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Revitalização do Cais Mauá e Waterfronts

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Conceito 
•Frente de Água 
•Cais 
•Zona do porto 
•Face costeira; margem. 
•Beira-mar 
 
Os waterfronts são espaços públicos que atraem as 
pessoas para múltiplas atividades tais como 
caminhadas, pescas, piqueniques, comércio, turismo 
e lazer. 
 
Essas áreas são normalmente com atividades que 
encaixem com os objetivos e o perfil da comunidade 
e prioriza as vias de pedestre, a construção de um 
waterfront deve melhorar a qualidade dos destinos 
existentes e resultar em um todo que é maior do que 
a soma de suas partes. 
 
As frentes de aguas normalmente são territórios 
privilegiados para a execução de projetos urbanos 
objetivados na criação de condições promotoras da 
sua revitalização e reapropriação. 
 
Esses territórios de interface terra-agua de período 
pós-industrial são um conjunto de transformações 
estruturais determinantes para a sua constituição 
como espaço urbano fazendo com que as 
operações de intervenção de diferentes naturezas se 
tornem marcantes para o local, transformando de 
forma positiva a vida do local. 
 
 
Referências Projetuais 
Waterfront 
 Conceito 
• Incorporação de um elemento num conjunto. 
• Operação inversa da diferenciação, utilizada no 
cálculo integral. 
• Ação, processo ou resultado de assimilar 
completamente os indivíduos de origem 
estrangeira ao seio de uma comunidade ou 
nação, formando um único corpo social. 
 
O conceito se refere a uma construção bem 
inserida, que não destoa de determinado ambiente, 
seja ele desenvolvido (como uma cidade grande) 
ou não (uma casa no campo ou em uma praia 
deserta, por exemplo). 
Por outro lado, a boa integração também pode 
consistir em um contraste, que destaca a construção 
de forma interessante (como uma casa de concreto 
e metal em meio a uma fazenda, ou uma loja de 
madeira e materiais rústicos em uma cidade 
grande). Em ambos os casos, isso deve ser feito sem 
agredir ou poluir visualmente o seu entorno. 
Uma obra bem integrada combina com a sua 
paisagem, mesmo que seus materiais ou design 
não dialoguem exatamente com aquele tipo de 
ambiente em que a construção está localizada, 
para garantir o equilíbrio é essencial conhecer a 
história e estética do entorno antes de iniciar a 
composição visual da obra. 
 
Isso é importante porque o mimetismo da 
construção depende da identificação do estilo 
local, para que consiga dialogar com os 
elementos já presentes no ambiente. 
 
Em ambientes urbanos, tudo aquilo que se fecha 
para a cidade está desintegrado por isso é 
preciso priorizar a construção de edificações 
que se comuniquem com a cidade para que ela 
não se torne inóspita, nem para que seus 
habitantes se sintam isolados, é preciso priorizar 
os espaços arejados e conectados com o 
ambiente de fora, por meio de janelas amplas, 
transparências, e até mesmo pela troca de 
muros altos e fechados pelas cercas vivas. 
 
A integração de ambientes internos com 
pátios, áreas de socialização, jardins e 
varandas também garante espaços com 
melhor amplitude visual e funcionalidade. 
Referências Projetuais 
Integração 
 Conceito 
Inspirado em alguns dos mais bem-sucedidos 
projetos de revitalização do mundo, o novo Cais 
Mauá chega para reintegrar os porto-alegrenses e 
seu Centro Histórico às águas do Guaíba. Muito mais 
do que a reforma de um antigo espaço à 
população, é um complexo que vai dar mais vida à 
cidade. São mais de 181 mil m² dedicados a cultura, 
lazer, gastronomia, turismo, negócios e eventos. 
Quando estiver em pleno funcionamento, vai gerar 
28 mil empregos. 
 
 
 
Referências Projetuais 
Revitalização do Cais Mauá - RS 
Em 2010, a Cais Mauá do Brasil venceu a concorrência para a revitalização da área, 
amparada por estudos e projetos de dois dos mais reconhecidos escritórios de arquitetura e 
urbanismo do mundo: o brasileiro Jaime Lerner e o espanhol Fermín Vázquez, autor do projeto 
do Mercado dos Encantos, em Barcelona, entre outros. O plano é desenvolver o complexo em 
três etapas, em trechos diferentes dos mais de 3,2 quilômetros de extensão. 
 
Os 11 armazéns históricos serão mantidos, sem alteração de fachada ou características 
arquitetônicas. O prédio da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), que vai abrigar um 
hotel, o do antigo Frigorífico do Porto, que receberá eventos, e até mesmo quatro guindastes 
portuários também fazem parte do projeto e vão ser recuperados. 
 Etapas do projeto 
A primeira fase corresponde à parte central, onde se 
localizam os armazéns que serão revitalizados e 
darão lugar a atividades culturais, polo de design e 
decoração, hotel, terminal de passageiros e a lojas, 
bares, restaurantes. 
 
