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Revisão TRT SP todos os cargos Prof. Antonio Daud

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Prof. Antonio Daud Jr 1 de 33 
 RESUMO DE DIREITO DO TRABALHO 
TRT-SP – TODOS OS CARGOS 
 
 
 
Olá pesso@l, 
 
Compilei um breve resumo da nossa disciplina, em grande parte baseado 
nos mapas mentais do nosso curso. 
A ideia aqui é facilitar a revisão de véspera, destacando os principais 
pontos para esta prova, sem, claro, pretender esgotar o assunto -) 
Neste resumo, temei por base o conteúdo programático mais completo do 
edital do TRT-SP. No entanto, nos casos específicos em que o assunto não foi 
exigido expressamente de todos os cargos, deixei uma pequena observação 
entre parênteses. 
Seguem abaixo links com meus contatos nas redes sociais, para receberem 
notícias e materiais como este. 
 
Que seja útil !!! 
 
 
Forte abraço e uma excelente prova, 
 
Prof. Antonio Daud 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Antonio Daud Jr @prof.antoniodaudjr 2 de 33 
Resumo final p/ TRT-SP 
 
Sumário 
PRINCÍPIOS ................................................................................................ 3 
FONTES .................................................................................................... 4 
DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES ............................................................ 5 
RELAÇÕES DE TRABALHO, EMPREGO E EMPREGADOR .......................................................... 6 
GRUPO ECONÔMICO, SUCESSÃO TRABALHISTA E RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS (ANALISTA) ................... 6 
EMPREGADO HIPERSUFICIENTE .............................................................................. 7 
TERCEIRIZAÇÃO (ANALISTA) ................................................................................. 8 
CONTRATO DE TRABALHO ................................................................................... 9 
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO .................................................................... 13 
AVISO PRÉVIO ............................................................................................ 15 
ESTABILIDADES (AJAJ/OJAF) ............................................................................ 16 
JORNADA DE TRABALHO ................................................................................... 18 
INTERVALOS .............................................................................................. 22 
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO ................................................................................ 23 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL (AJAJ/OJAF) .................................................................... 24 
FÉRIAS ................................................................................................... 25 
PRESCRIÇÃO TRABALHISTA ................................................................................ 26 
ATIVIDADES PERIGOSAS E INSALUBRES ..................................................................... 26 
PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR ...................................................................... 27 
PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER ..................................................................... 27 
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA ....................................................................... 28 
COMISSÃO PARA ENTENDIMENTO DIRETO (ANALISTA) ....................................................... 28 
ACT E CCT .............................................................................................. 29 
FGTS (ANALISTA) E PIS (AJAJ/OJAF) .................................................................... 31 
DIREITO DE GREVE (AJAJ/OJAF) ......................................................................... 32 
SINDICATOS (ANALISTA) .................................................................................. 33 
 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
PRINCÍPIOS 
 
 
SUM-51 NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA 
CLT 
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só 
atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. 
 
SUM-212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o 
despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui 
presunção favorável ao empregado. 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
FONTES 
 
 
 
Apesar do posicionamento doutrinário majoritário, a FCC, na questão abaixo, 
considerou o regulamento empresarial unilateral da empresa como fonte formal 
heterônoma (já que foi estabelecido unilateralmente pela empresa), dando como 
correta a assertiva abaixo: 
FCC/TRT15 – Técnico Judiciário – Área Administrativa - 2013 
A sentença normativa é uma fonte heterônoma do Direito do Trabalho, 
assim como regulamento unilateral de empresa. 
 
 
 
CLT, art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou 
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros 
princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os 
usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
CLT, art. 8º, § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. 
CLT, art. 8º, § 2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do 
Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos 
nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
 
 
 
 
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DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES 
 
 
 
 
 
 
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RELAÇÕES DE TRABALHO, EMPREGO E EMPREGADOR 
 
 
 
GRUPO ECONÔMICO, SUCESSÃO TRABALHISTA E RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS 
(ANALISTA) 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
 
 
 
 
EMPREGADO HIPERSUFICIENTE 
Resumindo as regras do art. 444, parágrafo único: 
 
 
 
 
 
 
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TERCEIRIZAÇÃO (ANALISTA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTRATO DE TRABALHO 
 
 
Alguns contratos de trabalho que devem ser por escrito: emprego intermitente 
(art. 452-A), aprendizagem (art. 428) e trabalho temporário (Lei 6.019/1974, 
art. 11). 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumofinal p/ TRT-SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
 
 
 
 
 
