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FACULDADE SERRA DA MESA - FASEM ADRIANA APARECIDA SILVA ANEMIA EM PERÍODO DE INTERNAÇÃO Publicação nº: XX/2023 URUAÇU - GO 2023 FACULDADE SERRA DA MESA - FASEM ADRIANA APARECIDA SILVA ANEMIA EM PERÍODO DE INTERNAÇÃO Artigo Científico apresentado ao curso de pós graduação em oncologia e hematologia da Faculdade Serra da Mesa – FASEM– como requisito para a obtenção do grau de especialista em oncologia e hematologia, sob a orientação do(a) prof.(a) DR.. URUAÇU - GO 2023 FACULDADE SERRA DA MESA - FASEM CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ONCOLOGIA E HEMATOLOGIA ANEMIA EM PERÍODO DE INTERNAÇÃO ADRIANA APARECIDA SILVA ARTIGO CIENTÍFICO DE PÓS GRADUAÇÃO APRESENTADA COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À OBTENÇÃO DO GRAU DE ESPECIALISTA. APROVADA POR: ___________________________________________ PROF FORMAÇÃO ORIENTADOR ___________________________________________ PROF FORMAÇÃO EXAMINADOR ___________________________________________ PROF FORMAÇÃO EXAMINADOR SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 7 2.1 Definição e classificação da anemia ..................................................................... 8 2.2 Internação Hospitalar .......................................................................................... 10 2.3 Prevalência da anemia em contextos hospitalares ............................................. 12 3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 15 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 16 5 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 20 6 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 22 6 ANEMIA EM PERÍODO DE INTERNAÇÃO ANEMIA DURING ADMISSION ADRIANA APARECIDA SILVA 1 Prof2 RESUMO O estudo apresentado em tela visa compreender uma série de complexidades que podem ser causadas por parte de um quadro de anemia no paciente em período de internação. O estudo se justifica em uma intenção de compreensão das causas, impactos e tratamento sobre este quadro. O problema de estudo foi quais as complexidades, causas e consequências da prevalência de anemia em período de internação. o objetivo geral da pesquisa é investigar a anemia em pacientes durante o período de internação hospitalar. Ao final do estudo compreende-se em como a anemia é um problema complexo, multifatorial, que depende de diagnósticos corretos e especialmente deve ser levada em grande importância diante de um quadro de internação, seja por impedir a recuperação por outros causas ou por si só, demandando ação de equipe multidisciplinar para sua solução. Palavras-chave: Anemia. Internação. Enfermagem. ABSTRACT caused by anemia in the patient during hospitalization. The study is justified with the intention of understanding the causes, impacts and treatment of this condition. The study problem was what are the complexities, causes and consequences of the prevalence of anemia during hospitalization. The general objective of the research is to investigate anemia in patients during their hospital stay. At the end of the study it is understood how anemia is a complex, multifactorial problem, which depends on correct diagnoses and especially must be taken with great importance when faced with hospitalization, whether because it impedes recovery due to other causes or by itself, demanding multidisciplinary team action for its solution. Key words: Anemia. Hospitalization. Nursing. 1 INTRODUÇÃO O estudo apresentado em tela visa compreender uma série de complexidades que podem ser causadas por parte de um quadro de anemia no paciente em período de internação, seja por ocorrência anterior ao período de internação ou por prevalência do quadro dentro da unidade hospitalar. A anemia é uma condição médica caracterizada pela redução dos níveis de hemoglobina no sangue, o que pode resultar na diminuição da capacidade do sangue de transportar oxigênio para os tecidos do corpo. Ela pode ocorrer em diversas 1 Graduando do curso de. 2 Profª. Orientador 7 situações, sendo uma preocupação significativa em pacientes durante períodos de internação hospitalar (VIETH, 2014). A anemia em pacientes