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TÉCNICAS DE 
ENTREVISTA E 
OBSERVAÇÃO
Prof. Ms Henrique S. Reis
AULA 01
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
Objetivo Geral da disciplina
■ Adquirir domínio de instrumentos e processos de investigação científica em 
Psicologia e desenvolver a competência para selecionar, avaliar e adequar esses 
instrumentos a problemas e contextos específicos.
■ Estudar as técnicas de entrevista e observação utilizados no processo de 
diagnóstico, intervenção psicológica e psicossocial.
Objetivos específicos 
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
■ Planejar e realizar várias formas de entrevista e de observação.
■ Observar, analisar, descrever e interpretar comportamentos verbais e não verbais 
no contexto da entrevista.
■ Ressaltar a importância da auto-observação no que diz respeito à prática da 
entrevista.
■ Elaborar relatórios e pareceres de acordo com os modelos técnicos e princípios 
éticos.
■ Demonstrar coerência, clareza e postura reflexiva na elaboração de relatórios 
psicológicos.
Estratégia pedagógica
• Aulas dialogadas
• Leitura dos textos da literatura Indicada no P.E
• Exercícios (*) 
• Role play (**)
(*) acessar os Módulos no Sistema Disciplinas Online (há 9 Módulos) e realizar 10 (dez) exercícios no 
mínimo e acertar 5 (cinco) dentro do prazo estabelecido no Calendário Escolar,
(**) Atividades em grupos na sala de aula
Avaliação
■ NP 1 e 2
– 12 Questões no total. 
■ 10 Objetivas (0,6 por questão)
■ 2 dissertativas (2 por questão)
■ Data: cronograma será redefinido. 
AULA 2
PSICODIAGNÓSTICO X AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
Por que estudar técnicas de entrevista e de 
observação dentro do curso de psicologia?
Por que estudar técnicas de entrevista e 
observação dentro do curso de psicologia?
■ Principal fonte de evidência (coleta de informações) em um processo diagnóstico. 
■ No processo de entrevista, o psicólogo atua enquanto um fator que influência 
diretamente no processo. 
■ O desenvolvimento do repertório de observação do comportamento/relato são 
repertórios fundamentais para o psicólogo enquanto ferramentas de aproximação, 
descrição e entendimento da experiência subjetiva humana.
– Saber observar as variáveis que potencialmente interferem sobre um 
fenômeno é um repertório básico para um cientista e, portanto, para um 
psicólogo.
■ Qual, como, quando, quanto interfere
Entrevista/ Observação em uma visão 
científica 
Psicóloga
Relato VD
Técnicas 
VI
PSICODIAGNÓSTICO X AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Conceituação
Avaliação psicológicaPsicodiagnóstico
“A Avaliação Psicológica é um processo técnico e científico realizado 
com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área 
do conhecimento e com as demandas exigidas, requer metodologias 
específicas. A Resolução CFP nº 9/2018, em vigência, define a 
Avaliação Psicológica como um processo estruturado de 
investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, 
técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações a ̀ 
tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, 
com base em demandas, condições e finalidades específicas.”
(CFP,2022 apud RESOLUÇÃO Nº 9/2018)
“... processo científico, limitado no tempo, que utiliza 
técnicas e testes psicológicos (input), em nível 
individual ou não, seja para entender problemas à 
luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar 
aspectos específicos, seja para classificar o caso e 
prever seu curso possível, comunicando os 
resultados (output), na base dos quais são propostas 
soluções, se for o caso.”
Procedimento com finalidade clínica
Procedimento generalista tendo aplicações em 
diferentes campos da psicologia.
Avaliação Psicológica
Psicodiagnóstico
PSICODIAGNÓSTICO X AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
PSICODIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Fontes de informação
Fundamentais: 
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga e 
do psicólogo. 
b) Entrevistas psicológicas, anamnese. 
c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos 
individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo.
Fontes complementares: 
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da 
literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as 
garantias da legislação da profissão. 
b) b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes 
multiprofissionais. 
