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IF SERTÃO-PE – INSTITUO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO 
CAMPUS PETROLINA/PE.
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CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA
ALUNOS: PRESDON MARCELO DE S. OLIVEIRA
SINARA ANNY LIMA SILVA
TÍTULO: RESÍDUO DE AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS DA REGIÃO DO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO
PETROLINA/PE
2019�
PREDSON MARCELO DE S. OLIVEIRA
SINARA ANNY LIMA SILVA
RESÍDUO DE AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS DA REGIÃO DO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Artigo apresentado a disciplina de Metodologia Cientifica, pelo Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Campus Petrolina/PE.
 Orientador(a): Prof(a). Maria do Socorro Tavares
PETROLINA/PE
2019�
TÍTULO: RESÍDUO DE AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS
DA REGIÃO DO SUBMÉDIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Resumo: A região do submédio do Vale do São Francisco é uma das principais áreas de exploração da hortifruticultura irrigada do Brasil, possuindo mais da metade de sua população economicamente ativa empregada na agricultura, apresentando uma rápida expansão da área cultivada, um elevado crescimento da produção e um significativo desenvolvimento do setor exportador de frutas, condicionando a região a vislumbrar uma perspectiva concreta de promover uma grande melhoria socioeconômica. 
Os agrotóxicos são produtos químicos ou biológicos utilizados, entre outras finalidades, para exterminar pragas ou patógenos que ataquem as culturas agrícolas. A preocupação com a presença de agrotóxicos nos alimentos, quanto a introdução destes produtos químicos no controle de pragas e doenças afetam a produção agrícola. Apesar disso, somente em anos mais recentes, o avanço do conhecimento científico e as novas tecnologias da área laboratorial, vêm permitindo a avaliação da qualidade dos alimentos que chegam à mesa da população.
Palavras-chave: Resíduo de Agrotóxicos. Produtos agrícolas. Alimentos e Vale do São Francisco.
Abstract: The sub-region of the São Francisco Valley is one of the main areas of exploration of the irrigated horticulture in Brazil, with more than half of its economically active population employed in agriculture, with a rapid expansion of cultivated area, high production growth and a development of the fruit export sector, making the region aware of a concrete perspective of promoting a great socioeconomic improvement.
Agrochemicals are chemical or biological products used, among other purposes, to exterminate pests or pathogens that attack agricultural crops. The concern about the presence of pesticides in food, as well as the introduction of these chemicals in the control of pests and diseases affect agricultural production. Nevertheless, it is only in recent years that scientific knowledge and the new technologies in the laboratory area have been able to evaluate the quality of food that comes to the table.
 
1 INTRODUÇÃO
A fruticultura no pólo agrícola Petrolina-PE/Juazeiro-BA, situado na região do Submédio do Vale do São Francisco, tem se caracterizado por apresentar uma rápida expansão da área cultivada, um elevado crescimento da produção e um significativo desenvolvimento do setor exportador de frutas, condicionando a região a vislumbrar uma perspectiva concreta de promover uma grande melhoria socioeconômica. 
A região do Vale do São Francisco é uma das principais áreas de exploração da hortifruticultura irrigada do Brasil, possuindo mais da metade de sua população economicamente ativa empregada na agricultura. 
Como em lugares irrigados há um aumento na quantidade de agrotóxicos empregados na plantação, a utilização sem adequado controle oferece real situação de contaminação ambiental e de exposição humana a essas substâncias. Dentre as inúmeras vantagens advindas da adoção deste sistema, como a viabilidade e sustentabilidade, vale salientar a racionalização do uso de agrotóxicos e de outros insumos agrícolas.
Os agrotóxicos são produtos químicos ou biológicos utilizados, entre outras finalidades, para exterminar pragas ou patógenos que ataquem as culturas agrícolas. Estima-se que na atualidade cerca de 2,5 a 3 milhões de toneladas de agrotóxicos sejam utilizados anualmente na agricultura em todo o mundo, envolvendo cerca de 600 princípios ativos e 50 mil formulações comerciais. A utilização de agrotóxicos em alta quantidade e variedade contribui para a ocorrência de danos à saúde humana e ambiental.
A preocupação com a presença de agrotóxicos nos alimentos é tão antiga quanto a introdução destes produtos químicos no controle de pragas e doenças que afetam a produção agrícola. Apesar disso, somente em anos mais recentes, o avanço do conhecimento científico e as novas tecnologias da área laboratorial, vêm permitindo a avaliação da qualidade dos alimentos que chegam à mesa da população. Para o consumidor a notícia traz um alívio, afinal distinguir o alimento com nível de agrotóxicos irregular na prateleira do supermercado é praticamente impossível.
Ao longo das duas últimas décadas o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos no Brasil foi marcado por uma série de esforços isolados de órgãos estaduais de saúde, agricultura e instituições de pesquisas. Esse fato sempre impediu que o País tivesse uma noção clara dos níveis de agrotóxicos encontrados em seus produtos agrícolas.
O passo mais significativo para resolver esse problema foi a criação do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Nos últimos quatro anos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem monitorando, por meio do programa, nove culturas presentes na mesa dos brasileiros. 
Os resultados do PARA trazem boas e más notícias.O lado positivo é que o diagnóstico sobre os níveis de agrotóxicos presentes em alimentos está chamando a atenção dos produtores e autoridades da área agrícola em relação à aplicação desses produtos. Mesmo assim, ainda é grande a quantidade de irregularidades encontradas no uso de agrotóxicos. 