hospitalizados pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças crônicas subjacentes, cirurgias, traumas, deficiências nutricionais e efeitos colaterais de tratamentos médicos. Esta condição não apenas impacta o bem-estar do paciente, mas também pode prolongar o tempo de recuperação e aumentar os riscos associados a outras complicações de saúde. Neste contexto, é crucial compreender as causas, os sintomas, os métodos de diagnóstico e as opções de tratamento da anemia em períodos de internação, a fim de proporcionar aos pacientes um cuidado de qualidade e melhorar seus resultados clínicos (SANTIS, 2019). Este texto explorará esses aspectos fundamentais da anemia em contextos hospitalares, fornecendo informações essenciais para profissionais de saúde e pacientes que enfrentam essa condição durante a internação. Assim, o texto se justifica em uma intenção de compreensão das causas, impactos e tratamento sobre este quadro. Considerando tais informações, o problema de estudo gira em torno da prevalência de anemia diante de um quadro de internação e das justificativas já apresentadas, em uma questão norteadora: Quais as complexidades, causas e consequências da prevalência de anemia em período de internação? Visando solucionar o problema de pesquisa, o objetivo geral da pesquisa é investigar a anemia em pacientes durante o período de internação hospitalar. Já os objetivos específicos sendo: Apresentar a definição e classificação da anemia; analisar as complexidades de um quadro de internação hospitalar; informar sobre a prevalência da anemia em contextos hospitalares. O estudo adiante é dividido em revisão de literatura que apresenta uma série de informações e quesitos para compreensão do tema, metodologia de estudo que expõe a forma e intenções de estudo desenvolvido, o ponto de resultados e discussões que leva a reflexão do estudo e suas conclusões gerais. 2 REVISÃO DE LITERATURA 8 2.1 Definição e classificação da anemia A anemia é uma condição hematológica caracterizada pela redução na concentração de hemoglobina no sangue, o que resulta na diminuição da capacidade do sangue de transportar oxigênio para os tecidos e órgãos do corpo. Esta condição é comum em todo o mundo e pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo deficiências nutricionais, doenças crônicas, distúrbios genéticos e outras condições médicas subjacentes. A classificação da anemia é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados, uma vez que diferentes causas podem requerer abordagens terapêuticas distintas. A anemia é uma condição patológica caracterizada pela diminuição na massa de hemoglobina e na massa eritrocitária, contudo, a mera redução na concentração de hemoglobina não é suficiente para diagnosticar a anemia, já que esse achado pode ser observado em situações fisiológicas, como durante o segundo trimestre da gravidez, especialmente por volta da 24ª semana, devido à hemodiluição. Para fins práticos, entretanto, a concentração de hemoglobina (ou o hematócrito) continua sendo o parâmetro laboratorial mais comumente utilizado para identificar a presençade anemia (SANTIS, 2019). A anemia é uma das condições médicas mais comuns, afetando milhões de pessoas em todo o mundo, ela resulta em sintomas variados, como fadiga, fraqueza, palidez, taquicardia e dificuldade respiratória, todos decorrentes da redução da capacidade do sangue em transportar oxigênio. A definição precisa da anemia e sua classificação adequada são cruciais para a determinação da causa subjacente e a implementação de um tratamento eficaz (VIETH, 2014). A anemia é definida como uma condição em que a concentração de hemoglobina no sangue está abaixo dos valores normais para a faixa etária, sexo e altitude geográfica do paciente. A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias (glóbulos vermelhos) que se liga ao oxigênio nos pulmões e o transporta para os tecidos do corpo. Portanto, a anemia resulta em uma diminuição da capacidade de transporte de oxigênio, levando a uma série de sintomas (VIETH, 2014). Os valores de hemoglobina que definem a anemia podem variar ligeiramente de acordo com as diretrizes e referências utilizadas, mas geralmente ficam entre menos de 13,5 gramas de hemoglobina por decilitro de sangue em homens adultos, ou menos de 12 gramas de hemoglobina por decilitro de sangue em mulheres adultas (SANTIS, 2019). 