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Sequência Didática - Padrões Silábicos da Língua Portuguesa

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Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP 
Curso de Pedagogia 
Sequência Didática – Profª. Cláudia Vóvio 
 
 
 
 
 
 
Sequência didática sobre Padrões Silábicos da Língua 
Portuguesa 
 
 
 
 
 
Realizado por 
Ana Catarina de Lima – Matr.: 54753 
Osmar da Silva Alves – Matr.: 54965 
Simara Ferreira Souza – Matr.: 63487 
 
Guarulhos, 03 de dezembro de 2014
2 
Sumário 
 
Descrição da realidade e do objeto de ensino em foco ..................................................... 3 
Realidade .......................................................................................................................... 3 
Sistema de Ensino ............................................................................................................. 3 
Escola ............................................................................................................................... 3 
Perfil dos Alunos .............................................................................................................. 4 
Sala de Aula ...................................................................................................................... 5 
Objeto de Ensino .............................................................................................................. 6 
Descrição da sequência didática ....................................................................................... 7 
Conteúdos e tema ............................................................................................................. 7 
Objetivos ........................................................................................................................... 8 
Procedimentos e atividades .............................................................................................. 9 
Identificação de conhecimentos prévios ........................................................................... 9 
Problematização e conceitualização ............................................................................... 10 
Desenvolvimento ............................................................................................................ 11 
Atividades de sistematização .......................................................................................... 13 
Atividades de aplicação .................................................................................................. 14 
Quadro síntese (ver exemplo a seguir) ........................................................................... 15 
Recursos ......................................................................................................................... 16 
Tempo ............................................................................................................................. 17 
Espaço físico ................................................................................................................... 17 
Avaliação ........................................................................................................................ 17 
Descrição e detalhamento das atividades e estratégias para avaliar ............................... 17 
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 18 
Anexo 1: Capa do Livro Gato pra cá, rato pra lá .......................................................... 20 
Anexo 2: Atividade de Preenchimento de Sílabas Faltantes em Lacunas (Letra G) ...... 21 
Anexo 3: Atividade de Preenchimento de Sílabas Faltantes em Lacunas (Letra R) ...... 22 
Anexo 4: Cruzadinha (Sem Respostas) .......................................................................... 23 
Anexo 5: Cruzadinha (Com Respostas).......................................................................... 24 
Anexo 6: Jogo da Memória (Animais com sílabas com a letra G) ................................. 25 
Anexo 7: Jogo da Memória (Animais com sílabas com a letra R) ................................. 26 
 
 
3 
Descrição da realidade e do objeto de ensino em foco 
 
Realidade 
 
Pretende-se trabalhar esta sequência didática junto a uma turma de 1º ano do 
Ensino Fundamental I, na disciplina Língua Portuguesa, em escola pública municipal da 
cidade de São Paulo. Segue, deste modo, a descrição desta realidade, especificamente 
seu sistema de ensino, a escola em si, o perfil de alunos e a sala de aula. 
 
Sistema de Ensino 
 
O sistema de ensino municipal é responsável, atualmente, pela Educação Infantil 
e pelo Ensino Fundamental I e Ensino fundamental II. Algumas escolas também 
trabalham com o Ensino Médio, porém, este é mais concentrado no ensino estadual. A 
estrutura para este atendimento é formada pelos CEIs e EMEIs (Educação Infantil), 
EMEFs (Ensino Fundamental I e II) e EMEFEMs (Ensinos Fundamental e Médio). Nas 
salas de aula das escolas municipais de São Paulo, as turmas são composta de trinta e 
cinco crianças. 
 
Escola 
 
A escola para realização de nossa sequência didática se chama Escola Municipal 
de Ensino Fundamental (EMEF) “Primeiras Letras”, localizada na periferia da cidade de 
São Paulo, à Rua Emília Ferreiro, 1936, bairro de Ermelino Matarazzo, próxima a uma 
comunidade residencial, habitada por famílias de baixa renda e pouco escolarizadas, 
que, em geral, trabalha na zona central da cidade.. A comunidade convive com a falta de 
segurança e problemas com tráfico de entorpecentes, em locais isolados. Entretanto, as 
crianças escolarizadas na referida EMEF mantêm sua frequência regular na instituição, 
que ministra aulas em dois períodos (matutino, das 07:15h às 11:45h, e vespertino, das 
13:15h às 17:45h). O quadro semanal constitui uma rotina, com a descrita abaixo: 
 
 
 
4 
Segunda-Feira Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira 
Português Sala de Leitura Artes Português Português 
Português Português Português Português Natureza e 
Sociedade 
Matemática Português Português Educação Física Natureza e 
Sociedade 
Recreio Recreio Recreio Recreio Recreio 
Educação Física Natureza e 
Sociedade 
Matemática Natureza e 
Sociedade 
Informática 
Natureza e 
Sociedade 
Matemática Matemática Matemática Matemática 
Natureza e 
Sociedade 
Matemática Natureza e 
Sociedade 
Matemática Matemática 
 