(CFP, 2018) Resolução Nº 9/2018
Passos do psicodiagnóstico
1 2 8763 4 5
1. Determinar a finalidade do processo.
2. Entrevista inicial – (Informações básicas como: Histórico clinico, pessoal, objetivo do 
processo) 
3. Construção de hipóteses diagnósticas. 
4. Planejamento da avaliação – (Tipos de entrevistas, públicos, testes e etapas de avaliação)
5. Execução da avaliação.
6. Análise dos dados frente ao objetivo da avaliação. 
7. Comunicação dos resultados obtidos – (Escolha do formato (natureza do documento) em 
função do destinatário).
8. Encerramento.
Entrevista x observação
■ Entrevista 
Aproximação indireta do fenômeno a 
ser estudado/ compreendido/ 
analisado.
■ Observação
+ próxima do fenômeno a ser 
estudado/ compreendido/ Analisado.
Observador/entrevistador se constitui enquanto uma variável interveniente no processo e deve ser 
considerado enquanto tal.
Direta Indireta
Instrumentos
Dúvidas ou sugestões
AULA 3
Entrevista e a Observação em Contextos Clínicos
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
Entrevista
Entrevista
Coleta de dados Processo
Interação (terapêutica)
(SILVARES e GONGORA, 2015)
Entrevista | Limitações
• Incongruência entre o que é relatado e os comportamentos 
investigados. (relatado x ocorrido)
• Fatores sociais – Expectativas de desempenho social (Moral, bons 
costumes)
• Expressões verbais e não verbais da psicóloga
• Caraterísticas físicas da psicóloga
• Demonstrações emocionais do entrevistado – Ansiedade, hostilidade, 
desinteresse e etc
(SILVARES e GONGORA, 2015)
Observação | Limitações
• Difícil observabilidade de determinados comportamentos no setting 
terapêutico. 
• Ex. sentimentos que ocorreram em determinadas circunstancias, agressividade com 
terceiros, consumo de drogas, etc.
• Alto custo, seja de equipamento, seja de tempo. 
• Coleta de informação mais lenta e empobrecida quando comparado 
com uma boa entrevista. 
• Impacto do observador no contexto/comportamento observado.
(SILVARES e GONGORA, 2015)
Portanto, o uso de ambas as formas de 
obtenção de informação e construção 
de vínculo garantem um processo 
diagnostico mais assertivo.
Etapas do processo de entrevista
1. Estabelecimento dos objetivos da entrevista 
– Encaminhamento (conhecimento prévio), procura espontânea, requisição judicial, etc. 
2. Preparação prévia 
– Local/horário
– Materiais de registro (Se necessário)
– Documentos necessários (em caso de instituições)
3. Introdução 
– Apresentação de si e do objetivo do encontro.
– Resolução de dúvidas do entrevistado ( Se houver).
– Estabelecimento de um bom rapport. 
4. Desenvolvimento 
– Perguntas gerais  Especificas dentro do objetivo inicial.
– Aplicação de questionários, escalas, testes ( se necessário).
5. Encerramento 
– Dar sinais de que a entrevista está se encerrando.
– Evitar entrar em assuntos novos.
– Verificar se há duvidas. 
– Comunicar próximos passos. 
(SILVARES e GONGORA, 2015)
O que observar durante a entrevista
■ Comportamentos relacionados aos dados objetivados na entrevista. 
■ Expressões emocionais do entrevistado frente as questões da entrevista. 
■ Elementos relevantes da interação terapêutica. 
– Expressão de nervosismo/desconfortodo entrevistado.
– Sentimentos da terapeuta para com o entrevistado. 
■ Desconforto, hostilidade, ansiedade, empatia.... 
Dúvidas ou sugestões
Referência complementar
SILVARES, Edwiges Ferreira de Mattos e GONGORA, M A N. Psicologia clínica comportamental: a 
inserção da entrevista com adultos e crianças. 3°Ed. Cap. 1. São Paulo: Edicon. 
AULA 4
Estruturação da entrevista.
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
Retomando... 
■ Entrevista clínica: 
“conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, 
dirigido por um entrevistador treinado, que utiliza 
conhecimentos psicológicos, em uma relação profissional, 
com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, 
relacionais ou sistêmicos (indivíduo, casal, família, rede 
social), em um processo que visa a fazer recomendações, 
encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em 
benefício das pessoas entrevistadas.”
(Cunha, 2000)
Importante!!!
■ Considerar que todo processo de entrevista para 
além de um objetivo claro, deve ser circunscrito 
no tempo e ser considerado que há uma relação 
de desigualdade neste processo. 