9 A classificação da anemia é uma ferramenta fundamental para determinar a causa subjacente da condição e orientar o tratamento adequado. Existem várias formas de classificar a anemia, sendo as mais comuns baseadas em critérios etiológicos, morfológicos e fisiopatológicos (SANTIS, 2019). Em classificação etiológica, é possível apresentar-se por deficiência de ferro, hemolítica e aplástica, anemia por deficiência de ferro é a forma mais comum de anemia e resulta da insuficiência de ferro no organismo, necessário para a produção de hemoglobina. No caso da anemia hemolítica as hemácias são destruídas de forma acelerada, levando à redução da hemoglobina, pode ser causada por fatores genéticos, autoimunidade, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A Anemia aplástica é caracterizada pela diminuição na produção de hemácias devido à disfunção da medula óssea, muitas vezes causada por agentes tóxicos, radiação ou doenças autoimunes. Já em classificação morfológica, há a anemia microcítica, normocítica e macrocítica. Anemia microcítica é caracterizada por glóbulos vermelhos menores que o normal, frequentemente devido à deficiência de ferro. No tipo de anemia normocítica as hemácias têm um tamanho normal, mas a quantidade de hemoglobina está reduzida. Já a anemia macrocítica é caracterizada por glóbulos vermelhos maiores que o normal, muitas vezes associada a deficiências de vitamina B12 ou ácido fólico. Em relação aos aspectos fisiopatológicos que são comuns a todos os tipos de anemia, a hemoglobina desempenha um papel fundamental no transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos. A captação e a liberação do oxigênio pela hemoglobina são influenciadas por diversos fatores, incluindo temperatura, pH, concentração de CO2 e a quantidade de 2,3-DPG. A curva de dissociação da oxi-hemoglobina representa a relação entre a saturação de oxigênio, a pressão parcial de oxigênio e o conteúdo de hemoglobina. A redução na massa de hemoglobina pode levar a uma diminuição significativa na capacidade de transporte de oxigênio e na sua liberação para os tecidos, o que se torna mais evidente em situações em que a demanda por oxigênio aumenta abruptamente (COELHO, 2019). A diminuição na concentração de hemoglobina desencadeia mecanismos de compensação no organismo, como o aumento do débito cardíaco, a redistribuição do fluxo sanguíneo para órgãos vitais e o aumento do influxo de líquido do espaço extravascular para o intravascular, entre outros. No entanto, é importante observar 10 que esses mecanismos tendem a ser menos eficazes em indivíduos idosos ou debilitados (VIETH, 2014; MACHADO, 2019). Em síntese, a anemia é uma condição clínica amplamente prevalente que se manifesta de várias formas, dependendo da causa subjacente. A definição precisa da anemia e sua classificação adequada são essenciais para a identificação da causa raiz e a seleção do tratamento adequado. Uma abordagem multidisciplinar envolvendo médicos, hematologistas e nutricionistas é frequentemente necessária para o diagnóstico e tratamento bem-sucedidos da anemia, visando aliviar os sintomas do paciente e tratar a causa subjacente. 2.2 Internação Hospitalar A internação hospitalar envolve a admissão de pacientes em um hospital ou clínica com o objetivo de fornecer tratamento, monitoramento e cuidados médicos. Esse processo pode ser planejado, como no caso de cirurgias eletivas ou tratamento de condições crônicas, ou emergencial, como nos casos de acidentes graves ou doenças súbitas. A internação hospitalar compreende um amplo espectro de serviços de saúde, que incluem desde cuidados básicos, como administração de medicamentos, até procedimentos cirúrgicos altamente complexos (SOUSA, GLORIA, CARDOSO, 2011). Esta internação é de extrema importância para combater casos complexos de anemia, ou para outras doenças, podendo ainda levar a um conhecimento da anemia dentro do quadro de internação, assim observando que a anemia pode