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Estatística e Gestão de Pessoas nas Organizações

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 ESTATÍSTICA	�
42.1.1 ANÁLISE DE PROBABILIDADE EMPRESARIAL	�
2.1.2 USUÁRIOS DA ESTATÍSTICA	5
2.1.3 ESTATÍSTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL	6
2.1.3.1 ORGANIZAÇÃO PRIVADA	6
2.1.3.2 ORGANIZAÇÃO PÚBLICA	7
2.2. GESTÃO DE PESSOAS	7
2.2.1 ASPECTOS CULTURAIS E COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES	8
2.2.2 A IMPORTÃNCIA DA QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR	8
4 CONCLUSÃO	11
REFERENCIAS...........................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
O trabalho sugerido pela equipe de professores: Vânia Silva. Regis Garcia. Helenara Sampaio. Monica Silva. Marcelo Viegas. Regina Malassise. Rodrigo Trigueiro, com objetivo aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos com as disciplinas do terceiro período do curso de graduação em Administração. 
O trabalho desenvolve respostas ao questionário proposto na atividade em forma de texto corrido, sem perder o conteúdo do mesmo. Portanto o texto discorre tema voltado para a estatística, probabilidade e gestão de pessoas, apresentando conceitos, vantagens e necessidade de utilização dentro das organizações.
Contudo é possível compreender que a estatística é fundamental no desenvolvimento organizacional de uma empresa, o resultado dos estudos efetuados com coletas de dados fornece aos administradores informações próximo à realidade, para que o mesmo tome as devidas decisões dentro da gestão, e que a probabilidade é muito importante para novas visões de andamento futuros da empresa. 
O trabalho apresenta ainda, o cenário globalizado desafiador, a seus gestores despertando para uma reavaliação constante das diretrizes de desenvolvimento de motivação de pessoal dentro das instituições, e como o administrador pode usar da estratégia para vencer a competitividade juntamente com seus colaboradores devidamente capacitados para o mercado de trabalho.
DESENVOLVIMENTO
2.1 ESTATÍSTICA 
A estatística por disponibiliza dados e informações, provenientes de questões, afim de, obter respostas o mais próximo do real para tomadas de decisões, exemplo dados do IBGE.
Segundo o Dicionário Aurélio Estatística é um “Ramo das matemáticas aplicadas cujos princípios derivam da teoria das probabilidades, que tem por objeto! objeto O agrupamento metódico assim como o estudo de séries de fatos ou de dados numéricos; Quadro numérico de um fato que se presta à estatística: Estatística da natalidade; Conjunto de dados estatísticos sobre um país em geral, ou sobre qualquer ramo da sua atividade! atividade: Estatística do comércio”.
Pode-se dizer que a estatística é uma ferramenta muito importante para o profissional administrador de Empresas, pois é uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a coleta, a organização, a descrição, a análise e a interpretação de dados quantitativos e qualitativos que auxilia nos processos de a utilização tomada de decisões. As informações estatísticas podem ser representadas, basicamente, em três formatos: Língua natural, Símbolos ou Números e Tabelas ou Gráficos; usualmente, utilizam-se combinações de mais de uma destas formas. A estatística basicamente se divide em 3 áreas: 1. Descritiva; 2. Probabilidade; 3. Inferência Estatística. 
2.1.1 ANÁLISE DE PROBABILIDADE EMPRESARIAL
Segundo SCHNEIDER (2009) Construir e testar futuros alternativos como modelos mentais do presente e no final construir um cenário futuro desafiador e criativo, promovendo o compartilhamento da visão empresarial, faz parte da visualização do futuro. 
Entendendo que eventos futuros estão longe de ser certo no mundo dos negócios, principalmente para as pequenas e médias empresas por não possuírem a estrutura administrativa das grandes organizações. Porém, é necessário saber que as distribuições de probabilidades pode ser uma grande ferramenta para estimar retornos futuros e rentabilidade.
Portanto, a estatística como meio da análise de probabilidades pode sim, ajudar as empresas à preverem cenários em seus planejamentos, uma vez que, na realidade os cenários não eliminam todas as incertezas em relação ao futuro, e nem poderiam, mas podem reduzi-las e organizá-las em um número limitado de alternativas com maior ou menor probabilidade de ocorrência.