Nessa escola estão matriculados 492 alunos, divididos em 16 turmas (8 de 
manhã e 8 à tarde), que estudam em 8 salas de aula, dispostas em um pavimento. Dessa 
quantidade, 246 alunos estudam em turmas do 1º ao 5º ano, na parte da manhã, 
enquanto os outros 246 estudam em turmas do 6º ao 9º ano, na parte da tarde. Essa 
escola possui infraestrutura adequada para crianças nascidas nos meses de janeiro a 
março do ano em que completam 6 anos de idade, egressas das EMEIs, que 
frequentarão as EMEFs durante nove anos. A instituição está equipada, portanto, com 
um parque, uma quadra poliesportiva, uma sala de informática e uma sala de leitura. Há 
ainda banheiros, cozinha, refeitório e dispensa, além das salas da diretoria, secretaria e 
coordenação pedagógica. O local também conta com equipamentos que garantam a 
acessibilidade às pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida. 
Nas salas de aula, há jogos educativos para alfabetização, instalados na sala de 
leitura ou na própria sala de aula. Na sala de informática, os computadores estão 
equipados com softwares específicos para trabalho com alfabetização. No que concerne 
especificamente às crianças que iniciam seu período escolar, esta aparelhagem busca 
respeitar sua infância, refletindo na facilitação da promoção de um ensino coerente com 
esta fase de suas vidas. 
 
Perfil dos AlunosConcentrar-nos-emos no 1º ano do Ensino Fundamental I (EF anos inciais), do 
período matutino, no ano de 2015. A turma abordada será o 1º B, composta de 31 
alunos, dentre os quais 16 são do sexo feminino e 15 são do sexo masculino. Em geral, 
os alunos – não apenas da turma destacada, mas da escola como um todo – em sua 
maioria, passaram por CEIs e são egressas de EMEIs. Essas crianças são de diversos 
5 
núcleos familiares – desde aqueles cujo provedor é o pai, até famílias com mães 
solteiras e com crianças cuidadas pelos avós. 
Na Educação Infantil, as crianças tiveram acesso a um bom acervo de livros, 
sendo estimuladas pelas escolas que frequentaram a levá-los para suas casas, de modo 
que entregassem para seus pais, para que estes lhes fizessem a leitura. Os livros estavam 
permanentemente disponíveis em suas respectivas salas de leitura, ou “cantos de 
leitura”, para que as crianças pudessem manuseá-los e folheá-los. Havia participação 
efetiva de professores e contadores de histórias, que faziam leituras diárias para os 
alunos. No 1º ano da EMEF, a maioria dessas crianças já possui, portanto, alguma 
bagagem de letramentos e são curiosas com relação aos conhecimentos de leitura e 
escrita. Porém, boa parte delas não recebe, por parte de seu pais, avós ou cuidadores, 
mediação para os conhecimentos que adquirem, pelo fato desses adultos não terem 
obtido o mesmo tipo de acesso escolar como o que é proporcionado na atualidade. 
 
Sala de Aula 
 
A sala de aula é um ambiente voltado para a iniciação da alfabetização e das 
primeiras práticas de letramento. A parede da sala na qual se encontra a lousa possui o 
alfabeto pintado em cores alegres com letras maiúsculas em bastão (A, B, C etc.). Há, 
afixado, em outra parede, um cartaz com o nome de todos os alunos da turma, dando 
ênfase à letra inicial de seus nomes. A professora é a principal mediadora para os 
alunos. O mobiliário da sala é constituído por carteiras e cadeiras, dispostas junto às 
paredes e próximas umas das outras, com o espaço do meio livre, de modo que os 
alunos tenham ampla visão da lousa e da professora. Há armários instalados nas 
paredes, equipados com brinquedos e materiais educativos, apropriados para as práticas 
de alfabetização e letramento, além de livros para contação de histórias. O espaço livre 
no meio da sala, aliás, é propício para a formação de rodas de leitura para os alunos. 
Além do Projeto Político-Pedagógico da escola como norteador de suas práticas 
de ensino-aprendizagem, a Secretaria Municipal de Educação (SME) da cidade de São 
Paulo adotou na rotina de seus trabalhos em sala de aula o Pacto Nacional de 
Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). É um programa do Governo Federal feito em 
parceria com os governos estaduais, municipais e do Distrito Federal que tem por 
objetivo o trabalho com quatro princípios: 
6 
 
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e 
problematizador; 
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre 
durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação 
Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações 
de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias 
histórias; 
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados 
pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e 
agir na sociedade; 
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de 
ensino e de aprendizagem.
1 
 
Os objetivos do PNAIC devem ser atingidos até a criança atingir oito anos de 
idade, ou no 3º ano do Ensino Fundamental. Até lá, ela precisa compreender o 
funcionamento do sistema de escrita; dominar as correspondências grafofônicas (no 
mínimo algumas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam 
conhecimentos morfológicos mais complexos); ser fluente na leitura e dominar 
estratégias de compreensão e produção de textos escritos. 
 
