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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia
Maria Felix Gonçalves
Os Caminhos para o Sucesso na Inclusão
Linhares
2011
Maria Felix Gonçalves
Os Caminhos para o Sucesso na Inclusão
Trabalho apresentado ao Curso PEDAGOGIA da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina INTERDICIPLINAR 
 Prof. Daniele fioravante, Lilian salete, Fabio , Vilze Vidotte Costa
Linhares
2011
Introdução 
O objetivo estimado neste projeto, intitulado “O Pedagogo como mediador da relação escola família na inclusão das pessoas com Síndrome de Down”, foi o de impulsionar a inclusão educacional e social do aluno com Síndrome de Down (SD). Através da mediação desenvolvida pelo pedagogo. O desenvolvimento da pesquisa bibliográfica, de campo e do estudo de caso proporcionou avaliar e intervir nos processos de aprendizagem do aluno com SD, tanto no meio escolar quanto no social, favorecendo através da perspectiva inclusiva, a inserção das pessoas com necessidades especiais no contexto geral da sociedade. De forma que destacamos os obstáculos encontrados pela escola na adaptação destas pessoas, focalizando a importância da atuação do pedagogo realizando a mediação na relação escola-família para então facilitar a promoção das aprendizagens dos alunos no contexto da inclusão escolar e social.
Desenvolvimento
Tratar os alunos com respeito e dentro das normas estabelecidas na escola e na disciplina que leciona. A fixação de normas de conduta dos alunos deve ser fixada no primeiro dia de aula. Essas normas têm de ser coerentes com a faixa etária e possíveis de serem cumpridas. Não se fazem normas que não poderão ser cumpridas (por serem rígidas demais). A escola deve ter normas gerais de conduta do aluno e do professor que devem ser seguidas por todos. Essas normas devem ser estudadas pela comunidade da escola para que possam ser cumpridas. É preferível poucas normas, mas que sejam efetivas. Normas que são fixadas sem o devido estudo e depois tiradas levam a crer que não tinham objetivos formativos bem delineados e discutidos pela comunidade da escola. O Professor não pode ter uma conduta na escola e outra fora dela. A sua conduta pessoal na escola e fora tem que ser a mesma. Educada, formativa. O nosso comportamento é ditado pela aprendizagem.
A aprendizagem prevê mudança de comportamento. Se mudarmos nosso comportamento é porque temos a certeza absoluta da importância de tal atitude para a nossa vida, para a comunidade e para nossa família. O professor tem que saber o porquê da escolha da profissão. Ser professor requer: dedicação, atenção constante aos pontos formativos de nossa conduta, domínio da vontade para dar o exemplo, maturidade emocional, fundamentação pedagógica das atitudes que toma, respeito aos pontos discordantes, não esquecer as diferenças individuais, fazer do trabalho escolar uma unidade de ação e não uma uniformidade, etc.
Diante dos desafios atuais no campo da Educação com mudança na legislação, mudança do currículo dos cursos de Pedagogia, muitas polêmicas giram em torno desses cursos e de qual seria sua função neste momento. A Pedagogia deveria estar integrada ao ensino e a pesquisa, pois não é possível pensar num pedagogo que não saiba, ou que não possa ensinar/pesquisar
 
É imprescindível adequação do currículo a ser desenvolvido com a formação do novo educador, que deverá, sobretudo, ser capaz de integrar a dimensão técnica a uma preocupação com a ética, a estética, a política e a prática cotidiana do fazer escolar (RIOS, p. 2002), ou de garantir a articulação entre as abordagens da docência e da gestão do trabalho administrativo, pedagógico e comunitário, desenvolvidos em espaços de educação formal e não formal, evitando-se assim, a fragmentação na formação deste profissional
É fato que ninguém sabe, de antemão, o que uma criança é capaz de aprender. Muitos professores têm a idéia, construída em decorrência de sua
Formação profissional, de que podem determinar o que será mais aprendido por esta ou aquela criança e esperam que os alunos atendam as suas expectativas.
Contudo, o tempo de aprender faz parte de cada aluno, mas pode ser ampliado.
