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13/03/2014 1 Estrutura Eletrônica Química Geral I LOQ4031 Profª. Drª: Livia Carneiro liviacarneiro@usp.br 13/03/2014 Aula Anterior � Átomo de Bohr: Os elétrons existem apenas em certos níveis de energia ao redor do núcleo e a radiação eletromagnética é explicada pela movimentação de um elétron de um nível para outro; � A troca de energia entre matéria e radiação ocorre em quanta (pacote de energia: E = hνννν). Hipótese de Planck 13/03/2014 2 • Luz: Partícula ou Onda ? Energia quantizada e fótons • Século XIX: – A Luz era considerada apenas como onda eletromagnética; – Fenômenos não explicados: Energia quantizada e fótons 13/03/2014 3 Energia quantizada e fótons Evidência que justifica a hipótese de Planck: O efeito fotoelétrico e os fótons • Einstein uso a teoria de Planck para explicar o efeito fotoelétrico • Supôs que a luz trafega em pacotes de energia denominados fótons. • A energia de um fóton: E=hν O efeito fotoelétrico e fótons Albert Einstein encontrou uma explicação para essas observações: propôs que a radiação eletromagnética consiste de fótons que se comportam como partículas. Cada fóton pode ser entendido como um pacote de energia, e a energia do fóton relaciona-se com a frequência da radiação (E = hν) �Um elétron só pode ser expelido do metal se receber do fóton, durante a colisão, uma quantidade mínima de energia. 13/03/2014 4 • Einstein encontrou uma explicação para essas observações e propôs que a radiação eletromagnética é feita de partículas, que mais tarde foram chamadas de fótons. • Desta forma: um feixe de fótons de luz vermelha possui certa energia; • Um feixe de luz amarela possui maior energia que a vermelha; • Um feixe de luz verde possui energia maior que a luz amarela. Efeito Fotoelétrico Observação Importante! �A intensidade da radiação é uma indicação do número de fótons presentes �E = hν é uma medida de energia de cada fóton. As características do efeito fotoelétrico são facilmente explicadas se considerarmos a radiação eletromagnética em termos de fótons: • A energia necessária para retirar um elétron de um metal é chamada função trabalho (Φ) • Se a energia do fóton incidente é inferior a Φ não ocorre a ejeção do elétron (independente da intensidade); • Se a energia do fóton incidente é superior à o elétron será expelido da superfície do metal com uma energia cinética igual a: Efeito Fotoelétrico 1 2 �� . � 2 = ℎ. − Φ � (��é���� ������� ) = �(����� ��� ���� �ó��� ) − �(������� ��� � ������ � ��é���� ) 13/03/2014 5 Efeito Fotoelétrico 1 2 �� . � 2 = ℎ. − Φ � (��é���� ������� ) = �(����� ��� ���� �ó��� ) − �(������� ��� � ������ � ��é���� ) • Nenhum elétron é ejetado até que a radiação tenha frequência acima de um determinado valor característico do metal; • Se o fóton tem energia suficiente a cada colisão ocorre a ejeção de 1 elétron; • A energia cinética dos elétrons aumenta linearmente com a frequência da radiação incidente. Observações experimentais do Efeito Fotoelétrico 13/03/2014 6 Observações experimentais do Efeito Fotoelétrico • Em uma transição eletrônica entre dois níveis de energia: • A frequência de uma linha individual de um espectro está relacionada à diferença de energia entre dois níveis de energia envolvidos na transição hν = Esuperior - Einferior Observações experimentais do Efeito Fotoelétrico 13/03/2014 7 O efeito fotoelétrico e fótons • O efeito fotoelétrico fornece evidências para a natureza de partícula da luz. Energia quantizada e fótons E as evidências de que a luz se comporta como onda? Evidência de que a radiação eletromagnética comporta-se como onda: �Difração: desvio na trajetória da onda, Padrão de intensidade máximas e mínimas geradas por um objeto colocado no caminho de um feixe de luz. �Um padrão de difração é obtido quando máximos e mínimos de ondas que viajam por um caminho interferem em máximos e mínimos de ondas que viajam por outro caminho �Se os máximos coincidem, a amplitude de onda aumenta e ocorre interferência construtiva. Se os máximos de uma onda coincidem com os mínimos de outra há interferência destrutiva (a) Interferência construtiva (b) Interferência destrutiva 13/03/2014 8 Evidência de que a radiação eletromagnética comporta-se como onda: �Difração: desvio na trajetória da onda, Padrão de intensidade máximas e