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ESTUDO HIDROLÓGICO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTE DO EMPREENDIMENTO XXXXXXX APRESENTAÇÃO A água é um recurso natural de disponibilidade limitada e dotado de valor econômico. Enquanto bem público de domínio da União ou dos Estados, conforme os artigos 20 e 26 da Constituição Federal terá sua gestão definida através de uma Política de Recursos Hídricos, nos termos de Leis Federal e Estaduais. A Outorga de Água é um instrumento de gestão dos recursos hídricos que o Poder Público utiliza dispõe para autorizar, conceder ou permitir aos usuários a utilização desse bem público. Assim a outorga é o ato administrativo mediante o qual Poder Público outorgante concede o direito de uso dos recursos hídricos, nos termos e condições estabelecidas no referido ato administrativo. É através da Outorga de Direito de Uso da Água que o Poder Público promove a harmonização entre os múltiplos usos, garantindo a todos os usuários o acesso aos recursos hídricos, conforme a disponibilidade em cada bacia hidrográfica. Também é mediante esse instrumento de gestão que a Política Estadual de Recursos Hídricos assegura que as atividades humanas se processem em um contexto de desenvolvimento socioeconômico sustentado, assegurando a disponibilidade dos recursos hídricos aos seus usuários atuais e às gerações futuras, em padrões adequados de qualidade e quantidade, inclusive a manutenção da vida. Desta forma, a finalidade do empreendimento é construir apartamentos no município de São Luís com aquisição da autorização da outorga de Lançamento de efluente (Qe) tratado no rio Gangan do empreendimento Xxxxxxx.. 1. Caracterização da área A Ilha de São Luís está localizada na região norte do Estado do Maranhão e ocupa a área centro-oeste da ilha de São Luís e parte da zona central do município de São Luís, capital do Estado. Geograficamente encontra-se situado em área próxima ao equador de cuja linha imaginária está distante a 02°18’, abrangendo parte da área sul do núcleo central da sede do município de São Luís. A bacia hidrográfica, dentro de uma visão integrada, deve ser a unidade de caracterização, diagnóstico, planejamento e gestão ambiental, com vistas ao desenvolvimento regional sustentável, pois os impactos ambientais podem ser mensurados e corrigidos mais facilmente. A delimitação de uma bacia hidrográfica é um dos primeiros e mais comuns procedimentos executados em análises hidrológicas ou ambientais. A Ilha de São Luís está situada ao norte do estado do Maranhão, região nordeste do Brasil. Está enquadrada pelas coordenadas geográficas 2º 24” 10´ e 2º 46”37´ de latitude Sul e 44º 22` 39´ e 44º 22` 39´ de longitude Oeste, com área total de aproximadamente 831,7 Km2 A Ilha é composta pelos seguintes municípios: São Luís (capital), São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Juntos, estes municípios perfazem uma população em torno de 1.211.270 habitantes (IBGE, 2008). Limita-se, ao norte, com o Oceano Atlântico; ao sul, com a Baía do Arraial e com o Estreito dos Mosquitos; a leste, com a Baía de São José, e a Oeste, com a Baía de São Marcos. A hidrografia da região é formada pelos rios Anil, Bacanga, Tibiri, Paciência, Maracanã, Calhau, Pimenta, Coqueiro e Cachorros (Figura 1).. . 1.1Bacia do Paciência Localização: Geograficamente o rio Paciência nasce na parte central da ilha do Maranhão, entre os bairros de São Cristóvão e Santa Barbara, nas proximidades do antigo Aprendizado Agrícola do Maranhão, no município de São Luís, espaço hoje ocupado pela Cidade Universitária Paulo VI - Campus da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. A bacia ocupa uma área de aproximadamente 84 quilômetros quadrados de terreno areno argiloso, cujo espaço distribui-se indistintamente pelos três municípios localizados na ilha, encontrando-se, no município de São Luís, as áreas públicas de reservas referentes à expansão do aeroporto e da Granja modelo Newton Bello (atualmente Parque Independência, onde são efetivadas anualmente as exposições agropecuárias - EXPOEMA), e o Aprendizado. O rio apresenta um curso de 23 quilômetros dos quais 17 quilômetros de água totalmente doce, o restante 6 quilômetros apresenta certa influência da maré. No centro da ilha desloca-se em direção nordeste, ocasião em que, deixando São Luís, passa por parte do meio rural dos municípios de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, desembocando, na baía de São José, em frente à ponta do Curupu, através de um pequeno estuário numa área intensamente recortada, daí a sua morfologia apresentar uma série de braços e canais, resultado da influência da penetração das marés. Sua navegabilidade só é possível a partir do porto de Mocajituba, graças à influência do movimento das marés. O Rio Paciência desemboca na baía de Curupu e apresenta características singulares que provocam controvérsias quanto a esta denominação, pois grande parte do seu curso é inundado pelas águas das marés durante a preamar. As maiores altitudes registradas chegam a 65 m, estão localizadas na chapada do Tirirical e a direção do curso do rio varia entre Norte, Nordeste e Leste. Da mesma maneira, seus afluentes (grande parte intermitentes) possuem características hidrológicas equivalentes, com regime hidrológico também dependente das precipitações estacionais. Os mais importantes são: Margem esquerda: Arroio do São Bernardo, Igarapé da Cohab, Igarapé do Cohatrac e rio Itapiracó; Margem direita: Igarapé da Cidade Operária, Igarapé do Cajueiro, Arroio do Maiobão e Igarapé de Genipapeiro e o rio Gangan. A entrada de água doce no estuário em estudo resulta do fluxo do manguezal e dos afluentes Saramantha e Miritiua (maiores e principais formadores da bacia), rio Itapiracó, riacho Gangan, igarapé Cumbique, igarapé São Bernardo, igarapé da Cohab e igarapé do Cohatrac. Além desses fluxos conta-se com a precipitação pluviométrica local, todavia, os processos dinâmicos de águas subterrâneas locais também podem influenciar nas características físico-químicas desse estuário durante os ciclos das marés. 2. Caracterização física da bacia 2.1 Vegetação A vegetação predominante é a Mata Pluvial Tropical Hileana, denominada localmente de Pré-Amazônica. A sua proximidade com o domínio Atlântico, decorre a presença de vegetação de arbórea, mata galeria, com presença da nas áreas de nascente até o Miritiua.. À medida que vai aproximando da foz a vegetação predominante é a floresta costeira de manguezais, onde as árvores que ocupam a maioria dos bosques são as espécies lenhosas (Rhyzophora mangle, Avicennia germinans, Avicennia schaueriana e Lagunculária racemosa), compreendendo árvores de porte médio até elevado (entre 20 a 30 m). A floresta se encontra distribuída de forma ora densa, ora intercalada com várzeas e apicuns, e em direção à nascente acompanhada de plantas associadas de espécies diversificadas. Na área de estudo desta pesquisa observou-se a predominância de árvores da espécie Rhyzophora mangle. 2.2 Aspectos: Geologia, Geomorfologia e Solos A Geologia da área ocupa o topo de pequena extensão da bacia sedimentar de São Luís, na região noroeste da Ilha de São Luís. E apresenta uma caracterização geológica constituída de rochas sedimentares, basicamente representadas por arenitos e argilitos inconsolidados, de idade terciária, bastantes alterados por aluviação. Estratigraficamente testemunham três camadas bem distintas que variam de centímetros a mais de 01 (um) metro, com coloração variando do amarelo ao alaranjado e do alaranjado ao avermelhado. As características citadas são das Formações Barreiras que dominam geologicamente quase a totalidade da área, embora grandes extensões já tenham sido destruídas por agentes modeladores, dando origem aos vales e pequenas depressões. A sedimentologia é composta por sedimentos superficiais de textura basicamente arenosa, variando de areia grossa a média essencialmente quartzoza, recobrindo as demais formações e concentrações nasáreas de baixa declividade são áreas com alto grau de suscetibilidade a erosões (SEMATUR, 1992). Os Neossolos flúvios são compostos de cascalhos, areias e argilas escuras inconsolidadas, que se apresentam em faixas, margeando cursos d’água. As zonas de manguezais concentram-se nas margens dos igarapés e do Rio Bacanga, verdadeiros depósitos de sedimentos argilosos de coloração escura, constituídos basicamente de caolinitas, ilitas, e montmorilonitas. A bacia sedimentar de São Luís tem início com a deposição da formação Grajaú durante o Cretáceo Inferior sobre o embasamento cristalino e sedimentos pré-silurianos. Nesta bacia sedimentar predominam arenitos inconsolidados de cores variadas, intercalados por leitos cálcareos, argilito e siltitos em fácies localizadas. A geomorfologia da área em toda de acordo com Feitosa, 2003 é dominada por formas tabulares e subtabulares com bordas por vezes abruptas que caem para vertentes suaves em direção ao litoral, modeladas por processos denudacionais dando origem a formas residuais. Tais processos estão representados pelos agentes oceanográficos (ondas, marés e correntes) e climáticos (temperatura, pluviosidade, umidade e ventos). A bacia do rio Paciência tem uma amplitude altimétrica que varia entre a cota de 1 m até a cota de 65 m apresentando as feições geomorfológicas distribuídas em: planícies litorâneas e planícies fluviais (SANTOS, 2001). 