Ou reduzido em função das condições objetivas e subjetivas do trabalho do
Professor quanto ao método de trabalho, eu não sei bem o que ele aprendeu,
né? E até que ponto isto tá sendo bom pra ele. Eu até tenho medo de prejudicar em vez de ajudar. Eu não sei....é horrível a situação
A importância do recorte de mundo feito para a criança por seus pais, seus professores e pela sociedade como um todo é que a sua trajetória existencial
de sujeito que recebe, no primeiro olhar do agrupamento social, amor, segurança,aceitação, vontade de ajudar e incentivo desenvolverá, dentro de suas possibilidades, uma auto-estima mais sedimentada, de modo a poder enfrentar Percebe-se que a afetividade é um sentimento presente nos professores; é um estado de ação inerente à expressão humana de amor, ternura, proteção, cuidado, respeito e aceitação. Torna-se imprescindível para o ensino e aprendizagem, na medida em que contribuem para a criação de um clima de compreensão, de confiança e de motivação, bem como traz benefícios ao trabalho inclusivo, Voltando à questão da ajuda, todos declararam apenas sentimentos positivos que emergiram nestas situações. Apenas um informante fez uma ressalva em relação à diferença entre ser ajudado na classe especial e na classe comum. Parece que se sentia mais acolhido na classe especial, onde todos, provavelmente, se ajudavam e eram ajudados. Isso acontecia como decorrência do fato de o aluno surdo se identificar com esse contexto de ensino, o que não acontecia na classe comum. Seguindo o modelo ouvinte, o aluno podia
se sentir, na classe comum, como diferente, aquele que os colegas precisavam socorrer,aquele menos inteligente e menos capaz.
A qualidade e quantidade de interações parecem ser melhores na classe especial. Os alunos surdos informaram que tiveram muito mais amigos nesse modelo de ensino, principalmente, segundo os depoimentos, pela viabilidade de comunicação em LIBRAS e pela identificação entre os alunos. O fato de dez participantes que estudaram em classe especial e em classe comum terem relatado que tiveram mais amigos na classe especial mostra a importância da possibilidade de comunicação e da identificação no estabelecimento dos vínculos afetivos. E, sob esses aspectos, a LIBRAS tem uma função essencial: mediar as interações.
Conclusão 
Resumindo, os alunos surdos, independentemente da modalidade de ensino, estabelecem vínculos afetivos mais significativos com os colegas surdos, principalmente pela possibilidade de interação e de comunicação.
Para as professoras em primeiro lugar inclusão quer dizer acesso ou inserção a escola. As participantes, em seus depoimentos vão fazendo referências diretas ou indiretas à legislação educacional em vigor e ao direito do aluno com deficiência ao ensino regular. Essas referências ao acesso estão acompanhadas de indicações como possibilidades de participação, negação dos espaços segregados e oportunidades para esse aluno virem a se desenvolver assim como os demais alunos normais. Todos os depoimentos das docentes concorrem para a valorização do acesso e inserção do aluno com deficiência na escola regular enquanto espaço de Inclusão.
Sobre as possibilidades e garantias do direito à inclusão Beyer (2005), refere-se a um sentimento de incompletude ou impotência das redes de ensino em
geral, das escolas e professores, em particular, na perspectiva da ação, do fazer valer a inclusão. Segundo ele, as leis existem, mas o seu cumprimento estaria condicionado a idéia do vir a ser, de conquista, talvez a longo prazo. Almeida (2001), afirma que a regulamentação do saber na ótica da legislação educacional transplanta para o universo escolar o modelo hegemônico das elitesdominantes. Por isso, a legalidade confere legitimidade de um pensamento que se materializa na releitura e reinterpretação do conteúdo prescrito na lei. No conjunto dos depoimentos as referências à inclusão como acesso e inserção na escola regular é sempre acompanhada de possibilidades de integração, convivência com os alunos normais e socialização. Segundo as entrevistadas, essa inclusão ou contato físico permite ao grupo maior de alunos compreender que as crianças com deficiências têm capacidades tanto quanto as normais.
Referencias 
DORZIAT, A. - Bilingüismo e surdez: para além de uma visão lingüística e metodológica.
. Em: C. SKLIAR (org.): Atualidades da educação bilíngüe para surdos. v.2. Porto
Alegre: Mediação, pp. 27-40, 1999.
MARCHESI, A. - Comunicação, linguagem e pensamento das crianças surdas. Em: C.
COLL; J. PALACIOS e A. MARCHESI (org.): Desenvolvimento psicológico e educação:
necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,
pp. 198-214, 1995.
MOURA, M.C. - O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
CONFERÊNCIA MUNDIAL PARA O ENSINO SUPERIOR. Tendências de Educação Superior para o Século XXI / UNESCO/Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras: tradução Maria Beatriz Ribeiro de Oliveira Gonçalves. Brasília: UNESCO / CRUB,1999.
DELORS, J. Educação : um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1998.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE PEDAGOGIA. Parecer 5/2005. Projeto de Resolução. Ministério de Educação; Conselho Nacional da Educação. Aprovada em 13 de dezembro de 2005.

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