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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD GERÊNCIA DE ENGENHARIA E OBRAS DE ALTA TENSÃO - GERENG COELCE Companhia Energética do Ceará FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS - DNORM COELCE Companhia Energética do Ceará DOCUMENTO NORMATIVO COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 I 2 DEZ/2001 A P R E S E N T AÇ Ã O A presente Norma Técnica NT-001/2001 cancela e substitui a partir desta data a Norma Técnica - NT-001/96 e inclui a Decisão Técnica DT-101/2000, no que se refere a esta Norma. Os consumidores, projetistas, inspetores da COELCE e demais leitores deste documento, encontrarão, nas suas páginas, informações sobre as condições gerais para o fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição 380/220V. Nela estão explícitos os requisitos mínimos, indispensáveis para a aceitação da ligação da unidade consumidora às redes da COELCE. Há, assim, as condições gerais a que devem satisfazer os ramais de ligação e de entrada, localização de postes e pontaletes, disposições sobre medição, recomendações a cerca da partida de motores, dimensionamento de condutores, eletrodutos, eletrodos de terra, chaves de proteção e determinação do número de fases com que será atendido o consumidor pela rede secundária. Elaboração: Jacinta Maria Mota Sales José Deusimar Ferreira Kátia Maria da Silva Colaboradores: Francisco Ernaldo da Silva João Vianey Bezerra Pedro Assis Lopes José Carlos Alves Filho José Ocelo Maciel Pinho .Apoio de Edição: Pedro Paulo Menezes Neto Maria Alvilmar Nogueira Varela Felipe Leite Cardoso dos Santos COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 II 2 DEZ/2001 Í N D I C E 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 1 2 OBJETIVO.................................................................................................................................... 1 3 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................. 1 4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ............................................................................................... 1 4.1 Aterramento .......................................................................................................................... 1 4.2 Caixa de Medição................................................................................................................... 1 4.3 Calçada ou Passeio ............................................................................................................... 1 4.4 Carga Instalada...................................................................................................................... 2 4.5 Consumidor........................................................................................................................... 2 4.6 Disjuntor Termomagnético ..................................................................................................... 2 4.7 Disjuntor Termomagnético Diferencial Residual ..................................................................... 2 4.8 Interruptor Diferencial Residual .............................................................................................. 2 4.9 Ligação Provisória.................................................................................................................. 2 4.10 Pontalete.............................................................................................................................. 2 4.11 Poste Auxiliar ....................................................................................................................... 2 4.12 Unidade Consumidora.......................................................................................................... 3 4.13 Via Pública .......................................................................................................................... 3 5 LIMITES DE FORNECIMENTO ................................................................................................... 3 5.1 Ligação Monofásica .............................................................................................................. 3 5.2 Ligação Bifásica .................................................................................................................... 3 5.3 Ligação Trifásica ................................................................................................................... 4 5.4 Pedido de Liberação de Carga - PLC.................................................................................... 4 6 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ............................................................................. 4 6.3 Suspensão do Fornecimento.................................................................................................. 6 6.4 Fornecimento à Ligações Provisórias.................................................................................... 6 7 ENTRADA DE SERVIÇO.............................................................................................................. 7 7.1 Elementos Essenciais da Entrada ......................................................................................... 7 7.1.1 Ponto de Ligação............................................................................................................ 7 7.1.2 Ramal de ligação ............................................................................................................ 7 7.1.3 Ponto de Entrega............................................................................................................ 9 7.1.4 Ramal de Entrada........................................................................................................ 10 8 MEDIÇÃO................................................................................................................................... 11 8.1 Generalidades...................................................................................................................... 11 8.2 Caixas de Medição............................................................................................................... 12 8.3 Localização da Medição ....................................................................................................... 12 9 PROTEÇÃO ............................................................................................................................... 13 9.1 Proteção Geral ..................................................................................................................... 13 9.2 Proteção Complementar....................................................................................................... 13 9.3 Aterramento ......................................................................................................................... 13 COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 III 2 DEZ/2001 10 CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES......................................................................... 14 10.1 Definição ............................................................................................................................ 14 10.2 Aprovação de Projeto de Conjunto Habitacional.................................................................14 10.3 Tramitação dos Projetos..................................................................................................... 15 11 GERAÇÃO PRÓPRIA.............................................................................................................. 16 11.1 Instalação do grupo gerador.............................................................................................. 16 11.2 Recomendações de Segurança ........................................................................................ 16 11.3 Localização do grupo gerador ........................................................................................... 16 11.4 Termo de Responsabilidade.............................................................................................. 16 ANEXO 1 - MODELO DE CONSULTA PRÉVIA......................................................................... 17 ANEXO 2 - MODELO DE “PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA” - PAC.................................... 18 ANEXO 3 - TERMO DE RESPONSABILIDADE POR OPERAÇÃO DE GRUPO GERADOR ........ 19 ANEXO 4 - MODELO DE “PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE CARGA” - PLC ................................. 20 TABELA I - Dimensionamento da Entrada, Pontalete e Postes Auxiliar ........................................ 