do 
ABECÊ” de Elias 
José (Letra M, 
vide anexo). 
 
 Roda de conversa 
sobre a leitura do 
dia e as letras que 
já descobrimos 
 
 
 
 Desenvolver a 
habilidade da leitura 
competente e ampliar o 
repertório de textos e 
vocabulário 
 
 
 Introduzir discussões 
que envolvem os 
objetivos da sequência 
didática que é o 
conhecimento do 
alfabeto 
15 minutos 
(07h00 às 07h15) 
Livro da Vida 
Atividade Permanente 
 
 
 Identificar elementos 
que auxilie caso 
necessário o 
replanejamento das 
ações e intervenções 
pedagógicas 
15 minutos 
(07h15 às 07h30) 
14 
 
 Registro no Livro 
da Vida 
 
 
 Diálogo entre a 
professora e os alunos, 
incentivando a 
expressão livre do 
aluno, tão importante 
no processo de 
aprendizagem 
Linguagem 
Sequência didática: 
 
 Jogo “Sopa de 
Letras”: Com 
uma panela e 
peças de teclados 
de computador, as 
crianças foram 
orientadas a 
somente colocar 
na panela as letras 
e deixar os outros 
sinais gráficos e 
números de fora. 
 
 
 
 Identificar os 
conhecimentos prévios 
dos alunos sobre o 
tema que será 
trabalhado. 
 
 
50 minutos 
(07h30 às 8h20) 
Matemática 50 minutos 
(08h20 às 9h10) 
Intervalo/ Lanche 20 minutos 
(09h10 às 09h30) 
Tempo Livre  Momento de 
brincadeiras e 
recreação 
 
 A utilização dos 
“cantinhos” 
organizados em sala, 
como exemplo, o 
cantinho da leitura, o 
cantinho dos jogos 
simbólicos 
20 minutos 
(09h30 às 09h50) 
Artes 50 minutos 
(09h50 às 10h40) 
Ciências 50 minutos 
(10h40 às 11h30) 
 
24/02/2015 (2º dia) 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
Leitura e Roda de 
conversa 
 Desenvolver a 
habilidade da leitura 
competente e ampliar o 
repertório de textos e 
15 minutos 
(07h00 às 07h15) 
15 
 
Atividade Permanente 
 
 Leitura em voz 
alta com as 
crianças 
acompanhando 
Livro: “No 
Balancê do 
ABECÊ” de Elias 
José (Letra N,vide 
anexo) 
 
 Roda de conversa 
sobre a leitura do 
dia e as letras que 
 
 
 
vocabulário 
 
 
 Introduzir discussões 
que envolvem os 
objetivos da sequência 
didática que é o 
conhecimento do 
alfabeto 
Livro da Vida 
Atividade Permanente 
 
 
 Registro no Livro 
da Vida 
 
 Identificar elementos 
que auxilie caso 
necessário o 
replanejamento das 
ações e intervenções 
pedagógicas 
 
 Diálogo entre a 
professora e os alunos, 
incentivando a 
expressão livre do 
aluno, tão importante 
no processo de 
aprendizagem 
15 minutos 
(07h15 às 07h30) 
Linguagem 
Sequência didática: 
 
 
Atividade I – Parlenda 
“Qual é a letra do seu 
namorado”:Uma 
brincadeira, recitando a 
parlenda e utilizando 
corda. Em seguida, será 
 
 Identificaçãodas letras 
do alfabeto 
 
 Propiciar a ampliação 
do repertório de 
brincadeiras das 
crianças e, 
consequentemente, a 
50 minutos 
(07h30 às 8h20) 
16 
 
proposta outra 
brincadeira de 
preenchimento de 
lacunas com as letras do 
alfabeto que estão 
faltando. 
 
 Elaboração de um 
painel para que 
futuramente 
possamos retomar 
essa brincadeira. 
 
 A atividade será 
elaborada de 
forma individual 
e coletiva, para 
possibilitar um 
processo 
avaliativo mais 
reflexivo. 
 
linguagem oral e 
gestual. 
 
 Espera-se que os 
alunos identifiquem as 
letras do alfabeto a 
partir de seus nomes 
Matemática 50 minutos 
(08h20 às 9h10) 
Intervalo/ Lanche 20 minutos 
(09h10 às 09h30) 
Tempo Livre  Momento de 
brincadeiras e 
recreação 
 
 A utilização dos 
“cantinhos” 
organizados em sala, 
como exemplo, o 
cantinho da leitura, o 
cantinho dos jogos 
simbólicos 
20 minutos 
(09h30 às 09h50) 
Ciências 50 minutos 
(09h50 às 10h40) 
17 
 
Ed. Física 50 minutos 
(10h40 às 11h30) 
 
25/02/2015 (3º dia) 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
Leitura e Roda de 
conversa 
Atividade Permanente 
 
 
 Leitura em voz 
alta com as 
crianças 
acompanhando 
Livro: “No 
Balancê do 
ABECÊ” de Elias 
José (Letra O, 
vide anexo). 
 