 
Precedente do TST relacionado ao conteúdo: 
Dispensa decorrente do ajuizamento de reclamação trabalhista. Prática discriminatória. Art. 1º 
da Lei nº 9.029/1995. Rol exemplificativo. Reintegração devida. 
O rol de práticas consideradas discriminatórias previsto no art. 1º da Lei nº 9.029/1995 sempre 
foi meramente exemplificativo, (..) 
Assim, na hipótese dos autos, em que houve a comprovação da ocorrência de dispensa 
retaliatória em razão de ajuizamento de reclamatória trabalhista anterior, a SBDI-I, por 
unanimidade, conheceu dos embargos, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, por maioria, 
deu-lhes provimento para determinar a reintegração do reclamante ao emprego, com o 
pagamento de todas as verbas devidas no período de afastamento, corrigidas 
monetariamente e acrescidas de juros (art. 4º, I, da Lei nº 9.029/1995). 
TST-E-RR–807-35.2013.5.09.0892, SBDI-I, rel. Min. Brito Pereira, 26.10.2017. Informativo 170 
 
 
 
 
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AVISO PRÉVIO 
 
 
 
 
 
 
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ESTABILIDADES (AJAJ/OJAF) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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JORNADA DE TRABALHO 
 
 
CLT, art. 58, § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação 
do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive 
o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à 
disposição do empregador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
 
 
 
 
 
Compensação de jornada 
 
Acordo de prorrogação de 
jornada 
 Banco de horas 
 
Compensação mensal 
Compensação que ultrapassa o 
módulo mensal 
 
Sua validade demanda acordo 
escrito ou tácito entre empregador e 
empregado 
 
SEMESTRAL: 
sua validade 
demanda 
acordo escrito 
 
ANUAL: 
sua validade 
demanda 
previsão em 
negociação 
coletiva 
 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
 
Segue abaixo um resumo das principais particularidades referentes à categoria 
dos motoristas profissionais (CLT, art. 235-A e seguintes), especialmente 
direcionado aos cargos de AJAJ/OJAF: 
 
 
 
 
Precedente do TST relacionado ao conteúdo: 
Vendedor. Trabalho externo. Possibilidade de controle da jornada. Não apresentação dos cartões de 
ponto pelo empregador. Horas extras devidas. Art. 74, §2º, da CLT. Incidência da Súmula nº 338, I, do 
TST. 
Havendo a possibilidade de controle da jornada de trabalho do empregado, mesmo que esta seja 
externa, inverte-se o ônus da prova, cabendo ao empregador a apresentação do comprovante de 
controle de frequência, como prova pré-constituída, nos moldes do art. 74, §2º, da CLT. Embora os 
precedentes que informam a Súmula nº 338, I, do TST não se refiram à jornada externa de que trata o 
art. 62, I, da CLT, é possível aplicá-la quando houver identidade entre os fatos fundamentais da 
demanda em análise e aqueles que constam nos precedentes da súmula, quais sejam, possibilidade de 
controle e fiscalização de jornada e ausência de apresentação dos cartões de ponto em juízo. Trata-se 
de aplicação da técnica denominada ampliative distinguishing, cujo objetivo é conferir tratamento 
isonômico entre as partes, universalizando o precedente ao adotar a mesma ratio decidendi para casos 
não absolutamente iguais, mas cujos fatos fundamentais sejam idênticos ou similares. Sob esses 
fundamentos a SBDI-I, por maioria, não conheceu dos embargos, entendendo incólume a Súmula nº 338 
do TST no caso em que a decisão turmária, vislumbrando violação do art. 62, I, da CLT, deu provimento 
a recurso de revista para condenar a reclamada ao pagamento de horas extraordinárias e intrajornadas, 
nos termos aduzidos na inicial, a vendedor que, embora desempenhasse suas atividades fora da 
empresa, estava sujeito a controle de jornada. 
Vencido o Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro. TST-E-ED-RR-20-26.2014.5.08.0107, SBDI-I, rel. Min. 
José Roberto Freire Pimenta, 12.4.2018. Informativo TST 176 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
INTERVALOS 
Jornada Intervalo intrajornada 
Igual ou inferior a 04 horas Não há obrigatoriedade de concessão 
de intervalo intrajornada 
Maior que 04 horas e igual ou inferior a 06 
horas 
Intervalo de 15 minutos 
Superior a 06 horas Intervalo de 1 a 2 horas 
Superior a 06 horas Superior a 2 horas somente se 
houver acordo escrito ou previsão em 
negociação coletiva 
Superior a 06 horas Inferior a 1 hora, somente se: 
✓ negociação coletiva (mínimo de 
30 min) ou 
✓ houver autorização do MTb ou 
✓ doméstico (acordo escrito) ou 
✓ motorista profissional 
(negociação coletiva) 
 
CLT, art. 71, § 4º - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor 
da remuneração da hora normal de trabalho. 
 