Tipos de entrevista
1. Estruturada
2. Semi – estruturada
3. Livre estruturação
Entrevista estruturada
■ Pouca necessidade de conhecimento/ habilidade clinica. 
■ Alto nivel de padronização. 
■ Mais comum em entrevistas que objetivam ter tratamento estatístico por ser mais objetiva. 
■ Predominância de perguntas fechadas ou abertas se for possível sua categorização em itens 
fechados.
Semi- estruturada 
■ Têm um objetivo claro.
■ Garantem maior flexibilidade no processo de entrevista. 
■ Podem conter itens abertos e fechados. 
■ Perguntas são estruturadas e encadeadas em prol de um objetivo (por exemplo 
obter informações iniciais em processo de triagem). 
Entrevista de livre estruturação
■ Tem um objetivo claro, no entanto o encadeamento das perguntas são contingentes 
ao relato do paciente. 
■ Ausência de itens fechados e uma estruturação de tópicos a serem abordados. 
Objetivos 
■ Principal ( objetivos- fim)
– Descreve/avaliar para oferecer algum tipo de retorno (seja comunicação ou 
intervenção). 
– Elementos principais: Apresentação da demanda, reconhecimento da 
natureza do problema, formulação de alternativas de solução e possíveis 
encaminhamentos.
■ Instrumentais
– Variam de acordo com abordagem – Analise funcional, informação do 
desenvolvimento psicossexual, Crenças/ pensamentos automáticos, etc.
Categorias comuns de tipos de 
entrevistas 
■ Sindrômica/dinâmicas (Psicodinâmica), sistêmicas (casais e famílias) e de devolução
– Triagem 
■ avaliar a demanda do sujeito (individual/grupal, gravidade) e fazer um encaminhamento.
(Adequação do avaliado com o encaminhamento)
– Anamnese
■ levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa, principalmente na 
infância
– Diagnostica
■ Descrição de sinais (baixa auto-estima, sentimentos de culpa) e sintomas (humor 
deprimido, ideação suicida) para a classificação de um quadro ou síndrome (Transtorno 
Depressivo Maior)
Habilidades/ competências do 
terapeuta.
Habilidades 
1. Disponibilidade no momento da entrevista 
2. Deixar o paciente confortável no processo 
3. Facilitar a comunicação e expressão dos motivos da 
procura/encaminhamento. 
4. Buscar esclarecer colocações vagas/incompletas.
5. Confrontar esquivas e contradições de forma 
habilidosa. 
6. Tolerar ansiedade relacionada aos temas abordados 
na entrevista. 
7. Reconhecer processos de defesa que ocorrem 
durante a entrevista ( ironia, esquiva/fuga de temas, 
distanciamento emocional de temas íntimos, etc)
8. Compreender os impactos da entrevista sobre o 
próprio emocional
9. Domínio das técnicas utilizadas 
Literatura complementar
1. Habilidades empáticas 
2. Habilidades não verbais
3. Habilidades de perguntar 
• Formulação de perguntas 
• Abertas ou fechadas
• Solicitação de esclarecimento
4. Operacionalizar informações 
5. Parafrasear 
6. Refletir sentimentos 
7. Sumarizar ou resumir
8. Controlar a entrevista 
9. Manter sequencia 
Dúvidas ou sugestões
Referência complementar
SILVARES, Edwiges Ferreira de Mattos e GONGORA, M A N. Psicologia clínica comportamental: a 
inserção da entrevista com adultos e crianças. 3°Ed. Cap. 2. São Paulo: Edicon. 
AULA 5
O Contato com a Pessoa em Sofrimento Psicológico
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
Relembrando...
Tipos de entrevista
1. Estruturada
2. Semi – estruturada
3. Livre estruturação
1. Habilidades empáticas 
2. Habilidades não verbais
3. Habilidades de perguntar 
• Formulação de perguntas 
• Abertas ou fechadas
• Solicitação de esclarecimento
4. Operacionalizar informações 
5. Parafrasear 
6. Refletir sentimentos 
7. Sumarizar ou resumir
8. Controlar a entrevista 
9. Manter sequencia 
Habilidades do terapeuta
Primeiro contato com o paciente 
■ Criar um espaço de acolhimento e empatia. 
■ Estar atento:
– A si no estabelecimento do vinculo.