 Roda de conversa 
sobre a leitura do 
dia e as letras que 
já descobrimos 
 
 
 
 
 
 Desenvolver a 
habilidade da leitura 
competente e ampliar o 
repertório de textos e 
vocabulário 
 
 
 Introduzir discussões 
que envolvem os 
objetivos da sequência 
didática que é o 
conhecimento do 
alfabeto 
15 minutos 
(07h00 às 07h15) 
Livro da Vida 
Atividade Permanente 
 
 
 Registro no Livro 
da Vida 
 
 Identificar elementos 
que auxilie caso 
necessário o 
replanejamento das 
ações e intervenções 
pedagógicas 
 
 Diálogo entre a 
professora e os alunos, 
incentivando a 
expressão livre do 
aluno, tão importante 
no processo de 
aprendizagem. 
15 minutos 
(07h15 às 07h30) 
Linguagem 
Sequência didática: 
 
 
50 minutos 
(07h30 às 8h20) 
18 
 
Atividade II: Trata-se de 
uma atividade que 
pretende trabalhar com a 
fixação dos nomes das 
letras por meio do jogo 
de Bingo, adaptado para 
o alfabeto. 
 
 Explicação sobre 
o funcionamento 
deste jogo, os 
vários contextos 
sociais onde eles 
são utilizados. 
 
 Confecção do 
jogo 
 
 
 O reconhecimento dos 
nomes das letras do 
alfabeto de forma 
lúdica. 
Matemática 50 minutos 
(08h20 às 9h10) 
Intervalo/ Lanche 20 minutos 
(09h10 às 09h30) 
Tempo Livre  Momento de 
brincadeiras e 
recreação 
 
 A utilização dos 
“cantinhos” 
organizados em sala, 
como exemplo, o 
cantinho da leitura, o 
cantinho dos jogos 
simbólicos. 
20 minutos 
(09h30 às 09h50) 
Artes 50 minutos 
(09h50 às 10h40) 
Geografia 50 minutos 
(10h40 às 11h30) 
 
26/02/2015 (4º dia) 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
Leitura e Roda de 15 minutos 
19 
 
conversa 
Atividade Permanente 
 
 Leitura em voz 
alta com as 
crianças 
acompanhando 
Livro: “No 
Balancê do 
ABECÊ” de Elias 
José (Letra P, 
vide anexo) 
 
 Roda de conversa 
sobre a leitura do 
dia e as letras que 
já descobrimos 
 
 Desenvolver a 
habilidade da leitura 
competente e ampliar o 
repertório de textos e 
vocabulário 
 
 
 Introduzir discussões 
que envolvem os 
objetivos da sequência 
didática que é o 
conhecimento do 
alfabeto 
(07h00 às 07h15) 
Livro da Vida 
Atividade Permanente 
 
 Registro no Livro 
da Vida 
 Identificar elementos 
que auxilie caso 
necessário o 
replanejamento das 
ações e intervenções 
pedagógicas 
 
 Diálogo entre a 
professora e os alunos, 
incentivando a 
expressão livre do 
aluno, tão importante 
no processo de 
aprendizagem. 
15 minutos 
(07h15 às 07h30) 
Linguagem 
Sequência didática: 
 
Atividade III: Cópia de 
pequenos textos onde 
contenham letras e 
números para 
compreender a 
diferenciação. 
 Fazer a cópia do 
 
 
 
 
 
 Facilitar a 
compreensão das 
diferenças entre a 
escrita alfabética e 
outras formas gráficas 
 
 Realizar o passo-a-
passo do origami para 
obter o produto final 
20 minutos 
(07h30 às 7h50) 
20 
 
texto selecionado 
para cada aluno 
para que todos 
acompanhem a 
leitura 
 No início da 
atividade, um 
quadro na lousa, 
para formar dois 
conjuntos – o dos 
números e das 
letras 
do registro escrito e 
concluir a atividade de 
forma lúdica 
Linguagem 
Sequência didática: 
 
Atividade IV: 
Aprendendo a diferenciar 
vogais de consoantes 
através do jogo da forca 
 
 Apresentar as 
cinco vogais na 
lousa, explicando 
sua importância 
na nossa língua 
como núcleo da 
sílaba. 
 