Objeto de Ensino 
 
Nosso objeto de ensino será embasado no Eixo 2 - Sistema de Escrita e 
Ortografia, conforme Proposta Curricular de Língua Portuguesa do Estado do Ceará, 1º 
a 5º Ano, Volume I
2, dentro da habilidade “Desenvolver consciência fonológica”, 
conforme item 2.29 – Agrupar sílabas para formar palavras por escrito. 
Justificamos tal escolha por meio dos conteúdos ministrados nas aulas de 
Alfabetização e Letramento, em particular os textos de Nóbrega (2013) e Rojo (2009), 
nos quais encontramos aspectos elementares para a conscientização sobre as relações 
grafema/fonema, bem como a desconstrução de mitos escolares, como o ensino de um 
 
1
 Fonte: http://pacto.mec.gov.br/o-pacto. Acesso em 29 nov. 2014. 
2
 CEARÁ (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Cooperação com os Municípios 
(Copem). Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic). Proposta curricular de Língua Portuguesa - 1º 
ao 5º ano – Estado do Ceará. Fortaleza: Secretaria da Educação do Estado do Ceará, 2014. V.1: 
Pressupostos, habilidades e orientações didáticas. p. 46. 
7 
único padrão silábico em uma língua que conta com uma variedade maior destes. 
Vejamos cada uma delas nas citações abaixo: 
 
“Embora na língua portuguesa os grafemas representem os fonemas, nem sempre há uma 
relação biunívoca entre eles, isto é, nem sempre um grafema representa só um fonema e 
esse fonema só é representado por esse grafema e nenhum outro. Na verdade, são bem 
poucos os casos em que isso ocorre.” 
(...) 
“Embora as letras tenham um nome (á, bê, cê, dê etc.) orientado pelo princípio acrofônico, 
isto é, o nome da letra indica um dos sons que ela representa, não é em todos os casos que o 
nome revela o valor de base que o grafema representa.” (NÓBREGA, 2013:20-21) 
 
“[...] outro mito que permeia as práticas alfabetizantes é o de que a sílaba padrão do 
português do Brasil é a sílaba simples, consoante+vogal (CV). As cartilhas e professores 
passam o ano apresentando sílabas simples, deixam para o último mês ou bimestre a 
apresentação de outras estruturas silábicas e depois se espantam de que o aluno escreva 
“anivesaro” por “aniversário”. Isso só prova que ele aprendeu o que foi ensinado. 
“Ao contrário, o português escrito e falado no Brasil apresenta muitas outras estruturas 
silábicas – V, VV, VC, CVV, CCV, CVC etc. –, quase tão frequentes quanto a estrutura 
CV. Basta fazermos o simples exercício de contabilizar as estruturas silábicas das palavras 
do parágrafo acima: certamente teremos uma maioria CV, mas seguida de perto pela 
estrutura CVC e com boa incidência de CCV, vogais isoladas e VC. Por que não apresentar, 
desde o início, uma amostra mais rica da estrutura silábica do português?” (ROJO, 
2009:69) 
 
Descrição da sequência didática 
 
Conteúdos e tema 
 
Serão ministrados, por meio desta sequência didática, início da compreensão dos 
padrões silábicos mais comuns na língua portuguesa, conforme supramencionado em 
Rojo (2009:69), ou seja, o padrão canônico (CV), além de padrões tão frequentes 
quanto esse (CVC, CCV, vogais isoladas e VC). 
Para desenvolver e aplicar essa sequência, adotaremos o livro literário infantil 
Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof. Por meio dele, construiremos atividades 
8 
lúdicas e de produção escrita, visando o desenvolvimento da consciência fonólogica no 
alfabetizando. 
 
Objetivos 
 
Será trabalhado o item 2.29 do Eixo 2 (Sistema de Escrita e Ortografia), 
conforme mencionado na parte 1, além de atividades de produção escrita e elementoslúdicos, visto que, por meio do gênero textual conto infantil, será possibilitado para os 
alunos o encontro das relações silábicas e a conscientização sobre padrões silábicos 
mais ou menos frequentes na Língua Portuguesa. 
Segundo Nóbrega (2013:130), a partir do corpus de palavras analisado pelos 
estudantes, o professor consegue garantir que eles encontrem exemplos dos diferentes 
contextos em que o grafema pode ocorrer. Deste modo, o professor poderá diagnosticar 
o conhecimento prévio de seus alunos. Com isto, espera-se que os alunos aprendam a 
agrupar sílabas para formar palavras por escrito. Nóbrega acrescenta, ainda, que 
“atividades como essa promovem o desenvolvimento de habilidades metacognitivas, 
isto é, a capacidade de regular e organizar os próprios processos cognitivos.” 
(NÓBREGA, 2013:130) 
Corroborando nosso objetivo, apoiamo-nos novamente em Nóbrega (2013), que 
menciona: 
 
“Para que as crianças descubram que fonemas um grafema pode representar em função das 
restrições impostas pelo contexto, isto é, em função da posição do grafema na palavra 
(inicial, interior e final) ou ainda em seu entorno (quais grafemas ocorrem antes ou depois 
do que se quer empregar), duas condições didáticas são imprescindíveis: a seleção por parte 
do professor de um corpus de palavras com o grafema focalizado e a realização da atividade 
em duplas ou pequenos grupos.” (NÓBREGA, 2013:129-130) 
 