21 TABELA II - Dimensionamento do Ramal de Ligação e da Proteção Geral .................................. 22 TABELA III - Dispositivo de Partida Motores Trifásicos................................................................. 23 TABELA IV - Eletrodos de Aterramento Convencionais ................................................................ 24 DESENHOS.................................................................................................................................. 25 a 49 COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 1/49 2 DEZ/2001 1 INTRODUÇÃO 1.1 Esta Norma pode, em qualquer tempo, ser modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a COELCE quanto às eventuais alterações. 1.2 As prescrições desta Norma não implicam no direito do consumidor de imputar à COELCE qualquer responsabilidade com relação à qualidade de materiais ou equipamentos, por ele adquiridos, com relação ao desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurança de terceiros decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais. 1.3 A presente Norma não invalida qualquer outra que sobre o assunto estiver em vigor ou for criada pela ABNT, ou outro órgão competente. No entanto em qualquer ponto onde, porventura, surgirem divergências entre esta Norma Técnica e outras emanadas dos órgãos supracitados prevalecerão as exigências mínimas aqui contidas, até a modificação da presente Norma, se for o caso. 2 OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e recomendações aos consumidores, com relação à elaboração de projeto e execução de suas instalações, a fim de possibilitar fornecimento de energia elétrica na tensão nominal de 220 e 380 V, tensão simples e tensão composta, respectivamente, em corrente alternada, na freqüência nominal de 60 Hz, pela COELCE e garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos e a conservação dos bens. 3 CAMPO DE APLICAÇÃO 3.1 O campo de aplicação desta Norma, abrange as instalações consumidoras de baixa tensão, novas, reformas ou alterações, localizadas nas zonas urbanas ou rurais, respeitando-se o que prescrevem a NBR-5410 e a legislação emanada da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. 3.2 As ligações em caráter provisório e as ligações em redes secundárias de distribuição subterrânea reger-se-ão pela presente Norma. 4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4.1 Aterramento Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação incluindo o NEUTRO da rede e da instalação. 4.2 Caixa de Medição Caixa lacrável, destinada a instalação do(s) medidor(es) e seus acessórios. Esta caixa deve abrigar somente os equipamentos de medição e a proteção geral. 4.3 Calçada ou Passeio Parte da via pública destinada a circulação de pedestres, quase sempre mais alta que a parte destinada aos veículos e geralmente limitada pelo meio fio. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 2/49 2 DEZ/2001 4.4 Carga Instalada É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). 4.5 Consumidor Será assim considerado a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a COELCE o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL. 4.6 Disjuntor Termomagnético Equipamento destinado a proteger os condutores e demais equipamentos da unidade consumidora contra sobrecarga e curto-circuito. 4.7 Disjuntor Termomagnético Diferencial Residual É o equipamento destinado a proteger pessoas e as instalações elétricas contra incêndio, corrente de fuga, curto-circuito e sobrecargas nas condições descritas pela NBR-5410. Deve ter os seguintes disparadores: • disparador magnético (instantâneo) que atua a partir de sobrecorrentes e garante a proteção dos condutores contra correntes de curto-circuito; • disparador diferencial (instantâneo) com sensibilidade que garanta a preservação da vida de uma pessoa que toque acidentalmente uma parte sob tensão. 4.8 Interruptor Diferencial Residual É o equipamento destinado a proteger as instalações elétricas contra incêndios e correntes de fuga nas condições descritas pela NBR-5410, possui baixa capacidade de interrupção e deve ser instalado em conjunto com um disjuntor colocado antes do interruptor. 4.9 Ligação Provisória Fornecimento provisório é o que se destinar ao atendimento de eventos temporários, tais como: festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, estando o atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica. 4.10 Pontalete Suporte instalado em estrutura situada no terreno do consumidor, às suas expensas. A finalidade do pontalete é fixar, elevar ou desviar o ramal de ligação aéreo e o ponto de entrega. 4.11 Poste Auxiliar Poste instalado nos limites da propriedade do consumidor com a via pública, às suas expensas, com a finalidade de fixar, elevar, desviar o ramal de ligação, ou fixar o ponto de entrega. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 3/49 2 DEZ/2001 4.12 Unidade Consumidora Para os efeitos de aplicação das taxas, das condições gerais de fornecimento previstas na Resolução Nº 456 de 29 de novembro de 2000 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, ou Legislação posterior que a substitua e das tarifas constantes de portarias específicas, a Unidades Consumidora se caracterizará pela entrega de energia em um só ponto, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor. 4.13 Via Pública Via para circulação urbana, compreendendo a calçada ou passeio e a parte destinada a circulação de veículos. 5 LIMITES DE FORNECIMENTO O limite de fornecimento é de até 75 kW de carga instalada, por unidade consumidora para ligação de consumidores em Rede de Distribuição Aérea e 100 kW para consumidores em Rede de Distribuição Subterrânea ou situados emprédios de múltiplas unidades consumidoras. 5.1 Ligação Monofásica As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com carga instalada até o limite de 10 kW e às ligações em redes subterrânea de distribuição até o limite de 15 kW, devem ser atendidas através de uma fase e neutro 220 V, podendo ser ligadas as seguintes cargas individuais: • motor com potência individual até 3 cv; • aparelho com potência individual até 5 kW; • máquina de solda a transformador com potência até 2 kVA; • aparelho de Raios X com potência até 4 kVA. 5.2 Ligação Bifásica As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com carga instalada até o limite de 20 kW e às ligadas em redes subterrânea de distribuição até o limite de carga instalada de 30 kW, devem ser atendidas através de duas fases e neutro 380/220 V, podendo ser ligadas as seguintes cargas individuais: • motor monofásico com potência individual até 5 cv, em 380 V; • aparelho com potência individual até 8 kW, em 380 V; • máquina de solda a transformador com potência individual até 6 kVA, em 380 V; • aparelho de Raios X com potência individual até 8 kVA, em 380 V. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 4/49 2 DEZ/2001 5.3 Ligação Trifásica As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com carga instalada até o limite de 75 KW e às ligadas em redes subterrânea de distribuição com carga instalada até o limite de 100 kW, devem ser atendidas através de três fases e neutro 380/220 V, podendo ser ligadas as seguintes cargas individuais: • motor trifásico com potência individual até 30 cv, em 380 V; • aparelho trifásico não resistivo, com potência individual até 20 kVA; • máquina de solda a transformador trifásico com potência até 15 kVA; • aparelho de Raios X trifásico com potência até 20 kVA; A COELCE poderá atender a unidade consumidora em tensão secundária de distribuição, com ligação bifásica ou trifásica, ainda que a mesma não apresente carga suficiente para tanto, desde que o consumidor se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor e demais materiais e equipamentos de medição a serem instalados, bem como eventuais custos de adaptação da rede, de acordo com a Resolução Nº 456/2000 da ANEEL. OBS: No caso de instalação de canteiro de obras com equipamento de cargas pulsantes tais como; bate-estaca, elevador de carga, betoneira, grua ou equipamento similar, cuja potência individual ultrapasse a 10 cv, deve ser alimentada através de transformador particular; 5.4 Pedido de Liberação de Carga - PLC Nas ligações de consumidores com carga instalada superior à 30 kW, para a capital, e 10 kW, para o interior do estado, deve ser solicitado, pelos órgãos responsáveis, Pedido de Liberação de Carga, conforme modelo do Anexo 4. 