A crescente valorização da saúde do ser homem, baseada em uma alimentação rica em vitaminas encontradas em fontes naturais, elevou a demanda do consumo de frutas in natura e aumentou a conscientização, sobre a importância da ingestão de frutas e de seus derivados, isentos de resíduos de agrotóxicos.
A questão dos agrotóxicos é certamente uma discussão que desperta paixões. Quase todo o setor produtivo considera imprescindível a utilização dos agrotóxicos para garantir o rendimento de suas lavouras. Por outro lado os consumidores cobram cada vez mais a responsabilidade do governo na monitoração dos níveis de segurança desses produtos em alimentos. 
2- referencial tEÓRICo
Ainda não é possível fazer um diagnóstico geral sobre a presença de agrotóxicos em alimentos em todo o País, pois alguns estados ainda não fazem a coleta de alimentos para testes. Atualmente 16 Estados mais o Município de São Paulo participam do PARA. Mesmo assim, o programa já mostra resultados positivos, principalmente nos locais onde ele existe há mais tempo. Um exemplo é o estado de Pernambuco, nesse estado a vigilância sanitária fez uma parceria com o Ministério Público estadual e as principais redes de supermercados da região. No programa, denominado de “Parinha”, os fornecedores de produtos com problemas são impedidos de vender até que o desvio seja corrigido. Segundo o diretor da vigilância sanitária de Pernambuco, Jaime Brito, é preciso evitar que as irregularidades se repitam. “Todo esse trabalho está tendo uma repercussão muito boa, pois cada desvio que encontramos tem uma reação imediata”, justifica.
Segundo estudo realizado pelos alunos do curso de enfermagem da Universidade do Vale do São Francisco, diz que, a região do submédio do São Francisco existem poucos registros oficiais quanto à quantidade e variedade dos agrotóxicos utilizados na agricultura. Observa-se, porém, sua cotidiana aplicação em grandes quantidades, principalmente nasáreas irrigadas, especialmente dedicadas à produção de hortifruticultura para exportação. Nessa perspectiva, o artigo então trás informações dos principais agrotóxicos comercializados no submédio do Vale do São Francisco e uma primeira aproximação da avaliação de risco na região e nos alimentos utilizados pela população dessa região.
3 - METODOLOGIA
Primeiramente levantar junto às Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina, Estado de Pernambuco, e Juazeiro, Estado da Bahia, e à Lista telefônica (LISTEL), as lojas de agrotóxicos em atividade nessas cidades. 
Em cada estabelecimento visitar e realizar entrevista para o levantamento dos agrotóxicos mais comercializados, os mais vendidos por cultura indicada pelos vendedores e a utilização de receituário agronômico. 
Quais são os agrotóxicos são classificados, segundo classe, ingrediente ativo, grupo químico, classificação toxicológica, classificação ambiental e cultura indicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essas informações devem ser obtidas mediante consulta ao Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (AGROFIT) do Ministério da Agricultura e o Sistema de Informação sobre Agrotóxicos (SIA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Verificar qual desses agrotóxicos são mais utilizados pelos principais agricultores do baixo médio do Vale do São Francisco, coletar dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), para avaliar continuamente, os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
4 - RESULTADOS
Existem poucos registros oficiais quanto à quantidade e variedade dos agrotóxicos utilizados na agricultura. Observa-se, porém, sua cotidiana aplicação em grandes quantidades, principalmente nas áreas irrigadas, especialmente dedicadas à produção de hortifruticultura para exportação. Nessa perspectiva, o artigo então trás informações dos principais agrotóxicos comercializados no submédio do Vale do São Francisco e uma primeira aproximação da avaliação de risco na região e nos alimentos utilizados pela população dessa região.
Necessitando de uma avaliação continua do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), nessa região, para verificar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor do Vale do São Francisco.
5 - considerações finais 
A literatura consultada traz importantes contribuições da produção cientifica sobre os impactos deletérios do uso de agrotóxicos sobre o ambiente e a saúde humana e acerca do precário monitoramento da exposição aos agrotóxicos, visando ao cuidado com a saúde. 
Alem disso, a maioria dos artigos publicados nos últimos sete anos no Brasil, acerca do tema ‘agrotóxicos’, esta voltada para os efeitos agudos da exposição a essas substancia e ao tipo de exposição ocupacional.
Pesquisas acerca da ingestão de alimentos contaminados e sua exposição em longo prazo não foram encontradas. E necessário que estudos abordando a temática da exposição crônica laboral ou alimentar sejam realizados a fim de garantir uma proteção adequada aos agravos potencialmente advindos do uso de tais venenos. 
6 – REFERÊNCIAS
Souza A, Medeiros AR, Souza AC, et al. Avaliacao do impacto da exposicao a agrotoxicos sobre a saude de populacao rural: Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. Cienc. Saude Colet. 2011; 16(8):3519-3528.
Moreira JC, Jacob SC, Peres F, Jaime SL, Meyer A, Oliveira-Silva JJ, et al. Avaliação integrada do impacto do uso de agrotóxicos sobre a saúde humana em uma comunidade agrícola de Nova Friburgo, RJ. Ciênc. Saúde Coletiva 2002; 7(2):299-311.
CODEVASF - Companhia de desenvolvimento do Vales do São Francisco e Parnaíba. Os Vales: Vale do São Francisco, Impactos ambientais. Extraído de [http://www.codevasf.gov.br/menu/os_vales/estados], acesso em [15 de agosto de 2006].
Material da Internet:
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/161289/1/OPB1975.pdf
file:///C:/Users/darlisson.borges/Downloads/1392-1-5493-1-10-20140819.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40n2/28547.pdf

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