– Comportamentos não verbais apresentados pelo paciente indicando 
desconforto, ansiedade e respostas emocionais. 
■ Agir de forma espontânea – sem forçar posturas e comportamentos discrepantes 
dos que você apresentaria normalmente. (Bom senso) 
Providências prévias ao contato inicial
1. Se em alguma instituição, se informar quanto a normas de funcionamento e 
serviços oferecidos. 
2. Preparar o ambiente físico adequado para a condução da entrevista. 
3. Providenciar o material necessário. 
4. Mesa, cadeira, caneta, papel, testes, formulários etc.
5. Estabelecer horário de começo e termino da entrevista com tempo de “respiro”.
No primeiro contato com o paciente...
■ Observar a aparência do paciente – Parece cansado? Abatido? Feliz? Ansioso? 
■ Estabelecer um bom Rapport 
■ Verificar a disponibilidade do paciente para falar sobre assuntos relacionados a 
queixa/demanda/encaminhamento. 
■ Explicar como funcionará o processo e dar inicio a entrevista inicial.(*)
Investigação
Funil Sempre iniciar os temas a serem abordados com 
perguntas abertas e na medida que for surgindo a 
necessidade elaborar perguntas fechadas para 
investigar assuntos específicos dentro dessas 
temáticas. 
(*) Sempre priorizar o acolhimento em detrimento do seguimento da entrevista em caso de 
respostas emocionais muito intensas no processo.
Principais dados 
1. Dados pessoais 
– Nome, idade, sexo, escolaridade, profissão, ocupação, estado 
civil, situação conjugal
2. Dados do núcleo familiar 
– Pai, mãe, irmãos, filhos, conjugue – Informações sobre as 
relações. 
3. Aparência geral do cliente durante a entrevista
4. Informações biográficas relevantes enquanto contexto no qual as 
queixas/demandas se desenvolveram.
5. Motivo pela procura do processo diagnóstico
6. Hierarquização das queixas/demandas 
7. Descrever operacionalmente as queixas – Descrição breve do 
problema de forma clara para entrevistador e entrevistado. 
Principais dados 
8. Especificação da queixa/demanda
– Quais comportamentos, pensamentos, emoções são mobilizados – 
Intensidade, frequência, duração.
– Eventos relacionados a apresentação da queixa
– Circunstancias em que a queixa não está presente
– Dados históricos do problema – como e quando se iniciou e evolução da 
queixa. 
– Exemplos de situações no contexto presente 
9. Metas/ objetivos para o processo
10. Aspectos positivos/negativos 
– do cliente em relação a possibilidade de tratamento – (fatores como 
habilidade de autorrelato, fanatismo religioso, resistências, etc) 
– Do ambiente em relação a um possível tratamento – Engajamento familiar, 
rotina, trabalho, condição financeira.
11. Condições gerais de saúde
Principais dados 
12. Motivação do paciente para o processo de avaliação/tratamento. 
13. Avaliação de risco/gravidadeassociada a queixa
14. História de tratamentos anteriores (caso haja) 
15. Relação entre as queixas apresentadas – São isoladas? Como se relacionam? 
16. Tentativas do paciente em lidar com a queixa
17. Valores que norteiam as metas/objetivos do paciente. 
Dúvidas ou sugestões
Referência complementar
SILVARES, Edwiges Ferreira de Mattos e GONGORA, M A N. Psicologia clínica comportamental: a 
inserção da entrevista com adultos e crianças. 3°Ed. Cap. 2. São Paulo: Edicon. 
AULA 6 E 7
Entrevista Lúdica Psicodiagnóstica (Individual)
Cap 8, 17 e 18 - HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M.; KRUG, J. S. 
Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016
 
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
Entrevista lúdica Diagnóstica
■ Orientação psicanalítica, originalmente.
– Brincar – forma de linguagem. 
– Múltiplas nomenclaturas e categorizações.
“... Procedimento técnico utilizado a fim de conhecer a realidade da criança em 
processo de avaliação.” (HUTZ, et al, 2016)
Entrevista lúdica diagnóstica Entrevista lúdica terapêutica 
Fim em si mesma 
durante um período de 
avaliação.
Objetivo interventivo.
Encadeamento do processo diagnóstico
■ Entrevista com pais e responsáveis.