6 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO O fornecimento de Energia Elétrica pela COELCE está condicionado aos seguintes requisitos: 6.1 Condições Gerais a) é vedado ao usuário qualquer aumento de carga, além do limite correspondente a sua categoria de atendimento anterior, sem que seja expressamente autorizado pela COELCE; b) é proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, assenhorar-se dos direitos da COELCE, estendendo redes que se interliguem com redes de outrem para o fornecimento de energia elétrica, ainda que medida; c) as instalações consumidoras supridas por DUAS OU TRÊS FASES devem ter sua carga distribuída, o mais uniformemente possível, entre as mesmas; d) consumidor é responsável pelo zelo de todos os equipamentos do ramal de entrada, mantidos sob lacre, quando subterrâneo, sendo que o acesso aos mesmos somente é permitido à COELCE; COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 5/49 2 DEZ/2001 e) as instalações que introduzirem na rede de energia elétrica características tecnicamente indesejáveis (flutuação de tensão, rádio interferência, harmônicas, etc.) serão passíveis de correção a critério da COELCE e às expensas do consumidor; f) fator de potência médio mensal deve ser superior ou igual a 0,92, conforme Resolução Nº 456/2000 da ANEEL. Caso o fator de potência seja inferior a 0,92 o consumidor deve providenciar sua correção sob pena de pagar multas previstas na Legislação em vigor; g) a ligação da unidade consumidora está condicionada a observância das instalações elétricas às Normas, da ABNT e COELCE; h) é de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora. As instalações internas que vierem a ficar em desacordo com as normas e/ou padrões da COELCE, deverão ser reformadas ou substituídas pelo consumidor. 6.2 Ligação de Motores e Equipamentos a) motores trifásicos, com potência nominal até 5 cv, podem ser acionados, na partida, com ligação direta à rede; b) motores trifásicos, com potência nominal superior a 5 cv, devem ser equipados com dispositivos para a redução da corrente de partida, dotados dos recursos descritos na Tabela III; c) as chaves compensadoras e reostatos de partida devem reduzir a tensão, no mínimo a 65% (sessenta e cinco por cento), na partida; d) nos motores com rotor bobinado deve ser previsto dispositivo de bloqueio que impeça em qualquer condição a partida do motor com o rotor em curto-circuito; e) no caso de instalação consumidora suprida por três fases, para a alimentação de motor trifásico, deve possuir antes e próxima ao motor, além da proteção de sobrecorrente, a proteção para falta ou queda de tensão conforme previsto na NBR 5410; f) os motores elétricos, as máquinas de solda elétrica e aparelhos de Raio X, com potências superiores às estabelecidas nos subitens 5.1, 5.2 e 5.3; motores de elevadores de potência superior a 5 cv; ou quaisquer outros aparelhos elétricos, cujo fornecimento possa causar perturbação ao suprimento normal de energia dos demais consumidores, terão ligação considerada ESPECIAL, sujeita a estudo prévio, para cada caso; g) os aparelhos de solda elétrica tipo motor-gerador e aparelhos de Raios X com retificação em ponte devem obedecer as prescrições relativas a motores em geral; h) no caso da instalação de mais de um aparelho de Raios X ou máquina de solda numa unidade consumidora, o limite deve eqüivaler à potência demandada pelos mesmos, calculada do seguinte modo: • Cálculo da Demanda para Aparelhos de Raios X ! 100% da potência do maior aparelho; ! 70% da potência dos aparelhos que trabalham ao mesmo tempo; COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 6/49 2 DEZ/2001 • Cálculo da Demanda para Máquinas de Solda ! 100% da potência do maior aparelho; ! 70% da potência do segundo maior aparelho; ! 40% da potência do terceiro maior aparelho; ! 20% da soma das potências dos demais aparelhos. ! Considerar a potência como sendo a de curto-circuito. 6.3 Suspensão do Fornecimento A COELCE pode suspender o fornecimento de energia elétrica, conforme previsto no Procedimento Comercial, PCO-18 e Resolução Nº 456/2000 da ANEEL ou legislação posterior que a substitua. 6.4 Fornecimento à Ligações Provisórias O fornecimento de energia elétrica à ligações provisórias além de obedecer as condições previstas nos itens 6.1, 6.2 e 6.3, estão condicionadas as seguintes prescrições: 6.4.1 Os órgãos responsáveis pelas ligações provisórias, devem tomar cuidados especiais para que estas não venham a comprometer a regularidade e a qualidade do sistemade distribuição de energia elétrica, efetuando medições no ponto de ligação da carga provisória, obedecendo aos limites previstos no Capítulo 5. 6.4.2 A efetivação da ligação provisória somente se dará após regularizada a parte comercial, de acordo com o Procedimento Comercial, PCO-18. 6.4.3 A caixa de proteção geral (Padrão COELCE uso em poste) deve ser fixada cerca de 3 m acima do solo, em poste da COELCE. 6.4.4 Quando do pedido de ligação, é exigido do solicitante uma antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis. No pedido deve vir discriminado, o endereço para realização do evento, a carga a ser utilizada, período e horário previsto para início e término, nome do responsável, com endereço e telefone para contato e autorização do órgão responsável pela liberação do evento na respectiva localidade. 6.4.5 O solicitante deve arcar com todos os custos referentes a ligação, tais como: aluguel de equipamentos, valor do consumo e demais valores que venham a ser orçados na hipótese de reforma ou construção da obra. 6.4.6 No caso do aluguel de materiais e equipamentos, o solicitante fica responsável pelos mesmos a partir da data da sua instalação até o primeiro dia útil após o encerramento do evento. 6.4.7 O pedido de ligação deve ser sempre efetuado através do preenchimento da Ordem de Serviço - OS . 6.4.8 As ligações e desativações devem ser efetuadas, pela COELCE; 6.4.9 Deve conter proteção com Dispositivo DR conforme previsto no item 9.2. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 7/49 2 DEZ/2001 7 ENTRADA DE SERVIÇO É o trecho do circuito com toda a infra-estrutura adequada à ligação, fixação, caminhamento, sustentação e proteção dos condutores, do ponto de derivação da rede, até a medição do consumidor. 7.1 Elementos Essenciais da Entrada São, além da infra-estrutura adequada à composição eletromecânica da mesma: • ponto de ligação; • ramal de ligação; • ponto de entrega; • ramal de entrada. 7.1.1 Ponto de Ligação É o ponto da rede da COELCE do qual deriva o ramal de ligação. 7.1.2 Ramal de ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da COELCE e o ponto de entrega. 7.1.2.1 Prescrições do Ramal de Ligação Aéreo a) deve ser de montagem necessariamente aérea e ao tempo em toda sua extensão; b) os condutores devem obedecer as recomendações contidas na Tabela I e sua instalação deve obedecer as recomendações dos fabricantes, as exigências desta Norma e, em casos especiais, às das Normas da ABNT específicas; c) a COELCE, a seu critério, pode utilizar condutores isolados, tipo sustentação pelo NEUTRO (multiplex), concêntricos ou singelos; no caso da utilização de condutores singelos, a separação mínima entre os condutores deve ser de 20 cm; d) o isolamento mínimo requerido é 750 V; e) não serão permitidas emendas nos condutores, entre os suportes de fixação do ramal de ligação; f) os condutores devem ser instalados de forma que no ponto mais baixo, tenham as seguintes alturas mínimas em relação ao solo: • 5,50 m quando cruzar avenidas e ruas; • 4,50 m quando cruzar entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos; • 3,50 m quando cruzar ruas e vias exclusivas a pedestres. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 8/49 2 DEZ/2001 g) o Ramal de Ligação deve entrar preferencialmente pela frente do terreno, ficando livre de qualquer obstáculo e ser perfeitamente visível; h) não deve cruzar terrenos de terceiros; i) o Ramal de Ligação deve ser exclusivo para cada unidade consumidora; j) não deve ser acessível a janelas, sacadas, escadas, terraços ou lugares congêneres; a distância mínima dos condutores a quaisquer destes pontos deve ser pelo menos de 1,20 m; k) deve partir do poste da rede secundária de distribuição mais próximo do ponto de entrega e não exceder 30 m de comprimento; l) para distâncias superiores a 30 m é necessário a extensão da rede de distribuição de energia elétrica; m) o consumidor participará das despesas relativas as instalações até o Ponto de Entrega de acordo com a legislação em vigor. 