Para tanto, usaremos os seguintes grafemas: “G” e “R”. A escolha se deve ao 
uso constante desses grafemas na obra trabalhada (ver o próprio título: “Gato pra cá, 
rato pra lá). Além disso, são exemplos de grafemas que constituem dificuldade para as 
crianças em fase de alfabetização, visto apresentarem mais de um valor de base. 
Segundo Nóbrega, 
 
9 
“nem sempre um grafema representa só um fonema e esse fonema é representado por esse 
grafema e nenhum outro. Na verdade são bem poucos os caso em que isso acontece. O mais 
comum é que mais de um grafem concorra para representar um fonema (como o fonema /ž/, 
que pode ser representado por G em relógio ou por um J em canjica) ou que um único 
grafema, dependendo do contexto, possa representar diferentes fonemas (como o R, que 
pode representar /r/ em carinho e /R/ em enrolar).” (NÓBREGA, 2013:20) 
 
Procedimentos e atividades 
 
Identificação de conhecimentos prévios 
 
As atividades se basearão no texto do livro literário infantil, além da música 
“Rato”, da dupla Palavra Cantada. 
Segundo Nóbrega (2013), “o ditado de um texto ou de uma lista de palavras 
permitiria (…) investigar quais conteúdos ortográficos os alunos já dominam e quais 
precisam aprender.” (NÓBREGA, 2013:88). Deste modo, a atividade proposta será, a 
leitura do referido conto, seguida da exibição do vídeo com a música. Utilizando-se de 
cópias impressas da letra da canção, será solicitado aos alunos a produção escrita, na 
qual eles completarão trechos faltantes com as devidas palavras. 
Outra atividade será o reconto da história do gato no conto do livro, mediado 
pela professora, que escreverá na lousa aquilo que os alunos assimilaram. Por meio 
deste exercício, o professor pode identificar quais são os avanços e as dificuldades deles 
(vd. NÓBREGA, 2013:87). 
Nesse sentido, com base no item escolhido para nosso trabalho, Nóbrega observa 
que: 
 
“A seleção do texto a ser transcrito ou recontado deve ser feita de modo cuidadoso para 
assegurar que as palavras que o compõem favoreçam a emergência do que se quer 
investigar: interferência da fala na escrita, regularidades contextuais, regularidades 
morfológicas, contextos irregulares envolvendo palavras de alta frequência” (NÓBREGA, 
2013:89) 
 
Além destas, proporemos às crianças o levantamento de um corpus de palavras, 
com base no livro e do vídeo, para identificar aquelas compostas pelos grafemas que 
10 
determinamos em nossa sequência, de modo que as crianças descubram que fonemas 
um grafema pode representar, isto é, em função da posição do grafema na palavra – no 
nosso caso, palavras que contenham os grafemas “G” e “R”, como no exemplo abaixo: 
 
G R 
gato rato 
gosta prata 
inimigo sorria 
morcego luar 
 
Observa-se que, em geral, os alunos possuem uma boa noção do que é o grafema 
G, e sabem identificá-lo, apesar de não lidarem com as ocorrências da posição desse 
grafema nas palavras. Contudo, a maior dificuldade foi observada com a assimilação do 
grafema R com seus respectivos fonemas, cuja produção, dependendo de sua posição na 
palavra, nem sempre condiz com o som produzido. Ora ele produz o som /r/, ora /R/ etc. 
Sendo assim: pode-se considerar sucedido o objetivo “agrupar sílabas para formar 
palavras por escrito”, sendo a maior dificuldade a associação do fonema ao grafema. 
 
Problematização e conceitualização 
 
Elaborar atividades que estejam relacionadas aos padrões silábicos fará com que 
os alunos, por meio da consciência fonológica, possam aprender como funciona o SEA. 
As atividades propostas darão subsídio para essa etapa da alfabetização. Ao se trabalhar 
com as letras R e G em palavras extraídas do conto e da música, as crianças estarão 
familiarizadas dentro de um contexto que abarca os conhecimentos com essas letras e 
sílabas formadas com elas. 
 
Atividade I – Leitura do livro: Primeiramente, será feito a leitura do livro e em 
seguida as crianças em roda de conversa falaram as suas impressões sobre o livro. O 
destaque que o livro dá é a conversa que o gato tem com a lua. A professora estimulará 
os alunos a recontarem a historia oralmente e em seguida junto com a turma ela 
reescrevera a história na lousa sendo uma escriba. 
 
11 
Atividade II – Reconto da história do livro infantil. A professora retomará o 
livro e, a seguir, pedirá para que os alunos contem a história de uma nova forma. A 
intervenção que ela fará será a mediação como escriba. 
 