2.3 Estudo climático Bertoni e Tucci (1993) afirmam que a precipitação é a água proveniente da atmosfera que atinge a superfície terrestre e a disponibilidade de precipitação numa bacia durante o ano é o fator determinante para quantificar, entre outros, a necessidade de irrigação e abastecimento de água. Por sua capacidade de produzir escoamento, a chuva é o tipo de precipitação mais importante para a hidrologia. Apesar do clima do município ser classificado como úmido ele apresenta duas estações bem distintas: uma chuvosa e úmida, que inicia a partir de janeiro se estendendo até julho, acumulando cerca de 2328 mm de chuva. A outra estação é muito seca, com início a partir de agosto se estendendo até dezembro, o que representando um déficit de chuva de 427mm de chuva como mostra o Quadro 1 mostra o comportamento mensal das chuvas ao longo do ano. Quadro 1. Balanço Hídrico para a cidade de São Luis – THORNTWAITE(1948) MESES Temp (ºC) Prec (mm) ER (mm) EP (mm) EXC (mm) DEF (mm) Tipologia Climática JAN 26.1 256 134 134 22 0 Umido - Tipo: B2 FEV 25.7 382 113 113 269 0 Deficit Moderado no Verão do Tipo: S MAR 25.8 422 134 134 288 0 Megatérmico Tipo: A' ABR 25.8 473 130 130 343 0 Sub-tipo Climático: a' MAI 25.9 320 134 134 186 0 % da Evap.Potencial de Verão: 25.2 JUN 25.9 171 130 130 41 0 Fórmula Climática: B2SA'a' JUL 25.7 138 125 125 13 0 Comentários: AGO 26.0 32 97 134 0 37 1º-Retirada de água: início em julho SET 26.4 20 44 136 0 92 2º-Deficiência: agosto-dezembro OUT 26.6 11 19 140 0 121 3º-Reposição: janeiro NOV 27.0 11 14 139 0 125 4º-excedente: fevereiro-junho DEZ 26.8 92 92 144 0 52 ANO 26.1 2.328 1.166 1.593 1.162 427 Fonte: NEMRH/UEMA A precipitação média anual é de aproximadamente 1800 a 2300mm por ano(SUDENE, 1980), durante os períodos de 1968 a 1983. No Gráfico 1, observa-se a quantidade de chuva em media que cai em cada mês durante um ano, o que possibilita dizer que no mês de agosto ocorre em media 30mm de chuva, diferente do mês de abril, onde as chuvas chega em torno de 470 a 500mm. Gráfico 1: Comportamento das chuvas na cidade de São Luis Ao observar no Gráfico 2 abaixo, os períodos da média dos meses da evapotranspiração ocorrida na cidade de São Luis são os meses de agosto a dezembro, podendo ocorrer até um aumento significativo também no mês de janeiro. Essas informações foram calculadas pelo método Thorntwaite (1948). Gráfico 2: Comportamento da evapotranspiração na cidade de São Luis 2.3.1Comportamento da Temperatura do Ar A temperatura do ar é normalmente elevada em decorrência da proximidade da região da linha do Equador. Apresenta temperatura média anual de 28ºC, sendo os meses mais quentes e secos do ano o de setembro, outubro e novembro, com temperatura média de 29ºC e temperatura máxima de 32,5ºC, as quais são condicionadas pela falta de chuvas e predomínio de céu claro o que permite maior incidência de radiação solar direta na superfície. Por outro lado, os meses com temperaturas mais brandas e úmidas são os de fevereiro a maio, com temperatura média de 27,5ºC e temperatura máxima de 30,8ºC, as chuvas e a grande cobertura de nuvens que acomete a região neste período contribui para reduzir a incidência da radiação solar direta na superfície refletindo diretamente temperatura. O gráfico 3 mostra o comportamento da temperatura ao longo do ano. Gráfico 3: Comportamento Temperatura do ar na cidade de São Luis 2.3.2Comportamento da Umidade Relativa do Ar A umidade relativa é uma das formas de expressar o conteúdo de vapor d´água existente na atmosfera. A umidade atmosférica é fator determinante para as atividades biológicas, afetando o desenvolvimento de pragas e doenças e o conforto térmico do ser humano. A umidade afeta também a transpiração, que é tanto mais intensa quanto mais seco se encontra o ar. As altas umidades relativas criam ótimos ambientes para o desenvolvimento de fungos e outros elementos patogênicos, enquanto que as baixas umidades relativas causam perdas excessiva de liquido corporal devido a intensa transpiração do organismo. A umidade relativa normalmente é expressa em porcentagem (%). A umidade do ar normalmente é elevada na região em decorrência do regime de chuvas e a proximidade do Oceano Atlântico. A média anual é 81%, sendo que nos meses mais chuvosos e com temperaturas mais amenas, de fevereiro a maio, a umidade relativa do ar alcança seus maiores valores, em torno de 86%. Na época mais seca e com temperaturas muito elevadas, de setembro a novembro, ela chega aos 76%. O gráfico 4 mostra o comportamento da umidade relativa do ar ao longo do ano. Gráfico 4: Comportamento mensal da umidade do ar em São Luis 4. Hidrologia da bacia do Rio Gangan O rio Gangan é afluente do rio Paciência que é o rio principal hidrológico da bacia, na verdade ele é um dos afluentes desse rio, uma vez, junto com o rio Miritiua e o Saramatha, é um dos formadores deste conjunto. Seu regime hidrológico, no período de estiagem é perene, mas bastante limitado, às vezes pouco relevante em verões mais rigorosos, e bastante dependentes das contribuições de esgotos sanitários de seu médio curso ou de pequenas nascentes que não garantem fluxos constantes. Na época das chuvas há um evidente acréscimo de vazões, mas apenas durante os períodos de precipitação, que, no entanto provocam oscilações importantes nos níveis d’água do canal. No entanto a bacia apresenta características bastante peculiares devido a grande modificação do uso dos solos com construções, impermeabilidade do solo faz com que grande parte do escoamento superficial possam atingir no canal valores em torno de 1,5 a 2 m3/s. Assim, o rio não produz problemas “enchentes”, os seus níveis d’água variam conforme os efeitos instantâneos das precipitações intensas, os quais têm influencia significativa devido às modificações existentes do uso ocupação do solo, devido as construções de imóveis, asfaltos, residências, comercio que tem influência no escoamento superficial da bacia, provocando um aumento na vazão média da bacia. O rio Gangan não possui estação fluviométrica para o monitoramento continuo das vazões, velocidade e nível de água como todas as bacias urbanas existentes na Ilha. 4.2 Características Físicasda Bacia do Rio Gangan Área(km2) Comprimento(km) Densidade de drenagem(Km/Km2) Perímetro(KM) Hierarquia fluvial 5,2 2,8 0,53 18 1 4.1 Determinações das vazões As vazões foram determinadas pontualmente através do molinete para pequenos rio ou riachos, os quais foram encontrados os valores de 0,1m3/s no período seco e até 1,5m3/s no período de chuva com incremento dos escoamento superficial inserido. Imagem Google do Rio Gangan 4.2Metodologia da regionalização Como o rio Gangan não tem estações fluviométrica de monitoramento da vazão em períodos contínuos, determinaram-se as vazões pela metodologia da regionalização das vazões. Segundo Tucci (2002), o termo regionalização tem sido utilizado em hidrologia para denominar a transferência de informações de um local para o outro dentro de uma área com comportamento hidrológico