2.1.2 USUÁRIOS DA ESTATÍSTICA 
Mesmo que haja controversas, uso da estatística não está restrito apenas aos profissionais da área de matemática e estatística, em função da própria definição de Estatística vista acima, o que deixa evidente que os métodos estatísticos podem ser empregados em praticamente todas as áreas do conhecimento, sempre que estiver envolvida a coleta ou análise de dados observacionais ou experimentais.
A prova disso está no cotidiano das demais áreas, que dentre tantas é possível citar como por exemplos:
EDUCAÇÃO: A Pedagogia usa a Estatística como uma ferramenta de muita importância para avaliar o número de alunos que frequentam a escola, as evasões escolares, bem como para fazer comparações de matrículas de ano a ano e demonstrar dados quantitativos, avaliativos do rendimento anual da escola no sentido de prestar contas junto à população; 
COMPANHIAS DE SEGUROS: elaborando estatísticas ligadas ao ramo securitário, fornecendo assim bases para a criação de planos, de padronizações estatísticas e de modalidades de seguros;
AGÊNCIAS DE MARKETING OU PUBLICIDADE: realizando pesquisas e análises de mercado e de opinião pública;
EMPRESAS GOVERNAMENTAIS: como por exemplo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) ou a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias), realizando pesquisas sobre a realidade brasileira, e produzindo, em cima dos resultados, análises da população e da qualidade de vida; 
INSTITUTOS DE ANÁLISE DE CONTROLE DE QUALIDADE: realizando pesquisas de produto e de opinião pública, além de analisar a qualidade do mesmo produto de diversas marcas, produzindo selos de garantia e obrigando as marcas que tenham produtos inadequados a se regularizarem;
ONGs (Organizações Não governamentais): produzindo estatísticas que ajudem os projetos sociais a atingirem o problema de maneira mais efetiva e eficaz;
 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: pode trabalhar fornecendo informações à instituições financeiras, para a elaboração de planos de investimentos, esta sim, é a área em que a estatística fica em evidência, pois, utiliza tanto o profissional da área de matemática quanto o da estatística.
2.1.3 ESTATÍSTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL
O uso da Estatística pode auxiliar no processo de tomada de decisão dos gestores dentro de uma organização empresarial, sendo ela, Privada ou Pública visando à tomada de decisão correta, em face das incertezas. Desta forma, a aplicabilidade da estatística na gestão empresarial consiste no planejamento, coleta, consistência, tabulação, análise e interpretação de dados de pesquisas envolvendo  levantamentos por amostragem. 
2.1.3.1 ORGANIZAÇÃO PRIVADA
Na organização Privada, o Uso da estatística auxilia os Gestores no desempenho da empresa no sentido de reduzir custos e maximizar os lucros. Entendem-se como Organização Privada as empresas do ramo Comercial, Industrial e Prestador de serviço.
A Empresa Comercial – Usando uma análise de cenário com base em uma distribuição de probabilidades a estatística pode auxiliar a empresa, prevendo seus possíveis valores futuros em termos de um nível de vendas e um provável cenário de pior caso e melhor caso. Além de prever níveis futuros de vendas, distribuição de probabilidade pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco, uma vez que, a empresa precisa saber mais ou menos o nível de risco que está enfrentando para prosseguir em uma nova linha de negócios.
A Indústria – Necessita do uso da estatística para auxiliá-la no aumento da produtividade/resultados da empresa, no controle de qualidade de seuproduto, tais como evitar desperdícios de matéria-prima, insumos, produtos etc. Portanto, as distribuições de probabilidades pode ser uma grande ferramenta para estimar retornos futuros e rentabilidade. 
Para o Prestador de Serviços – O uso da estatística para auxiliá-la na aplicabilidade, qualidade, produtividade, praticidade, estimativa e os riscos dos serviços prestados.
2.1.3.2 ORGANIZAÇÃO PÚBLICA 
A organização Pública é a que mais utiliza da estatística como ferramenta crucial para o conhecimento dos índices envolventes para área governamental, seja na saúde, poder econômico, populacional, rentabilidade e etc... O maior exemplo do trabalho dos estatísticos é a realização do Censo do IBGE.