Desenvolvimento 
 
Nossa sequência didática tem como fundamento o desenvolvimento da 
consciência fonológica no alfabetizando. Ao trabalhar-se sobre o funcionamento do 
SEA e com os padrões silábicos do português, procura-se fazer com que os educandos 
percebam como um determinado som está arranjado em uma palavra ou em uma junção 
de sílabas e perceber como cada letra é pronunciada dependendo de sua posição na 
palavra ou na sílaba. 
Isso é observado do ponto de vista de especialistas neste campo de estudos, 
conforme citação abaixo: 
 
“Os resultados de algumas pesquisas que desenvolvemos (MORAIS, 2004; GRANJA; 
MORAIS, 2004; LEITE, 2005) nos levam a assumir que o desempenho de habilidades de 
reflexão fonológica não é a condição suficiente para que um aprendiz domine a escrita 
alfabética. Mas é uma condição necessária. Excluindo as habilidades que exigem trabalhar 
de forma tão abstrata com fonemas, algumas outras habilidades são necessárias. Assim, até 
hoje não encontramos alunos que tenham alcançado uma hipótese sílabica sem ser capazes 
de contar as sílabas de palavras.” (MORAIS & LEITE, 2005:81) 
 
O propósito se fundará na perspectiva construtivista, trabalhando 
especificamente em três fases do processo cognitivo (descoberta, sistematização e 
aplicação do conceito trabalhado). Deste modo, as atividades procurarão atingir: o 
estímulo ao interesse do educando pelo objeto estudado, iniciado por um processo de 
assimilação. 
É importante salientar que para o processo de alfabetização aconteça, é preciso 
propor trabalhos que estimulem a consciência fonológica de modo significativo e que 
envolva a ludicidade, para que, assim, o aprendiz possa aprender brincando. Segundo 
Batista (2009): 
 
“Finalmente, a terceira conclusão prática a que chegou Vygotsky,a partir da interpretação 
de estudos acerca do desenvolvimento da escrita nas crianças, foi quanto à necessidade de 
12 
esta ser ensinada naturalmente. Ao referir-se a Montessori, salienta que essa educadora 
demonstrou que os aspectos motores podem ser acoplados ao brinquedo infantil e que o 
escrever pode ser 'cultivado' ao invés de 'imposto'. Por esse método, segundo avalia 
Vygotsky, as crianças não aprendem a ler e escrever , mas, sim, descobrem essas 
habilidades durante as situações de brincadeiras nas quais sentem a necessidade de ler e 
escrever: Vygotsky sugere que o que Montessori fez com relação a aspectos motores 
deveria ser feito igualmente em relação ao que ele definiu como sendo os aspectos internos 
da linguagem escrita e de sua assimilação funcional.” (BATISTA, 2009:19) 
 
Para que nossa sequência seja bem-sucedida, faremos uma sondagem, por meio 
das atividades que serão aplicadas logo após a apresentação do livro e do conto, ou seja, 
a criação de corpus de palavras com sílabas que contenham G e R e o reconto da 
história do gato pelas crianças. Com isso, poderemos detectar qual com hipótese cada 
criança já consegue lidar (pré-silábica, silábica, silábico-alfabética ou alfabética). Nas 
atividades seguintes, já conhecendo o perfil desses alunos e tirando a prova de seus 
conhecimentos prévios, o professor poderá, nas atividades seguintes, separar os alunos 
em duplas, sendo que aquele que trabalhar melhor com a hipótese pré-silábica será 
acompanhado de um aluno que se saia bem com a hipótese silábica, visto que o nível do 
segundo aluno está um pouco acima do primeiro, porém o suficiente para que o aluno 
silábico, mais experiente, impulsione aquele que está despertando para o próximo nível. 
Isso será feito sucessivamente entre os alunos, com a devida gradação destes níveis 
(silábico-alfabético com silábico e alfabético com silábico-alfabético). Desta forma, os 
trabalhos, acredita-se, serão mais produtivos, além de estimularem o trabalho 
cooperativo entre os aprendizes. 
Nossa justificativa para essa estratégia se baseia em Coutinho (2005), que 
menciona: 
 
“As crianças, antes de poderem ler e escrever sozinhas e convencionalmente, formulam 
uma série de ideias próprias ou hipóteses, atribuindo aos símbolos da escrita alfabética 
significados bastante distintos dos que lhes transmitem os adultos que as alfabetizam; 
As hipóteses elaboradas pela criança seguem uma ordem de evolução em que, a princípio, 
não se estabelece uma relação entre as formas gráficas da escrita e os significantes das 
palavras (hipótese pré-silábica). Em seguida a criança constrói hipóteses de fonetização da 
escrita, inicialmente, relacionando os símbolos gráficos das palavras (hipótese silábica) e 
finalmente compreende que as letras representam unidades menores que as sílabas: os 
fonemas da língua (hipótese alfabética). Entre esses dois momentos, haveria um período de 
transição (hipótese silábico-alfabética). 
13 
 
Esse processo de evolução conceitual se dá entre crianças de diferentes classes sociais, e a 
possibilidade de vivenciá-lo ou o ritmo em que ocorre estariam provavelmente relacionados 
ao maior/menor contato que os aprendizes têm com a língua escrita na escola e em seu 
meio e à possibilidade de vivenciarem situações em que essa é empregada socialmente. 
(COUTINHO, 2005:50-51) 
 
Todas as atividades realizadas darão sustentação para que o aprendiz possa 
refletir sobre o funcionamento do SEA e à conceitualização que os alunos farão com os 
padrões silábicos mais comuns em português. 
 