7.1.2.2 Prescrições do Ramal de Ligação Subterrâneo a) se caracterizará como Ramal de Ligação Subterrâneo, o ramal derivado de rede subterrânea, e só poderá ser construído em áreas determinadas pela COELCE; b) a instalação do eletroduto do ramal de ligação em toda sua extensão é de responsabilidade do consumidor, como também um fio de pesca em aço galvanizado ou aço inoxidável, cabendo à COELCE a orientação e fiscalização dos trabalhos; c) os condutores do ramal de ligação devem ser de cobre com isolamento em PVC, EPR ou XLPE com cobertura de PVC (1,0 kV), instalados e conectados pela COELCE; d) caso haja necessidade de ampliação da rede, para atender a acréscimo de carga ou ligação de novo consumidor, o projeto e a obra serão executados pela COELCE; e) as caixas de passagem e a tampa lacrável devem obedecer aos Desenhos 8, 9, 10 e 11; f) os ramais de ligação e caixas de passagem devem ser codificados com plaquetas de alumínio, identificando o circuito e o consumidor. Os cabos nas caixas subterrâneas devem ser identificados com anilhas ou fitas isolantes coloridas nas cores azul, branco e vermelho, nas fases A, B e C respectivamente. O neutro não necessita de identificação; g) a conexão do ramal com a rede deve ser feita com terminal prensável compatível com as bitolas e com o conector de derivação, provido de isolamento especial de borracha com encaixe forçado, fornecido e instalado pela COELCE. h) o consumidor participará das despesas relativas as instalações até o Ponto de Entrega de acordo com a legislação em vigor; i) é vedado ao usuário qualquer aumento de carga além do limite correspondente a sua categoria de atendimento, sem expressa autorização da COELCE. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 9/49 2 DEZ/2001 7.1.3 Ponto de Entrega É o ponto de fixação do sistema elétrico da COELCE com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. a) na ligação de prédios construídos sem recuo com relação ao limite da via pública, o Ponto de Entrega se localiza no limite da propriedade particular com o alinhamento da via pública, na fachada do prédio ou no pontalete; b) na ligação de prédios construídos recuados do limite da via pública, desde que o terreno da instalação consumidora atinja o alinhamento supracitado, o Ponto de Entrega se localiza no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação, podendo ser na própria fachada, em poste auxiliar ou pontalete desde que atenda às exigências do sub-item 7.1.2.1; c) na ligação de unidade consumidora que não tenha acesso para via pública, o Ponto de Entrega se localiza no primeiro ponto de fixação em propriedade particular (não necessariamente do consumidor a ser ligado). d) tratando-se de condomínio horizontal, o ponto de entrega deve situar-se no limite da via interna do condomínio com cada fração integrante do parcelamento. e) quando o Ramal de Ligação for até 10 mm², será utilizado cabo concêntrico não sendo seccionado no ponto de entrega; f) quando o Ramal de Ligação for superior a 10 mm² o ramal de ligação será isolado ou multiplexado, podendo ter conexão neste ponto, através de conector devidamente isolado (conexão do Ramal de Ligação com o Ramal de Entrada). 7.1.3.1 Poste Auxiliar a) o poste auxiliar deve ter altura suficientepara atender as exigências do sub-item 7.1.2.1 alínea “f”; b) o engastamento do poste deve ser de acordo com a seguinte fórmulas: E = 0,6 + 0,1h (m) onde: E = engastamento em metros h = altura do poste em metros c) o poste auxiliar deve ser tipo T simples ou duplo T e possuir o esforço mínimo indicado na Tabela I. 7.1.3.2 Pontalete a) deve ter o comprimento máximo de 1,8 m com engastamento mínimo de 0,6 m em coluna de alvenaria ou viga; b) deve obedecer aos padrões do Desenho 21; c) poderá ser utilizado outro tipo de pontalete desde que previamente aprovado pela COELCE. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 10/49 2 DEZ/2001 7.1.4 Ramal de Entrada É o conjunto de condutores, com respectivos materiais necessários à sua fixação e conexões elétricas, do Ponto de Entrega à medição. O Ramal de Entrada pode ser aéreo ou subterrâneo e deve obedecer às seguintes prescrições: a) deve ser construído, mantido e reparado às custas do interessado; b) quaisquer serviços no ramal de entrada devem ser feitos mediante autorização e supervisão da COELCE; c) a COELCE se isenta da responsabilidade de quaisquer danos pessoais e/ou materiais que a construção ou reparo do ramal de entrada possa acarretar, inclusive a terceiros; d) não é permitida travessia de via pública; e) não deve cruzar terrenos de terceiros; f) o comprimento dos condutores do ramal de entrada deve ser no máximo, de 10 m; g) os condutores devem ter comprimento suficiente para a conexão com o ramal de ligação e com os equipamentos de medição não podendo conter emendas ao longo de sua extensão; h) o eletroduto de descida deve ficar acima da armação secundária, conforme Desenhos 4, 5, e 6; i) quando houver conexão entre o ramal de ligação e o ramal de entrada, esta deve ser através de conector devidamente isolado. 7.1.4.1 Ramal de Entrada Aéreo Além das recomendações anteriores deve obedecer ainda às seguintes prescrições: a) as definidas nas alíneas “g” e “j” do sub-item 7.1.2.1; b) os condutores serão de cobre com seções mínimas de acordo com a Tabela I, próprios para instalação ao tempo com isolamento mínimo de 750 V; c) o eletroduto de descida para a caixa de medição deve ser metálico ou de PVC rígido de diâmetro mínimo conforme Tabela I, embutido ou firmemente fixado por meio de fitas, braçadeiras ou amarrações; d) a extremidade superior do eletroduto deve ser provida de dispositivo adequado à proteção do condutor (curva, capacete, etc.) a fim de evitar a entrada de água; e) as curvas e emendas devem obedecer às seguintes prescrições: no trecho embutido, a tubulação pode ter, no máximo, três curvas de 90°. Em nenhum caso deve prever-se curvas com deflexão maior do que 90°. As curvas devem ser feitas de forma que o diâmetro interno não seja reduzido. As emendas devem ser feitas através de luvas atarraxadas externamente aos eletrodutos ou por intermédio de conexões soldadas, sem que haja redução do diâmetro interno. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 11/49 2 DEZ/2001 7.1.4.2 Ramal de Entrada Subterrâneo Todo Ramal de Entrada Subterrâneo deve obedecer, além das prescrições do item 7.1.4 às da alínea “e” do item 7.1.4.1, alíneas “b”, “c” e “g” do item 7.1.2.2 e às seguintes: a) o eletroduto de descida em poste deve ser de aço zincado ou de PVC rígido com proteção mecânica adequada até uma altura mínima de 2,0 m acima do piso e firmemente fixado através de fitas ou braçadeiras metálicas; b) o eletroduto da parte subterrânea pode ser de tubulação fibro-cimento, de PVC rígido, aço zincado, ou duto corrugado conforme Tabela II; c) os dutos devem ser enterrados a uma profundidade mínima de 30 cm, sendo que, quando cruzar locais destinados a trânsito de veículos, ser convenientemente protegido(s) por uma das formas sugeridas pelo Desenho n° 12; d) é permitida a utilização de uma caixa de passagem, locada a 70 cm da base do poste, com dispositivo para lacre construída de acordo com o Desenho n° 6 e 7; e) quando não for empregada a caixa de passagem, a mesma deve ser substituída por uma curva de 90° de raio de curvatura igual ou superior a 20 vezes o diâmetro do cabo (curva longa); f) o eletroduto de descida não pode ser instalado em poste da COELCE, exceto para atender ligações de Praças ou de Iluminação Pública com instalações subterrâneas; g) os condutores instalados dentro do eletroduto devem ter isolação para 1 kV. 8 MEDIÇÃO 8.1 Generalidades a) a energia fornecida a cada consumidor deve ser medida num só ponto, não sendo permitida medição única a mais de um consumidor; b) a edificação de um único consumidor que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso de múltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalações físicas e elétricas separadas e com acesso individualizado, com vista à adequada medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão; c) para os efeitos desta Norma o consumidor é responsável, pela custódia dos equipamentos de medição conforme previsto na Resolução Nº 456/2000 da ANEEL; d) os equipamentos para medição são instalados e fornecidos pela COELCE; e) em qualquer caso a COELCE não se responsabiliza pelos danos ocasionados nos equipamentos de medição decorrentes de causas que atestem o mau uso dos mesmos, dentre os quais: • dimensionamento errado das instalações internas; • precariedade da instalação do ramal de entrada devido ao envelhecimento, ataque por insetos, roedores, etc., que venham provocar curto-circuito ou incêndio; COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 12/49 2 DEZ/2001 • corrosão por agentes químicos, infiltração de água e umidade; • abalroamento no prédio por veículos ou outra avaria de origem mecânica. f) a COELCE deve substituir todo ou parte do equipamento de medição, sem ônus para o usuário, caso apresente defeitos ou falhas não decorrentes do mau uso do mesmo; g) a seção do(s) condutor(es) de saída da caixa de medição deve ser compatível com a capacidade de corrente da proteção geral, sendo no mínimo de 2,5 mm²; nos casos de consumidores de baixa renda admite-se a seção mínima de condutor de 1,5 mm2. 