semelhante. Esta informação pode ocorrer na forma de uma variável, função ou parâmetro. O princípio da regionalização se baseia na similaridade espacial destas informações que permitem essa transferência. Um benefício adicional da análise regional da informação é o de permitir o aprimoramento da rede de coleta de dados hidrológicos, à medida que a metodologia explora melhor as informações disponíveis e identifica as lacunas (Tucci, 2002). Na falta de dados hidrológicos, bem como na necessidade de respostas rápidas, é comum a utilização de procedimentos simplificados, como uma simples interpolação linear de valores em pontos próximos do local desejado para se determinar o valor necessário, a utilização de médias aritméticas e médias ponderadas. No caso da precipitação, por exemplo, é comum a utilização de médias ponderadas pelo inverso da distância ao quadrado, polígonos de Thiesen ou mapas de isoietas. Em todos estes casos, uma boa cobertura de postos pode fornecer boas estimativas no local desejado. Para o caso de vazões, a simples interpolação não fornece bons resultados. Esta variável está sujeita a diversas variáveis explicativas como a área, a escala, a precipitação, entre outras. Algumas destas variáveis são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1. Exemplos de variáveis na regionalização (fonte: adaptado de Tucci, 2002). 4.2.1 Metodologias da vazão média em locais sem dados Estimativa da vazão média em locais sem dados Nas bacias onde não existe dados, a regionalização é o procedimento usual. Neste item são caracterizados os principais elementos que permitem não só a verificação da regionalização como também a obtenção de uma estimativa simples da vazão média de uma bacia. Um dos procedimentos e relações está o balanço hídrico, segundo Tucci, 2002. O balanço hídrico de uma bacia hidrográfica pode ser expresso por : St+1 = St + Pt - Et ( PG Onde St+1 e St são armazenamentos nos tempos t + 1 na bacia (água superficial e subterrânea); Pt = é a precipitação no tempo t: Q é a vazão de saída da bacia; ET, é a evapotranspiração do período; e PG são perdas e ganhos, representadas por contribuições ou perdas para outras bacias ou armazenamento sem saída. Ao longo de vários anos de dados a diferença entre os armazenamentos St+1 e St e o termo PG tende a ficar pequena se comparada com os valores dos outros membros. Desta forma, a equação resultante fica: Qt = Pt - Et Nesta equação, a precipitação é um termo usualmente conhecido porque existem dados para a sua estimativa. A evapotranspiração é o termo com maior incerteza devido às dificuldades de estimativa e os erros envolvidos. No entanto, tende a apresentar menor variabilidade para um mesmo tipo de cobertura e clima. A vazão de saída pode ser estimada, mas depende da disponibilidade de dados. Dados: Área da bacia do Rio Gangan= 5,2km2, Precipitação= 2.320mm/ano, Evapo: 1400mm/ano Desta forma, a vazão pode ser estimada, numa bacia, com base em dados existentes P e E utilizada em outros locais com características semelhantes, quando não existem dados de vazão, desta forma obteve-se a vazão media da bacia através do balanço (Qt = Pt - Et). Como foi utilizado a precipitação e evapotranspiração media anual da cidade de Porto Franco, pode–se dizer que a Q vazão média do Rio Gangan : Q=0,15m3/s. Tabela 2: Caracterização da Bacia RIO Area(Km2) Comprimento(Km) Regime Hidrológico Bacia hidrográfica Gangan 5,2 2,8 Perene Paciência Fonte: Oliveira(2014). 4.3 Regionalização com base no Coeficiente de Escoamento O coeficiente de escoamento (C) representa fisicamente a relação entre os volumes escoados e precipitados em uma bacia hidrográfica. Com o intuito de se conhecer o comportamento hidrológico do processo de transformação chuva-vazão da bacia hidrográfica em estudo, procede-se uma avaliação dos valores de C. A análise pode ser realizada a partir das vazões médias mensais, uma vez que se dispõe dos dados de precipitação média mensal nas bacias. Desta forma, é possível caracterizar uma variação no comportamento intra-anual do coeficiente de escoamento. Uma vez que o objetivo é caracterizar a bacia hidrográfica como um todo, buscando-se um coeficiente de escoamento regional, são utilizados os dados referentes às estações fluviométricas de jusante, com maiores áreas e maior disponibilidade de estações. O coeficiente de escoamento é obtido pela equação (2) abaixo. Desta forma, determina-se um valor de C para cada mês do ano. Os volumes precipitados e escoados são determinados através das seguintes equações utilizando-se como intervalo de tempo o período de um mês. Volume Precipitado = Lâmina Precipitada x Área da Bacia Volume Escoado = Vazão x Tempo Para cada uma das estações, é calculado um vetor com os valores dos coeficientes de escoamento mensais. Os resultados da análise podem ser a média das estações consideradas, e podem ser avaliados segundo a sazonalidade anual que deve ser coerente com a variabilidade climática da bacia. Utilizando-se a série de precipitações médias mensais na bacia sem a informação de vazão, é possível construir uma série de vazões médias mensais através da multiplicação dos dados de precipitação pelos coeficientes de escoamento regionais mensais determinados. A partir da série de vazões médias mensais é possível construir uma curva de permanência de vazões. Tabela 3. Características hidrológicas da bacia Rio Área (km2) Vazão media(m3/s) C (Coefi. Escoamento) Vazão especifica(l/s.km2) Gangan 5,2 0,15 0,39 28 Os dados da vazão nos períodos chuvoso e seco foram calculados com base nas estimativas de entrada e saída de agua na bacia, o qual é considerado um sistema de armazenamento de água, o qual é influenciado pelos parâmetros hidrológicos (chuva, evapotranspiração e vazão). A vazão media 0,15m3/s que corresponde a 910mm/ano. Os dados de precipitação são do núcleo de meteorologia da UEMA corresponde ao município de São Luís. Os dados de evapotranspiração foram determinados por Thortwaithe. Quadro 3: Simulação das vazões em cada mês meses Precipitação (mm) Evaporação (mm) Vazão(910) (mm) Vazão(0,15) (m3/s) Janeiro 286 134 1062,0 1,17 Fevereiro 382 113 1179,0 1,30 Março 422 134 1198,0 1,32 abril 473 130 1253,0 1,38 Maio 320 134 1013,0 1,11 junho 171 130 951,0 1,05 media 342,33 129,167 Quadro 4: Dados medição hidrológica dos seis meses (seco) meses Precipitação (mm) Evaporação (mm) Vazão(910) (mm) Vazão(0,15) (m3/s) Julho 25,7 125,00 810,7 0,89 Agosto 26,0 134,00 802,0 0,88 Setembro 26,4 136,00 800,4 0,71 Outubro 26,6 140,00 796,6 0,69 Novembro 27,0 139,00 798,0 0,60 dezembro 26,8 144,00 792,8 0,53 media 26,42 136,33 Gráfico 5: Curva de Permanência das vazões Quadro 5: Resultado da Hidrologia Estatística Frequência TR PROB(% ) Q(m3/s)0,07692308 13 7,692308 1,38 0,15384615 6,5 15,38462 1,32 0,23076923 4,3 23,07692 1,30 0,30769231 3,25 30,76923 1,17 0,38461538 2,6 38,46154 1,11 0,46153846 2,2 46,15385 1,05 0,53846154 1,9 53,84615 0,89 0,61538462 1,6 61,53846 0,88 0,69230769 1,4 69,23077 0,71 0,76923077 1,3 76,92308 0,69 0,84615385 1,18 84,61538 0,60 0,92307692 1,08 92,30769 0,53 5. Resultado das Analise: Os resultados apresentados mostraram que, para determinar a vazão Q90 (vazão de referencia) ficou entre as probabilidade de 92 e 84, como mostra a Quadro 5, o qual pode ser calculado pela interpolação ou verificando diretamente pela curva de permanência das vazões. Q90= 0,55m3/s. Nos dados apresentados na tabela 4, houve um desvio mínimo em relação a media dos resultados apresentados, os quais possibilita concluir que houve pouca dispersão dos valores em relação a media. 