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SARCOPENIA E DINAPENIA
IEPO - Fisioterapia Geriátrica e 
Gerontológica
Professora - Sarah Tiane
SARCOPENIA
o Síndromes geriátricas
oAs síndromes geriátricas resultam de interações não
completamente compreendidas entre doenças e
envelhecimento dos múltiplos sistemas, produzindo
uma gama de sinais e sintomas que levam a
consequências desastrosas para o idoso.
o Delirium
o Incontinência
o Queda
o Imobilidade
o Sarcopenia
SARCOPENIA
oO termo sarcopenia foi proposto pela primeira
vez em 1989 por Irwin Rosenberg para descrever
a perda de massa muscular relacionada com o
envelhecimento.
GREGO [SARX (CARNE) + PENIA (PERDA)]
oPerda de massa muscular relacionada com o
envelhecimento e perda da força e da função
muscular.
SARCOPENIA
oA sarcopenia deve ser considerada sob a
perspectiva de um modelo contínuo de vida, ou
seja, deve ser observada desde o nascimento do
indivíduo.
oBaixo peso ao nascer e menor força de preensão
palmar ao envelhecer;
o Indivíduos que atingem picos de massa muscular
mais baixos na fase jovem têm maior
probabilidade de apresentar sarcopenia,
fragilidade e incapacidade à medida que
envelhece.
SARCOPENIA
oRelações com a fase da vida
SARCOPENIA
oO pico de massa muscular em um indivíduo
saudável ocorre por volta dos 25 anos de idade:
oForça e massa muscular “razoavelmente”
mantidas: entre os 25 e 50 anos;
oRedução de 5% no número de fibras musculares;
oRedução de cerca de 10% no tamanho das fibras.
oEntre os 50 e os 80 anos de idade:
oNúmero de fibras: redução de 35%;
oTamanho das fibras: redução de 30%.
SARCOPENIA
oÉ uma síndrome caracterizada por progressiva e
generalizada perda de massa e força muscular com
risco de eventos adversos, como incapacidade física,
perda da qualidade de vida e morte.
Critérios para diagnóstico:
oDiminuição da massa muscular;
oDiminuição da força muscular;
oDiminuição do desempenho físico.
SARCOPENIA
oEtiopatogenia
SARCOPENIA
oEtiopatogenia
o Falta de atividade física;
oBaixa ingesta calórica e proteica: redução de 30% na
síntese de proteína, desenvolvimento da fragilidade,
anorexia do envelhecimento;
oModificações hormonais: insulina, estrógeno,
hormônio do crescimento, testosterona, vitamina D e
paratormônio;
o Elevados níveis de citocina: TNF-a, IL-6 e PCR;
oPerda da função neuromuscular.
SARCOPENIA
oEtiopatogenia
oDisfunção mitocondrial;
oApoptose;
o Fatores genéticos.
oClassificação
SARCOPENIA
oEstágios da sarcopenia
ESTÁGIO MASSA MUSCULAR
FORÇA 
MUSCULAR
DESEMPENHO FÍSICO
Pré-
sarcopenia
↓ - -
Sarcopenia ↓ + ↓ ou ↓
Sarcopenia 
grave
↓ + ↓ + ↓
SARCOPENIA
oMétodos de investigação do critérios para
sacropenia
VARIÁVEL PESQUISA PRÁTICA CLÍNICA
Massa muscular
Tomografia
Ressonância
Densitometria
Bioimpedância
Bioimpedância
Densitometria
Antropometria
Força muscuclar
Força de preensão
Flexão/extensão do joelho
Pico de fluxo expiratório
Força de preensão
Desempenho físico
Short physical performance 
battery
Velocidade da marcha
Timed up and go test
Stair climb power test
Short physical performance 
battery
Velocidade da marcha
Timed up and go test
SARCOPENIA
oAlgoritmo para rastreamento de sarcopenia com
base na velocidade da marcha
Medir 
velocidade da 
marcha
> 0,8m/s
Normal
Não 
sarcopenia
Baixa
≤ 0,8 m/s
Medir massa 
muscular
Baixa
Sarcopenia
Normal
Não 
sarcopenia
SARCOPENIA
oFatores que influenciam no processo de sarcopenia
SARCOPENIA
oSarcopenia e outras síndromes
1. Caquexia: termo proveniente do grego [cac (ruim) + hexis
(condição)], a caquexia é uma condição clínica em que o
idoso com doenças sistêmicas graves, como câncer,
insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva e doença
renal em estágio terminal, apresenta intensa perda de peso.