8.2 Caixas de Medição a) somente podem ser instalados as caixas que possuem número de registro, certificados pela COELCE; b) quaisquer outros tipos de caixa, quanto a dimensões e material de fabricação, somente serão instaladas após prévia autorização da COELCE; c) o centro do visor da caixa do medidor deve ficar a uma altura do piso entre 1,50 a 1,60 m. 8.3 Localização da Medição A COELCE reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado para instalação da medição, observadas, entretanto, as seguintes disposições: a) a medição pode ser instalada ao tempo ou abrigada.; b) ser localizada na propriedade do consumidor, em local de fácil acesso, preferencialmente o mais próximo possível do ponto de entrega e não ficar afastada mais de 6 m do limite do terreno particular com a via pública; c) pode ser instalada no muro frontal do terreno, com o visor voltado para via pública ou em poste dentro dos limites de propriedade do consumidor. No caso de unidade consumidora sem recuo da via pública, deve ser instalada na parede frontal da mesma; d) quando localizada no corpo do prédio, deve ser instalada nas proximidades de portões de serviço, corredores de entrada, varandas ou em outros locais deacesso garantido a qualquer tempo; e) não serão aceitos locais com má iluminação e sem condições de segurança, tais como: locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeiras, trepidações excessivas ou sujeitos a abalroamento de veículos; f) nos casos previstos no item 7.1.3 alínea “c”, as medições devem ficar no limite do terreno com a via pública. Para identificação das unidades consumidoras as caixas devem conter plaquetas ou serem pintadas com tinta indelével; g) quando o ramal de ligação entrar pelos fundos da unidade consumidora, a caixa de medição deve ficar localizada em poste auxiliar ou muro com o visor voltado para a via pública; h) caso a unidade consumidora não tenha acesso direto à via pública deve ser instalada uma caixa para correspondência. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 13/49 2 DEZ/2001 9 PROTEÇÃO 9.1 Proteção Geral a) toda instalação consumidora deve ser equipada com dispositivo que assegure adequada proteção e permita interromper o fornecimento em carga sem que o medidor seja desligado; b) esta proteção deve ser feita através de disjuntor termomagnético, instalado na caixa do medidor. Quando a caixa de medição for instalada externamente, é permitido ao consumidor, a instalação da proteção geral internamente à propriedade, em caixa padronizada (caixa de proteção opcional), ficando esta, no máximo, a 3 (três) m da caixa de medição; c) deve haver continuidade do NEUTRO, sendo nele vedado o uso de emendas, chave, disjuntor ou fusível; d) devem conter Dispositivos DR as ligações para iluminação de praças, ligações de instalações elétricas subterrâneas para iluminação pública, ligações provisórias ou quaisquer ligações de unidades consumidoras localizadas em logradouros públicos. 9.2 Proteção Complementar a) recomenda-se a instalação de proteção complementar contra contatos diretos, constituída de dispositivo a corrente diferencial-residual (Dispositivo DR) de alta sensibilidade, isto é, com corrente diferencial residual igual ou inferior a 30 mA, conforme NBR 5410, para os seguintes casos: - os circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro, exceto os circuitos que alimentem aparelhos de iluminação posicionados a uma altura igual ou superior a 2,50 m; - os circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação; - os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior; - os circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens, podendo ser excluídas as tomadas de corrente claramente destinadas a alimentar refrigeradores e congeladores e que não fiquem diretamente acessíveis. b) o dispositivo DR deve ser instalado pelo interessado, após a caixa de medição; c) a proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente ou por grupos de circuitos. 9.3 Aterramento a) toda unidade consumidora deve ter o condutor neutro de suas instalações internas individualmente aterrado, conforme o que prescreve a NBR-5410, mesmo no caso de instalações provisórias; b) o terminal de aterramento deve estar localizado na caixa de medição; COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 14/49 2 DEZ/2001 c) no terminal de aterramento devem ser ligados: o condutor neutro, o condutor de proteção, todas as partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica, e os condutores de equipotencialidade, caso haja; d) o condutor de terra deve ser de acordo com a Tabela I ou II, conforme o caso, de preferência de cobre nu, sem emendas desde a haste de terra até o medidor, o mais curto e retilíneo possível, sem chaves ou dispositivos que possam causar a sua interrupção, e ser protegido por eletroduto rígido; e) o eletrodo de aterramento deve ser conforme a Tabela IV; f) a conexão do condutor de terra com o eletrodo de terra deve ser feito através de conectores apropriados e acessível à inspeção; g) os custos decorrentes da instalação do aterramento correm por conta do consumidor. 10 CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES 10.1 Definição Considera-se Conjunto Habitacional uma área projetada como núcleo de habitação integrada, composta basicamente de unidades residenciais unifamiliares (casas) e/ou multifamiliares cuja ligação ao sistema elétrico se dá de forma simultânea ou por etapas e que atendam as seguintes condições: a) possuam um mínimo de vinte unidades unifamiliares, quando o conjunto for composto unicamente deste tipo de edificação; b) possuam um mínimo de duas unidades multifamiliares, quando o conjunto for composto unicamente deste tipo de edificação; c) as unidades multifamiliares dos conjuntos aqui referidos devem estar individualmente dentro dos limites de fornecimento de tensão secundária de distribuição. 10.2 Aprovação de Projeto de Conjunto Habitacional 10.2.1 O projeto das unidades do conjunto habitacional deve ser previamente analisado pela COELCE, antes do início da construção. 10.2.2 O interessado deve encaminhar o anteprojeto ou projeto definitivo à COELCE em duas vias, contendo as seguintes informações: a) situação exata (planta de situação) do loteamento com indicação do norte magnético, pontos de referência, em escala adequada; b) configuração do loteamento (planta urbanística) com indicação das casas em relação aos lotes em escala de 1:1000; c) indicar na planta urbanística os tipos de residências (A, B, C, etc.), e ainda escolas, pontos comerciais, supermercados, praças, etc.; d) quadro demonstrativo das cargas por tipo de consumidor; COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 15/49 2 DEZ/2001 e) definir na planta urbanística, as calçadas e a configuração das esquinas; f) identificar na planta de situação, a localização do poste de Média Tensão (13,8 kV) mais próximo do terreno a ser construído o conjunto habitacional, para que a COELCE elabore o projeto da rede; g) planta de arquitetura das unidades habitacionais típicas com cortes que permitam visualizar a posição e altura da armação secundária (suporte do ramal de ligação) e a descida em eletroduto até o medidor de energia (ramal de entrada). 10.3 Tramitação dos Projetos 10.3.1 Os projetos devem ser apresentados através de carta do interessado ao órgão de Planejamento da COELCE e pode ser requerido: a) atestado de viabilidade técnica de fornecimento de energia elétrica; b) orçamento estimado para eletrificação do empreendimento; c) projeto executivo e orçamento detalhado para atendimento ao empreendimento; 10.3.2 Quando se tratar de solicitação de viabilidade técnica de suprimento ou orçamento (alíneas “a” e “b”) os entendimentos se darão entre o interessado e o órgão de Planejamento. 10.3.3 Quando se tratar de solicitação de projeto executivo ou aprovação das instalações internas o projeto deve ser encaminhado ao órgão de Planejamento que antes de encaminhar ao órgão competente deve: a) obter comprovação do interessado de que o empreendimento foi aprovado pelo agente financeiro, quando for o caso; b) avaliar as condições de atendimento do ponto de vista do suporte do sistema supridor e encaminhar o resultado desta análise juntamente com os projetos. 