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Letramento em Libras e a Importância do Professor Interprete de Libras no Espaço Escolar

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Nome: Márcia Marcon Monteiro
Letramento em Libras e a Importância do Professor Interprete de Libras no Espaço Escolar.
A língua de sinais é utilizada pelas comunidades surdas no mundo todo, desde o século XIX. No entanto, apenas recentemente passou a ser objeto de interesse social e conteúdo que integra os currículos das escolas. Para as crianças surdas, aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras), na escola, significa vivenciar experiências linguísticas mediadas por uma língua acessível, de modalidade visual-espacial, pela qual ela irá ampliar as possibilidades de inclusão social e exercer seu direito de acesso ao conhecimento historicamente acumulado pelas gerações anteriores.
O processo de inclusão escolar de alunos com necessidades especiais tem sido objeto de reflexão das escolas comprometidas com a participação e aprendizagem de todos os seus alunos. A partir da década de 1990, o desafio da inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais tem se apresentado como uma nova demanda aos sistemas de ensino uma vez que, historicamente, a educação de alunos com deficiências e outros quadros esteve sob a responsabilidade da Educação Especial. A educação de alunos com necessidades especiais auditivas é de suma importância para todos que trabalham na educação, e nos dias atuais com o processo de inclusão conseguimos detectar alunos inseridos nas escolas.
O processo de alfabetização em libras é parecido com os dos ouvintes, pois é utilizado à memorização, e o letramento é através de experiências e da consciência da diferença entre significações do tema aprendido ou compreendido.
Um dos processos mais importantes na alfabetização de alunos surdos é o percurso semiótico, que é o estudo de signos ou significações, já que entendemos que a Língua
Brasileira de Sinais são signos com significados e estes fazem com que pessoas surdas possam se comunicar e viver em sociedade.
Os professores e os pais são importantes no processo de alfabetização e letramento, pois os alunos surdos devem ser estimulados desde pequenos, para que eles possam estar mais preparados e familiarizados com sinais e assim aprenderão com mais facilidade a Língua Brasileira de Sinais, e os professores devem estar capacitados para incluir estes alunos junto aos ouvintes na sala de aula.
O resultado das entrevistas proporcionou um entendimento maior sobre todo o processo de aprendizado e desenvolvimento do aluno surdo, e como as famílias estão se preocupando com seus filhos. Os alunos com necessidades especiais auditivas possuem dificuldades assim como os ouvintes, a alfabetização e o letramento deles são através da memorização, a professora mostra a figura e mostra o sinal, e dessa forma o aluno surdo vai aprendendo e memorizando o alfabeto, e todas as imagens que a professora mostra, para que ele possa viver em sociedade e aprender tudo que crianças ouvintes aprendem nas escolas e pelo mundo a fora. 
Importância do intérprete de libras
A comunicação é um fator fundamental para o ser humano e LIBRAS é uma ferramenta que possibilita a interação dos surdos.
Os intérpretes de língua de sinais surgiram devido a necessidade da comunidade surda de possuir um profissional que auxiliasse no processo de comunicação com as pessoas ouvintes.
Inicialmente, a atuação era informal, ou seja, pais ou membros da família das pessoas surdas faziam essa função.
Entretanto, para que isso ocorresse de modo formal foi necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada.
Atualmente há leis em vigor que regulamentam a profissão e determinam a formação desse profissional. Uma dessas leis é a LEI Nº 12.319 DE 01.09.2010 que regulamenta a profissão de Tradutor e Interprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
A função desse profissional é interpretar de uma dada língua de sinais para outro idioma, ou deste outro idioma para uma determina língua de sinais.
O intérprete de Libras é o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função. Ele deve ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação, além de possuir formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação).
No Brasil, o intérprete deve dominar a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Ele também pode dominar outras línguas, como o inglês, o espanhol, a língua de sinais americana e fazer a interpretação para a língua brasileira de sinais ou vice-versa (por exemplo, conferências internacionais).
A função de intérprete exige que sejam seguidos alguns preceitos éticos:
- Imparcialidade (interpretação neutra, sem dar opiniões pessoais);
- Distância profissional (não haver interferência da vida pessoal)
- Confiabilidade (sigilo profissional);
- Discrição (estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação);
- Fidelidade (interpretação deve ser fiel, sem alterar a informação mesmo que seja com a intenção de ajudar).
O intérprete de Libras tem a função de ser o canal comunicativo entre o aluno surdo, o professor, colegas e equipe escolar. Seu papel em sala de aula é servir como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e culturas diferentes. Essa atividade exige estratégias mentais na arte de transferir o conteúdo das explicações, questionamentos e dúvidas, viabilizando a participação do aluno em todos os contextos da aula e fora dela, nos espaços escolares.
Referências:
Disponível em:
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaletrasfafibe/sumario/6/14042010181500.pdf. Acesso em 16 de maio de 2018.
https://pt.scribd.com/doc/225249469/1-Letramento-Em-Libras-Vol-1 Acesso em 16 de maio de 2018.