Atividades de sistematização 
 
Atividade III – Corpus de palavras: Tendo ministrado a leitura do livro infantil e 
do reconto da mesma história com as crianças, a professora construirá com os alunos 
um corpus de palavras. Ela elucidará, primeiramente, o título da obra (Gato pra cá, rato 
pra lá) e enfatizará a palavra “gato”, escrevendo a na lousa. A seguir, ela estimulará os 
alunos a construir mais palavras com a mesma sílaba inicial (“ga”), conforme eles forem 
informando. Nesta ação, a professora mediará como uma escriba. O procedimento será 
feito com as palavras cuja sílaba possua o som igual (“go”, “gu”) e a professora pode, 
ainda, escrever palavras com a letra G apresentando diferentes valores de base: “ge”, 
“gi”, “gue”, “gui”. 
A seguir, o mesmo processo será feito com a palavra “rato”. Desta vez, o corpus 
abarcará palavras com a letra R. Em primeiro lugar, serão observadas palavras com o R 
no início. A seguir a professora estimulará os alunos com palavras no texto (“prata”, 
“choroso”, “sorria”, “luar”, cujos contextos fonológicos apresentam o R em posições 
diferentes, gerando sons diferentes de acordo com as sílabas descritas. Inclusive, o 
professor deve realçar na palavra, enquanto escreve na lousa, a sílaba com a letra R: 
“pra”, “ro”, “rri”, “ar”. 
Após a execução da atividade, a professora exibirá o vídeo com a canção “Rato”, 
mostrando aos alunos as personagens, relacionando-os com o texto do conto infantil, 
além de cantar junto com as crianças. 
 
 
14 
Atividades de aplicação 
 
Para que os aprendizes possam ter noção de como se dá os padrões silábicos 
serão confeccionadas atividades que contemplem esse desenvolvimento. 
Atividade IV – Apresentação do vídeo “Rato Meu Querido Rato” (cuja letra da 
canção está disponível no portal Vagalume (http://www.vagalume.com.br/palavra-
cantada/rato.html#ixzz3KGYKU8Rc), para que as crianças associem os conhecimentos 
que obtiveram no conto com a canção que escutarão. A professora pode fazer perguntas 
ao final da exibição como: “Que personagens há no livro e na canção?”, “Quem quer 
namorar com a lua?”, entre outras. Esta será uma atividade que utiliza simultaneamente 
a parte lúdica e a aplicação de conhecimentos sobre o SEA. 
Atividade V – Preenchimento de lacunas com sílabas faltantes: As palavras e 
frases extraídas tanto do livro infantil, quanto da música, serão trabalhados em uma 
atividade que requer a assimilação de conhecimentos silábicos com as letras trabalhadas 
em grupos silábicos, não importando sua posição na palavra. Esta atividade pode ser 
realizada em duplas produtivas, dependendo da hipótese com a qual elas melhor atuem. 
Atividade VI – Cruzadinha: A cruzadinha segue o mesmo viés, reforçando a 
atividade anterior, sendo diferenciada, porquanto ela está parcialmente preenchida. O 
desafio será a assimilação de letras e sílabas específicas, com base nas figuras dispostas 
ao lado dos quadrados. Ela pode ser realizada por pares produtivos. 
Atividade VII – Jogo da Memória: Foram desenvolvidos dois jogos da memória. 
um com a letra G e outro com a letra R, aproveitando o campo semântico “animais”, 
porquanto os protagonistas do livro infantil são um gato e um rato. Esta atividade 
mostra a vastidão de palavras com estas letras e utilizando-as em sílabas com diversos 
padrões. A atividade é lúdica e aplica, ainda, os conhecimentos assimilados sobre o 
SEA e a formação de sílabas. Pode se solicitar às crianças, inclusiva quais os animais 
que elas desejam que participem dos jogos para que elas possam brincar. A professora 
anotará na lousa esses animais e dará a elas o desenho duplo de cada animal para que as 
crianças confeccionem seus próprios jogos da memória e, assim, divertirem-se. 
 
 
 
15 
Quadro síntese (ver exemplo a seguir) 
 
O quadro a seguir contemplará nossa sequência didática para aplicação durante cinco 
(05) aulas de Língua Portuguesa, conforme abaixo: 
 
02/03/2015 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
ENTRADA (7H00) 
ORGANIZAÇÃO DO DIA 
Atividade Permanente: 
Conversa coletiva sobre as 
atividades do dia: leitura do 
texto literárioinfantil “Gato pra 
Cá, Rato pra lá”. 
 Organizar as atividades do 
dia, com ênfase para o início 
da sequência didática. 
 Situar os alunos no contexto 
do conto abordado, além de 
promoção lúdica do enredo 
por meio da roda de conversa. 
 45 minutos 
(das 7h às 7h45) 
 