6. Coordenadas geográficas dos pontos de lançamentos O ponto de coordenadas UTM para lançamento cujo ponto são Latitude: 20 31’ 0,84 S. Longitude: 440 138,06”O. 7. Sistema de tratamento dos efluentes O sistema de tratamento do efluente consta descrito no projeto, compreendendo Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente, seguido de tratamento secundário com Filtro Biológico Aerado Submerso com decantador secundário. O sistema propõe-se a remover matéria carbonácea e sólidos em suspensão, em 92 a 95%; através de tratamento biológico e físico, seguido por desinfecção com cloro, para eliminação de patogênicos, antes da disposição ou reuso final. É necessário um pré-tratamento através de gradeamento visando à retirada de objetos grosseiros presentes no esgoto seguido de desarenação, para reter os sólidos inorgânicos sedimentáveis, evitando que entrem nas unidades de tratamento biológico, 7.1 Descrição do processo tratamento O esgoto passa primeiramente pelo pré-tratamento onde serão removidos objetos grosseiros, através do gradeamento e sólidos inertes na caixa de areia. Na seqüência, o esgoto é encaminhado a um tanque de equalização de vazão para ser recalcado para o reator anaeróbio. Internamente no reator existe uma caixa de areia com fundo cônico, onde os sólidos inertes remanescentes decantam, evitando a entrada de sólidos inertes na zona de tratamento dos reatores, o que prejudica o processo de digestão anaeróbia, uma vez que toma o lugar do lodo. O afluente, ao atingir o topo do reator, passa por uma caixa divisora de vazão, de onde partem diversas tubulações que conduzem o esgoto até o fundo do reator, garantindo uma distribuição eqüitativa do esgoto pré-tratado no fundo do mesmo. Esta distribuição equilibrada no fundo propicia a ocorrência do processo anaeróbio em todo o tanque, evitando-se assim, zonas mortas. O próprio esgoto em movimento ascendente forma uma manta de lodo com elevada concentração de microorganismos anaeróbios, os quais são responsáveis pela digestão da matéria orgânica, estabilizando-a. O lodo age como meio filtrante, ao mesmo tempo em que provê o substrato para os microorganismos anaeróbios responsáveis pelo processo. O líquido é coletado junto à superfície do reator através de tubulações horizontais perfuradas que se reúnem e conduzem o efluente até o reator aeróbio. O gás metano gerado no processo anaeróbio é direcionado pelos defletores e campânulas ao topo do reator, sendo conduzidos via tubulação ao tratamento no tanque de gás anexo ao reator anaeróbio, para posterior liberação na atmosfera, uma vez que o volume produzido não é representativo. O lodo em excesso, uma vez sendo retirado do processo através de tubulações próprias para descarte (presentes no reator anaeróbio), deverá ser descartado para secagem e posterior destino sanitário seguro. O líquido drenado no leito de secagem, quando houver, deverá ser conduzido à entrada do sistema de tratamento. No reator anaeróbio também existem tubulações de coleta de lodo situadas em diversos níveis no interior do reator, para fins de monitoramento das características das camadas de lodo geradas no processo. Bem como, há tubulação de descarte de areia acumulada no interior do reator anaeróbio, que não é retida na caixa de areia. O efluente do reator anaeróbio é conduzido por gravidade até a unidade que promoverá o tratamento complementar: filtro biológico aerado submerso com decantador secundário. O filtro provê um tratamento aeróbio ao efluente do reator anaeróbio. O efluente é distribuído no fundo do filtro, iniciando sua trajetória ascendente. No interior do filtro, há o meio suporte constituído de peças plásticas corrugadas, cujas funções são: servir de substrato para a fixação e desenvolvimento dos microrganismos aeróbios e retenção física dos sólidos suspensos do esgoto. Após atravessar o meio suporte do filtro o afluente é conduzido até a parte superior do equipamento onde permitirá a saída do ar nele injetado e retorna para a parte inferior do decantador tornando-se outra vez ascendente, onde passará novamente por um meio suporte com as mesmas características tendo esse a finalidade de acelerar o processo de decantação. A alta superfície específica e a característica corrugada do material de recheio promovem uma maior fixação dos microrganismos bem como uma ótima aceleração para decantação. O uso de tubetes plásticos corrugados, cujo índice de vazios é de aproximadamente 93% e superfície específica superior a 400 m²/m³ (muito superior aos apresentados pela britas, que é de ≤ 45% e 25 a 50 m2/m3, respectivamente), evitam problemas de colmatação precoce. O leito permite a acumulação de grande quantidade de lodo, devido ao seu índice de vazios elevado. Na base do filtro biológico, há os difusores de ar alimentados por um soprador, que fornece o ar necessário ao tratamento. O decantador secundário deverá receber descargas periódicas para evitar o acúmulo excessivo de lodo na sua bacia de coleta, o que poderia ocasionar uma obstrução nos ramais de distribuição impedindo o afluente de passar pelo processo de decantação. Salientando que esse lodo proveniente da descarga deve ser recirculado voltando ao tratamento no reator anaeróbio. Com o passar do tempo, a perda de carga no interior do recheio aumenta devido a colmatação do material, sendo necessária a descarga do lodo. Para tal, aproveita-se à carga hidráulica disponível acima do leito para que, através de descargas sucessivas, o excesso de lodo seja eliminado. O descarte da lavagem deve ser recirculado voltando ao tratamento no reator anaeróbio. No topo do filtro, o efluente clarificado é coletado e conduzido à desinfecção no tanque de contato. No tanque, o esgoto clarificado mistura-se à solução de cloro sob um tempo de contato adequado. 7.2 Determinação da vazão de lançamento a) Vazão do curso d'água (Qr) A vazão mínima é utilizada para o planejamento da bacia hidrográfica, para a avaliação do cumprimento aos padrões ambientais do corpo receptor e para a alocação de cargas poluidoras. Assim, a determinação das eficiências requeridas para os tratamentos dos diversos lançamentos deve ser determinada nas condições críticas. Estas condições críticas no corpo receptor ocorrem exatamente no período de vazão mínima, em que a capacidade de diluição é menor. 7.2.1 Obtenção dos dados de entrada São os seguintes os dados de entrada necessários para a utilização das equações de diluição: SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h vazão do rio, a montante do lançamento (Qr) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h vazão de esgotos (Qe) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h oxigênio dissolvido no rio, a montante do lançamento (ODr) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h oxigênio dissolvido no esgoto (ODe) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h DBO5 norio, a montante do lançamento (DBOr) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h DBO5 do esgoto (DBOe) 7.3. Sistema de lançamento Os esgotos do conjunto habitacional serão submetidos a um tratamento, tipo tanque séptico / filtro anaeróbio em atendimento a Lei Estadual Nº 9.067 de 24 de novembro de 2009, que determina que os condomínios com gabarito vertical a partir de três andares e conjuntos habitacionais deverão ter obrigatoriamente uma ETE. 7.3.1Normas e Recomendações Neste projeto, teremos um sistema de tratamento para atender todo o empreendimento funcionando com capacidade total para 1.408 habitantes, a ser instalado em uma área dentro do empreendimento. As referidas unidades deverão estar hermeticamente fechadas, para evitar proliferação de insetos e mau cheiro. Por se tratar de sistema de pequena vazão optou-se por atender aos dispositivos da NBR 7229/93 e NBR 13969/97. As Normas NBR 7229/93 e NBR 13969/97, fixam condições exigidas para projeto, construção e operação do sistema de tanque séptico, incluindo tratamento e disposição de efluentes e lodo sedimentado. Tem por objetivo preservar a saúde pública e ambiental, a higiene, o conforto e a segurança dos habitantes das áreas servidas por tais sistemas. 7.3.2 Fases do Tratamento Tratamento Primário Tanque Séptico Tratamento Secundário Filtro Anaeróbio Desinfecção Cloro 7.3.3 Tanque Séptico São unidades prismáticas retangulares de fluxo horizontal para tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e digestão. Neste projeto será proposta a utilização de 01 tanque séptico de câmara única. Trata-se de unidade de um compartimento, cuja zona superior deve ocorrer processo de sedimentação e de flotação e digestão da escuma, prestando-se a zona inferior ao acúmulo e digestão de lodo sedimentado. 7.4 Filtro Anaeróbio O filtro anaeróbio deve estar contido em um tanque de forma retangular, com fundo falso perfurado. O leito filtrante deve ter altura igual a 0,60 m. O material filtrante deve ter a granulometria mais uniforme possível, podendo variar entre 0,04m e 0,07m ou ser adotada pedra brita n.