 
 
 
 Fazer com que os 
alunos consigam 
diferenciar vogais de 
consoantes 
30 minutos 
(07h50 às 8h20) 
Matemática 50 minutos 
(08h20 às 9h10) 
Intervalo/ Lanche 20 minutos 
(09h10 às 09h30) 
Tempo Livre  Momento de 
brincadeiras e 
recreação 
 
 A utilização dos 
“cantinhos” 
20 minutos 
(09h30 às 09h50) 
21 
 
organizados em sala, 
como exemplo, o 
cantinho da leitura, o 
cantinho dos jogos 
simbólicos. 
História 50 minutos 
(09h50 às 10h40) 
Matemática 50 minutos 
(10h40 às 11h30) 
 
27/02/2015 (5º dia) 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
Leitura e Roda de 
conversa 
Atividade Permanente 
 
 
 Leitura em voz 
alta com as 
crianças 
acompanhando 
Livro: “No 
Balancê do 
ABECÊ” de Elias 
José (Letra Q, 
vide anexo) 
 
 Roda de conversa 
sobre a leitura do 
dia e as letras que 
já descobrimos 
 
 
 
 Desenvolver a 
habilidade da leitura 
competente e ampliar o 
repertório de textos e 
vocabulário 
 
 
 Introduzir discussões 
que envolvem os 
objetivos da sequência 
didática que é o 
conhecimento do 
alfabeto 
15 minutos 
(07h00 às 07h15) 
Livro da Vida 
Atividade Permanente 
 
 Registro no Livro 
da Vida 
 Identificar elementos 
que auxilie caso 
necessário o 
replanejamento das 
ações e intervenções 
pedagógicas 
 
 Diálogo entre a 
professora e os alunos, 
incentivando a 
expressão livre do 
aluno, tão importante 
no processo de 
15 minutos 
(07h15 às 07h30) 
22 
 
aprendizagem. 
Linguagem 
Sequência didática: 
 
Atividade V: Jogo de 
baralho que trabalha o 
reconhecimento de letras, 
seus nomes, a série 
alfabética. 
 
 Dividem-se as 
cartas 
embaralhadas 
entre os 
jogadores, que 
ficarão com elas 
viradas para baixo 
na mão e as 
descartarão sem 
olhar. 
 A ordem 
alfabética deve 
ser “cantada” 
durante o jogo. 
 Cada baralho 
deve conter duas 
séries de alfabeto, 
totalizando 48 
cartas. 
 
 
 
 Reconhecer de letras, 
seus nomes, a série 
alfabética. 
 
 Aprender a lidar com 
jogos de regras 
50 minutos 
(07h30 às 8h20) 
Matemática 50 minutos 
(08h20 às 9h10) 
Intervalo/ Lanche 20 minutos 
(09h10 às 09h30) 
Tempo Livre  Momento de 
brincadeiras e 
recreação 
 
20 minutos 
(09h30 às 09h50) 
23 
 
 A utilização dos 
“cantinhos” 
organizados em sala, 
como exemplo, o 
cantinho da leitura, ocantinho dos jogos 
simbólicos 
Português 
Sequência didática: 
 50 minutos 
(09h50 às 10h40) 
Ed. Física 50 minutos 
(10h40 às 11h30) 
 
2.3.5 Recursos 
 
Atividade I : Corda para brincar de “ Qual é a letra do seu namorado”, 35 folhas de 
sulfite A3 impressas com a atividade que segue em anexo, aproximadamente 2 metros 
de papel Craft para a elaboração do painel e fita crepe para fixa-lo na parede. 
 
Atividade II: Tampinhas de garrafa PET, cartolina, tesoura, canetão, um recipiente de 
plástico com tampa para colocar as peças. 
 
Atividade III: Cópias de texto curto sobre origami (vide anexo) e papéis coloridos 
cortados do tamanho informado no texto. 
 
Atividade IV: Não demanda nenhum recurso além da lousa e giz. 
 
Atividade VI: Alfabetos impressos, tesoura, cola, cartolina colorida. 
 
 
2.3.6 Tempo 
 
Serão necessárias 6 horas aula, de 50 minutos cada, divididas nos cinco dias da semana. 
 
Atividade I: 50 minutos, dos quais 10 minutos são para o deslocamento até a quadra, 5 
minutos para a ida e depois mais 5 minutos para a volta à sala de aula, 15 minutos para 
a brincadeira com a parlenda na quadra, 10 minutos para o preenchimento das lacunas 
nas folhas individuais e 15 minutos para o preenchimento do painel. 
 