03/03/2015 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
ORGANIZAÇÃO DO DIA 
Atividade Permanente: 
Reconto da leitura do livro pelas 
crianças. Nesta atividade a 
professora vai anotar na lousa 
todos os apontamentos feitos 
pelos alunos após a leitura. 
 Verificar o conhecimento 
prévio dos alunos com relação 
à linguagem, o SEA e os 
diversos padrões silábicos da 
língua portuguesa. 
45 minutos 
(das 7h às 7h45) 
 
04/03/2015 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
ORGANIZAÇÃO DO DIA 
Atividades Permanentes: 
Exibição do Vídeo “Rato meu 
querido rato”, que está 
disponível no link: www 
youtube.https://www.youtube.co
m/watch?v=piu12_ESfzE. 
Conversa coletiva antes do vídeo 
para retomar o que já foi lido no 
conto, com o objetivo de avaliar 
o conteúdo assimiliado pelo 
aluno. 
 Certificar se os alunos não 
esqueceram o tema proposto 
na primeira aula; 
 Identificar se os alunos são 
capazes de recuperar 
mentalmente e reproduzir o 
conteúdo do conto; 
 Contextualizar o aluno acerca 
do conto e do vídeo e suas 
relações; 
 A professora pedirá pedir aos 
alunos que busquem 
comparações entre o conto e o 
vídeo. 
45 minutos 
(das 7h às 7h45) 
 
05/03/2015 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
ORGANIZAÇÃO DO DIA 
Atividade Permanente: 
A seleção de um corpo de 
palavras por parte do professor 
de um corpus de palavras com os 
grafemas “G” e “R”. A atividade 
será coletiva e envolverá todos 
os alunos da sala. A professora 
pedirá aos alunos que apontem 
quais as palavras apuradas com 
esses grafemas e as escreverá na 
 Aos solicitar o levantamento 
das palavras aos alunos, o 
professor consegue garantir 
que encontrem exemplos dos 
diferentes contextos em que 
esses grafemas podem ocorrer, 
seja no início, meio e no fim 
da palavra. 
45 minutos 
(das 7h às 7h45) 
16 
lousa. 
 
 
06/03/2015 
ETAPAS OBJETIVO TEMPO PREVISTO 
ORGANIZAÇÃO DO DIA 
Atividades Permanentes: 
Neste dia, serão aplicadas três 
atividades de descoberta para os 
alunos. A primeira delas é o 
preenchimento das lacunas com 
as sílabas faltantes. A professora 
entregará aos alunos uma 
atividade para que eles 
identifiquem as sílabas faltantes 
no texto. A atividade abordará o 
conteúdo do conto e do vídeo. 
A segunda é o preenchimento de 
uma cruzadinha com algumas 
letras já preenchidas. 
Na terceira e última, a professora 
aplicará nos alunos um jogo de 
memória, como uma abordagem 
lúdica importante para a 
aquisição do conhecimento dos 
alunos. O jogo da memória 
apresentará animais com sílabas 
com a letra “G “e com a letra 
“R”. 
 
 
 Segundo Nóbrega, “as atividades 
de descoberta da regularidade 
configuram-se como um pequeno 
projeto de pesquisa em que os 
estudantes submetem suas 
hipóteses às análises do corpus e, a 
partir dos dados, vão construindo 
modelos explicativos cada vez 
mais complexos. À medida que 
desenvolvem atividades cognitivas 
de reflexão metalingüística, 
ampliam suas capacidades de 
pensar a língua”, (2013, p. 132). 
 Assimilar os 
conhecimentos da música com o 
livro, além do SEA (Sistema de 
Escrita Alfabética) e dos padrões 
silábicos do português. Neste caso 
dos grafemas “g” e “r”. 
 A cruzadinha tem por objetivo 
permitir aos alunos que 
sistematizem as regularidades dos 
grafemas descobertos. Assim, é 
possível realizar uma versão 
simplificada na qual eles escrevem 
apenas alguns grafemas e/ou 
sílabas em que há o emprego do 
grafema em estudo, o que confere 
maior dinamismo à atividade. 
 O jogo de memória proposto aos 
alunos objetiva ampliar o corpus 
de palavras usado na atividade de 
descoberta das regularidades 
contextuais dos grafemas “G” e 
“R”, com base no campo 
semântico animais, proporcionado 
pelo título do livro infantil, 
impulsionado pelo gato e pelo rato. 
45 minutos 
(das 7h às 7h45) 
 
Recursos 
 
Equipamento de Vídeo; 
Livros; 
Roda de leitura; 
Produção de atividade de escrita; 
Anexos (Ver seção Anexos, abaixo). 
 
17 
Tempo 
 
5 horas/aula de 45 minutos, no período da manhã, conforme quadro síntese acima, nas 
aulas de Língua Portuguesa. 
 
Espaço físico 
 
O espaço físico utilizado será a sala de aula do 1º B, além da sala de vídeo da 
instituição. Além disso, far-se-á uso das seguintes recursos: 
Vídeo; 
Livros; 
Não será necessário mobiliário especial ou complementar. 
 