º 4. Dimensões e Detalhes Construtivos Número de filtros anaeróbios 02 Volume útil por filtro 31,68 m3 Seção horizontal por filtro 21,12 m2 Forma retangular 4,00 x 6,40 m Altura útil 1,50 m Altura útil da camada de pedra 0,60 m Tubulação de entrada no filtro DN 150 Carga hidrostática mínima 0,10 m. 7.5 Eficiência global do sistema A eficiência da Estação de Tratamento: tanque séptico + filtro anaeróbio, esperada neste projeto é de 75 % a 85 %. Parâmetros legais para despejo de efluentes em corpos receptores De acordo com SPERLING(1996, p.211), compete ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelecer os padrões para lançamento de efluentes. Tais parâmetros foram estabelecidos através da Resolução n°. 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. A referida Resolução determina que “efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento a fim de garantir a saúde pública e a preservação ambiental”. 7.6 Modelo para determinação do autodepuração O processo de autodepuração se desenvolve ao longo do tempo e da direção longitudinal do curso d’água, e segundo Braga e col. (2002), os estágios de sucessão ecológica presentes nesse processo são fisicamente identificados por trechos (Figura 1). Braga e col. (2002) definem esses trechos como zonas de autodepuração e os divide em: ● zona de águas limpas - localizada em região à montante do lançamento do efluente (caso não exista poluição anterior) e também após a zona de recuperação. Essa região é caracterizada pela elevada concentração de oxigênio dissolvido e vida aquática superior; ● zona de degradação - localizada à jusante do ponto de lançamento, sendo caracterizada por uma diminuição inicial na concentração de oxigênio dissolvido e presença de organismos mais resistentes; ● zona de decomposição ativa - região onde a concentração de oxigênio dissolvido atinge o valor mínimo e a vida aquática é predominada por bactérias e fungos (anaeróbicos); ● zona de recuperação - região onde se inicia a etapa de restabelecimento do equilíbrio anterior à poluição, com presença de vida aquática superior. Figura1: Principais zonas de autodepuração 7.7 Modelo proposto para determinação da autodepuração O modelo matemático universalmente aceito que permite o cálculo da concentração máxima de carga orgânica presente em um efluente a ser lançado num determinado curso d'água, de modo a permitir o processo de autodepuração é representado pela seguinte equação: Onde: DBOe = concentração máxima de DBO no efluente a ser lançado (mg L-1); L0. = DBO da mistura água do rio + efluente, no ponto de lançamento (mg L-1); Sendo: L0. = (DBOr * Qr + DBOe * Qe)/(Qr + Qe) Qe = vazão do efluente no ponto de lançamento (L s-1); Qr = vazão do rio no ponto de lançamento (L s-1); DBOr = concentração de DBO na água do rio, a montante do lançamento (mg L-1). Assim, um efluente, além de satisfazer os padrões de lançamento, deve proporcionar condições tais no corpo receptor, de tal forma que a qualidade do mesmo se enquadre dentro dos padrões de qualidade dos corpos receptores. O método do modelo de Streeter-Phelps cujos dados da analise para o estudo Vazão do rio, a montante do lançamento (Qr). Vazão de esgotos (Qe) Oxigênio dissolvido no rio, a montante do lançamento (ODr) Oxigênio dissolvido no esgoto (ODe) DBO5 no rio, a montante do lançamento (DBOr) Coeficiente de desoxigenação (K1) Coeficiente de reaeração (K2). Velocidade de percurso do rio(v) Tempo de percurso(t) Concentração de saturação de OD (Cs) Oxigênio dissolvido mínimo permissível (OD min). Utilizando uma planilha do Excell foram iniciados a entrada dos dados: E o resultado está no gráfico. Uma das primeiras formulações matemáticas utilizadas para o cálculo do perfil de oxigênio dissolvido, após o lançamento de matéria orgânica no corpo hídrico, foi proposta por Streeter e Phelps (1925). Tal formulação passou a ser conhecida como o Modelo de Streeter–Phelps. A hipótese básica do modelo Streeter - Phelps é que a taxa de decomposição da matéria orgânica no meio aquático (ou taxa de desoxigenação dL/dt) é proporcional à concentração da matéria orgânica presente em um dado instante de tempo, que é dada por: Eq .1. L é a DBO remanescente ao fim do tempo t, em mg/l e, K1 é o coeficiente de decaimento, ou constante de desoxigenação, dada por dia-1 e t é o tempo, em dias. Na literatura, o coeficiente de desoxigenação (K1) é também denominado coeficiente de decomposição (Kd). Integrando a Eq:2 entre L0 e L, tem-se. Eq. 2. Onde: L0 é a DBO inicial de mistura (efluente + corpo receptor), no ponto de lançamento, em mg/l. Em termos de consumo de oxigênio, é importante a quantificação da DBO exercida, que pode ser obtida pela Eq.3 abaixo. Onde y é a DBO exercida em um tempo t (mg/l). Eq. 3. O consumo de OD no meio líquido ocorre simultaneamente à reação de reoxigenação desse meio, na qual, por meio de reações exógenas, o oxigênio passa da atmosfera para a água. Esse processo é modelado pela seguinte Eq:4. Eq. 4. Dessa forma, como o déficit de saturação de oxigênio dissolvido corresponde a resultante da soma dos efeitos de desoxigenação e reaeração, obtém-se a seguinte Eq.5 diferencial: Eq. 5. D é o déficit de oxigênio, ou seja, a diferença entre a concentração de saturação do oxigênio no meio líquido e a concentração de oxigênio dissolvido na água em um dado instante, e K2 é a constante de reoxigenação do corpo d’água. Com a integração daEq. 6, tem-se. Eq. 6. 7.8. Obtenção dos dados de entrada São os seguintes os dados de entrada necessários para a utilização das equações de diluição: SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h vazão do rio, a montante do lançamento (Qr) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h vazão de esgotos (Qe) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h oxigênio dissolvido no rio, a montante do lançamento (ODr) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h oxigênio dissolvido no esgoto (ODe) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h DBO5 no rio, a montante do lançamento (DBOr) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h DBO5 do esgoto (DBOe). 7.9 Resultado da analise autodepuração Assim, um efluente, além de satisfazer os padrões de lançamento, deve proporcionar condições tais no corpo receptor, de tal forma que a qualidade do mesmo se enquadre dentro dos padrões de qualidade dos corpos receptores. Utilizando as informações dos dados analisados pela analise em laboratório a DBO5 do rio, e a temperatura 290C e os dados da vazão do rio(0,55m3/s) e a vazão do efluente Qe(1,7664l/s). O valor calculado e determinado do ponto de lançamento (Lo)= 350mg/l. 1- vazão adotada 2 - Concentração adotada = concentração máxima 3 - Qindisponível = Qlançamento + Máximo(QdilDBO, QdilT) 4 - Classe do rio - Resolução CONAMA 357/2005 Observação: A Vazão Q90% do rio deverá estar descontada dos consumos (outorgas) a montante. De qualquer forma, é um comprometimento baixo. (16,31%) em relação ao valor da disponibilidade hídrica existente no rio. 7. Caracterização qualidade e quantidade de seus efluentes 7.1 Caracterização dos elementos utilizados no sistema Para manter a qualidade no sistema tem se utilizados os filtros anaeróbicos que são bastante utilizados por sua capacidade de reter sólidos e de recuperar-se a sobrecargas qualitativas e quantitativas por elevadas segurança operacional ao sistema e maior estabilidade dos efluentes, mantendo as vantagens do tratamento anaeróbicos, produz pouco lodo, não consome energia, tem operação simples e baixo custo. A utilização desses filtros anaeróbicos nos efluentes é bastante clarificado e tem relativamente baixa concentração de matéria orgânica, na pratica remove cerca de 80% da matéria orgânica e rico em sais minerais e podendo ser reutilizados para fins produtivos. As baixas concentrações de sólidos suspensos também facilitam a desinfecção por processos físicos e químicos. A utilização desse tipo de sistema é bastante recomendado pela Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), sobre a construção e instalação de tanques sépticos e disposição dos efluentes finais, recomendando