■ Entrevista lúdica com a criança. 
■ Entrevista com familiar. 
■ Entrevista devolutiva.
■ *pode haver outras etapas a depender da demanda, como entrevista com a 
professora ou adultos de referencia nos demais locais de convívio da criança. 
Entrevista lúdica Diagnóstica
■ Características gerais:
– Flexibilidade técnica – entrevistas, testes, brincadeiras e jogos.
– Adaptabilidade de condução e de técnicas – Fases do desenvolvimento. 
– Colaborativo e interacional – observar ocorre dentro do brincar.
– Estrutura não padronizada – dependência do repertório e recursos do 
terapeuta.
■ Estrutura
■ Brinquedos
■ Vivencia/conhecimentos do terapeuta 
■ Recorte etário/social/econômico e de desenvolvimento do paciente. 
■ Demanda
Inicio do processo
■ Contato com os pais:
– Qual motivo da procura?
– Indicação? – médicos, professores, assistência social e etc;
– É possível vir todos responsáveis ? Genitores são participativos?
■ Entrevista 
– O proceder da organização da entrevista segue de acordo com a forma de 
condução de cada psicólogo, no entanto a autorização dos pais é um requisito 
básico e necessário para inicio de qualquer processo. 
– Atualmente é necessário autorização por escrito, a qual pode ser encontrada 
no site do cfp. 
Documento de autorização para o 
atendimento de menores de idade 
Primeira entrevista
■ Pode ser realizada com responsáveis individualmente, juntos ou com a criança.
– A entrevista inicial com o menor não é tão indicado para crianças mais velhas ou 
adolescentes.
■ Sigilo e combinados 
– Sigilo unilateral | sigilo com outros profissionais. (o que posso informar aos pais?)
– Periodicidade do atendimento.
– Forma de condução das sessões – 
■ linear - intercalada com entrevistas com os pais e na outra sessão com criança 
■ Paralela pais e criança na mesma semana.
– Pagamento das sessões
■ Individual, mensal, pacote
– Sigilo profissional no caso de avaliações ou terapias concomitantes.
Setting para atendimento infantil
■ Estrutura física
– Sala com espaço dedicado e adaptado.
– Mobília, 
– armários para brinquedos, 
– pia/ banheiro de fácil acesso,
– Gaveta/caixa individual da criança.
– Segurança / conforto. 
– Reservado – sigilo.
■ Materiais / recursos 
– Estruturados ou não estruturados. 
Seleção dos materiais
■ A priori – Selecionados antes da sessão com a criança. 
– Orientado por um aspecto teórico/técnico.
■ A posteriori – selecionados pela criança a partir da oferta do psicólogo 
– Compatível com a etapa de desenvolvimento da criança.
– Melhor fit de predileção da criança – possibilidade de observação do repertório de 
escolha e interação da criança frente a múltiplos estímulos.
– Evitar muitas opções muito diversificadas para evitar hiperestimulação. 
■ Standard – Materiais básicos contantes em todo processo avaliativo. 
* Estes materiais poderão ser individuais ou coletivos a depender dos recursos totais do 
terapeuta.
** A escolha pode ser feita sessão a sessão ou por blocos de sessão na medida em que os 
objetivos da avaliação forem sendo atualizados.
Quantos materiais tenho que usar ?
Depende! 
Quais/quantos materiais usar
■ Depende dos objetivos do processo diagnóstico, das habilidades do terapeuta e do 
tipo de material utilizará. 
– Material é um intermédio para sua escuta.
– Evitar distinção de brinquedos oferecidos por gênero. 
Materiais de uso 
individual
• Folhas de papel, lápis, giz, massinha, tintas, argila, 
bonecos do tipo família terapêutica – demais 
brinquedos a depender das condições do terapeuta.
• Caixa/gaveta individual – Facilita explicação do que 
é sigilo para a criança.
• Caixa onde serão guardados seus materiais 
individuais assim com tudo o que ela produziu 
durante o processo avaliativo. 
Materiais de uso 
coletivo
• Brinquedos mais caros e maiores que não cabem 
na caixa individual. 
Oportunidade para avaliar comportamentos e 
sentimentos de ciúmes, inveja, habilidades sociais 
de compartilhamento de objetivos entre outros.
Materiais
Estruturados
■ Bonecas(os) de herói, bebês, barbies, 
bonecos de pano.