Avaliação 
 
A avaliação será contínua, sendo notados os conhecimentos que a criança assimilará no 
decorrer da aplicação das atividades desta sequência didática. Será levado em 
consideração o grau de dificuldade com que a criança as executa, bem como sua 
avaliação se dará de modo descritivo, porquanto no primeiro ano será possível observar 
se a criança obteve avanços na assimilação dos conhecimentos sobre padrões silábicos 
do português. 
 
Descrição e detalhamento das atividades e estratégias para avaliar 
 
Leitura do livro: A avaliação consistirá na compreensão dos alunos acerca do objeto 
ministrado. Trata-se de atividade diagnósitca, por meio da qual verificar-se-á os 
conhecimentos prévios que eles possuem e o entendimento do texto; 
Reconto da história do livro: Verificar-se-á a desenvoltura e o domínio das sílabas e 
palavras aprendidas durante a primeira leitura da história; 
Corpus de palavras: Também é uma atividade diagnóstica, para verificação das relações 
grafema/fonema e dos padrões silábicos mais comuns na língua portuguesa. A 
professora, especificamente neste trabalho, utilizará de grupos de grafemas com as 
18 
letras G e R, em qualquer posição na palavra (inicial, interior e final), verificando casa 
som que o grafema pode produzir, dependendo do contexto; 
Exibição do vídeo da dupla “Palavra Cantada com a música “Rato”: A avaliação 
consistirá na compreensão dos alunos acerca do objeto ministrado. Trata-se de atividade 
diagnóstica, por meio da qual verificar-se-á os conhecimentos prévios que eles possuem 
e o entendimento do texto; 
Atividade de preenchimento de lacunas com sílabas: Atividade de aplicação para 
verificar o grau de dificuldade com o qual os alunos conseguem notar e aplicar a sílaba 
correta no trecho destacado; 
Cruzadinha: A partir do conhecimento adquirido sobre o SEA e padrões silábicos, 
conforme trabalhados nesta sequência didática, verificar-se-á, o grau de dificuldade com 
que os alunos preenchem as lacunas desta atividade. Será avaliada a percepção com a 
qual os alunos conseguem trabalhar estes grafemas/sílabas específicos; 
Jogo da Memória: Trata-se de atividade lúdica, por meio da qual verificar-se-á o grau de 
dificuldade na associação das figuras de animais expostas neste jogo, bem como o 
domínio dos grupos silábicos trabalhados. 
 
Referências Bibliográficas 
 
COUTINHO, M de L. Psicogênese da língua escrita: o que é? Como intervir em cada 
uma das hipóteses? Uma conversa entre professores. In: MORAIS, A. G. et al 
Alfabetização: apropriação do sistema alfabético. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. P. 
47-70. Disponível em http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Alfabetizacao_Livro.pdf. 
MACIEL, F. I. P.; BAPTISTA, M. C; MOURÃO, S. (Orgs) A criança de 6 anos, a 
linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com 
a linguagem escritaem turmas de crianças de seis anos. Belo Horizonte: 
UFMG/FaE/CEALE, 2009.122 p. (p. 7 a 24). Introdução e Capítulo 01. Disponível em 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12624%3Ae
nsino-fundamental&Itemid=859 
MORAIS, A. G de; LEITE, T. M. R. Como promover o desenvolvimento das 
habilidades de reflexão fonológica dos alfabetizandos? In: MORAIS, A. G de et al. 
Alfabetização: apropriação do sistema alfabético. Disponível em 
http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Alfabetizacao_Livro.pdf 
19 
NOBREGA, M. J. Como a norma ortográfica está organizada: o sistema grafo-
fonêmico. In: ________ Como eu ensino ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2013, 
p. 15-37 
ROJO, R. Letramentos múltiplos. Escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009. 
 
Livro base para a Sequência Didática: 
ORTHOF, Sylvia. Gato pra cá, rato pra lá. Ilustrações Graça Lima. Rio de Janeiro: 
Rovelle, 2012. 
 
Endereço para o vídeo “Rato Meu Querido Rato” (Filme com a canção “Rato”): 
www.youtube.com/watch?v=piu12_ESfzE. 
 
20 
Anexo 1: Capa do Livro Gato pra cá, rato pra lá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
Anexo 2: Atividade de Preenchimento de Sílabas Faltantes em Lacunas (Letra G) 
 
PREENCHA AS LACUNAS COM AS SÍLABAS FALTANTES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
Anexo 3: Atividade de Preenchimento de Sílabas Faltantes em Lacunas (Letra R) 
 
PREENCHA AS LACUNAS COM AS SÍLABAS FALTANTES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
Anexo 4: Cruzadinha (Sem Respostas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
Anexo 5: Cruzadinha (Com Respostas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
Anexo 6: Jogo da Memória (Animais com sílabas com a letra G) 
 
VAMOS BRINCAR DE JOGO DA MEMÓRIA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
Anexo 7: Jogo da Memória (Animais com sílabas com a letra R) 
 
VAMOS BRINCAR DE JOGO DA MEMÓRIA?

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