mínimas geradas por um objeto colocado no caminho de um feixe de luz. �Um padrão de difração é obtido quando máximos e mínimos de ondas que viajam por um caminho interferem em máximos e mínimos de ondas que viajam por outro caminho �Se os máximos coincidem, a amplitude de onda aumenta e ocorre interferência construtiva. Se os máximos de uma onda coincidem com os mínimos de outra há interferência destrutiva (a) Interferência construtiva (b) Interferência destrutiva Dualidade onda-partícula da radiação eletromagnética �O elétron pode ser interpretado como onda ou partícula Efeito fotoelétrico Difração 13/03/2014 9 Não há experimento que possa ser realizado de forma a demonstrar que o elétron se comporta simultaneamente como onda e partícula Os cientistas aceitam a dualidade onda-partícula Os elétrons apresentam as duas propriedades Mecânica quântica e orbitais atômicos Propriedades ondulatórias do elétron �Sabendo-se que a luz tem uma natureza de partícula, parece razoável perguntar se a matéria tem natureza ondulatória. �De Broglie: estabelece que todos os objetos em movimento apresentam propriedades ondulatórias (1925). �Sugeriu que todas as partículas deveriam ser entendidas como tendo propriedades de ondas. �A equação liga as propriedades de partícula do elétron e uma propriedade de onda. mv h =λ Onda-partícula do elétron 13/03/2014 10 Princípio da Incerteza de Heisenberg (Físico Alemão) (1920) É impossível saber a posição de um elétron em um átomo e sua energia com qualquer grau de certeza se o elétron for descrito como uma onda. Mecânica quântica e orbitais atômicos �Na mecânica clássica, uma partícula tem uma trajetória definida, segue um caminho em que a localização e o momento linear são especificados a cada instante. �Não é possível especificar a localização precisa de uma partícula se ela se comporta como onda. Ex. onda de violão (a onda se espalha por toda a corda, sem se localizar em um ponto determinado) �A dualidade significa que o elétron de um átomo de hidrogênio não pode ser descrito como estando em uma órbita ao redor do núcleo com uma trajetória definida �A ideia comum do elétron em uma órbita ao redor do núcleo está errada. �A dualidade onda-partícula elimina a possibilidade de descrever a localização. Se soubermos que a partícula está AQUI neste instante, não podemos dizer nada sobre onde ela estará um instante depois! Mecânica quântica e orbitais atômicos 13/03/2014 11 O princípio da incerteza • O princípio da incerteza de Heisenberg: • Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua posição simultaneamente. • Heisenberg relacionou matematicamente a incerteza da posição (∆x) e o momento exatos (∆mv) para uma quantidade envolvendo a constante de Planck: • o produto das incertezas em duas medidas simultâneas não pode ser menor do que um certo valor constante. Portanto, se a incerteza na posição é muito pequena, então a incerteza no momento linear deve ser muito grande pi ≥∆∆ 4 · h mvx O comportamento ondulatório da matéria • Um dos primeiros cientistas a formular uma teoria bem-sucedida sobre a localização do elétron em um átomo foi o austríaco Erwin Schrödinger que introduziu o conceito central da teoria quântica. • Substituiu a trajetória precisada partícula por uma função de onda ψψψψ (a letra grega psi), uma função matemática cujos valores variam com a posição. • A noção de probabilidade leva ao conceito de nuvem eletrônica e densidade eletrônica O comportamento ondulatório da matéria 13/03/2014 12 Schrödinger (Físico Austríaco - 1926) propôs uma equação matemática empregando os Conceitos da Mecânica Quântica : uma equação que contém os termos onda e partícula A resolução da equação leva às funções de onda (ψ) psi que descrevem a questão ondulatória do elétron. • O quadrado da função de onda (ψ2) fornece a probabilidade de se encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica para o átomo. Partículas elementares... 