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Portfolio educacao Inclusiva

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Nome: Patrícia Borghardt – RA: 1171604 
Curso Pedagogia - Licenciatura 
Professora: Ana Maria Tassinari
Disciplina: Fundamentos da Educação Inclusiva
Com base nos estudos realizados até o momento, complete o quadro, a seguir, descrevendo cada fase da história da Educação Especial no Brasil e no mundo. Seu quadro deverá conter elementos que conceituam cada uma das fases: negligência, institucionalização, fase de criação de serviços educacionais e fase atual.
	Negligência/Exclusão
	Conhecida como fase da exclusão total. A Sociedade greco-romana valorizava a beleza e a perfeição, às pessoas que nasciam com deficiência não correspondiam a esses padrões, elas eram abandonadas perseguidas ou até mortas. Assim podemos entender que eram excluídas da sociedade. Na Idade Média, a sociedade concebia a pessoa com deficiência como algo sobrenatural, as pessoas que nasciam com qualquer deficiência eram vistas como seres possuídos por demônios (epiléticos e psicóticos), portanto eram maltratadas e marginalizadas pela sociedade; em contrapartida havia aquelas pessoas como os cegos que eram vistos como vidente ou profetas. Curiosamente é neste período que se reconhecia a existência da alma no deficiente, sendo prescrita ora a dádiva da caridade, ora o açoite, De acordo com Amaral (1985) e Amiralian (1995), muitas vezes o deficiente era considerado possuído pelo demônio, pois entendia que quando faltava razão e a perfeição ai estava o ‘mal “e em consequência disso eram frequentes o ritual de flagelação, vítimas de torturas e das crueldades da inquisição”. 
	Institucionalização
	Ainda na idade média havia pessoas que acreditavam que pessoas com deficiência eram “filhas de Deus” (possuidoras de alma), reconhecida até como profetas e, é nesse período que as pessoas com deficiência passam a ser acolhidas por instituições de caridade, pois segundo o pensamento dessa época o povo deveria buscar a salvação da alma; conforme Pessoti (1984), o interesse maior está na busca da salvação da pessoa que acolhesse o deficiente com base no ato da caridade. Assim nessa perspectiva assistencialista, todos aqueles que eram considerados desviantes, deficiente, diferentes eram dos padrões comuns da sociedade passavam a ser institucionalizados. É dessa época a origem das Santas Casas de Misericórdia.
Surge a fase da institucionalização que se originou também dos primeiros avanços da medicina, pois a deficiência passa a ser associada à doença, vista por muitos como contagiosa, como uma ameaça para a sociedade, fazendo com que as pessoas vítimas da deficiência fossem isoladas, tratadas e institucionalizadas em geral em hospitais psiquiátricos ou manicômios. 
Século XIX, a sociedade cientifica passa a se interessar pelos estudos referentes à deficiência mental, superando a visão da deficiência como algo sobrenatural. Unem-se as diferentes áreas do conhecimento (psicologia, médica, social e assistencial) a fim de favorecer a integração e o desenvolvimento dessas pessoas.
	Criação de serviços Educacionais
	Também conhecida como a fase da integração, que aconteceu no século XX, com as primeiras iniciativas oficiais e particulares no atendimento as pessoas com necessidades educacionais Especiais. Foram fundados institutos, escolas particulares e instituições que continuam a existir até os dias atuais e são consideradas referências nacionais, oferecendo atendimento educacional especializado a essas pessoas. A instituição mais conhecida é a APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcional), embora não atenda ao modelo almejado na fase atual, representa uma grande conquista, tendo hoje mais de mil associações espalhadas por todo o Brasil. 
	Atualidade
	Estamos caminhando na busca da inclusão. Aos poucos, os serviços relacionados à educação especial vão se ampliando e garantindo o acesso a permanência e buscando o sucesso das pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
Documentos considerados importantes para a educação especial:
Constituição Federal de 1988;
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n°8069/90;
Declaração Mundial sobre a Educação para Todos;
Declaração de Salamanca, elaborada a partir da conferência mundial sobre necessidades educacionais especiais.
O futuro da inclusão escolar em nosso país dependerá de um esforço coletivo, que obrigará a uma revisão na postura de pesquisadores, políticos, prestadores de serviços, familiares e indivíduos com necessidades educacionais especiais, para trabalhar numa meta comum que seria a de garantir uma educação de melhor qualidade para TODOS.
Referência:
CAMPOS, J. A. P. P.; PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Fundamentos da Educação Inclusiva. Batatais: Claretiano, 2013. Introdução e Orientações para Estudo. Páginas 7 a 28.

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