Precedente do TST relacionado ao conteúdo: 
Trabalho em minas de subsolo. Tempo de deslocamento da boca da mina ao local de trabalho e vice-
versa. Cômputo para efeito de concessão de intervalo intrajornada. Impossibilidade. 
O período de deslocamento do mineiro entre a boca da mina e a frente de lavra não deve ser computado 
para efeito de concessão de intervalo intrajornada, (..) Assim, na hipótese em que o empregado em 
mina de subsolo presta jornada efetiva de seis horas diárias, ainda que perceba 65 minutos de 
remuneração pelo deslocamento, não tem direito ao cômputo deste tempo para beneficiar-se do 
intervalo intrajornada do art. 71 da CLT (..). 
TST-E-RR-505-29.2010.5.20.0011, SBDI-I, rel. Min. Augusto César Leite de Carvalho, red. p/ acórdão Min. 
João Oreste Dalazen, 21.9.2017. Informativo TST 165 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SPSALÁRIO E REMUNERAÇÃO 
REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EQUIPARAÇÃO SALARIAL (AJAJ/OJAF) 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
FÉRIAS 
 
 
CLT, art. 134, § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, 
as férias serão sempre concedidas de uma só vez. 
CLT, art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência 
de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
 
Quantidade de faltas Dias de férias 
≤ 5 faltas 30 (trinta) dias corridos 
6 ≤ faltas ≤ 14 24 (vinte e quatro) dias corridos 
15 ≤ faltas ≤ 23 18 (dezoito) dias corridos 
24 ≤ faltas ≤ 32 12 (doze) dias corridos 
> 32 faltas Perde o direito às férias 
 
 
 
 
 
CLT, art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 
serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
 
 
 
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PRESCRIÇÃO TRABALHISTA 
 
ATIVIDADES PERIGOSAS E INSALUBRES 
 
 
 
 
 
 
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PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR 
Menor de 
18 anos 
»» 
Proibição de trabalho noturno, 
perigoso ou insalubre 
 
 
Menor de 
16 anos 
»» Proibição de qualquer trabalho »» 
Exceção: aprendiz, a 
partir dos 14 anos 
 
Carregamento de peso (mesmas regras para mulher): 
• 20 quilos: trabalho contínuo 
• 25 quilos: trabalho ocasional 
• Exceto se houver uso de vagonetes sobre trilhos etc 
Prescrição: contra os menores de 18 anos não corre nenhum prazo de 
prescrição. 
Quitação: Menor pode receber salário sem assistência. Mas, quitação das verbas 
rescisórias, ele deve ser assistido pelo responsável legal. 
Duração do trabalho: vedado prorrogar a duração normal do trabalho do 
menor, salvo: 
• até mais 2 horas diárias: destinadas à compensação, mediante 
convenção ou acordo coletivo; 
• por motivo de força maior: excepcionalmente, até o máximo de 12 
horas, com acréscimo salarial, desde que o trabalho do menor seja 
imprescindível. 
PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER 
Garantia de emprego 
da gestante 
Licença-maternidade 
Desde a confirmação da gravidez 
até cinco meses após o parto. 
 
Empregada por prazo 
determinado tem direito. 
 
Adotante tem direito (Lei 13.509/17) 
Duração de 120 (cento e vinte) dias, sem 
prejuízo do emprego e do salário. 
A empregada deve, mediante atestado médico, 
notificar o seu empregador da data do início do 
afastamento do emprego, que poderá ocorrer 
entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto 
e ocorrência deste. 
 
• É vedado exigir atestado ou exame para comprovação de esterilidade ou 
gravidez na admissão ou permanência no emprego. 
• É vedado proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas 
empregadas ou funcionárias. 
 
 
 
 
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
 
 
COMISSÃO PARA ENTENDIMENTO DIRETO (ANALISTA) 
 
 
Seguem abaixo as atribuições da referida comissão: 
CLT, art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as 
seguintes atribuições: 
I - representar os empregados perante a administração da empresa; 
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados 
com base nos princípios da boa-fé e do respeito mútuo; 
 
 
 
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III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o 
fim de prevenir conflitos; 
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de 
trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas 
legais e contratuais; 
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo 
qualquer forma de discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião 
política ou atuação sindical; 
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu 
âmbito de representação; 
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e 
das convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho. 
 
ACT E CCT 
 
 
Principais diferenças entre CCT e ACT 
 
Polos subjetivos pactuantes Abrangência das normas pactuadas 
 
Na CCT, a negociação é 
entabulada entre sindicatos (o 
sindicato obreiro e o sindicato 
patronal); no ACT a negociação 
conta com o sindicato obreiro, 
mas no outro polo da negociação 
há uma (ou mais de uma) 
empresa, e não o sindicato 
patronal. 
 