2.2 GESTÃO DE PESSOAS
As organizações devem valorizar e se preocupar com o comportamento dos indivíduos de sua equipe, no contexto laboral, porque segundo Chiavenato (1999), o grande diferencial, a principal vantagem competitiva das empresas, decorre das pessoas que nelas trabalham.
Gestão de pessoas baseia-se no fato de que o desempenho de uma organização depende fortemente da contribuição das pessoas que a compõem e da forma como as pessoas estão organizadas, são estimuladas e capacitadas, e como são mantidas num ambiente de trabalho num clima organizacional adequados. E ainda, como estão estruturados e organizados os membros da equipe, de modo a habilitá-los a exercer maior poder e liberdade de decisão, levando à maior flexibilidade e à reação mais rápida as mudanças do mercado. 
Atualmente, as organizações possuem uma visão mais abrangente do papel das pessoas, o que antes, eram vistas simplesmente como recursos dotados de habilidades, capacidade e conhecimento para a execução de tarefas para alcançar os objetivos da empresa. Entretanto, para um melhor resultado frente às inovações, elas precisam além de investir em tecnologia de processos, desenvolver ações que valorizem os funcionários como um dos principais responsáveis pelo sucesso dos projetos de inovação. A receita da competitividade permanente está nas estratégias de motivação e comprometimento dos funcionários nos processos de mudanças das empresas.
2.2.1 ASPECTOS CULTURAIS E COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES
Os aspectos culturais influenciam o comportamento humano no contexto das organizações sim, pois, as pessoas são dotadas de características próprias de personalidade, valores, crenças, atitudes, aspirações e objetivos individuais.
Quando uma pessoa passa a participar da equipe de uma organização leva consigo toda cultura existente em sua personalidade, e a tendência é que seu comportamento influencia no ambiente de trabalho, isso acontece naturalmente. Uma organização onde a maioria é evangélica, geralmente iniciam suas tarefas com orações, onde a maioria é católica iniciam com rezas, onde a crença não se destaca simplesmente iniciam suas atividades diárias. Se um dos fatores importantes para a empresa é a organização de seus produtos, pessoas que não são organizadas na vida pessoal dificilmente participarão da equipe. Quando alguém é criado sem limites pelos pais, geralmente não terá limites para agir dentro de uma organização, o que pode causar um grande estrago, principalmente com clientes.
Para João Bilhim (1996), a cultura significa mais do que as normas ou valores do grupo, traduzindo-se sim numa resposta genérica aos problemas que podem surgir baseadas em sucessos conseguidos perante situações passadas. Formada por um conjunto de características que não são inatas, e que se criam e se preservam através da comunicação e cooperação entre indivíduos numa sociedade, dessa forma, pode-se concluir que a cultura é transmitida ao longo do tempo. A cultura organizacional se refere a um sistema de valores, compartilhado pelos membros de uma organização e que a difere de uma para a outra. (Robbins, 2002).
2.2.2 A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR
O fator de produção trabalho é representado pelo capital humano das organizações. Isso, porque o mercado de trabalho hoje, com o avanço da tecnologia está cada vez mais competitivo, tornando a Qualificação à palavra mais importante tanto para a organização quanto para o trabalhador, o que promover o crescimento econômico para ambas as partes.
Por Gil. 2001, o treinamento e desenvolvimento podem ser visto de varias formas e modos: educação, formação profissional, treinamento, desenvolvimento, etc. mais com apenas, a qualificação do capital humano, no desenvolvimento das organizações e reconhecimento profissional e pessoal no desenvolvimento das atividades, habilidade e atitudes. Sendo assim Gil descreve os seguintes conceitos básicos de treinamento conforme descrito abaixo.