10.3.3.1 Após esta análise o Departamento de Planejamento Sistema Elétrico, encaminha o projeto ao Departamento de Projetos e Obras Média e Baixa Tensão para as seguintesprovidências: a) analisar, se for o caso, o projeto das instalações internas das unidades habitacionais; b) elaborar o projeto eletromecânico para atendimento ao conjunto habitacional; c) encaminhar cópia do orçamento do projeto ao interessado. 10.3.4 Constatado o cumprimento das obrigações financeiras por parte do interessado, caberá ao órgão de Projeto alternativamente: a) encaminhar os projetos para execução da obra, quando esta for executada pela COELCE; b) entregar uma cópia do projeto ao interessado e encaminhar cópia ao órgão de construção, para fiscalização da obra quando esta for executada por terceiros. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 16/49 2 DEZ/2001 11 GERAÇÃO PRÓPRIA A instalação de geração alternativa ou de emergência deve assegurar boas condições técnicas e de segurança adequadas devendo obedecer às seguintes prescrições: 11.1 Instalação do grupo gerador a) para instalação de grupo gerador particular, em unidades consumidoras atendidas pelo sistema da COELCE, deve ser obrigatoriamente apresentado projeto para análise pela mesma; b) não será permitido o paralelismo entre os geradores e o sistema elétrico da COELCE; c) quando um grupo gerador suprir os mesmos circuitos alimentados pela COELCE em regime normal, será exigida uma chave com intertravamento mecânico ou eletromecânico visível, capaz de evitar o paralelismo do grupo gerador com o sistema COELCE. Ver exemplo de intertravamento na Decisão Técnica DT-104; d) a energia elétrica proveniente do gerador não pode causar nenhuma interferência no sistema elétrico e na medição da COELCE. 11.2 Recomendações de Segurança a) os grupos geradores devem ser operados apenas por pessoal qualificado; b) é de total responsabilidade do proprietário do grupo gerador qualquer problema que venha a ocorrer e que possa ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da COELCE ; c) todas as caixas e dutos até a medição devem ser selados; d) a cabine onde está localizado o gerador não deve servir de depósito nem para guardar qualquer tipo de material; e) na porta da cabine do gerador dever ter uma placa de advertência visível, indicando perigo. 11.3 Localização do grupo gerador a) grupo gerador deve ficar em área segura e fisicamente separada do recinto onde estão instalados os equipamentos da subestação, caso haja; b) a localização do grupo gerador deve ser em local apropriado com ventilação natural ou forçada e iluminação adequada e deve possuir espaço livre suficiente para facilitar a sua operação e manutenção. 11.4 Termo de Responsabilidade Para instalação de grupo gerador, deve ser firmado um Termo de Responsabilidade por Operação de Grupo Gerador pelo proprietário, conforme modelo do Anexo 3. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 17/49 2 DEZ/2001 MODELO ANEXO 1 - MODELO DE CONSULTA PRÉVIA Ao Departamento _____________________________________________________ da COELCE o(a)____________________________________________________________________________________ (Nome, firma, incorporadora, - em letra de imprensa), vem, por meio deste instrumento, solicitar de V. Sa., o encaminhamento da presente CONSULTA PRÉVIA, A FIM DE QUE a COELCE emita o PARECER respectivo, liberando, consequentemente, a autorização para a ligação da energia para o Canteiro de Obras. ____________________ de _________________ de _________ Cidade LOCALIZAÇÃO DA OBRA: Denominação: _____________________________ ____________________________________ Ass. Município de: Zona: RURAL ( ) ; URBANA ( ) DADOS DO PROPRIETÁRIO: DADOS DO RESPONSÁVEL: Nome:_________________________________ Nome:_______________________________________ Endereço:______________________________ Endereço:____________________________________ ______________________________________ ____________________________________________ Telefone:_______________________________ Telefone:_____________________________________ e-mail: ________________________________ e-mail: ______________________________________ Aprovação, se for o caso, pela COELCE, para a ligação Provisória. Fortaleza _____/______/______ Eng.º ______________________________________ CREA _____________________________________ Aprovado ( ) , Não Aprovado ( ). Visto: ____________________________________________ Chefe Departamento COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 18/49 2 DEZ/2001 MODELO ANEXO 2 - MODELO DE “PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA” - PAC Ao Departamento ________________________________________________ da COELCE. O Sr. (a)_______________________________________________________________________, vem, pelo (Nome, letra de imprensa) presente, solicitar autorização, de acordo com a legislação vigente, para aumento de instalação de __________ kW declarada anteriormente, em ____/_____/_____, para a potência total de ____________kW. (COELCE) (Consumidor) Outrossim, declara que é do seu conhecimento o que prescrevem as Normas de Baixa Tensão da COELCE e assume o ônus decorrente das providências geradas por seu pedido (PAC), inclusive a adequação da proteção para a potência requerida neste PAC. O endereço do imóvel é _________________________________________________ Bairro ____________________, município de ______________________________. Zona: Rural ( ) Urbana ( ) ______________________________, _____/_____/ _______ _______________________________________________________________ Ass. (incorporador, proprietário ou consumidor) Dados para correspondência (Requerente) Nome:_____________________________________________ Endereço:______________________________________________________ Telefone:_________________ VISTORIA Vistoria em _____/_____/_ ___ por _________________________________________________________ Confere com potência tota pedido? Sim ( ) Não ( ) Atendimento atual: Monof Atendimento pretendido: AUTORIZADO: Sim ( Quaisquer observações de _ l ásico ( ) Bifásico ( ) Trifásico ( ) Monofásico ( ) Bifásico ( ) Trifásico ( ) ) Não ( ) _________________________________________________ Ass. Responsável (Chefe Departamento) vem ser anotadas no verso. COELCE Companhia Energética do CearáCódigo Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 19/49 2 DEZ/2001 MODELO ANEXO 3 - TERMO DE RESPONSABILIDADE POR OPERAÇÃO DE GRUPO GERADOR __________________________________________ CGC/CPF ______________________ com sede / residência a Rua/Av. _______________________________________________________ na cidade ______________________________________________________________ neste ato representada pelo(a) Sr.(a) ______________________________________________ abaixo assinado, residente a Rua/Av._____________________________________________ cidade de ____________________________ se compromete a operar corretamente de forma que o grupo gerador não fique em paralelo com o Sistema da COELCE em nenhum momento, assumindo total responsabilidade por qualquer acidente que possa ocorrer devido a uma possível energização da Rede de Energia Elétrica da COELCE pelo gerador de sua propriedade. E por estar de acordo com o teor do presente termo, o assino com mais duas testemunhas, para que produza seus efeitos legais. ___________________ , ____ de _________________ de ______ ______________________________________________________ NOME: CIC: TESTEMUNHAS: ______________________________________________________ NOME: CIC: ______________________________________________________ NOME: CIC: COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 20/49 2 DEZ/2001 ANEXO 4 - MODELO DE “PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE CARGA” - PLC ������������������������������������������������������������������������� ������������������������������������������������������������������������� ���������������������������������������������������������� ���������������������������������������������������������� ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ������������������������������������������������������������������������������ Data: PLC Nº INSTALADA DEMANDA ACRESCIDA DISCRIMINAÇÃO DAS CARGAS AUMENTO DE POTÊNCIA DO TRAFO AUMENTO DE SEÇÃO DO CONDUTOR DESMEMBRAMENTO DE CIRCUITO DO TRAFO AUMENTO DE FASE(S): Solicitado DATA DA LEITURA HORA MEDIÇÃO GRÁFICA FEITA NO PERÍODO DE: IB VAN VBN VCN ATUAL % COM CARGA % Pedido de Liberação de Carga TRIFÁSICA CARGA TOTAL MONOFÁSICA BIFÁSICA CONTRUÇÃO DE RAMAL ATÉ O PONTO DE ENTREGA INSTALAR POSTE: TIPO______________ DADOS DO TRANSFORMADOR ENDEREÇO IMPORTANTE: CÓDIGO DO POSTE DE ENTREGA: NÚMERO DE UNIDADES