ser causadora ou facilitador de outros problemas do indivíduo internado (SOUSA, GLORIA, CARDOSO, 2011). Além disso, a internação hospitalar não se limita apenas aos aspectos clínicos, mas também envolve a atenção à saúde mental, tratando transtornos psiquiátricos e oferecendo apoio psicossocial aos pacientes. Assim, a internação hospitalar vai muito além de simplesmente alocar o paciente em um local, sendo então uma complexa gama de proteção e cuidados para o paciente. O cuidado em internação hospitalar é um tema de grande importância nos serviços de saúde, devido à sua centralidade na assistência médica e aos elevados custos associados a ele. Compreender os fatores relacionados à utilização dos serviços hospitalares e os cuidados apresentados desempenha um papel fundamental 11 na elaboração de políticas voltadas para a melhoria da eficiência do sistema de saúde brasileiro (SOUSA, GLORIA, CARDOSO, 2011). A assistência hospitalar surge como uma abordagem de cuidados necessária para atender às demandas atuais de pacientes que necessitam de cuidados contínuos, incluindo tanto aqueles em estágio terminal quanto os que sofrem de doenças crônicas. Essa modalidade de assistência busca evitar hospitalizações que expõem esses indivíduos a riscos de infecções e também os afastam de seus ambientes familiares. No início do século XXI, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma declaração sobre a importância da assistência hospitalar, justificando essa abordagem em resposta à crescente necessidade de cuidados de longo prazo para doenças crônicas. Essa necessidade tem se ampliado em decorrência da transição demográfica e epidemiológica observada nos últimos anos (OLIVEIRA, 2012). O ambiente hospitalar é um espaço artificial no qual as características humanas podem estar em risco de se diluírem. Complementando essa perspectiva, é importante ressaltar que o ambiente hospitalar tende a despersonalizar os indivíduos, pois seus corpos frequentemente são despojados daquilo que lhes confere uma identidade específica e os insere em sua própria história (SOUSA, GLORIA, CARDOSO, 2011). Assim, alimentação, emocional, mental e outros fatores humanos associados a relações sociais são extremamente prejudicados no ambiente de internação hospitalar, isto ocorrendo em detrimento de solucionar problemas mais urgentes. Vale informar então, que em tais casos é fácil que a alimentação seja prejudicada e levando a prevalência de quadros de anemia (OLIVEIRA, 2012). Embora os hospitais sejam locais de acumulação e avanço do conhecimento médico, oferecendo acesso à tecnologia e atendimentoágil, também podem ser ambientes onde a individualidade muitas vezes se perde, com costumes e hábitos não sendo devidamente respeitados, e rotinas impostas. Assim, garantindo que os problemas mais urgentes do paciente sejam solucionados rapidamente e possa ser retornada a sua vida comum (SOUSA, GLORIA, CARDOSO, 2011). Uma das principais atualidades na internação hospitalar é o impacto da tecnologia e da inovação, os avanços na medicina e na tecnologia médica têm permitido tratamentos mais precisos e menos invasivos. A telemedicina, por exemplo, está sendo cada vez mais utilizada para monitorar pacientes internados e permitir 12 consultas médicas à distância, reduzindo a necessidade de hospitalização prolongada (VIETH, LANE, 2014). As tecnologias costumam reduzir os casos de internação e ainda mais reduzindo o tempo de internação pro certas afecções, em especial as questões de prevalência de anemia costumam ser solucionadas com certa eficiência e rapidez. Ainda mais, na atualidade, em que diversos exames de rotina apontam tal questão de anima e são facilmente solucionados com suplementação em casos simples (OLIVEIRA, 2012). A abordagem multidisciplinar na internação hospitalar é uma atualidade que ganha destaque. Profissionais de diversas áreas, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, trabalham em conjunto para fornecer cuidados abrangentes e integrados aos pacientes. Essa abordagem visa não apenas tratar a doença, mas também considerar o paciente como um todo, levando em conta aspectos físicos, emocionais e