a) educação: é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano visando a sua melhor integração individual e social. Pode-se, portanto, falar em educações especificas, em virtudes das múltiplas dimensões humanas: física, moral, social, cívica, sexual, religiosa, artísticas,profissional etc.;
b) educação profissional: é o que se volta para o mundo do trabalho, uma das mais importantes entre todas essas dimensões. Por envolver um vasto campo de atuação, as atividades que lhe são relacionadas podem ser reunidas, dando origem a processos como os de formação, treinamento e desenvolvimento profissional;
c) formação: é o processo que visa proporcionar a qualificação necessária para o desempenho de determinada atividade profissional. Pode ocorrer em diferentes níveis, conforme a qualificação requerida; por exemplo: profissões de nível médio e profissões de nível superior. Tradicionalmente, a formação profissional tem sido atribuição das escolas. Entretanto nos tempos atuais muitas são as empresas que proporcionam formação profissional, ate mesmo de nível superior;
d) treinamento: refere-se ao conjunto de experiência de aprendizagem centrado na posição atual da organização. Trata-se, portanto, de um processo educacional de curto-prazo e que envolve todas as ações que visa deliberadamente ampliar a capacidade das pessoas para desempenhar melhor as atividades relacionadas ao cargo que ocupam na empresa;
e) desenvolvimento: refere-se ao conjunto de experiências de aprendizagem não necessariamente relacionadas aos cargos que as pessoas ocupam atualmente. Mais que proporcionam oportunidades para o crescimento e desenvolvimento profissional. Diferente do treinamento, que é orientado para o presente, o desenvolvimento de pessoas focaliza os cargos a serem ocupados futuramente na organização e os conhecimentos, habilidades e atitudes que serão requeridos de seus ocupantes. Dessa forma, as ações voltadas ao desenvolvimento envolvem um compromisso maior com a capacitação das pessoas. (GIL, 2001).
CONCLUSÃO
É de suma importância conhecer das vantagens da estatística dentro de uma organização, e o uso de probabilidade como ferramenta fundamental para tomada de decisões mais precisas de seus administradores, o que trabalha com coleta de dados e com o resultado do estudo, alavanca a gestão da empresa para um desenvolvimento e crescimento estabilizado no mercado comercial. 
Foi possível compreender também, que a valorização de colaboradores dentro de uma organização de forma que as empresas dependem de pessoas para a realização das tarefas, para a fabricação de produtos e serviços sendo assim o colaborador que se sente valorizado com certeza terá um rendimento maior em suas tarefas.
A certeza de que os aspectos culturais que influenciam e muito o comportamento humano dentro e fora da empresa, traz para a empresa características pessoais de seus colaboradores. Investir mais na qualificação do trabalhador tem sido uma estratégia usada como uma ferramenta para o crescimento econômico da empresa e do trabalhador. Investir em novas  tecnologias têm preparado organizações para desafiar a competitividade do mercado.
Ao concluir este trabalho deixo aqui o meu agradecimento aos professores pela elaboração da atividade e aos tutores pela colaboração cominformações e o interesse em sanar as dúvidas que foram surgindo ao longo da execução deste trabalho.
REFERÊNCIAS
. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. 12ª Edição, 1999. Rio de Janeiro: Editora Campus.
. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Atlas: São Paulo: 2002.
. COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 12. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1992.
. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Ed Lexikon Informática Ltda. Versão 3.0, 1999. CD-ROM.
. FLEURY, Maria Tereza. & FLEURY, Afonso. Aprendizagem e Inovação Organizacional. São Paulo, Atlas, 1995. 
. GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
. SCHNEIDER, Elton Ivan. MBA em Planejamento e Gestão Estratégica. Curitiba, PR: FACINTER – Faculdade Internacional de Curitiba,2009.
. http://www.administradores.com.br / Acesso disponível em 05/05/213.
. http://www.ufrgs.br/mat/graduacao/estatistica/areas-de-aplicacao-da-estatistica / Acesso disponível em 05/05/213.
. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAeZoAJ/cenarios-estrategicos / Acesso disponível em 06/05/213.
. http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/qualificacao-profissional-o-lapidar-se-a-um-mercado-galopante/44687/. Acesso disponível em 08/05/213.
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luana venâncio pereira
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luana venâncio pereira
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Trabalho Interdiciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Contabilidade Geral. Matemática Financeira. Comportamento Organizacional.�Estatística. Teoria Econômica. Metodologia Científica.
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Orientadores: Professores Vânia Silva. Regis Garcia. Helenara Sampaio. Monica Silva. Marcelo Viegas. Regina Malassise. Rodrigo Trigueiro.
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