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Lista de Exercicios de Direito (436)

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b) Na implantação da empresa açucareira, do Brasil colonial, 
os índios foram menos utilizados como mão de obra inten-
siva não propiciavam lucros para os traficantes portugue-
ses, descumprindo a lógica do mercantilismo. 
c) No início, boa parte dos colonos portugueses vinha para 
instalar pequenas fazendas e trabalhar com suas famílias, 
objetivando a sobrevivência, fator que reduziu a necessida-
de de utilizar mão de obra indígena na lavoura. 
d) Diante da necessidade de realizar a atividade com mui-
to baixo custo, os traficantes portugueses organizaram a 
empresa açucareira com base no escambo,utilizando a mão 
de obra indígena na produção de subsistência. 
e) No período colonial brasileiro a não utilização do trabalho 
escravo indígena deveu-se à belicosidade dos grupos indí-
genas, à abundância de terras e à não aceitação por parte 
dos jesuítas do trabalho compulsório dos índios.
5. (FCC – 2016) Com a decadência da economia açucareira no 
Brasil, Portugal passou a estimular a procura de ouro. O precio-
so metal foi finalmente encontrado na última década do século 
XVII, e sua exploração 
a) possibilitou a ocupação, o povoamento e a exploração da 
região mineira. 
b) favoreceu o aumento das atividades urbanas e industriais 
na cidade do Rio de Janeiro. 
c) introduziu o tráfico de escravos e facilitou a integração do 
índio na sociedade mineira. 
d) desarticulou as relações com a Inglaterra e a produção 
algodoeira na região nordestina. 
e) dizimou a população indígena e destruiu as estruturas 
agrárias concentradas no Rio de Janeiro. 
 Æ ARTES, CULTURA E SOCIEDADE COLONIAIS
6. (FCC – 2021) Considere o texto abaixo: 
Negro da Guiné e gentio da Guiné foram as primeiras designa-
ções utilizadas para marcar a origem dos escravos africanos 
chegados à Bahia no século XVI. Mais do que um registro de 
procedência, estas expressões queriam significar a condição 
mesma de escravo na linguagem corrente da época. Seu uso 
se generalizara em Portugal,desde o final do século, quando o 
tráfico de escravos começou a se transformar na mais potente 
empresa comercial daquele país. A multiplicidade cultural da 
África passava a ser ignorada pelos portugueses na razão direta 
em que o caráter de mercadoria se incorporava ao conjunto da 
população. 
(OLIVEIRA, Maria Inês Côrtes de. Quem eram os “Negros da Guiné”? A origem 
dos africanos na Bahia. Salvador, Revista Afro/Ásia, 19/20, 1997, p. 37) 
De acordo com a autora, 
a) os primeiros escravizados que desembarcaram na Bahia 
após o sequestro no continente africano foram oriundos 
da Costa Oriental da África, onde havia homogeneidade de 
povos. 
b) o termo “Negro da Guiné” representa uma visão pluralista, 
usada pelos comerciantes de escravos para identificar os 
nativos africanos. 
c) os escravos traficados para Bahia foram classificados a par-
tir de uma visão homogeneizadora, que desprezava a mul-
tiplicidade dos povos africanos. 
d) o “gentio da Guiné” era o escravizado, que ao chegar em solo 
baiano, passava a ser identificado por seus traços culturais, 
preservando-se o nome original do povo africano ao qual 
pertencia. 
e) as designações “Negro da Guiné” e “gentio da Guiné” iden-
tificavam os crioulos trazidos para os engenhos de cana do 
Recôncavo, região de maior rentabilidade comercial para os 
lusos.
7. (FCC – 2019) A destruição do Quilombo dos Palmares, no sécu-
lo XVII, após os ataques empreendidos pelas forças comanda-
das pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho 
a) ocorreu após várias investidas armadas no local, situado na 
atual região do Nordeste, e que abrigava, sob o nome “Pal-
mares”, uma grande confederação de quilombos, nos quais 
viviam, além de negros, mestiços, brancos pobres e indígenas. 
b) resultou na morte do líder Zumbi, nascido em Palmares, 
logo sucedido por Ganga Zumba, responsável por fun-
dar um novo quilombo similar na região serrana de Minas 
Gerais, em um lugar de mais difícil acesso. 
c) representou um marco histórico na repressão aos quilom-
bos, uma vez que, após essa derrota, os quilombos deixaram 
de ser organizados no meio rural, dando lugar a revoltas 
urbanas planejadas por irmandades e sociedades de ajuda 
mútua constituídas por alforriados. 
d) fortaleceu o bandeirantismo em São Paulo, particularmen-
te as bandeiras de apresamento, destinadas à captura e ao 
comércio de negros escravizados fugidos, em um contexto 
de crise do tráfico negreiro com implicações no forneci-
mento de mão de obra escrava para as colônias portuguesas. 
e) desencadeou, nas fazendas de cana-de-açúcar, o imedia-
to afrouxamento das penalidades e castigos aplicados aos 
escravos, na perspectiva de se evitarem as fugas e a possível 
formação de novos quilombos, ao se constatar a dimensão 
de Palmares, com mais de 20 mil pessoas, e a resistência 
dos quilombolas aos ataques.
8. (FCC – 2018) São características da atuação dos Jesuítas no 
Brasil colonial: 
a) a vida em mosteiros com rígida disciplina interna; o empe-
nho na educação cristã, abarcando a alfabetização de 
indígenas e africanos; a criação e administração de Univer-
sidades católicas.
b) o estabelecimento de missões em regiões com potencial de 
exploração econômica, como as drogas do sertão; a defesa 
dos indígenas ante os ataques dos bandeirantes; a forma-
ção da elite colonial segundo princípios iluministas. 
c) a expansão das fronteiras do território português; a conver-
são de judeus ao cristianismo segundo as leis inquisitoriais; 
a pacificação dos conflitos intertribais, soba justificativa da 
Guerra Justa. 
d) a mobilidade dentro do território; a preocupação com a conver-
são dos indígenas ao catolicismo; o estabelecimento de colégios 
em várias cidades da Colônia, como o Colégio da Bahia. 
e) a pregação e a manutenção da fé cristã entre os coloniza-
dores; o combate à escravidão, sobretudo a de negros; e o 
cultivo e exportação da cana de açúcar nas missões.
9. (FCC – 2018) Ao longo do período colonial brasileiro, uma par-
te das crianças abandonadas era deixada 
a) sob a tutela do Estado, que as entregava a orfanatos públi-
cos presentes nas grandes cidades brasileiras. 
b) em creches especialmente criadas para crianças de até 7 
anos, o que seguia um inovador modelo francês. 
c) nas portas das Santas Casas de Misericórdia, onde eram 
deixadas nas rodas dos expostos. 
d) em Fundações de Bem-Estar do Menor, especialmente cria-
das pela Coroa portuguesa. 
e) nas Câmaras municipais, que as encaminhavam para 
serem adotadas e educadas pelas famílias ricas da cidade.
10. (FCC – 2016) Tanto na América espanhola como na por-
tuguesa, a pregação da fé cristã aos nativos contribuiu para a 
dominação das populações indígenas por parte das metrópo-
les, uma vez que

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