13/03/2014 13 � Importante: Resultados da função de onda O comportamento ondulatório da matéria ψψψψ = Função de onda Equação Diferencial Série de Soluções Números quânticos n, l e ml Orbital •Não podemos especificar a localização exata de um elétron, devemos nos contentar com uma espécie de conhecimento estatístico •O quadrado da função de onda (ψ2) fornece a probabilidade de se encontrar o elétron numa certa região do átomo • Fornece a DENSIDADE ELETRÔNICA para o átomo. Distribuição da densidade eletrônica no estado fundamental do átomo de hidrogênio Mecânica quântica e orbitais atômicos 13/03/2014 14 ORBITAL Local com maior probabilidade de se encontrar o elétron Energia e forma característica Mecânica quântica e orbitais atômicos ORBITAL O modelo da mecânica quântica usa três números quânticos para descrever um orbital. Servem para definir os estados de energia e os orbitais disponíveis para os elétrons Saberemos a ENERGIA associada à onda do elétron Mecânica quântica e orbitais atômicos 13/03/2014 15 Orbitais e números quânticos • Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de onda e as energias para as funções de onda. • Chamamos as funções de onda de orbitais. • A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos: 1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron passa mais tempo mais distante do núcleo. Mecânica quântica e orbitais atômicos 2. O número quântico azimutal ou de momento angular, l (forma do orbital) • Podem assumir os valores: l = 0, 1, 2, 3, (n-1) • Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d, f ) • Representam fisicamente o sub-nível (subcamada) do elétron e sua forma geométrica no espaço. Valor de l Símbolo da Subcamada correspondente 0 s (sharp, estreita) 1 p (principal) 2 d (difusa) 3 f (fundamental) Mecânica quântica e orbitais atômicos 13/03/2014 16 3. O número quântico magnético, ml (define a orientação do orbital) •Tem os valores: ml = -l , 0 , +l •Representa fisicamente a orientação espacial do orbital em uma subcamada. •Orbitais em uma determinada subcamada diferem quanto a orientação no espaço e não quanto a energia. Mecânica quântica e orbitais atômicos Orbitais e números quânticos Mecânica quântica e orbitais atômicos n=1 l=0 (s) n=2 l=0 ,1 (s,p) ml= -1, 0, +1 13/03/2014 17 Distribuição eletrônica Camadas K L M N O P Q Níveis energéticos 1 2 3 4 5 6 7 Subníveis energéticos s p d f Número de e- 2 6 10 14 Energia crescente Representação nsm nº de elétrons subnível nível Sumário do arranjo das camadas, subcamadas e orbitais em um átomo e os números quânticos correspondentes 13/03/2014 18 Resumindo: “n descreve o nível a que o elétron pertence em um átomo, l descreve o subnível dentro daquele nível e m está relacionado com a orientação do orbital dentro daquele subnível”. Mecânica quântica e orbitais atômicos Orbitais s • Todos os orbitais s são esféricos. • À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores. • À medida que n aumenta, aumenta o número de nós. • Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se encontrar um elétron é zero. • Em um nó, Ψ2 = 0 • Para um orbital s, o número de nós é n-1. Representações Orbitais 13/03/2014 19 Representações Orbitais Distribuição de probabilidades (região de probabilidade) Orbitais s Representações Orbitais 13/03/2014 20 Orbitais p • Existem três orbitais p, px, py, e pz. • Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y- e z- de um sistema cartesiano. • As letras correspondem aos valores permitidos de ml, -1, 0, e +1. • Os orbitais têm a forma de halteres. • À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores. • Todos os orbitais p têm um nó no núcleo. Representações Orbitais Orbitais p lóbulo Representações Orbitais 13/03/2014 21 Orbitais d e f • Existem cinco orbitais d e sete orbitais f. • Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos x- , y- e z. • Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos x-, y- e z. • Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada. • Um orbital d tem dois lóbulos e um anel. Representações Orbitais Orbitais d Representações Orbitais 13/03/2014 22 Orbitais f Representações Orbitais • A estrutura eletrônica de um átomo determina suas propriedades químicas. • Configuração eletrônica: uma lista de todos os orbitais ocupados, com o número de elétrons que cada um contém. Representações Orbitais 13/03/2014 23 • Os orbitais podem ser classificados em termos de energia para produzir um diagrama de Aufbau (diagrama de construção). � Orbitais e números quânticos Representações Orbitais � Orbitais e números quânticos Níveis de energia dos orbitais para o átomo de hidrogênio, onde cada quadrícula representa um orbital. • Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um sistema de um só elétron. • À medida que n aumenta, o espaçamento entre os níveis de energia torna-se menor. Representações Orbitais 13/03/2014 24 • Orbitais de mesma energia são conhecidos como degenerados. • Para n ≥ 2, os orbitais s e p não são mais degenerados porque os elétrons interagem entre si. • Portanto, o diagrama de Aufbau apresenta-se ligeiramente diferente para sistemas com muitos elétrons. � Orbitais e suas energias � Orbitais e suas energias Disposição de níveis de energia do orbital em átomos polieletrônicos, até os orbitais 4p. Repulsão eletrônica. 