esse tipo o uso de filtros para tratamento dos efluentes. O rio Gangan possui um nível de DBO que está fora dos limites estabelecido pela Resolução CONAMA 357. Com relação à quantidade de efluente tratado que será lançado no rio foi de 1.7664l/s e a vazão Q90 calculada foi de 0,55m3/s pelos cálculos. A quantidade de vazão que será lançada e tratada Qe efluente no corpo hídrico permite ser diluída na vazão do rio, o qual não influenciará no comprometimento da qualidade do rio. 08. Solicitação O empreendedor lançará uma vazão do efluente tratado no rio de 1,7664l/s, cuja vazão estimada do rio no período sem contribuição Q90=0,55m3/s . Existe a dificuldade encontrada no processo de implementação da outorga pelo órgão gestor que consiste justamente pela ausência de critérios técnicos que subsidiem os pedidos de outorga de lançamento para diluição de afluentes. Ribeiro e Lanna(2003) reconhecem a dificuldade citada, justamente com o estabelecimento de metodologia que integrem os aspectos quantitativos, como principais desafios a serem vencidos nesse processo. No estado do Maranhão, o critério de vazão de referência proposto, é de 80% da vazão Q90 do manancial superficial, obtida no trimestre mais seco, considerando outorgável apenas 80% da Q90, defendida por Santos 2002. No entanto, existe uma necessidade na legislação para completar esses critérios técnicos específicos para a outorga de lançamento. Considerando que a Lei 9433/97 estabelece que toda outorga estará condicionada as prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em corpos de água que estiver enquadrado.....Desta forma, como não existe no estado “AINDA” uma definição com relação a critérios e nem estudo de enquadramento de rio e planos estadual de recursos hídricos fica difícil estabelecer um critério único para lançamento de efluente no estado. O Empreendedor está solicitando ao órgão gestor a outorga de lançamento no corpo hídrico tratado de uma vazão Qe = 1,7664l/s ou 0,0017m3/s ou 6,35m3/h 9.Bibliografia ALCÂNTARA, E. H. & SILVA, G. C. 2003. Conseqüências Ambientais da Intensa Urbanização da Bacia Hidrográfica do Rio Anil, São Luís – MA. In: VI Congresso de Ecologia do Brasil. Fortaleza – CE, Vol. VI, pp.271-271-273. LABOHIDRO, 1980. Estudos Bioecológicos nos Estuários dos Rios Anil e Bacanga – Ilha de São Luis-MA. (Relatório parcial). Maranhão, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Coordenadoria de Programas Especiais. Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro. Macrozoneamento do Golfão Maranhense. Diagnóstico Ambiental da Microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís. São Luís, SEMA/MMAPNMA, 1998. 186p. � � Q90 = 0,55m3/s _1356267082.xls Gráf1 30.8281105991 24.6898617512 27.5109447005 30.866783955 24.5119985925 27.450666784 30.3304915515 24.3129032258 26.899829932 30.4471428571 24.3 27.072797619 31.1884792627 24.5529953917 27.5866935484 31.2284564856 24.4358128079 27.5622208539 31.2677572962 24.5088479265 27.7383602151 31.7949308753 24.9331797235 28.2051267281 32.0514285714 25.279047619 28.5141666667 32.2608294931 25.6921658986 28.7940668203 32.4366666667 25.9195238095 28.8667261905 32.1414746544 25.7857142857 28.747983871 (ºC) Máxima (ºC) Mínima (ºC) Média Meses Temperatura do Ar (ºC) Plan1 DADOS CLIMÁTICOS: Fonte: Núcleo Geoambiental/UEMA Temperatura Máxima do Ar (ºC) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 31.6 31.7 30.0 31.5 31.4 31.1 30.3 30.4 30.3 30.1 31.0 32.6 fevereiro 30.8 30.7 30.4 29.9 31.3 31.1 31.6 30.1 29.9 29.8 31.9 31.7 março 30.6 30.4 30.1 30.6 31.0 29.3 29.6 30.3 30.2 30.5 31.0 31.4 abril 31.2 31.2 30.9 30.5 30.6 29.6 30.9 30.3 29.7 29.9 30.7 32.0 maio 31.7 32 31.6 31 31.5 30.3 31 30.7 30.8 31.0 31.7 32.8 junho 31.7 31.8 31.7 32.0 31.7 30.6 30.7 30.7 31.3 31.0 31.6 32.7 julho 31.3 31.5 32.0 32.0 32.6 30.4 30.2 31.1 31.2 31.3 31.8 32.9 agosto 31.4 32 32.4 32.3 32.7 30.7 30.7 31.8 31.8 32.6 32.3 32.7 setembro 32.2 32.4 33.4 32.8 33.6 31.1 31.3 32.6 31.6 32.2 32.5 33.0 outubro 31.9 33.1 34.0 32.7 32.1 31.2 32 32.0 31.9 32.6 32.9 33.3 novembro 32.2 33.0 34.7 32.3 33.2 31.1 32.1 32.5 32.4 32.6 33.0 33.4 dezembro 32.8 32.5 33.9 32.6 33.0 31.4 31.3 31.5 31.9 32.8 33.2 32.8 Temperatura Média do Ar (ºC) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 28.3 28.5 27.2 28.2 28.1 27.8 27.3 27.5 27.6 27.3 27.5 27.5 fevereiro 27.7 27.6 27.6 27.2 28.1 27.7 28.4 27.1 27.2 27.0 28.4 26.4 março 27.4 27.5 27.3 27.6 27.6 26.6 27.0 27.2 27.2 27.1 27.6 25.5 abril 28.1 28 27.7 27.4 27.6 26.4 28.0 27.3 27 27.2 27.2 26.4 maio 28.4 28.6 28.5 27.7 28.2 26.9 28.0 27.5 27.7 28.1 28.0 26.8 junho 28.2 28.4 28.4 27.7 28.2 27.3 27.7 27.7 28.2 27.6 27.6 26.8 julho 27.7 28.2 28.4 28.4 28.3 27.127.2 27.8 28.0 28.3 29.0 26.7 agosto 28.0 28.7 28.9 28.6 28.6 27.5 27.8 28.5 28.4 29.0 29.2 27.1 setembro 28.6 29 30.0 29.1 29.4 27.6 28.2 28.9 28.6 29.1 29.5 27.7 outubro 28.5 29.6 30.5 29.1 29.0 27.7 28.8 28.9 28.9 29.5 29.8 28.0 novembro 28.9 29.7 31.4 29.0 29.5 27.6 29.0 29.3 29.2 29 29.8 28.2 dezembro 29.3 29.5 30.7 29.2 29.6 28.3 28.2 28.7 28.8 29.2 30.0 28.0 Umidade Relativa do Ar (%) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 79.2 79.7 86.6 81.3 95.5 82.8 84 85 85.0 86.0 86.6 76.0 fevereiro 84.2 84.3 85.8 86.7 83.3 84.2 79 89 85.7 88.1 83.9 84.7 março 85.6 84.5 87.2 85.9 86.7 87.9 87 87 87.2 86.3 88.0 84.8 abril 82.6 84.1 86.1 88.4 85.6 89.2 84 88 89.2 89.3 90.3 85.8 maio 80.2 81.4 85.2 86.5 86.2 84.4 80 86 86.7 84.0 87.0 82.8 junho 81.1 80.6 84.1 84 83.2 80.3 77 83 82.2 83.4 87.0 81.9 julho 81.7 81.2 81.5 82 83.1 80.1 74 83 86.0 83.3 84 79.4 agosto 80.4 79.2 79.8 80 81.1 76.4 70 80 81.1 79.4 82.2 75.2 setembro 77.7 75.8 76.2 76.6 77.9 75.1 68 76 77.8 77.5 79 72.9 outubro 76.3 74 73.7 77.5 78.6 74.9 68.1 74.5 75.8 76.2 78 70.9 novembro 75.7 74.1 74.2 91.5 76.5 74.9 77 75.6 74.4 76.8 79 70.6 dezembro 74.9 77.1 77.5 91.7 76 75.3 78.5 78 77.6 77.9 81 72.2 média 80.0 79.7 81.5 84.3 82.8 80.4 77.3 82.1 82.4 82.3 83.8 78.1 Precipitação Pluviométrica (mm) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 202.1 119.3 365.8 59.5 238.6 94.9 235.8 107.8 190.8 270 479.2 261.5 fevereiro 166.6 265.8 218.3 382.4 218.2 45.3 70.4 452.2 279 352 109.0 281.5 março 396 340.5 667.1 291.9 341.3 398.6 369.8 823.4 548.2 291.1 344.2 443.5 abril 69.9 247.7 360.0 510.7 346 566.5 322.8 435.4 558.6 596 340.1 286.5 maio 103.3 210.0 516.8 396.6 348.5 126 246.8 347.6 592.4 94.5 231.9 151.5 junho 57.5 40.1 201 200.9 128.8 0.6 87.4 264.6 181.2 220.7 205.6 176.7 julho 67.3 118.3 139.1 114.3 142.2 18 137.4 241 207.6 26 87 33.7 agosto 3.1 24.6 78.3 19.5 36.7 0 0 0 0 0 9 30.5 setembro 0.0 0 10.0 0 0 0 15.8 0 0 7.9 0 7.0 outubro 3.5 0.2 1.1 11.5 0.9 0 0 0 0 0 0 2.5 novembro 12.6 0 0.0 65.8 0 9.3 16.4 0 0 0.2 4.5 6.5 dezembro 25.3 185.6 70.9 33.6 1.2 13.6 16 65.6 33.2 43.8 16.8 44.7 soma 1107.2 1552.1 2628.4 2086.73 1802.4 1272.8 1518.6 2737.6 2591 1902.2 1827.3423611111 1726.1 Temperatura do ar Mínima (ºC) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 24.9 25.3 24.5 25.0 24.9 24.5 24.3 24.7 25.0 24.5 25.3 24.6 fevereiro 24.5 24.6 24.8 24.4 24.8 24.2 25.3 24.2 24.4 24.3 26.1 23.1 março 24.1 24.7 24.4 24.5 24.2 23.9 24.4 24.2 24.2 24.9 25.4 23.2 abril 24.9 24.8 24.5 24.3 24.5 23.3 25.1 24.3 24.4 24.5 25.3 23.3 maio 25 25.2 25.5 24.5 24.9 23.6 25 24.3 24.7 25.2 25.9 23.2 junho 24.7 24.9 25.2 24.5 24.8 24.1 24.7 24.8 25.1 24.2 25.2 23.1 julho 24.1 24.9 24.8 24.7 23.9 23.8 24.2 24.6 24.9 25.2 26.1 22.7 agosto 24.5 25.3 25.4 24.9 24.5 24.3 24.9 25.2 24.9 25.5 26.2 23.6 setembro 25.0 25.5 26.6 25.3 25.2 24.1 25.1 25.2 25.6 26.1 26.4 24.4 outubro 25.1 26.1 27.0 25.5 25.8 24.3 25.6 25.8 25.8 26.4 26.6 25.3 novembro 25.6 26.4 28.1 25.7 25.9 25.1 25.9 26.1 26.1 26.8 26.6 24.9 dezembro 25.9 26.4 27.5 25.9 26.2 25.2 25.1 25.9 25.6 27.1 26.9 24.7 MÉDIA DO PERÍODO (1992-2003) MÉDIA DO PERÍODO (1997-2004) Temperatura Chuva U.R Temperatura Chuva U.R Meses (ºC) (mm) (%) Meses (ºC) (mm) (%) Máxima Mínima Média Total Média Máxima Mínima Média Total Média janeiro 31.0 24.8 27.7 192.4 84.0 janeiro 30.8 24.7 27.5 234.3 83.7 fevereiro 30.8 24.5 27.5 267.8 84.9 fevereiro 30.9 24.5 27.5 227.1 84.9 março 30.4 24.3 27.1 387.8 86.5 março 30.3 24.3 26.9 459.8 86.8 abril 30.6 24.4 27.4 406.4 86.9 abril 30.4 