Tem sido definida como uma síndrome metabólica complexa
associada a uma doença subjacente e caracterizada por
perda muscular, com ou sem perda de gordura. A caquexia é
frequentemente associada à inflamação, resistência à
insulina, anorexia e quebra das proteínas musculares.
Portanto, muitos indivíduos caquéticos são também
sarcopênicos. Todavia, muitos indivíduos sarcopênicos não
são considerados caquéticos. Dessa maneira, a sarcopenia é
um dos elementos da definição proposta para a caquexia.
SARCOPENIA
oSarcopenia e outras síndromes
2. Fragilidade: é uma síndrome biológica de diminuição da
capacidade de reserva homeostática do organismo e de
resistência aos estressores, que resulta em declínios
cumulativos em múltiplos sistemas fisiológicos, causando
aumento da vulnerabilidade e de eventos adversos como
quedas, hospitalização, institucionalização e morte. A
sarcopenia e a fragilidade se sobrepõem. Muitos idosos
frágeis mostram-se sarcopênicos e alguns que são
portadores de sarcopenia também são considerados frágeis.
O conceito geral de fragilidade, contudo, deve considerar
não somente os aspectos físicos, mas também aspectos
psicológicos, como a função cognitiva, e aspectos sociais e
ambientais.
SARCOPENIA
oSarcopenia e outras síndromes
3. Obesidade sarcopênica: é uma condição clínica
caracterizada por sarcopenia e obesidade. Em condições
como câncer, artrite reumatoide e o próprio
envelhecimento, a massa magra é perdida enquanto a
massa gorda pode estar preservada ou mesmo aumentada.
Pesquisas recentes mostram que mudanças na composição
da musculatura e infiltração de gordura dentro do músculo
diminui a qualidade muscular e o desempenho físico. É
interessante registrar que a gordura intramuscular e a
gordura visceral aumentam com o avançar da idade,
enquanto a gordura subcutânea diminui.
SARCOPENIA
oSarcopenia e outras síndromes
4. Osteoporose: a prevalência de sarcopenia, osteopenia e
osteoporose sabidamente aumentam com a idade. Uma a
cada três mulheres com idade acima de 70 anos:
sarcopenia; uma a cada duas: osteopenia; e uma a cada dez:
osteoporose. Estudos mostraram associação entre força
muscular do quadríceps e densidade mineral óssea do
quadril. A massa muscular diminuída e massa gordurosa
aumentada contribuíram de maneira independente para
reduzir os níveis de densidade mineral óssea em alguns
locais. Portanto, manter ou aumentar a massa magra pode
auxiliar a preservar a densidade mineral óssea dos idosos.
SARCOPENIA
oTratamento
oIntervenções não farmacológicas:
oAtividade física
SARCOPENIA
oTratamento
oIntervenções não farmacológicas:
oNutrição: estudos recentes mostram que a falta de
proteína em quantidade adequada na dieta e a falta de
resposta anabólica a sua ingesta são mecanismos
envolvidos na sarcopenia. A razão para a
suplementação de proteína na dieta tem base na
hipótese de que isso estimularia a síntese de proteína
muscular. A maioria dos autores é unânime em dizer
que a ingesta proteica deve ser maior do que os 0,8
g/kg de peso/dia recomendado para os idosos.
SARCOPENIA
oTratamento
oIntervenções farmacológicas:
o Testosterona;
oDeidroepiandrosterona (DHEA);
oNandrolona;
o Estrógeno e tibolona;
oHormônio do crescimento (GH);
oVitamina D;
oCreatina;
o Inibidores da enzima conversora de angiotensina
(IECA).
DINAPENIA
oO termo dinapenia refere-se à redução de força
muscular.
oNa opinião de alguns autores há adaptações de função
fisiológica muscular de ordem celular, neural e
metabólica, capazes de mediar a diminuição de força
relacionada à idade, além, da diminuição da massa
muscular.
oO termo dissocia perda de massa muscular e força
muscular.
Referências bibliográficas
oBorges APA, Coimbra AMC. Envelhecimento e saúde
da pessoa idosa. Rio de Janeiro: EAD/Ensp, 2008.
oFreitas EV, Py l; Neri AL, Cançado FAX, Gorzoni ML,
Rocha SM. Tratadode Geriatria e Gerontologia. 3 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
oRebelatto JR, Morelli JGS. Fisioterapia geriátrica.
Barueri: Manole, 2007.

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