Atividade II:50 minutos, dos quais 30 minutos serão destinados para confecção do jogo; 
10 minutos para execução do jogo e 10 minutos para correção. 
24 
 
 
Atividade III: 20 minutos, dos quais 10 minutos serão destinados para a cópia dos textos 
e 10 minutos para a confecção do origami. 
 
Atividade IV: 30 minutos, dos quais 10 minutos serão destinados para apresentação das 
vogais; 15 minutos para o jogo da forca e 5 minutos para fazer as duas colunas com as 
vogais e consoantes. 
 
Atividade VI: 50 minutos, dos quais 15 minutos serão destinados para relembrar com as 
crianças a sequência do alfabeto e palavras que representam o valor de base de cada 
letra; 10 minutos para explicação do jogo de baralho e 25 minutos para o jogo de 
baralho. 
 
2.3.7 Espaço Físico 
 
Atividade I: Quadra ou pátio (dependerá do clima, se não estiver muito frio ou 
chovendo) e a sala de aula. 
 
Atividade II: Sala de aula 
 
Atividade III: Sala de aula 
 
Atividade IV: Sala de aula 
 
Atividade V: Sala de aula 
 
2.4 Avaliação 
 
Pensamos em uma avaliação processual, sem descartar a aplicação de uma atividade 
final avaliativa. Esperamos que ao final da avaliação, os alunos dominem o 
reconhecimento das 26 letras do alfabeto e o valor de base de cada uma, distinção das 
letras de outros sinais gráficos e distinção das letras de desenhos. Porém, como 
sabemos que nem todas as crianças passaram pela educação infantil, é possível que ao 
término desta sequência didática, algumas crianças ainda não tenham atingido todos os 
objetivos, sendo preciso um acompanhamento mais de perto nas próximas atividades. 
 Avaliaremos também o erro do aprendiz e de suas evoluções no decorrer do 
processo. Partiremos de uma atividade diagnóstica, que é a “Sopa de Letras”, 
25 
 
aplicaremos atividades que possibilitam perceber as dificuldades das crianças para 
redimensionar a proposta e, como conclusão, aplicaremos uma atividade avaliativa ao 
final. A devolutiva desse processo será de forma oral e o professor poderá dizer que eles 
já estão prontos para passar ao tema novo. 
 
2.4.1 Descrição e detalhamento das atividades e estratégias para avaliar 
 
As atividades apresentadas nesta sequência didática são todas passíveis de serem 
avaliadas durante a aplicação. Como mostramos na atividade I, a brincadeira de corda 
com parlenda nos apresenta uma possibilidade de reconhecer se as crianças estão se 
apropriando da sequência alfabética. A brincadeira de preenchimento de lacunas com as 
letras do alfabeto que estão faltando, é uma proposta que pode ser retomada ao final da 
semana para confirmar se houve uma progressão e menor quantidade de erros. 
É preciso considerar que as crianças estão passando por processos diferentes de 
apropriação do sistema de escrita. Partindo deste princípio, a avaliação mais coerente é 
aquela que observa as dificuldades de cada grupo de alunos, propõe atividades que 
abordem as principais dificuldades e, ao final, avalie cada aluno (ou grupos de alunos 
que estão passando por níveis de desenvolvimento semelhantes) afim de não cair no 
erro da generalização e homogeneização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - Referências bibliográficas 
 
BATISTA, Antônio Augusto Gomes; et al. Planejamento da alfabetização: capacidades 
e atividades. Belo Horizonte: Ceale, 2006. 
 
CEARÁ. Proposta Curricular de Língua Portuguesa – 1º ao 5º ano. Pressupostos, 
26 
 
habilidades e orientações didáticas (Volume I). Fortaleza: Secretaria de Estado da 
Educação. 
 
JOSÉ, Elias. No Balancê do abecê. São Paulo: Paulus, 1996 
 
NOBREGA, M. J. Como a norma ortográfica está organizada: o sistema grafo-
fonêmico. In:___________ Como eu ensino ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 
2013, p. 15-37. 
 
ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola. 
Capítulo 04: Alfabetização. O domínio das relações entre sons da fala e as letras da 
escrita (p. 59-72) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo I: Atividade I 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Anexo II – Atividade II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
Anexo III – Atividade III 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Anexo IV – Atividade V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Anexo V - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê”: 
 
 
 
 
32 
 
Anexo VI - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” Letra M: 
 
 
 
 
33 
 
Anexo VII- Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” Letra N: 
 
 
 
 
34 
 
Anexo VIII - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” Letra 
O: 
 
 
 
35 
 
Anexo IX - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” Letra P: 
 
 
 
 
36 
 
Anexo X - Leituras retiradas do livro “No balance do abecê” Letra Q:

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