13/03/2014 25 � Diagrama energético dos subníveis �Disposição de níveis de energia do orbital em átomos polieletrônicos, até os orbitais 6d. �A repulsão elétron-elétron faz com que os diferentes subníveis estejam em diferentes níveis de energia. 4º nº Quântico - Spin eletrônico •Número Quântico Magnético de Spin, definimos ms = ±½. 13/03/2014 26 4º nº Quântico - Spin eletrônico • O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha como um par de linhas minimamente espaçado. • Stern e Gerlach (1920) planejaram um experimento para determinar o porquê. • Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um campo magnético e os átomos foram então detectados. • Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons girando em um sentido e uma com os elétrons girando no sentido oposto. Ilustração do experimento de Stern e Gerlach. Átomos de Ag. Átomos nos quais o número quântico de spin eletrônico (ms) dos elétrons desemparelhados é + ½ são desviados em um sentido, e aqueles nos quais ms é – ½, no outro. Evidência experimental do spin eletrônico 13/03/2014 27 � Um núcleo de hidrogênio girando atua como um imã (maior sensibilidade à ação de campos magnéticos) � Na ausência de efeitos externos os doisestados de spin têm a mesma energia � Quando os núcleos são colocados em um campo magnético externo, eles podem se alinhar paralela ou contrariamente (antiparalelo) ao campo, dependendo de seus spins � Se os núcleos são irradiados, os spins dos núcleos podem ser excitados do alinhamento paralelo para o antiparalelo � A detecção do movimento de núcleos entre os dois estados de spin leva a um espectro de RMN � A radiação utilizada neste caso está na faixa de radiofrequência. Ressonância magnética nuclear • O comportamento de uma substância em certo campo magnético fornece uma compreensão clara da distribuição de seus elétrons; • As moléculas com um ou mais elétrons desemparelhados são atraídas para um campo magnético, quanto mais elétrons desemparelhados mais fortes serão as forças de atração. • Esse tipo de comportamento magnético é chamado de paramagnetismo, o qual origina-se nos spins dos elétrons. • As substâncias que não tem elétrons desemparelhados são fracamente repelidas por um campo magnético. Essa propriedade é chamada diamagnetismo. Spin eletrônico Paramagnetismo e diamagnetismo 13/03/2014 28 • O comportamento de uma substância em certo campo magnético fornece uma compreensão clara da distribuição de seus elétrons; Spin eletrônico Paramagnetismo e diamagnetismo Diminuição na massa (diamagnética) Aumento na massa (paramagnética) Ausência de campo magnético Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • ms = número quântico de rotação = ± ½. • O princípio da exclusão de Pauli:: em um átoo dois elétrons não podem ter a mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no mesmo orbital devem ter spins opostos. 13/03/2014 29 Spin eletrônico e o Princípio da Exclusão de Pauli Ex: He (2 elétrons atribuídos ao orbital 1s) n=1, l=0, ml = 0, ms = +1/2 n=1, l=0, ml = 0, ms = -1/2 Rotações em sentidos contrários = sinais de campos magnéticos contrários Configuração Eletrônica É a maneira na qual os elétrons estão distribuídos entre os vários orbitais de um átomo A mais estável é aquela cujo os elétrons estão nos estados mais baixos possíveis de energia Os orbitais serão preenchidos pelos elétrons em ordem crescente de energia 13/03/2014 30 �Linus Carl Pauling (Químico americano) �Elaborou um dispositivo prático que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia. �É o processo das diagonais, denominado Diagrama de Pauling. A ordem crescente de energia dos subníveis é a ordem na sequência das diagonais. Diagrama de energia de Pauling 13/03/2014 31 Regra de Hund • As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os elétrons de um elemento estão localizados. • Três regras: - Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n. - Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli). - Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo elétron (regra de Hund). Configurações eletrônicas 2. Para distribuir 5 elétrons em um subnível p, tem-se: 3. Para distribuir 5 elétrons em um subnível d, tem-se: 4. Para distribuir 9 elétrons em um subnível f, tem-se: ↑ ↓ ↓↑ ↑ ↑ ↑ ↑↑↑ ↑↑↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ Regra de Hund Configuração de Quadrículas Configurações eletrônicas 13/03/2014 32 Regra de Hund EX: 6C 8O 1s 2s 2p 1s 2s 2p 1s2 2s2 2p2 1s2 2s2 2p4 Configuração de Quadrículas Configurações eletrônicas Faça a configuração de quadrículas para os elétrons de valência de cada um dos seguintes elementos e indique quantos elétrons desemparelhado cada um tem; indique os números quânticos do último elétron colocado. (a) S; (b) Ca Exercício 13/03/2014 33 Configurações eletrônica condensadas • O neônio tem o subnível 2p completo. • O sódio marca o início de um novo período. • Logo, escrevemos a configuração eletrônica condensada para o sódio como Na: [Ne] 3s1 • [Ne] representa a configuração eletrônica do neônio. • Elétrons mais internos: os elétrons no [Gás Nobre]. • Elétrons de valência: os elétrons fora do [Gás Nobre]. • Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos e dê sua configuração eletrônica condensada • N (Z=7) • Na (11) • Si (Z= 14) • Ar (Z = 18) • Ne ( = 10) Exercício 13/03/2014 34 • Para formar um cátion a partir de um átomo neutro, um ou mais elétrons de valência são removidos; • Elétrons são removidos do nível com maior valor de n; • Caso existam vários subníveis dentro do nível mais externo, os elétrons com maior valor de l são removidos • Na: [1s2 2s2 2p6 3s1] • Na+: [1s2 2s2 2p6] Configuração eletrônica de íons 13/03/2014 35 • O número do periodo é o valor de n. • Os grupos 1A e 2A têm o orbital s preenchido. • Os grupos 3A -8A têm o orbital p preenchido. • Os grupos 3B -2B têm o orbital d preenchido. • Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f preenchido. Configurações eletrônicas e a tabela periódica Exemplos 1. Lítio (Li) está no 2o período. Portanto, possui dois níveis de energia. 3Li: 1s 2 2s1 2. Cobalto (Co) está no 4o período. Portanto, possui quatro níveis de energia. 27Co: 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d7 Nos grupos A estão os elementos representativos, em que o número de elétrons do último nível é o número do grupo. Exemplos 12Mg: 1s 2 2s2 2p6 3s2 Grupo 2A 1. O magnésio (Mg) está no 3o período. Portanto, possui três níveis de energia e pertence ao grupo 2 A. 13/03/2014 36 Grupo 5A � O Arsênio (As) está no 4o período. Portanto, possui quatro níveis de energia e pertence ao grupo 5A. 33As: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p3 Nos grupos B estão os elementos de transição, cuja soma do número de elétrons “s” e “d” é o número do grupo. �Escândio (Sc) está no 4o período. Possui quatro níveis de energia. 21Sc: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 � Cromo (Cr) está no 4o período. Portanto, possui quatro níveis de energia. 24Cr: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d5 Grupo 3B Grupo 6B Exemplos De acordo com a distribuição eletrônica, os elementos químicos podem ser classificados em representativos, de transição e de transição interna. Representativos são elementos cuja distribuição eletrônica termina em “s” ou “p”. Exemplos: Magnésio - 12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 Silício - 14Si: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 Arsênio - 33As: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3 13/03/2014 37 Transição são elementos cuja distribuição eletrônica termina em “d”. Exemplos: Cromo - 24Cr: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d4 ....4s1 3d5 Cobre - 29Cu: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9 ....4s1 3d10 Alguns elementos de transição não seguem as regras de distribuição eletrônica: aqueles que terminam em d4 ou d9 apresentam promoção de um elétron do subnível “s” anterior para o subnível “d”, resultando, respectivamente, as configurações s1 d5 e s1 d10. Apresentam distribuição eletrônica irregular