Na CCT, como os sujeitos pactuantes são os 
sindicatos obreiro e patronal, as normas 
jurídicas por ela definidas abrangem toda a 
base territorial das categorias profissional e 
econômica representadas pelos sindicatos 
pactuantes; já o ACT terá aplicação apenas 
nas empresas que figuraram como polo 
subjetivo (assim, sua abrangência é mais 
restrita que a da CCT). 
 
CLT, art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre 
as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. 
 
 
 
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NEGOCIADO PREVALECE (art. 611-A) FORA DE NEGOCIAÇÃO (art. 611-B) 
✓ pactuação da jornada de trabalho 
(observados os limites constitucionais) 
✓ banco de horas anual 
✓ intervalo intrajornada (mínimo de 30 
minutos para jornadas superiores a 06 
horas) 
✓ modalidade de registro de jornada de 
trabalho 
✓ troca do dia de feriado 
✓ prorrogação de jornada em ambientes 
insalubres, sem licença prévia do MTb 
✓ teletrabalho 
✓ regime de sobreaviso 
✓ trabalho intermitente 
✓ remuneração por produtividade, 
incluindo por desempenho individual, e 
gorjetas 
✓ prêmios de incentivo em bens ou 
serviços 
✓ PLR 
✓ plano de cargos e identificação dos 
cargos que se enquadram como funções 
de confiança 
✓ enquadramento do grau de 
insalubridade 
✓ representante dos trabalhadores no 
local de trabalho 
✓ adesão ao Programa Seguro-Emprego 
(PSE) 
✓ regulamento empresarial 
✓ normas de SST, incluindo NRs (mas 
DURAÇÃO do trabalho e INTERVALOS NÃO 
são consideradas) 
✓ normas de identificação profissional, 
inclusive anotações na CTPS 
✓ seguro-desemprego 
✓ FGTS (valor dos depósitos e da indenização 
rescisória) 
✓ salário mínimo 
✓ 13º salário (valor nominal) 
✓ adicional HE 
✓ adicional noturno 
✓ proteção do salário (CF, art. 7º, X) 
✓ Repouso semanal remunerado (RSR) 
✓ Férias (nº de dias/gozo/terço 
constitucional) 
✓ licenças-maternidade e paternidade 
✓ proteção do mercado de trabalho da 
mulher 
✓ aviso prévio 
✓ adicionais de atividades penosas, 
insalubres ou perigosas 
✓ SAT, a cargo do empregador 
✓ proibição de discriminação do trabalhador 
com deficiência 
✓ trabalho do menor: limites deidade 
✓ proteção legal de crianças e adolescentes 
✓ normas especiais de proteção ao trabalho 
da mulher 
✓ prescrição 
✓ igualdade de direitos dos avulsos 
✓ liberdade de associação profissional ou 
sindical 
✓ direito de greve; serviços/atividades 
essenciais 
✓ atendimento das necessidades inadiáveis 
da comunidade 
✓ aposentadoria; tributos e outros créditos 
de terceiros 
 
 
 
 
 
 
 
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FGTS (ANALISTA) E PIS (AJAJ/OJAF) 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO DE GREVE (AJAJ/OJAF) 
 
 
 
 
 
 
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Resumo final p/ TRT-SP 
SINDICATOS (ANALISTA) 
Categoria 
econômica 
»
» 
CLT, art. 511, § 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que 
empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitui o 
vínculo social básico que se denomina categoria econômica. 
 
Categoria 
profissional 
»
» 
CLT, art. 511, § 2º A similitude de condições de vida oriunda da 
profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na 
mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares 
ou conexas, compõe a expressão social elementar compreendida 
como categoria profissional. 
 
 
Categoria 
profissional 
diferenciada 
»
» 
CLT, art. 511, § 3º Categoria profissional diferenciada é a que se 
forma dos empregados que exerçam profissões ou funções 
diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em 
consequência de condições de vida singulares. 
 
 
Receitas Sindicais 
Contribuição sindical »» 
Anteriormente chamada de imposto sindical. A partir da reforma 
trabalhista, deixou de ser obrigatória para todos. 
Portanto, é devida apenas pelos trabalhadores que autorizarem 
prévia e expressamente; é recolhida anualmente, sendo regulada 
pelos artigos 578 a 610 da CLT. 
 
Contribuição 
confederativa 
»» Objetiva o financiamento da cúpula sindical (sistema 
confederativo); só pode ser exigida de empregados associados. 
 
Contribuição 
assistencial 
»» 
É prevista na negociação coletiva e se destina a custear atividades 
assistenciais do sindicato; só pode ser exigida de empregados 
associados. 
 
 
Mensalidade dos 
associados 
»» É quantia paga mensalmente para custeio da associação; só pode ser 
exigida de empregados associados.

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