sociais; garantindo maior sucesso nos tratamentos (OLIVEIRA, 2012). Em síntese, a internação hospitalar é uma parte essencial do sistema de saúde moderno. Seu conceito abrange uma ampla gama de serviços de saúde, desde o tratamento de doenças complexas até a atenção à saúde mental. As atualidades na internação hospitalar refletem o avanço da tecnologia, a importância da humanização dos cuidados e a abordagem multidisciplinar. Além disso, sua importância na sociedade contemporânea é inegável, uma vez que desempenha um papel crucial no tratamento de doenças, na formação de profissionais de saúde, na pesquisa médica e no controle de doenças. 2.3 Prevalência da anemia em contextos hospitalares É importante que os profissionais de saúde avaliem regularmente os pacientes durante a internação hospitalar, identificando fatores de risco e tomando medidas para prevenir, diagnosticar e tratar a anemia, quando necessário. Isso pode incluir o uso de suplementos de ferro, transfusões de sangue, ajustes na medicação e monitoramento contínuo dos níveis de hemoglobina e glóbulos vermelhos. O tratamento da anemia durante a internação é essencial para garantir uma recuperação eficaz e a saúde do paciente. 13 A primeira etapa na avaliação do paciente é determinar se ele realmente possui anemia. De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a anemia é caracterizada por uma concentração de hemoglobina (Hb) inferior a 12 g/dL para mulheres pré-menopausa e inferior a 13,0 g/dL para homens e mulheres na fase pós-menopausa, com ambos os valores considerados para o nível do mar (ESPÍNDOLA, NOGUEIRA, QUEIROZ, CARTAXO, 2021). É importante observar que a recomendação de usar 13,0 g/dL como limite inferior para homens tem gerado críticas, sendo considerado por muitos como um valor muito baixo. Alguns especialistas propõem valores ligeiramente mais altos, como 13,7 g/dL para homens caucasianos entre 20 e 59 anos, 13,2 g/dL para aqueles com 60 anos ou mais, e 12,2 g/dL para mulheres com 20 anos ou mais. Para adultos afrodescendentes, os limites inferiores recomendados são de 12,9 g/dL (20-59 anos) e 12,7 g/dL (≥ 60 anos) para homens, e 11,5 g/dL para mulheres com mais de 20 anos. Essa diferenciação pode ser atribuída à alta prevalência da talassemia α na população afrodescendente (VIETH, LANE, 2014). Além disso, é relevante notar que se aceita uma queda ligeira na concentração de hemoglobina em homens idosos, especialmente nos octogenários, que pode chegar a aproximadamente 1,0 g/dL. Essa diminuição é associada à redução dos níveis de testosterona observada nos homens idosos (MACHADO, 2019). A anemia pode ser categorizada de acordo com diferentes critérios, levando em consideração o tempo de desenvolvimento (aguda ou crônica), a causa subjacente (diminuição da produção - hipoproliferativa, aumento da destruição dos eritrócitos - perda ou hemólise) e o tamanho das hemácias em relação ao volume corpuscular médio (VCM) (normocítica/normocrômica, macrocítica e microcítica/hipocrômica). Essa última forma de classificação das anemias oferece uma vantagem prática, orientando o médico na investigação da causa, principalmente porque, além das manifestações clínicas, o médico geralmente dispõe, em uma fase inicial, dos resultados do hemograma, incluindo os valores hematimétricos e as contagens de células das outras séries (leucócitos e plaquetas), o que também é útil para o estabelecimento do diagnóstico (MACHADO, 2019). A anemia pode indicar a presença de uma condição anterior que leva à hospitalização do indivíduo, aumentando assim o risco de mortalidade e prolongando a estadia no hospital. Muitas vezes, a origem do processo de adoecimento permanece desconhecida e não é devidamente descrita, resultando em uma investigação 14 insuficiente que não permite a obtenção de um diagnóstico real e tratamento eficaz, o que pode agravar a condição do paciente (NEUMAN, 2000). Além disso, problemas podem surgir devido à falta de comunicação entre os médicos, bem como entre médicos e farmacêuticos, impedindo a troca de opiniões valiosas para o diagnóstico correto. É fundamental também promover o diálogo entre médico e paciente, bem como entre