24.3 27.1 443.7 87.9 maio 31.3 24.7 27.9 265.8 84.2 maio 31.2 24.6 27.6 255.8 84.4 junho 31.5 24.6 27.8 148.0 82.3 junho 31.2 24.4 27.6 162.4 82.2 julho 31.5 24.5 27.9 116.6 81.7 julho 31.3 24.5 27.7 107.2 81.5 agosto 32.0 24.9 28.4 31.5 78.7 agosto 31.8 24.9 28.2 5.6 77.8 setembro 32.4 25.4 28.8 10.0 75.8 setembro 32.1 25.3 28.5 4.4 75.1 outubro 32.5 25.8 29.0 6.2 74.9 outubro 32.3 25.7 28.8 0.4 74.0 novembro 32.7 26.1 29.2 9.4 76.7 novembro 32.4 25.9 28.9 5.3 75.4 dezembro 32.5 26.0 29.1 72.6 78.1 dezembro 32.1 25.8 28.7 33.4 77.2 Média 31.6 25.0 28.2 1914.5 81.2 Média 31.4 24.9 27.9 1939.4 80.9 Plan1 (ºC) Máxima (ºC) Mínima (ºC) Média Meses Temperatura do Ar (ºC) Plan2 (mm) Total Meses Precipitação Pluviométrica (mm) Plan3 (%) Média Meses Umidade Relativa do Ar (%) 1998 1999 2000 Meses Precipitação Pluviométrica (mm) _1356267230.xls Gráf2 83.6557603687 84.934799437 86.849577573 87.9376190476 84.4281105991 82.1644499179 81.470890937 77.7705069124 75.0554761905 74.0087557604 75.4426190476 77.1857142857 (%) Média Meses Umidade Relativa do Ar (%) Plan1 DADOS CLIMÁTICOS: Fonte: Núcleo Geoambiental/UEMA Temperatura Máxima do Ar (ºC) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 31.6 31.7 30.0 31.5 31.4 31.1 30.3 30.4 30.3 30.1 31.0 32.6 fevereiro 30.8 30.7 30.4 29.9 31.3 31.1 31.6 30.1 29.9 29.8 31.9 31.7 março 30.6 30.4 30.1 30.6 31.0 29.3 29.6 30.3 30.2 30.5 31.0 31.4 abril 31.2 31.2 30.9 30.5 30.6 29.6 30.9 30.3 29.7 29.9 30.7 32.0 maio 31.7 32 31.6 31 31.5 30.3 31 30.7 30.8 31.0 31.7 32.8 junho 31.7 31.8 31.7 32.0 31.7 30.6 30.7 30.7 31.3 31.0 31.6 32.7 julho 31.3 31.5 32.0 32.0 32.6 30.4 30.2 31.1 31.2 31.3 31.8 32.9 agosto 31.4 32 32.4 32.3 32.7 30.7 30.7 31.8 31.8 32.6 32.3 32.7 setembro 32.2 32.4 33.4 32.8 33.6 31.1 31.3 32.6 31.6 32.2 32.5 33.0 outubro 31.9 33.1 34.0 32.7 32.1 31.2 32 32.0 31.9 32.6 32.9 33.3 novembro 32.2 33.0 34.7 32.3 33.2 31.1 32.1 32.5 32.4 32.6 33.0 33.4 dezembro 32.8 32.5 33.9 32.6 33.0 31.4 31.3 31.5 31.9 32.8 33.2 32.8 Temperatura Média do Ar (ºC) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 28.3 28.5 27.2 28.2 28.1 27.8 27.3 27.5 27.6 27.3 27.5 27.5 fevereiro 27.7 27.6 27.6 27.2 28.1 27.7 28.4 27.1 27.2 27.0 28.4 26.4 março 27.4 27.5 27.3 27.6 27.6 26.6 27.0 27.2 27.2 27.1 27.6 25.5 abril 28.1 28 27.7 27.4 27.6 26.4 28.0 27.3 27 27.2 27.2 26.4 maio 28.4 28.6 28.5 27.7 28.2 26.9 28.0 27.5 27.7 28.1 28.0 26.8 junho 28.2 28.4 28.4 27.7 28.2 27.3 27.7 27.7 28.2 27.6 27.6 26.8 julho 27.7 28.2 28.4 28.4 28.3 27.1 27.2 27.8 28.0 28.3 29.0 26.7agosto 28.0 28.7 28.9 28.6 28.6 27.5 27.8 28.5 28.4 29.0 29.2 27.1 setembro 28.6 29 30.0 29.1 29.4 27.6 28.2 28.9 28.6 29.1 29.5 27.7 outubro 28.5 29.6 30.5 29.1 29.0 27.7 28.8 28.9 28.9 29.5 29.8 28.0 novembro 28.9 29.7 31.4 29.0 29.5 27.6 29.0 29.3 29.2 29 29.8 28.2 dezembro 29.3 29.5 30.7 29.2 29.6 28.3 28.2 28.7 28.8 29.2 30.0 28.0 Umidade Relativa do Ar (%) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 79.2 79.7 86.6 81.3 95.5 82.8 84 85 85.0 86.0 86.6 76.0 fevereiro 84.2 84.3 85.8 86.7 83.3 84.2 79 89 85.7 88.1 83.9 84.7 março 85.6 84.5 87.2 85.9 86.7 87.9 87 87 87.2 86.3 88.0 84.8 abril 82.6 84.1 86.1 88.4 85.6 89.2 84 88 89.2 89.3 90.3 85.8 maio 80.2 81.4 85.2 86.5 86.2 84.4 80 86 86.7 84.0 87.0 82.8 junho 81.1 80.6 84.1 84 83.2 80.3 77 83 82.2 83.4 87.0 81.9 julho 81.7 81.2 81.5 82 83.1 80.1 74 83 86.0 83.3 84 79.4 agosto 80.4 79.2 79.8 80 81.1 76.4 70 80 81.1 79.4 82.2 75.2 setembro 77.7 75.8 76.2 76.6 77.9 75.1 68 76 77.8 77.5 79 72.9 outubro 76.3 74 73.7 77.5 78.6 74.9 68.1 74.5 75.8 76.2 78 70.9 novembro 75.7 74.1 74.2 91.5 76.5 74.9 77 75.6 74.4 76.8 79 70.6 dezembro 74.9 77.1 77.5 91.7 76 75.3 78.5 78 77.6 77.9 81 72.2 média 80.0 79.7 81.5 84.3 82.8 80.4 77.3 82.1 82.4 82.3 83.8 78.1 Precipitação Pluviométrica (mm) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 202.1 119.3 365.8 59.5 238.6 94.9 235.8 107.8 190.8 270 479.2 261.5 fevereiro 166.6 265.8 218.3 382.4 218.2 45.3 70.4 452.2 279 352 109.0 281.5 março 396 340.5 667.1 291.9 341.3 398.6 369.8 823.4 548.2 291.1 344.2 443.5 abril 69.9 247.7 360.0 510.7 346 566.5 322.8 435.4 558.6 596 340.1 286.5 maio 103.3 210.0 516.8 396.6 348.5 126 246.8 347.6 592.4 94.5 231.9 151.5 junho 57.5 40.1 201 200.9 128.8 0.6 87.4 264.6 181.2 220.7 205.6 176.7 julho 67.3 118.3 139.1 114.3 142.2 18 137.4 241 207.6 26 87 33.7 agosto 3.1 24.6 78.3 19.5 36.7 0 0 0 0 0 9 30.5 setembro 0.0 0 10.0 0 0 0 15.8 0 0 7.9 0 7.0 outubro 3.5 0.2 1.1 11.5 0.9 0 0 0 0 0 0 2.5 novembro 12.6 0 0.0 65.8 0 9.3 16.4 0 0 0.2 4.5 6.5 dezembro 25.3 185.6 70.9 33.6 1.2 13.6 16 65.6 33.2 43.8 16.8 44.7 soma 1107.2 1552.1 2628.4 2086.73 1802.4 1272.8 1518.6 2737.6 2591 1902.2 1827.3423611111 1726.1 Temperatura do ar Mínima (ºC) Meses ANOS 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 janeiro 24.9 25.3 24.5 25.0 24.9 24.5 24.3 24.7 25.0 24.5 25.3 24.6 fevereiro 24.5 24.6 24.8 24.4 24.8 24.2 25.3 24.2 24.4 24.3 26.1 23.1 março 24.1 24.7 24.4 24.5 24.2 23.9 24.4 24.2 24.2 24.9 25.4 23.2 abril 24.9 24.8 24.5 24.3 24.5 23.3 25.1 24.3 24.4 24.5 25.3 23.3 maio 25 25.2 25.5 24.5 24.9 23.6 25 24.3 24.7 25.2 25.9 23.2 junho 24.7 24.9 25.2 24.5 24.8 24.1 24.7 24.8 25.1 24.2 25.2 23.1 julho 24.1 24.9 24.8 24.7 23.9 23.8 24.2 24.6 24.9 25.2 26.1 22.7 agosto 24.5 25.3 25.4 24.9 24.5 24.3 24.9 25.2 24.9 25.5 26.2 23.6 setembro 25.0 25.5 26.6 25.3 25.2 24.1 25.1 25.2 25.6 26.1 26.4 24.4 outubro 25.1 26.1 27.0 25.5 25.8 24.3 25.6 25.8 25.8 26.4 26.6 25.3 novembro 25.6 26.4 28.1 25.7 25.9 25.1 25.9 26.1 26.1 26.8 26.6 24.9 dezembro 25.9 26.4 27.5 25.9 26.2 25.2 25.1 25.9 25.6 27.1 26.9 24.7 MÉDIA DO PERÍODO (1992-2003) MÉDIA DO PERÍODO (1997-2004) Temperatura Chuva U.R Temperatura Chuva U.R Meses (ºC) (mm) (%) Meses (ºC) (mm) (%) Máxima Mínima Média Total Média Máxima Mínima Média Total Média janeiro 31.0 24.8 27.7 192.4 84.0 janeiro 30.8 24.7 27.5 234.3 83.7 fevereiro 30.8 24.5 27.5 267.8 84.9 fevereiro 30.9 24.5 27.5 227.1 84.9 março 30.4 24.3 27.1 387.8 86.5 março 30.3 24.3 26.9 459.8 86.8 abril 30.6 24.4 27.4 406.4 86.9 abril 30.4 24.3 27.1 443.7 87.9 maio 31.3 24.7 27.9 265.8 84.2 maio 31.2 24.6 27.6 255.8 84.4 junho 31.5 24.6 27.8 148.0 82.3 junho 31.2 24.4 27.6 162.4 82.2 julho 31.5 24.5 27.9 116.6 81.7 julho 31.3 24.5 27.7 107.2 81.5 agosto 32.0 24.9 28.4 31.5 78.7 agosto 31.8 24.9 28.2 5.6 77.8 setembro 32.4 25.4 28.8 10.0 75.8 setembro 32.1 25.3 28.5 4.4 75.1 outubro 32.5 25.8 29.0 6.2 74.9 outubro 32.3 25.7 28.8 0.4 74.0 novembro 32.7 26.1 29.2 9.4 76.7 novembro 32.4 25.9 28.9 5.3 75.4 dezembro 32.5 26.0 29.1 72.6 78.1 dezembro 32.1 25.8 28.7 33.4 77.2 Média 31.6 25.0 28.2 1914.5 81.2 Média 31.4 24.9 27.9 1939.4 80.9 Plan1 (ºC) Máxima (ºC) Mínima (ºC) Média Meses Temperatura do Ar (ºC) Plan2 (mm) Total Meses Precipitação Pluviométrica (mm) Plan3 (%) Média Meses Umidade Relativa do Ar (%) 1998 1999 2000 Meses Precipitação Pluviométrica (mm) _1356266980.xls Gráf1 145.8695385779 113.4602706869 126.80500607 121.9730368883 127.1140555955 122.5195089176 122.993643932 128.6588010606 132.3081125426 141.3510347078 145.238077311 146.6258407674 Meses Media da ETP(mm) Comportamento da Evapotranspiração na cidade de São Luis Plan1 lon lat Municípios JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO -44.95 -5.1 10Esperantinópolis(Sta. Vitória) 177.7 194.2 318.9 220.0 78.9 22.8 6.7 5.5 11.5 51.7 58.3 84.2 1230.5 -44.6 -4.5666666667 10Pedreiras(PedreirasII) 209.7 253.2 330.8 274.4 125.1 26.9 13.3 13.3 15.4 36.0 57.1 122.3 1477.4 -44.4666666667 -3.9833333333 10S.Mateus do MA 231.1 211.4 298.3 301.1 127.8 32.5 21.0 13.1 18.9 51.3 62.6 108.3 1477.3 -45.3833333333 -5.9833333333 11B.Corda (Papagaio) 185.3 199.0 269.5 219.5 72.4 27.9 6.6 8.1 26.3 58.1 100.2 160.8 1333.5 -45.3 -5.7166666667 11B.Corda(Rio CordaII) 121.4 108.0 165.6 141.2 50.4 18.8 2.7 7.2 9.3 38.6 43.3 71.2 777.9 -45.9166666667 -6.0333333333 11Grajaú(F.Piranhas) 76.5 67.9 86.6 62.0 26.5 10.7 2.3 1.8 12.7 21.2 38.9 49.1 456.1 -46.3333333333 -6.8166666667 11Grajaú(F.S.Vicente) 203.8 146.5 257.1 138.3 41.4 14.0 5.5 1.4 17.0 71.7 83.9 120.6 1101.2 -46.2666666667 -6.1833333333 11Grajaú(F.Sempre Viva) 192.2 164.1 188.8 144.0 75.0 10.6 15.4 1.6 29.0 64.2 80.0 128.2 1093.1 -46.4 -5.7166666667 11Grajaú(fortaleza) 192.4 