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Relato de caso
Lance Edward Armstrong
Ciclista
Colecionador de títulos desde a infância
Ganhador de 7 títulos consecutivos do Tour the France
Conquistados entre 1999 e 2005
Retornou a competir após ter contraído câncer testicular
Relato de caso
Em 2006 participou da maratona de Nova York em que bateu seu próprio recorde.
Após idas e vindas encerrou sua carreira em 2011.
Em 2005, uma reportagem acusou o uso de Eritropoietina (EPO) pelo atleta no seu primeiro Tour the France.
Foram utilizadas amostras de urina congelada coleta antes e durante a competição
 Na época não havia tecnologia disponível para esse tipo de análise
Em 2012 foi acusado formalmente utilizando amostras de sangue colhidas em 2009 e 2010 e testemunho de outros ciclistas.
Foi inocentado das acusações
Em 2011 foi acusado por dois amigos íntimos.
Relato de caso
Foram coletadas declarações de 11 ex-colegas de time de Armstrong, e a partir das declarações e de algumas outras evidências, tais como extratos financeiros, e-mail e resultados de exames laboratoriais, garante que o ciclista fez uso de substâncias ilícitas em todas as campanhas vitoriosas na Volta da França (1999 até 2005).
 A entidade norte-americana classifica o programa de doping do antigo heptacampeão da Volta da França como “o mais sofisticado, profissional e bem-sucedido que o esporte já viu”.
Relato de caso
Foi acusado de uso de EPO (eritropoetina), substância que aumenta a oxigenação do sangue, de esteróides e de fazer transfusões de sangue para melhorar o rendimento esportivo.
Exames realizados
Amostra: urina – detectado esteróides
Quantidade coletada: 65mL
Prova e contra-prova
Ato da coleta: 
analisado pH
Densidade relativa
Amostra: sangue – detectada EPO
Hematócrito: 56% (VR = 41 – 43%)
Fase analítica: Cromatografia gasosa e espectrometria de massa. 
Cromatógrafo: Separar as substâncias.
Espectrômetro: fará fragmentos da molécula e quantificará cada pedaço obtido. 
Depois são comparadas às proibidas pela Agência Mundial de Antidoping.
Relato de caso
Em outubro todos os seus títulos foram retirados, foi banido do esporte e a universidade norte-americana retirou seu diploma de honra.
O que é doping?
Doping é o uso de substâncias ou métodos potencialmente perigosos para a saúde do atleta e/ ou capazes de aumentar o seu desempenho.
Doping esportivo
Somente os laboratórios credenciados pela WADA – World Anti-doping Agency – são aptos a fazer o exame antidoping. 
Todos os atletas são submetidos ao teste sem serem avisados previamente.
Anualmente, a WADA publica a Prohibited List: lista atualizada com substâncias e métodos proibidos no esporte.
Laboratórios
Dois únicos laboratórios de controle anti-doping no Brasil
Laboratório de Controle de Dopagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Laboratório de Análises Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Substâncias vetadas
Estimulantes: 
pseudoefedrina, efedrina, anfetamina etc.
Narcóticos: 
morfina, codeína, propoxifeno etc.
Agentes anabolizantes: 
testosterona, nandrolona, estanozolol etc.
Diuréticos: 
hidroclorotiazínicos, furosemida etc.
Betabloqueadores: 
propranolol, atenolol etc.
Hormônios peptídeos e análogos: 
hormônio do crescimento, eritropoetina, corticotropina.
Substâncias proibidas
ÁLCOOL
Álcool (etanol) é proibido somente em competição, nos esportes abaixo relacionados. 
A detecção será feita por análise respiratória e/ou pelo sangue. 
O limite permitido (em valores hematológicos) é de 0,10 g / L.
• Aeronáutica (FAI)
• Arco e flecha (FITA)
• Automobilismo (FIA)
• Karatê (WKF)
• Lancha de potência (UIM)
• Motociclismo (FIM)
Dados obtidos através dos resultados dos laboratórios USP e LABDOP
Dados obtidos através dos resultados dos laboratórios USP e LABDOP
Efeitos adversos
O doping pode trazer efeitos colaterais como comportamento agressivo, acne, lesões hepáticas, sudorese excessiva, choque anafilático, insônia, arritmia cardíaca, acidente vascular cerebral, cânceres, entre outros.
Conclusões
A luta contra a dopagem compreende, idealmente, não só a programação de controles antidoping durante e fora de competições esportivas, mas especialmente uma conscientização e orientação dos atletas a respeito desta importante temática.
Opiniões à parte, o fato é que o caso do doping deve ser discutido e encarado com preocupação pelos profissionais do esporte, já que o uso abusivo dessas substâncias traz efeitos adversos graves que podem comprometer a saúde do atleta.

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