CONSUMO RAMO DE ATIVIDADE (OU CROQUIS DE LOCALIZAÇÃO) DO POSTE AO POSTE ENDEREÇO PESSOA PARA CONTATO FONE PATRIMÔNIO CENTRO DO TRANSFORMADOR LATERAL DA CARGA MEDIÇÃO GRÁFICA PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE CARGA DEPARTAMENTO INTERESSADO BAIRRO CONSTRUÇÃO DE REDE GERAL SEÇÃO DO CABO LATERAL CARREGAMENTO IA IC IN SERVIÇO A SER EXECUTADO POTÊNCIACÓDIGO DO POSTE SIM NÃO03 VAÕS OBSERVAÇÕES: RESPONSÁVEL Data: DESIM 0916-1 VÃO(S) DISTÂNCIA DO TRANSFORMADOR AO CLIENTE: ATENDIMENTO VIÁVEL: COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 21/49 2 DEZ/2001 TABELA I - Dimensionamento da Entrada, Pontalete e Postes Auxiliar Unidades Consumidoras Ligadas em Redes Aéreas de Distribuição Ramais de Ligação e Entrada Eletroduto de PVC Rígido Concêntrico Isolado (*) Diâmetro Nominal Tipo de Fornecimento Carga Instalada (kW) (mm²) (Pol.) (mm) Condutor Mínimo de Aterramento (mm²) Corrente Máxima do Disjuntor Geral (A) Diâmetro do Pontalete de Aço Zincado (Pol.) Esforço Mínimo do Poste Auxiliar (daN) Até 2,5 4 6 ¾ 25 6 15 1 75 2,6 a 5 4 6 ¾ 25 6 30 1 75Monofásico 5,1 a 7,5 4 10 ¾ 25 10 40 1 75 7,6 a 10 6 10 ¾ 25 10 50 1 75 Até 10 4 6 1 32 6 30 1 75 Bifásico 10,1 a 20 6 10 1 32 10 50 2 75 Até 20 6 6 1. ½ 50 6 35 - 75 20,1 a 30 10 10 1. ½ 50 10 50 - 75 30,1 a 40 - 16 1. ½ 50 16 70 - 100 40,1 a 50 - 25 1. ½ 50 16 90 - 150 Trifásico 50,1 a 75 - 35 1. ½ 50 25 100 - 300 NOTAS: (1) A seção do condutor neutro deve ser igual a do(s) condutor(es) fase; (2) Os condutores do Ramal de Entrada devem ser isolados com cobertura (1,0 kV), quando o eletroduto de descida for aço zincado; (3) (*) Para seções a partir de 10 mm² é obrigatório o uso de cabos. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 22/49 2 DEZ/2001 TABELA II - Dimensionamento do Ramal de Ligação e da Proteção Geral Unidades Consumidoras Ligadas em Redes Subterrâneas de Distribuição Tipo de Fornecimento Carga Instalada (kW) Ramal de Ligação (mm2) Diâmetro Nominal do Eletroduto Capacidade do Disjuntor Condutor de Aterramento Fase Neutro (Pol.) (mm) (A) (mm2) Até 2,5 10 10 1. ½ 50 15 10 Monofásico 2,6 a 5,0 10 10 1. ½ 50 30 10 5,1 a 10,0 10 10 1. ½ 50 50 10 10,1 a 15,0 16 16 1. ½ 50 70 16 Até 10,0 10 10 1. ½ 50 30 16 Bifásico 10,1 a 20,0 16 16 1. ½ 50 50 16 20,1 a 30,0 25 25 1. ½ 50 70 16 Até 20,0 16 16 1. ½ 50 35 16 Trifásico 20,1 a 40,0 25 25 1. ½ 50 70 16 40,1 a 70,0 50 25 1. ½ 50 125 25 70,1 a 100,0 95 50 2 60 175 50 NOTAS: (1) Para carga instalada acima de 70 kW, consultar a COELCE sobre a caixa de medição a ser instalada; (2) Cabos unipolares instalados em eletroduto enterrado no solo; (3) Eletroduto de PVC rígido ou corrugado rígido, enterrado à 30 cm da superfície da calçada. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 23/49 2 DEZ/2001 TABELA III - Dispositivo de Partida Motores Trifásicos Tipo Método de Partida Potência do Motor Direta até 5 cv Manual: Rotor em Y - ∆ (Estrela triângulo) ∗ até 10 cv curto-circuito Série - Paralela (Y) ou síncrono Automática: Y - ∆ (Estrela-Triângulo) ∗ até 30 cv Série - Paralela (Y) Compensadora Rotor Bobinado Direta até 5 cv Reostato até 30 cv ∗ Tensões do motor que permitem a ligação com chave estrela triângulo 660/380V. ∗ A chave estrela triângulo só poderá ser utilizada quando a tensão da rede coincidir com a tensão de placa em triângulo. ∗ Pode ser utilizado também como método de partida de motores, equipamentos eletrônicos, desde que dimensionados adequadamente de modo a não injetarem harmônicos no sistema. NOTAS: 1. Quando a partida dos motores for sob tensão reduzida os demarradores devem ser dotados no mínimo dos seguintes recursos: a) Dispositivo mecânico que impeça o demarrador de se manter fechado por si mesmo, na posição de partida; b) Dispositivo mecânico que obrigue fazer rapidamente a operação de mudança de posição de partida para a posição de marcha; c) Dispositivo eletromagnético que abra o circuito alimentador quando faltar energia, impedindo que o motor parta automaticamente ao se restabelecer a tensão. COELCE Companhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão NORMA TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NT-001 24/49 2 DEZ/2001 TABELA IV - Eletrodos de Aterramento Convencionais Tipo de Eletrodo Dimensões Mínimas ObservaçõesTubo de Aço Zincado 2,40 m de comprimento e diâmetro nominal de 25 mm Enterramento totalmente vertical Perfil de Aço Zincado Cantoneira de 20x20x3 mm com 2,40 m de comprimento Enterramento totalmente vertical Haste de Aço Zincado Diâmetro de 15 mm com 2,0 m ou 2,40 m de comprimento Enterramento totalmente vertical Haste de aço revestida de cobre Diâmetro de 15 mm com 2,0 m ou 2,40 m de comprimento Enterramento totalmente vertical Haste de cobre Diâmetro de 15 mm com 2,0 m ou 2,40 m de comprimento Enterramento totalmente vertical Fita de cobre 25 mm² de seção, 2 mm de espessura e 10 m de comprimento Profundidade mínima de 0,60 m. Largura na posição vertical Fita de Aço Zincado 100 mm² de seção, 3 mm de espessura e 10 m de comprimento Profundidade mínima de 0,60 m. Largura na posição vertical Cabo de cobre 25 mm² de seção e 10 m de comprimento Profundidade mínima de 0,60m. Posição horizontal Cabo de Aço Zincado 95 mm² de seção e 10 m de comprimento Profundidade mínima de 0,60m. Posição horizontal Cabo de Aço Cobreado 50 mm² de seção e 10 m de comprimento Profundidade mínima de 0,60m. Posição horizontal NOTA: • Preferencialmente, o eletrodo de aterramento deve constituir um anel circundando o perímetro da edificação. Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 01 UNIDADES CONSUMIDORAS TIPOS DE SITUAÇÃO PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 25/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 02 RAMAL DE LIGAÇÃO ( CONDIÇÕES GERAIS ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 26/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 03 RAMAL DE LIGAÇÃO ( CONDIÇÕES GERAIS ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 27/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 04 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA ( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICO ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 28/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 05 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA ( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICO ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 29/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 06 RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 30/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 07 RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICO PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 31/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 08 CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL TIPO CONSUMIDOR CS1 REDE SUBTERRÂNEA PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 32/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 09 CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL - TIPO “D” PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 33/49 A Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 10 TAMAPA DE CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL TIPO “B” OU “D” PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 34/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 11 CAIXA DE PASSAGEM TIPO “B” PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 35/49 A B B Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 12 BANCOS DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA EM BAIXA TENSÃO PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 36/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 13 RAMAL DE ENTRADA ( MEDIÇÃO EM POSTE AUXILIAR ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 37/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 14 RAMAL DE LIGAÇÃO FIXAÇÃO EM PONTALETE ( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCENTRICO ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 38/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 15 RAMAL DE LIGAÇÃO ANCORAGEM EM ALVENARIA C/ISOLADOR ROLDANA ( PADRÃO UNIPOLAR ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 39/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 16 RAMAL DE LIGAÇÃO - DETALHES PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 40/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 17 RAMAL DE LIGAÇÃO FIXAÇÃO NA PAREDE COM OLHAL ( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICO ) PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 41/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 18 MEDIÇÃO MONOFÁSICA INSTALAÇÃO EM MURO PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 42/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 19 MEDIÇÃO TRIFÁSICA – INSTALADA EM MURO SAÍDA SUBTERRÂNEA PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 43/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 20 MEDIÇÃO TRIFÁSICA – INSTALADA EM MURO SAÍDA AÉREA PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 44/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 21 PONTALETE TIPO “J” PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 45/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 22 OLHAL PARA CHUMBAR EM PAREDE PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/1 46/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 23 CAIXAS DE MEDIÇÃO MONOFÁSICAS E TRIFÁSICAS PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 1/3 47/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha: Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 23 CAIXAS DE MEDIÇÃO MONOFÁSICAS E TRIFÁSICAS PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 2/3 48/49 Desenhista Substitui Des. Nº Verificado Código / Página Escala Desenho Nº Folha:Aprovado COELCE Companhia Energética do Ceará 23 CAIXAS DE MEDIÇÃO MONOFÁSICAS E TRIFÁSICAS PM-01 ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02 3/3 49/49 COELCE Companhia Energética do Ceará DECISÃO TÉCNICA DT 110 R-02 ALTERAÇÕES NA NT 001/2001 DOCUMENTO NORMATIVO COELCE Com panhia Energética do Ceará Código Página Revisão Emissão COELCE C om panhia Energética do C eará DECISÃO TÉCNICA ALTERAÇÕES NA NT 001 / 2001 DT-110 1/10 2 JUL/2003 1 OBJETIVO Visa alterar recomendações contidas na Norma Técnica NT 001 / 2001 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição. 2 DISPOSIÇÕES GERAIS 2.1 O conteúdo desta DT deve fazer parte da próxima revisão da NT 001 / 2001; 2.2 Os itens não mencionados nesta DT permanecem em vigor, sem nenhuma alteração. 3 PROCEDIMENTOS 3.1 O item 5.4 da NT 001 / 2001 passa a ter a seguinte redação Item 5.4 - Pedido de Liberação de Carga - PLC Quando os órgãos de atendimento ao cliente receberem solicitações cuja carga seja superior ou igual aos valores indicados abaixo, devem enviar ao departamento responsável da Diretoria de Distribuição, para estudo do PLC. Os órgãos da distribuição têm o prazo máximo de 48 horas para devolver o devido parecer aos órgãos da Diretoria Comercial. a) unidades consumidoras com carga instalada igual ou superior à 20 kW nas áreas de responsabilidade do Departamento de Manutenção de Média e Baixa Tensão Fortaleza – DEMEF / GEDISF; b) unidades consumidoras com carga instalada igual ou superior a 15 kW nas áreas de responsabilidade da Gerência de Distribuição Norte – GEDISN e áreas da Gerência de Distribuição Sul – GEDISU; c) unidades consumidoras com carga instalada igual ou superior à 10 kW nas áreas de responsabilidade do Departamento de Manutenção de Média e Baixa Tensão Metropolitano – DEMEM / GEDISF. 3.2 item 7.1.2.1 alíneas “h”, “k” e “l” do passam a ter a seguinte redação h) não deve cruzar terrenos de terceiros. Em áreas rurais admite-se cruzar terrenos de terceiros desde que seja apresentado o Termo de Permissão de Passagem conforme modelo do Anexo B; k) deve partir do poste da rede secundária de distribuição mais próximo do ponto de entrega e não exceder 40 m de comprimento; l) para distâncias superiores a 40 m é necessário a extensão da rede de distribuição de energia elétrica. 3.3 item 7.1.4 alínea “h” passa a ter a seguinte redação: h) o eletroduto de descida deve ficar preferencialmente acima da armação secundária, conforme Desenhos 4, 5 e 6; 3.4 Item 8.1 alínea “g” passa a ter a seguinte redação: g) a seção do(s) condutor(es) de saída da caixa de medição deve ser compatível com a capacidade de corrente da proteção geral, sendo no mínimo 1,5mm2 para ligações monofásicas e 2,5mm2 para ligações trifásicas; 3.5 Item 8.3 Localização da Medição, acrescentar a alínea “i” i) a medição não deve ser instalada em poste da rede da COELCE. Código Página Revisão Emissão COELCE C om panhia Energética do C eará DECISÃO TÉCNICA ALTERAÇÕES NA NT 001 / 2001 DT-110 2/10 2 JUL/2003 3.6 Item 9.3 alínea “d” passa a ter a seguinte redação: d) o condutor de terra deve ser de acordo com a Tabela I ou II, conforme o caso, de preferência de cobre nu, conectando-se na haste de terra e no parafuso da caixa de medição, indo até o medidor, o mais curto e retilíneo possível, sem chaves ou dispositivos que possam causar a sua interrupção e ser protegido por eletroduto; 3.7 Os Desenhos de 01a 05 da NT 001/2001 serão substituídos pelos Desenhos 01 a 05 desta DT, onde as distâncias de 30 metros foram substituídas por 40 metros. 3.8 Para que se proceda a ligação devem ser observados: a) todas as demais recomendações da NT 001/2002, devem ser respeitadas; b) verificar o esforço do poste auxiliar ou do pontalete, verificando inclusive se o seu engastamento está adequado; c) observar a altura mínima do condutor, conforme alínea “f” do item 7.1.2.1; d) o poste auxiliar deve ter esforço mínimo conforme Tabela 1 e altura mínima conforme Tabelas 2 e 3 desta DT; e) a armação secundária (REX) localizada no ponto de entrega para fixação do ramal de ligação, deve ser posicionada em altura suficiente para que o ramal mantenha a altura mínima em relação ao solo conforme previsto na alínea “f” do item 7.1.2.1 da NT 001/2001. Código Página Revisão Emissão COELCE C om panhia Energética do C eará DECISÃO TÉCNICA ALTERAÇÕES NA NT 001 / 2001 DT-110 3/10 2 JUL/2003 3.9 A Tabela 1 passa a ter os seguintes valores Tabela 1 – Dimensionamento da Entrada, Pontalete e Poste Auxiliar Ramal de Ligação e de Entrada Tipo de Forneci mento Carga Instalada Compri mento do Ramal de Ligação Concên trico isolado Eletroduto Diâmetro nominal Aterra mento (Seção mínima) Corrente Máxima do Disjuntor Geral Diâmetro do Pontalete de Aço Zincado Esforço mínimo do Poste Auxiliar (kW) (m) (mm2) (mm2) (Pol.) (mm) (mm2) (A) (Pol) (daN) Até 2,5 Até 30 4 - ¾ 25 4 15 1 75 30,1 a 40 4 - ¾ 25 4 15 * 75 2,6 a 5,0 Até 30 4 - ¾ 25 4 30 1 75 Mono 30,1 a 40 6 - ¾ 25 6 30 * 75 fásico 5,1 a 7,5 Até 30 4 - ¾ 25 4 40 1 75 30,1 a 40 6 - ¾ 25 6 40 * 75 7,6 a 10 Até 30 6 - ¾ 25 6 50 1 75 30,1 a 40 10 - ¾ 25 10 50 * 75 Até 10 Até 30 4 - 1 32 4 30 1 75 30,1 a 40 6 - 1 32 6 30 * 75 Bifásico 10,1 a 20 Até 30 6 - 1 32 6 50 2 75 30,1 a 40 10 - 1 32 10 50 * 75 Até 20 Até 30 6 - 1 ½ 50 6 35 2 75 30,1 a 40 6 - 1 ½ 50 6 35 * 75 20,1 a 30 Até 30 10 - 1 ½ 50 10 50 * 75 30,1 a 40 10 - 1 ½ 50 10 50 * 75 Trifásico 30,1 a 40 Até 30 - 16 1 ½ 50 16 70 * 100 30,1 a 40 - 16 1 ½ 50 16 70 * 150 40,1 a 50 Até 30 - 25 1 ½ 50 16 90 * 150 30,1 a 40 - 25 1 ½ 50 16 90 * 300 50,1 a 75 Até 30 - 35 1 ½ 50 25 100 * 300 30,1 a 40 - 35 1 ½ 50 25 100 * 300 Notas: (1) a seção do condutor neutro deve ser igual a do(s) condutor(es) fase; (2) os condutores do Ramal de Entrada devem ser isolados, com cobertura (1kV), quando o eletroduto de descida for em aço zincado; (3) a altura do poste auxiliar deve estar de acordo com as Tabelas 2 e 3 desta DT; (4) ( * ) nos ramais de ligação com extensão superior a 30 m e no máximo até 40 m, não é permitido o uso de pontalete, sendo obrigatório o uso de poste auxiliar. Código Página Revisão Emissão COELCE C om panhia Energética do C eará DECISÃO TÉCNICA ALTERAÇÕES NA NT 001 / 2001 DT-110 4/10 2 JUL/2003 Tabela 2 – Altura Mínima do Poste Auxiliar Quando o Ramal de Ligação Cruza a Via Pública Altura Mínima do Poste (m) Comprimento do Ramal de Ligação (m) 10 15 20 25 30 35 40 Tipo Monofásico 8 8 8 8 8 8 8 de Bifásico 8 8 8 8 8 9 9 Fornecimento Trifásico 8 8 9 9 9 9 9 Tabela 3 – Altura Mínima do Poste Auxiliar Quando o Ramal de Ligação Não Cruza a Via Pública Altura Mínima do Poste (m) Comprimento do Ramal de Ligação (m) 10 15 20 25 30 35 40 Tipo Monofásico 7 7 7 7 7 7 7 de Bifásico 7 7 7 7 7 8 8 Fornecimento Trifásico 7 7 7 8 8 8 8 4 ÓRGÃO EMITENTE Departamento de Normas e Procedimentos - DNORM 5 ÓRGÃO RESPONSÁVEL Departamento de Normas e Procedimentos - DNORM 6 DISTRIBUIÇÃO Diretorias: Gerencias: GERENG, GEDISF, GEDISU, GEDISN, GEFORT, GERINT, GESERV Departamentos: DEMEM, DEMEF, DOMEB, DEPOC, DECEN, DNORT, DLEST, DECES, DPROS, DESUL, DECOM, DECOF, DENOR, DECAT, DCOCE, DECOL, DCOSU, DCARI, DEPAC, DESIC, DGESE, DQUAC ANEXOS: Desenhos 01, 02, 03, 04 e 06. Anexo B da DT 044 (Modelo de Termo de Permissão de Passagem) Código Página Revisão Emissão COELCE C om panhia Energética do C eará DECISÃO TÉCNICA ALTERAÇÕES NA NT 001 / 2001 DT-110 5/10 2 JUL/2003 MODELO Anexo B - Termo de Servidão e Servidão de Passagem em Propriedade Rural O Senhor(a)_____________________________________________________________________,