farmacêutico e paciente, a fim de obter uma anamnese mais completa e precisa (NEUMAN, 2000). A falta de ingestão adequada de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico pode levar à anemia nutricional, que é comum em pacientes hospitalizados que têm uma dieta restrita ou condições que prejudicam a absorção de nutrientes. Pacientes internados frequentemente têm doenças crônicas, como doenças renais, inflamatórias ou neoplasias malignas, que podem contribuir para a anemia devido a inflamação crônica, insuficiência renal ou tratamentos associados (ESPÍNDOLA, NOGUEIRA, QUEIROZ, CARTAXO, 2021). Cirurgias, traumas ou úlceras gastrointestinais são exemplos de eventos que podem causar hemorragias agudas ou crônicas em pacientes internados, resultando em perda de sangue e anemia. Algumas condições hematológicas, como anemia aplástica, talassemia ou mielodisplasia, podem ser descobertas durante a internação ou podem ser a razão pela qual o paciente foi admitido (VIETH, LANE, 2014). A alta ocorrência de anemia em pacientes hospitalizados é um fenômeno frequente, sendo a anemia de doença crônica a forma mais comum. Isso ressalta a importância de uma atenção redobrada por parte dos profissionais de saúde e da equipe hospitalar em geral na interpretação desses casos anêmicos. As anemias podem ser acometimentos primários ou secundários, e um diagnóstico equivocado pode resultar em custos elevados e tratamentos pouco eficazes (NEUMAN, 2000). A correta interpretação dos resultados do hemograma e sua correlação com o quadro clínico do paciente desempenham um papel fundamental na prevenção do agravamento da condição e têm um impacto positivo significativo na recuperação da saúde dos pacientes. Portanto, a necessidade de um cuidado minucioso e de uma abordagem interdisciplinar é evidente, visando evitar diagnósticos errôneos e assegurando uma abordagem terapêutica eficiente para aqueles que sofrem de anemia durante o período de internação hospitalar (VIETH, LANE, 2014). Diante de tais informações fica claro em como uma equipe multidisciplinar é essencialpara atender o paciente internado, ainda mais diante de um quadro de 15 anemia, é essencial que vários profissionais estejam de prontidão para prestar apoio e interpretar a situação, tomando decisões acertadas e fundamentadas. 3 METODOLOGIA O estudo científico apresentado em tela tem como intenção a de desenvolver uma compreensão sobre a prevalência de anemia em período de internação, analisando suas complexidades, informações gerais, causas, tratamentos e pontos de atenção em enfermagem. A pesquisa visou abordar os elementos essenciais da anemia em ambientes hospitalares, oferecendo informações cruciais para profissionais de saúde e pacientes que lidam com essa condição durante seu período de internação. Assim, o texto se justifica em uma intenção de compreensão das causas, impactos e tratamento sobre este quadro. Diante da justificativa e informações apresentadas, o problema de estudo visa compreensão prevalência de anemia diante de um quadro de internação e das justificativas já apresentadas, assim, a questão norteadora é: Quais as complexidades, causas e consequências da prevalência de anemia em período de internação? Para a solução do problema de pesquisa e visando atingir suas finalidades, o objetivo geral da pesquisa é investigar a anemia em pacientes durante o período de internação hospitalar. Enquanto que os objetivos específicos sendo: Apresentar a definição e classificação da anemia; analisar as complexidades de um quadro de internação hospitalar; informar sobre a prevalência da anemia em contextos hospitalares. Esta pesquisa é classificada como de natureza básica, tendo como principal objetivo a geração de novos conhecimentos que não sejam diretamente aplicáveis a casos específicos no estágio inicial, mas que serão analisados de forma geral e posteriormente desenvolvidos para aplicação em contextos específicos. Portanto, trata-se de uma pesquisa de caráter geral que busca ampliar o entendimento e obter informações iniciais acerca de um tema amplo e complexo. (PRODANOV, 2013). Este estudo também se caracteriza como uma pesquisa exploratória