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prova sobre o Materialismo Histórico e Dialético

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CAMPUS HERÓIS DO JENIPAPO
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: TEORIA I
PROFESSOR: Me. FELIPE DA CUNHA LOPES
	
AVALIAÇÃO DE TEORIA I
Josinaldo Rodrigues de Freitas
Campo Maior/PI
Maio/2018
Quais os principais conceitos e fundamentos do Materialismo Histórico Dialético? Explique-os.
São vários os conceitos e fundamentos do Materialismo Histórico/Dialético. Mas, de forma direta os principais conceitos são a Dialética, o Materialismo e a Historicidade radical. Já seus fundamentos principais são a práxis, a luta de classes e o modo de produção. Na periferia do conceito e de seus fundamentos encontra-se o Determinismo com seu sincrônico e diacrônico, a ideologia, e a revolução. O mais afastado do centro do materialismo histórico/dialético é o socialismo. Aqui será explicitado apenas os três principais conceitos e os três principais fundamentos.
Entre os conceitos, a Dialética propõe não o seu significa ao pé-da-letra, mas sim uma ideia de embate, de dúvida, de contradição. E é essa contradição que a torna primordial para as ideias Marx e Engels, é este confronto possível através da dialética, que tornar o materialismo histórico dialético moldável e adaptável as diferentes situações na qual já foi exposto. Já o Materialismo é exatamente o que o seu significado propõe. Ele entra no jogo com as ideias de que sem a matéria não é possível haver um jogo histórico do homem. Por ultimo, mas de igual valor e importância como as anteriores, propõe alternativas diferentes das convencionais buscando um novo enforque para a história.
Em seus conceitos principais, é notável uma base homogênea – embora conflitantes – entre si. A práxis demostra como é a união da parte teórica com a parte pratica. Aliás, ela é o resultado dessa união. Sem ela, ou é teoria ou é prática, não há equilíbrio entre as partes. Na luta de classes é onde ocorre o embate entre aqueles que possuem o meio de produção e aqueles que trabalham nesse meio de produção. É neste conflito que os subalternos desafiam o comandante. Para Marx, é a luta classe o motor responsável por fazer girar toda a engrenagem da historia do homem. E sem duvidas é essa luta um dos pontos cruciais do materialismo histórico dialético. Quanto ao modo de produção é a forma como dada sociedade organiza sua economia. Por exemplo: nas primeiras sociedades era o modo de produção asiático, na Europa medieval era o feudal, existe o capitalismo e paralelo aos já citados o escravista. No entanto, os fundadores do Materialismo pensaram um novo modo de produção, o comunista, que para além de muitas querelas, já foi posto em pratica – embora desfigurado de sua originalidade.
Enfim, se tratando de conceitos e fundamentos do materialismo histórico/dialético, não é possível amalgama-los em poucas linhas, o acima descrito foi apenas uma tentativa de maximizar a grandeza de cada um dos principais conceitos e fundamentos de forma simples e direta, sem grandes prejuízos da parte essencial. 
 Explique como a noção de “determinismo” se relaciona com o conceito de “modo de produção” em marxistas posteriores à Marx e Engels.
A relação entre determinismo e modo de produção para os neomarxistas tem varias conexões. O que chama a atenção é a capacidade observacional desses grandes historiadores que conseguiram aprimorar, questionar, alterar e adaptar o materialismo a novas realidades. Em se tratando da problemática acima lançada, é sempre aconselhável que se trabalhe com cautela, para que não se desvirtue da sua originalidade. Cada pensador marxista posterior a Marx, teve sua própria interpretação de como o modo de produção foi influenciado pelo determinismo, seja ele qual for, para sua consolidação. É observável uma visão politica como moldadora do modo de produção. Para alguns, é o setor politico o determinante maior para a organização de como produzir. Para outros, é a cultura que determina. Pelo ângulo cultural é a própria tradição a responsável pelo estabelecimento e manutenção do modo de produção. Existem aqueles que defendem a religiosidade como um determinante. Não menos importantes e nem mais importantes que as demais. Sendo uma determinação viciosa e devocional.