■ Lego
■ Carrinhos 
■ Jogos 
– Baralho 
– Jogos de cartas
– Jogo da vida
– Can can
– Scotland yard
– Imagem e ação entre outros
Não estruturados
■ lapis
■ Canetinha
■ Giz
■ Massinha
■ Argila
■ Slime
Elementos do processo diagnóstico
■ Rpport
■ Contrato terapêutico – explicação do porque dos atendimento, papel do terapeuta. 
■ Apresentação da sala e caixa individual. 
■ Brincar orientado para obtenção de informação e formulação de hipóteses do caso. 
■ Intervenções possíveis no processo:
– Clarificar. 
– Sumarizar
– Parafrasear, 
– Perguntas de reflexão e até interpretações. 
■ Entrevista devolutiva do processo
Encadeamento do processo diagnóstico
■ Entrevista com pais e responsáveis.
■ Entrevista lúdica com a criança. 
■ Entrevista com familiar. 
■ Entrevista devolutiva.
■ *pode haver outras etapas a depender da demanda, como entrevista com a 
professora ou adultos de referencia nos demais locais de convívio da criança. 
AULA 8
A Entrevista de Anamnese
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Aulas teóricas
AULA 9
Role Play
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
AULA 10
Entrevista de Família.
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
AULA 11
Entrevista de Família.
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
AULA 12
Entrevista devolutiva
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
AULA 13
Documentos Psicológicos e Laudo Psicológico: Definição, Características, Objetivos e 
Estruturação
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
AULA 14
Laudo Psicológico: A Ética na Avaliação Psicológica e na Confecção de Documentos.
Nosso caminho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NP 1 + Mostra 
Pedagógica
NP 2 + Mostra 
Pedagógica + Sub + 
Exame
Data original
(Será ajustada)
Aulas teóricas
	Técnicas de entrevista e observação
	Aula 01
	Nosso caminho
	Objetivo Geral da disciplina
	Objetivos específicos 
	Estratégia pedagógica
	Avaliação
	Aula 2
	Nosso caminho
	Porque estudar técnicas de entrevista e de observação dentro do curso de psicologia?
	Por que estudar técnicas de entrevista e observação dentro do curso de psicologia?
	Entrevista/ Observação em uma visão científica 
	PSICODIAGNÓSTICO X AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA�
	Número do slide 14
	PSICODIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA�
	Passos do psicodiagnóstico�
	Entrevista x observação
	Dúvidas ou sugestões
	Aula 3
	Nosso caminho
	Entrevista
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	Portanto, o uso de ambas as formas de obtenção de informação e construção de vínculo garantem um processo diagnostico mais assertivo.
	Etapas do processo de entrevista
	O que observar durante a entrevista
	Dúvidas ou sugestões
	Referência complementar
	Aula 4
	Nosso caminho
	Retomando... 
	Importante!!!
	Tipos de entrevista
	Entrevista estruturada
	Semi- estruturada 
	Entrevista de livre estruturação
	Objetivos 
	Categorias comuns de tipos de entrevistas 
	Habilidades/ competências do terapeuta.
	Habilidades 
	Dúvidas ou sugestões
	Referência complementar
	Aula 5
	Nosso caminho
	Relembrando...
	Primeiro contato com o paciente 
	Providências prévias ao contato inicial
	No primeiro contato com o paciente...
	Principais dados 
	Principais dados 
	Principais dados 
	Dúvidas ou sugestões
	Referência complementar
	Aula 6 e 7
	Nosso caminho
	Entrevista lúdica Diagnóstica
	Encadeamento do processo diagnóstico
	Entrevista lúdica Diagnóstica
	Inicio do processo
	Documento de autorização para o atendimento de menores de idade 
	Primeira entrevista
	Setting para atendimento infantil
	Seleção dos materiais
	Quantos materiais tenho que usar ?
	Depende! 
	Quais/quantos materiais usar
	Materiais
	Elementos do processo diagnóstico
	Encadeamento do processo diagnóstico
	Aula 8
	Nosso caminho
	Aula 9
	Nosso caminho
	Aula 10
	Nosso caminho
	Aula 11
	Nosso caminho
	Aula 12
	Nosso caminho
	Aula 13
	Nosso caminho
	Aula 14
	Nosso caminho

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