179.2 234.8 153.1 40.3 18.0 5.4 8.2 20.1 44.1 88.4 106.2 1090.2 -46.7 -5.85 11Sitio Novo 183.9 190.2 274.4 175.7 69.2 18.3 3.2 2.8 36.6 69.7 96.3 144.1 1264.4 -44.3333333333 -5.4 12Graça Aranha 205.1 229.6 309.8 265.3 90.8 26.1 15.1 8.3 10.2 50.1 60.8 137.7 1408.8 -44.9166666667 -5.4166666667 12P.Dutra(Flores) 191.3 174.6 268.8 209.4 83.5 16.7 12.3 9.5 14.6 53.0 71.0 129.3 1234.1 -42.7166666667 -3.3666666667 13Sta.Quitéria (B.Onça) 223.2 236.4 340.0 317.9 200.5 108.7 62.2 24.9 30.6 26.7 26.6 101.6 1699.3 -43.5 -3.9166666667 14Chapadinha(B.do Meio) 162.2219.9 319.2 325.1 225.8 65.9 33.6 3.3 6.9 30.1 35.9 95.1 1523.0 -43.1166666667 -3.6166666667 14Mata Roma 250.0 246.9 357.9 350.0 250.7 85.9 42.6 8.2 8.6 26.6 19.5 79.0 1725.8 -43.1666666667 -3.0333333333 14U.Santos(Gonçalo) 209.0 232.9 347.2 331.1 214.8 96.9 63.3 28.2 7.3 7.1 20.2 56.5 1614.4 -43.8666666667 -4.4666666667 15Codó 236.7 268.9 350.5 319.1 150.4 43.5 25.5 13.5 13.5 33.9 55.8 115.6 1627.0 -43.9 -4.4833333333 15Codó(F.Sobral) 222.5 231.3 342.5 275.3 138.4 44.8 23.3 7.4 12.2 33.5 42.6 123.9 1497.7 -43.6333333333 -4.4166666667 15Codó(Palmeira do Norte) 197.5 260.9 396.9 332.1 167.0 32.0 15.9 11.9 5.1 23.8 37.7 104.9 1585.6 -44.1166666667 -4.1166666667 15Coroatá 197.0 243.7 308.4 272.5 127.4 41.9 24.4 12.7 10.1 27.2 52.8 99.4 1417.4 -44.3333333333 -4.3666666667 15Coroatá(Piritoró-BR-316) 178.7 215.8 332.4 292.8 160.9 39.2 10.6 8.3 9.1 15.8 33.4 95.8 1392.8 -43.6333333333 -4.6166666667 16Aldeias Altas 160.8 164.5 273.1 284.4 141.6 32.3 13.3 13.9 7.3 27.8 34.5 96.1 1249.5 -42.95 -4.1666666667 16D.Bacelar 227.3 227.7 347.8 342.4 218.9 75.3 31.2 9.8 14.0 23.7 42.4 102.6 1663.0 -43.5833333333 -5.7 17Buriti Bravo(mendes) 217.1 202.1 270.6 241.3 82.2 19.9 8.2 10.8 21.5 55.0 74.9 136.7 1340.4 -43.3666666667 -5.4666666667 17Matões(Lagoa) 169.1 188.7 341.9 253.5 83.8 16.3 5.9 8.3 16.6 43.7 73.0 145.6 1346.3 -43.0166666667 -6.75 18B.de Grajaú 162.6 146.8 240.7 174.9 45.8 6.6 8.1 1.9 19.3 42.0 88.2 136.7 1073.5 -43.4 -6.6 18B.de Grajaú(Lages) 185.5 160.0 241.2 191.9 42.4 14.1 5.2 1.2 20.5 50.5 100.9 166.0 1179.4 -44.25 -6.0166666667 18Colinas 197.0 190.9 246.4 201.6 79.2 22.1 8.5 7.1 27.6 64.6 87.4 138.3 1270.7 -44.4666666667 -6 18Colinas(P.Lopes) 191.3 187.8 247.3 171.9 60.7 18.4 5.5 5.5 24.6 65.8 92.0 148.1 1218.7 -44.35 -6.3666666667 18Mirador 204.4 185.8 234.8 181.4 55.8 18.7 9.7 12.4 27.6 69.5 86.3 171.3 1257.9 -44.7 -6.0666666667 18Mirador (C.Largo) 168.3 164.4 241.5 167.7 67.4 15.0 7.5 7.3 29.8 73.0 103.7 136.0 1181.7 -43.7666666667 -6.1666666667 18P.Franca 215.3 200.4 272.0 233.6 46.9 14.9 7.6 4.6 22.8 57.9 77.3 170.6 1323.9 -43.4 -5.9666666667 18P.Franca(Vereda Grande) 217.0 172.0 281.1 235.8 62.0 13.2 7.2 2.1 11.7 42.2 93.1 192.8 1330.2 -45.9166666667 -9.1 20A Parnaíba 236.1 170.6 261.8 152.0 30.3 3.4 0.5 6.9 19.4 95.7 174.9 251.0 1402.5 -45.95 -8.8 20A Parnaíba(Inhumas) 235.4 162.1 207.9 150.8 37.1 7.3 0.8 6.4 15.7 86.5 166.3 212.2 1288.5 -46.0333333333 -7.5166666667 20Balsas 190.8 116.4 241.2 131.8 38.1 7.0 0.1 5.1 20.6 77.7 147.9 195.5 1172.0 -45.9833333333 -7.9166666667 20Balsas(B.Comprido) 249.0 171.9 222.0 161.6 43.2 8.0 2.2 4.3 27.8 105.3 154.5 203.2 1352.9 -46.3 -7.3166666667 20Balsas(Recursos) 197.9 151.5 227.4 115.7 38.6 5.1 0.4 7.1 15.1 97.6 144.6 186.2 1187.3 -46.55 -7.15 20Riachão(M.Vermelho) 128.7 129.2 238.9 129.3 24.4 11.9 1.6 2.8 14.3 65.7 111.4 159.1 1017.2 -45.5833333333 -8.1 20T.Fragoso(B.Fosdão) 252.0 177.2 197.2 143.6 38.0 9.6 0.7 3.0 21.3 85.9 136.5 226.6 1291.6 -46.1166666667 -8.7833333333 20T.Fragoso(B.Vista) 276.4 216.8 248.8 189.5 49.8 7.4 3.4 5.5 20.6 92.3 206.7 250.2 1567.3 -45.9666666667 -8.3166666667 20T.Fragoso(Babilônia) 315.9 239.6 291.6 203.1 39.5 16.7 1.6 2.3 18.0 96.3 201.8 325.0 1751.4 -45.1 -6.8333333333 21Loreto(M.Grosso) 160.7 119.3 186.2 125.6 37.7 6.8 3.9 2.1 11.9 45.8 99.3 158.1 957.4 -44.8 -7.0666666667 21S.F.Balsas 185.6 145.5 191.0 123.8 32.3 7.3 7.6 5.1 21.3 77.4 122.0 146.6 1065.5 -45.6 -7.3666666667 21S.R.Mangabeiras(F.Tigre) 202.0 151.1 191.8 147.1 39.7 7.2 0.8 0.8 16.5 64.0 147.6 151.4 1120.0 -45.3333333333 -7.1333333333 21Sambaiba 215.4 173.2 197.6 124.5 30.3 8.1 1.7 9.6 22.2 77.3 135.2 176.9 1172.0 -44.3 -2.5333333333 2São Luís 255.6 381.9 422.1 472.6 319.8 170.5 137.6 32.0 20.0 10.7 10.5 91.8 2325.1 -44.0166666667 -3.0833333333 3P.Juscelino 228.4 283.5 379.9 305.6 287.5 102.7 74.8 61.2 31.7 30.9 32.4 96.7 1915.4 -42.3833333333 -2.9666666667 4Tutóia(B.Duro) 146.4 188.4 370.1 333.0 221.6 71.0 63.8 11.3 4.6 3.1 5.6 37.7 1456.7 -45.0166666667 -3.4 5Cajarí(B.Vista do pindaré) 294.9 281.0 407.9 423.2 248.9 125.0 73.8 47.0 55.1 37.2 76.9 185.7 2256.7 -45.55 -3.4666666667 5Monção(N.Belo) 230.2 258.2 373.9 328.5 185.2 80.5 42.2 27.9 11.6 30.4 65.5 121.6 1755.7 -45.1833333333 -3.7833333333 5V.do Mearim(Aratói Grande) 261.2 262.4 345.9 314.6 191.1 53.2 28.9 19.8 22.4 47.3 64.1 108.4 1719.4 -44.8333333333 -3.7666666667 5V.do Mearim(Lago Açu) 204.8 237.1 302.6 293.9 157.5 58.9 27.0 13.3 22.1 44.9 51.1 92.1 1505.3 -45.3166666667 -2.8666666667 5Viana(P.Rosário) 332.4 294.4 397.4 378.3 263.7 95.6 61.7 32.6 14.8 53.5 50.5 114.2 2089.2 -44.3833333333 -3.6333333333 6Cantanhede 310.1 305.8 400.9 376.0 239.1 79.5 31.4 22.0 32.4 53.6 73.4 141.5 2065.8 -44.5833333333 -3.5666666667 6I.Mirim(Miranda) 256.2 243.0 332.3 362.3 202.2 68.5 31.7 22.7 22.4 64.5 73.4 123.2 1802.2 -43.9333333333 -3.4666666667 6N.Rodrigues 266.9 262.1 356.4 302.2 196.1 71.4 39.3 19.2 16.3 26.1 32.5 98.1 1686.5 -44.0166666667 -3.9333333333 6Pirapemas(Pedras) 244.2 274.5 369.1 361.8 163.0 48.0 18.0 10.0 7.6 36.3 58.7 132.6 1723.7 -44.2833333333 -3.7 6Pirapemas(Piritoró) 246.7 250.2 345.5 348.4 194.0 66.2 32.5 16.5 24.2 41.6 57.5 119.9 1743.2 -43.9333333333 -3.5333333333 6Vargem Grande(Iguara) 276.5 286.7 375.8 348.2 224.6 74.6 34.5 17.1 19.0 30.5 34.5 107.0 1829.1 -43.65 -3.6 6Vargem Grande(Munim) 223.5 269.0 343.8 311.9 215.2 62.2 34.2 11.7 15.8 30.7 41.1 115.7 1674.8 -46.2 -3.9333333333 8Bom Jardim(Tucuma) 258.9 246.9 391.7 333.6 146.1 38.9 22.7 7.2 7.0 25.6 61.6 101.9 1641.9 -45.1166666667 -4.55 8Lago da Pedra 220.8 242.4 385.8 323.5 130.2 61.8 16.9 14.6 3.4 49.9 57.4 142.8 1649.3 -45.1666666667 -4.7333333333 8Lago da Pedra(Angico) 214.8 218.6 466.6 292.8 128.5 27.6 11.4 13.5 6.6 50.9 56.1 155.6 1643.0 -45.4 -3.5666666667 8Pindaré Mirim 289.9 325.3 458.5 366.0 224.3 86.4 55.7 40.1 36.6 44.5 74.4 111.2 2113.0 -45.9833333333 -4.7333333333 8Sta.Luzia(Arame) 217.9 203.1 292.0 218.5 95.8 21.4 7.5 4.3 10.7 51.0 70.2 128.2 1320.5 -45.8833333333 -4.1666666667 8Sta.Luzia(Esperantina) 256.6 283.5 385.5 310.8 178.9 44.8 21.3 16.5 19.7 45.2 69.6 120.9 1753.3 -46.7833333333 -4.3833333333 8Sta.Luzia(F.Pedreiras) 137.9 180.4 306.8 189.3 94.4 32.5 25.7 6.9 14.1 40.5 53.0 81.5 1162.9 -46.4833333333 -4.2833333333 8Sta.Luzia(Ponte BR-222) 214.4 242.3 353.4 304.5 123.0 29.5 16.4 10.6 8.6 22.5 72.4 99.3 1496.9 -46.9333333333 -4.6833333333 8Sta.Luzia(V.do Pindaré) 211.9 275.1 334.3 265.7 49.1 11.9 7.0 2.8 6.9 31.4 67.2 104.1 1367.3 -45.3 -4.0833333333 8V.Freire(S.J.Grajaú) 232.2 280.4 467.9 406.3 203.2 56.2 26.7 13.9 8.8 30.5 70.1 145.2 1941.5 -47.5 -5.5333333333 9Imperatriz 226.5 227.7 279.0 197.3 55.0 16.2 6.4 10.2 37.7 85.5 123.3 198.7 1463.5 -47.25 -4.8166666667 9Imperatriz(Reta-KM32) 313.1 327.8 500.7 367.4 94.8 18.0 9.4 8.5 18.0 54.2 129.1 194.3 2035.1 -47.0666666667 -5.5 9J.Lisboa(Buritirama) 180.1 237.4 289.0 195.4 58.919.9 5.7 12.1 39.0 43.7 97.7 144.2 1322.9 Plan2 jane feve março abril maio abril junho julho agosto setembro outubro novem dezembro -47.5 -5.5333333333 9Imperatriz 226.5 227.7 279.0 197.3 55.0 16.2 6.4 10.2 37.7 85.5 123.3 198.7 1463.5 -47.25 -4.8166666667 9Imperatriz(Reta-KM32) 313.1 327.8 500.7 367.4 94.8 18.0 9.4 8.5 18.0 54.2 129.1 194.3 2035.1 -47.0666666667 -5.5 9J.Lisboa(Buritirama) 180.1 237.4 289.0 195.4 58.9 19.9 5.7 12.1 39.0 43.7 97.7 144.2 1322.9 janeiro 145.8695385779 fevereiro 113.4602706869 março 126.80500607 abril 121.9730368883 maio 127.1140555955 junho 122.5195089176 julho 122.993643932 agosto 128.6588010606 setembro 132.3081125426 outubro 141.3510347078 novembro 145.238077311 dezembro 146.6258407674 Plan2 Meses Media da ETP(mm) Comportamento da Evapotranspiração na cidade de São Luis Plan3