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ETOLOGIA - OVINOS - ASMA

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ETOLOGIA – COMPORTAMENTO ANIMAL – ANIMAIS SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
ETOLOGIA OVINOS
	ORIGEM HISTÓRICA E DOMESTICAÇÃO:
Uma das primeiras espécies a serem domesticadas pelo homem foram as ovelhas que possibilitou alimento de alta qualidade (carne, queijo e leite) e proteção contra as intempéries (lã e pele).
 A criação de ovinos pelos pastores hebreus na Planície Mesopotâmia antecede a história escrita e acredita-se que provavelmente a domesticação desses animais ocorreu inicialmente na Ásia Central, no período neolítico, 4 ou 5 mil a.c. Provavelmente os ovinos comuns derivam do Muflão, ovinos selvagens, que têm chifres, caudas curtas e o corpo coberto mais por pêlos do que por lã, indicando um processo de seleção natural antigo até chegar no ovino doméstico. Por sua vez, os Muflões foram domesticados entre 12.000 e 13.000 a.C na região oriental do mar Mediterrâneo, durante a Idade do Bronze. Existem dois tipos de Muflão: o asiático, que vive nas montanhas da Ásia Menor e o europeu, encontrado atualmente na Córsega e na Sardenha.
Na Bíblia, no Antigo Testamento, o primeiro animal doméstico citado são as ovelhas, os carneiros e os cordeiros. Em outras religiões e até na mitologia os ovinos estavam presentes, como por exemplo na astrologia, o símbolo do signo de áries. A ampla difusão da espécie se deve principalmente a seu poder de adaptação a diferentes climas, relevos e vegetações encontrando-se atualmente em diversas partes do mundo. 
 (COSTA, LEOPOLDO. OVINOS: ORIGEM, HISÓRIA E MITOLOGIA, 2011. <http://stravaganzastravaganza.blogspot.com.br/2011/02/os-ovinos-origem-historia-e-racas.html> Acesso em 21/04/2017 )
 (ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DOS OVINOS <http://www.ranchotaura.com/curiosidades/origem_domesticacaum_ovinos1.html> Acesso em: 21/04/2017)
(VIANA, ALMEIDA GARIBALDI. PANORAMA GERAL DA OVINOCULTURA NO MUNDO E NO BRASIL, 2008. <http://www.caprilvirtual.com.br/Artigos/panorama_geral_ovinocultura_mundo_brasil.pdf> Acesso em: 21/04/2017)
A HISTÓRIA DA OVINOCULTURA NO BRASIL:
O Brasil possui 15,5 milhões de cabeças ovinas distribuídas por todo o país, porém, concentradas em grande número no estado do Rio Grande do Sul e na região nordeste. A criação ovina no Rio Grande do Sul é baseada em ovinos de raças de carne, laneiras e mistas, adaptadas ao clima subtropical, onde se obtém o produto lã e carne. Na região nordeste os ovinos pertencem a raças deslanadas, adaptadas ao clima tropical, que apresentam alta rusticidade e produzem carne e peles (VIANA, ALMEIDA GARIBALDI. PANORAMA GERAL DA OVINOCULTURA NO MUNDO E NO BRASIL, 2008. <http://www.caprilvirtual.com.br/Artigos/panorama_geral_ovinocultura_mundo_brasil.pdf> Acesso em: 21/04/2017)
A origem das raças naturalizadas remonta às raízes históricas do Brasil. Os primeiros ovinos foram introduzidos no País pelos colonizadores portugueses, na época do descobrimento. Logo se adaptaram ao novo ambiente e passaram a multiplicar-se. Seus descendentes espalharam-se pelas terras brasileiras, e sofreram, ao longo dos séculos, um intenso processo de seleção natural nos diferentes ambientes em que se encontravam, a ponto de hoje apresentarem características específicas de adaptação, tais como precocidade sexual, não estacionalidade reprodutiva, prolificidade (número de crias por parto), menor porte, rusticidade, resistência às doenças e parasitas, resistência aos extremos de temperatura e à escassez hídrica e alimentar. Essas características de adaptação lhes permitiram ser, ao mesmo tempo, resistentes e pouco exigentes, o que contribuiu para garantir sua sobrevivência e perpetuação. No entanto, apesar de altamente adaptados a alguns ambientes do País, esses animais apresentam baixo nível de produtividade. (Villela, Luciana. Origem e situação dos Ovinos no Brasil. <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/ovinos_de_corte/arvore/CONT000g8k6vfb002wx5ok0u5nfpm01x5llw.html> Acesso em: 21/04/2017) 
COMPORTAMENTO SOCIAL DOS OVINOS:
	Os ruminantes são animais gregários, portanto são animais que necessitam de interação social típica e formação de grupos. Desta maneira, o rebanho está organizado por uma hierarquia social apresentando um líder. No caso das ovelhas, o líder normalmente é a ovelha mais velha. Ela tem a função de identificar áreas de pastejo, conduzir o rebanho e também de criar vínculo com as crias de outras ovelhas para que essas façam parte do rebanho. Caso haja um indivíduo isolado do grupo, ele se torna uma presa muito fácil gerando estresse para a ovelha que sempre procura seu rebanho. 
Os cordeiros seguem suas mães, os mais jovens, seguem os mais velhos e os machos seguem as fêmeas.
INFLUÊNCIA DOS ÓRGÃOS DO SENTIDO NO COMPORTAMENTO SOCIAL: 
Os órgãos do sentido das ovelhas são essenciais para a comunicação e por tanto influenciam diretamente no comportamento dos ovinos:
FISIOLOGIA DA VISÃO NOS OVINOS: 
Possuem visão panorâmica (de 330º a 360º) 
Sua pupila possui forma retangular (lente gran-ocular)
Possuem visão binocular 25 a 50º, de modo que possam olhar para a frente. No entanto, este tipo de visão possui um ponto cego e é responsável pelos entraves na condução de ovinos, pois objetos estranhos desviam a sua atenção, além de não conseguirem observar a região de sua fronte (seu nariz).
Tem um ponto cego na parte posterior (caudal) de seu corpo, ao redor de 70º
Possui visão dicromática: enxerga preto, vermelho, marrom, verde, amarelo e branco
Reagem com medo a cores não habituais.
Percepção de profundidade fraca
COMUNICAÇÃO VISUAL:
Durante o pastoreio
Reprodução
Resposta por estresse
Procuram se manter afastados de zonas pouco iluminadas e, por vezes, esta déficit de percepção causam-lhe susto.
Eles não gostam de ver feixes de luz através de grades de piso.
AUDIÇÃO:
Por possuírem ouvidos agudos, eles apresentam sensibilidade à ruídos igualmente agudos.
O formato de sua orelha e a orientação do corpo melhoram a detecção de ruídos, sendo esta habilidade importante na detecção de predadores.
Implicações no manejo: Evitar gritos e ruídos que lhe causem surpresa.
Olfato:
Seleção de forragem
Comunicação
Sexual – Reflexo de flehmen
Materno – reconhecimento da cria
Detecção de predadores
Consumo de alimento com ou sem odor de predadores
Paladar:
Seleção de forragens
Não existe conhecimento nutricional
Tato:
Importante na interação da mãe com a cria
A lã possui efeito isolante
Cerco elétrico com linhas na altura do nariz
(COMPORTAMENTO SOCIAL DOS RUMINANTES, 2009. http://www.nutritime.com.br/arquivos_internos/artigos/096V6N4P1039_1055JUL2009_.pdf acesso em: 21/04/2017)