Na segunda fese as docas, mais ao sul, vão receber 
três prédios comerciais e um centro de eventos nas 
instalações do antigo Frigorífico do Porto. 
 
Na terceira etapa contemplará os espaços 
revitalizados que terão atividades comerciais e áreas 
de lazer próximo à Usina do Gasômetro. 
 
 
 
 Conceito 
O projeto Praias de Paris ou Paris Plages é uma 
iniciativa da prefeitura de Paris. Desde o verão de 
2002, este evento acontece anualmente na margem 
direita do Rio Sena, na Praça do Hotel de Ville e na 
Bacia de la Villette. 
 
 
Referências Projetuais 
Paris Plages 
As praias artificiais e temporárias ficaram abertas em três pontos da capital da França, 
incluindo um trecho do Rio Sena. 
O objetivo de Paris Plages é permitir que os Parisienses que não saem de férias durante o 
verão desfrutem de atividades habitualmente reservadas às pessoas que moram em cidades 
costeiras ou que partem para destinos litorâneos. Nesta ocasião, a circulação na margem 
direita do Sena é bloqueada para dar lugar à instalação de praias de areia e de palmeiras. 
De meados de julho a meados de agosto, esta área é transformada em uma zona reservada 
inteiramente aos pedestres que nela podem fazer passeios e piqueniques. 
Em metade da margem é instalada uma longa praia de areia branca com sombreiros e 
cadeiras de uso gratuito onde também há lanchonetes e na qual animações musicais são 
organizadas. A prefeitura de Paris aproveita esta operação para disponibilizar equipamentos 
esportivos e organizar animações lúdicas. 
É o momento de agitar os habitantes da cidade 
graças aos cursos gratuitos de ginástica e as 
atividades para as crianças são também propostas 
regularmente. 
Diversos restaurantes e food trucks encontram-se às 
margens do rio onde é possível instalar-se em uma 
mesa ou comprar um lanche para saboreá-lo em 
outro lugar. Além disso, os visitantes têm acesso à 
água corrente e aos sanitários públicos 
disponibilizada na área. 
 
 
 
 Conceito 
Um espaço portuário ainda em operação abre 
espaço para novos usos públicos - jardins, 
playgrounds, cinema ao ar livre, bares e restaurantes 
- em um projeto que propõe respeitar as condições 
encontradas, entremeando e equilibrando as novas 
atividades e espacialidades com as já existentes. 
 
 
Referências Projetuais 
Wynyard Quarter 
A área, antes portuária-industrial, perdeu importância com a transformação para uma 
economia agora baseada em serviços. A proposta dos arquitetos foi atrelar as novas 
experiências e reinventar uma linguagem e uma escala já existente para um novo 
espaço público. O design, então, propõe as experiências públicas em torno das 
condições encontradas. 
Os trilhos paralelos ao mar, por onde corriam os trens e guindastes, receberam 
iluminaçãoe novos restaurantes e bares que colaboram para o trânsito intenso de 
pessoas em frenteao mar. 
O Cais Norte continua sendo um lugar de negociação, mas agora como uma 
esplanada para pedestres, agora é possível acompanhar os pescadores que chegam 
do mar com sua mercadoria, cruzam a esplanada e levam as pescas do dia até o 
Mercado de Pescadores na rua Jellicoe. 
A rua Jellicoe corre paralela à esplanada do Cais Norte e revela à cidade uma nova e 
mais tranquila forma de urbanidade: uma cidade para as pessoas, com uma linha de 
trem e incentivo aos pedestres, priorizando o andar a pé à circulação de carro. A escala 
humana é encorajada por mobiliários urbanos. 
Na direção oeste, o Parque dos Silos oferece uma série de 
pequenas praças, com playgrounds, espaços para 
piqueniques, gramas e plantações fazendo a transição entre a 
esplanada e as indústrias marinhas a oeste - onde ainda é 
possível ver grandes iates sendo construídos, marcando uma vez 
mais a intersecção de atividades antigas e atuais: o porto e as 
indústrias marítimas não são apenas história, mas interagem 
com as novas ocupações. Enquanto isso, uma estrutura-torre de 
100 m de comprimento por 9 m de altura parece um misto de 
andaimes com passarelas foi posicionada em diagonal com a 
esplanada é possível subir na torre, de onde se tem vistas 
panorâmicas do Wynyard Quarter e de parte de Auckland. 
Diferentemente de projetos que correm lineares em frente ao 
curso d'água, esse conjunto de intervenções é rico em 
pequenas praças e nódulos de conexões - mesmo espaços 
paralelos, como a rua Jellicoe e a esplanada do Cais Norte, 
ganham interseções-chave e justaposições de programas.