Prévia do material em texto
Página | 1Pedagogia do Futsal | www.pedagogiadofutsal.com.br Wilton Carlos de Santana Habilidades Habilidade: Cabeceio Wilton Carlos de Santana Mestrando em Pedagogia do Movimento, UNICAMP (SP) Autor do livro Futsal: metodologia da participação A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Mas, ao contrário do chute, mas a exemplo do passe, o cabeceio pode ser cooperativo. Ou seja, quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro de equipe. Portanto, quem ensina a cabecear deve prever as três situações, entretanto, mais as de ataque - cabecear contra a meta e cabecear para alguém. A exemplo do chute e do passe, o cabeceio pode ter diferentes trajetórias, isto é, pode ser em linha reta, para o alto ou em direção ao chão. O local onde se toca na bola determinará as diferentes trajetórias. Cabeceou-se no meio da bola, ela sai em linha reta. Cabeceou-se embaixo da bola, ela vai para o alto. Cabeceou-se em cima, ela desce. Quem cabeceia pode estar parado ou em movimento. Neste caso, correndo, saltando, se lançando ao chão - aí se diz que, a exemplo do que acontece no voleibol, houve um mergulho (peixinho). Parado ou em movimento, ao cabecear pode-se direcionar a bola para algum lugar - para frente, lateralmente e para trás. O básico para ensinar o cabeceio é o seguinte: a) Orientar a criança a acompanhar a trajetória da bola; b) Orientar a criança a ir ao encontro da bola; c) Orientar a criança a tocar a bola com a testa; d) Orientar a criança a manter os olhos abertos;