com o propósito de investigar amplamente um tema e obter uma compreensão geral de um tópico. Os resultados da pesquisa exploratória podem ser empregados para aprimorar 16 a definição do problema de pesquisa, desenvolver hipóteses mais específicas ou questões de pesquisa mais focalizadas, além de identificar áreas que demandem estudos futuros mais aprofundados. (PRODANOV, 2013). No que diz respeito aos procedimentos técnicos, o estudo em questão é caracterizado como uma pesquisa bibliográfica e documental. Neste método, são utilizadas fontes de informação que consistem em obras publicadas, como artigos científicos, livros, teses, e também outros itens como documentos jurídicos ou governamentais que estejam relacionados ao tema de pesquisa. Essa abordagem se baseia na análise crítica e na revisão da literatura disponível para embasar e contextualizar o estudo, contribuindo para a fundamentação teórica e a obtenção de informações relevantes sobre o assunto investigado. (PRODANOV, 2013). Este estudo adota uma abordagem de pesquisa que combina elementos qualitativos e quantitativos. A abordagem qualitativa é utilizada para explorar e expor informações essenciais e constitutivas sobre o tema, bem como para analisar uma série de conceitos relacionados. Por outro lado, a abordagem quantitativa é empregada para apresentar e analisar um conjunto de dados numéricos relacionados ao tema. Portanto, essa pesquisa utiliza tanto métodos qualitativos quanto quantitativos para compreender e abordar o problema de pesquisa de forma mais abrangente e abrangente. (PRODANOV, 2013). 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Após o desenvolvimento das informações, considera-se claramente que anemia é um delicado problema em casos de internação hospitalar, isto pois, diante de uma internação podem haver diversos problemas em razão dos procedimentos hospitalares, do ambiente e até da alimentação. Existindo ainda causas diversas previas ou persistentes a depender de uma condição crônica do paciente em quadro de internação. As manifestações clínicas da anemia podem variar consideravelmente e dependem de vários fatores, incluindo a causa subjacente, a gravidade da condição, a rapidez com que se desenvolve, a presença de outras condições médicas e a capacidade do paciente de ativar mecanismos de compensação (VIETH, LANE, 2014). 17 Quanto as queixas dos pacientes, as mais frequentemente observadas incluem astenia, dispneia e palpitações, especialmente durante atividades físicas, tornando-se mais acentuadas à medida que a anemia se agrava. Outras queixas relativamente comuns abrangem tontura, cefaleia, zumbidos nos ouvidos, claudicação intermitente e dor no peito em pacientes com doença arterial aterosclerótica (VIETH, LANE, 2014). Além disso, podem surgir queixas específicas associadas a diferentes tipos de anemia. Por exemplo, na anemia ferropriva, é comum observar uma perversão do apetite, enquanto na anemia por deficiência de cobalamina, podem ocorrer queixas neurológicas específicas. Portanto, as manifestações clínicas da anemia são variadas e podem ser influenciadas por diversos fatores, tornando o diagnóstico e o tratamento dessa condição desafiadores (VIETH, LANE, 2014). O exame físico desempenha um papel crucial no diagnóstico e na avaliação da anemia, ajudando os profissionais de saúde a identificar possíveis causas e direcionar o tratamento adequado com base nos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Durante o exame físico, é comum observar que os pacientes com anemia apresentam palidez e, em certos tipos de anemia, como a ferropriva e a megaloblástica, pode-se notar uma hipotrofia das papilas da língua. Outros sinais físicos que podem ser observados incluem edema maleolar e, em casos específicos, podem surgir outros sintomas (SANTS, 2019). A presença de icterícia (coloração amarelada da pele e olhos) e esplenomegalia (aumento do tamanho do baço) são indicativos que sugerem a possibilidade de anemia hemolítica ou megaloblástica. Outros achados no exame físico podem apontar para síndromes de falência ou infiltração da medula óssea, como a ocorrência de petéquias (pequenas manchas