Para os pós Marx, o determinismo geográfico entra em cena em companhia de algum dos já citados. Por assim ser, o geográfico é apenas um incremento dos demais e vice-versa. É observável que muitos dos pensadores acreditavam na união de mais de um dos pontos citados, podendo ser dois ou três pontos ou mais, como determinante do modo de produção. Talvez por isso, que surgiram várias facetas da visão determinista no seio do modo de produção. Mas, como todos os outros estavam interligado com o determinismo geográfico, este realça um patamar acima dos demais. Explica-se que este é a base fundamental para que ocorra as necessidades mínimas para a realização e obtenção das demais formas de determinismo e ,por conseguinte do modo de produção.
Cada um dos já citados – exceto o geográfico – vai depender da sociedade em questão, e entre os pensadores do Materialismo histórico após Karl Marx e Friedrich Engels, é notável uma preocupação com o determinismo no meio de produção. Quais eram as relações existentes? Quais suas conectividades ativas e as que deixaram de existir? Estes e outros mais são questionamentos possíveis de detectar entre os marxistas posteriores aos fundadores. 
Assim sendo, é conclusivo afirmar que não houve consenso entre eles, mas que foram pensamentos similares e complementares entre si e para com o Materialismo Histórico e dialético. Logo, a importância desta temática torna-se grandiosa e de uma resiliência fundamental para a nova visão do modo de produção e de seu determinismo.
Explique as diferenças entre as concepções de “classe social” e “luta de classe” em Marx e Thompson.
Discorrer sobre “classe social” e “luta de classes” não é tão simples quanto parece, ainda mais se tratando de explicar as diferenças entre as concepções de dois grandes pensadores. Sendo um deles Karl Marx, homem do século XIX e fundador do Materialismo, e o outro nada mais nada menos que E. P. Thompson, homem do século XX e integrante da escola marxista inglesa, essa missão torna-se ainda mais capciosa. 
Marx tinha uma visão única de classe social, a de que somente havia duas classes: a dos donos dos meios de produção; e a daqueles que trabalhavam no meio de produção. A primeira citada era a responsável pelo comando, é a essa classe que vive as custa da mais valia, é ela quem controla governo e demais instituições de comando das massas. Já a segunda é a classe que vive as custa da troca dos seus serviços por um salário – quase sempre indigno – e subalternizada à primeira. Para Thompson, há sim uma classe que domina o capital, mas há também uma pluralidade de classes subalternas. Por exemple: os trabalhadores de uma fábrica são uma classe subalterna diferente dos trabalhadores de uma fazenda, pois os interesses de uma não são o mesmo da outra.
Mergulhando agora nas “lutas de classes”, Marx reconhece que a história acontece no momento que ocorre a luta de classe. Não atoa, ela é um dos pilares do Materialismo histórico. É dessa luta que surge, que segundo Marx, um novo delinear histórico. Dessa forma, fica explicito a forma simples de como ele via a luta de classe e como de forma sucinta e direta o mesmo é capaz de maximizar tamanha problemática. Thompson por outro lado, defende que para que haja luta de classe é preciso que a classe subalterna crie uma “consciência de classe”, para que todos juntos possam confrontar de forma mais vigorosa que quando se enfrenta unitariamente a classe patronal. Ele teoriza que a luta de classe é um momento de ebulição, de busca do novo e de conscientização. 
Enfim, como citado no lá começo, não é tão simples quanto parece falar sobre luta de classes. Falar de lutas de classes envolve política, história, sociedade e outras coisas fundamentais para nossa vivência. São inúmeras as querelasque envolvem tal enredo. Inúmeros pensadores já teorizaram sobre. Não se pode chegar a uma conclusão definitiva do que realmente é luta de classes, pois, sabe-se que é algo maior que o simples choque ideológico da classe que subjuga e a subjugada. Aqui foi apenas uma tentativa de mostrar o “miolo” da questão dentro das concepções de Karl Marx e Thompson e as várias divergências existentes entre elas.
REFERÊNCIAS:
BARROS, José D`Assunção, Teoria da história III, Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
REIS, José Carlos, A História, entre a filosofia e a ciência, Belo Horizonte, Minas Gerais: Autêntica, 2006.