vermelhas na pele causadas por sangramento capilar) e febre. (SANTS, 2019). Diante disto, em casos de internação e a presença de quesitos evidentes dos sintomas informados anteriormente, é certo que devem ser pedidos exames para garantir que o paciente esteja em plena recuperação e que a anemia não seja um ponto prejudicial para o paciente. Entre os exames a serem solicitados, o hemograma assume um papel de destaque devido à sua capacidade de classificar a anemia de acordo com sua intensidade e o volume corpuscular médio das hemácias. Além disso, o hemograma 18 oferece informações sobre a contagem de leucócitos, bem como sua morfologia, como a presença de pleocariócitos e bastonetes gigantes em casos de anemias megaloblásticas, e a contagem de plaquetas, que pode estar reduzida em condições como falência ou infiltração da medula óssea e na anemia megaloblástica, entre outras. Isso o torna um exame fundamental na avaliação da saúde hematológica e no diagnóstico de diversas condições médicas (ESPÍNDOLA, NOGUEIRA, QUEIROZ, CARTAXO, 2021). A contagem de reticulócitos é igualmente essencial para o diagnóstico, uma vez que auxilia na determinação da magnitude da eritropoese, permitindo diferenciar entre causas de origem central, como a anemia hipoproliferativa com reticulocitopenia, e causas relacionadas à destruição ou perda de eritrócitos, indicadas pela presença de reticulocitose (VIETH, LANE, 2014). Além disso, outros exames desempenham um papel relevante na avaliação hematológica, como a quantificação do aumento da concentração sérica da bilirrubina nãoconjugada e da desidrogenase lática, que se elevam nas anemias hemolíticas e nas anemias megaloblásticas. Estes testes adicionais fornecem informações cruciais para o diagnóstico preciso de uma ampla gama de condições médicas relacionadas ao sistema hematológico. Na anemia ferropriva, é possível observar uma diminuição na saturação da transferrina e na concentração da ferritina sérica. Por outro lado, na anemia da doença inflamatória crônica, a saturação da transferrina também tende a ser baixa, mas é frequentemente acompanhada pelo aumento na concentração da ferritina sérica, embora esta última também possa permanecer dentro da faixa de normalidade em alguns casos. (SANTS, 2019). Nas anemias megaloblásticas, é comum encontrar níveis reduzidos de cobalamina (vitamina B12) ou ácido fólico. No entanto, na anemia megaloblástica causada pela deficiência de cobalamina, os níveis séricos dessas substâncias podem estar dentro da ampla faixa de normalidade, geralmente próximos ao limite inferior, que varia de 200 a 300 pg/mL (SANTS, 2019). Assim, é evidente em como a anemia pode ser diagnosticada, diante de seus indícios físicos e comportamentais do paciente, aliado com exames hematológicos uma confirmação de diagnostico e reconhecimento da anemia são facilitados. Porém é necessário equipe capacitada para dar a atenção ao paciente e fazer o correto diagnostico. 19 Vale ainda ressaltar que a anemia é uma questão recorrente no quadro de complicações de saúde do Brasil, tendo uma série de problemas em nível de saúde pública. Conforme os estudos em saúde pública de Frassetto (2021) e sua pesquisa sobre prevalência de anemia que envolveu um grupo total de 484.414 pacientes hospitalizados, houve uma predominância do sexo feminino, representando 54,89% (n = 265.906), em comparação com o sexo masculino, que representou 45,11% (n = 218.508) Ainda conforme Frassetto (2021), no que diz respeito à faixa etária, as faixas etárias mais afetadas foram aquelas com mais de 70 anos, totalizando 13,97% (n = 67.675), e entre 40 e 59 anos, com um percentual de 22,51% (n = 109.050). Por outro lado, a faixa etária menos afetada foi a população com menos de 1 ano, com uma incidência de 2,81% (n = 13.600). Quanto à etnia, as raças predominantes foram a branca, com 33,29% (n = 161.308), e a parda, com 33,96% (n = 164.554). Os dados de Frassetto (2021) ainda evidenciam que em média, esses pacientes com anemia permaneceram hospitalizados por 5,6 dias, independentemente de estarem em enfermarias ou unidades de terapia intensiva, resultando em um custo médio de internação de 776,00 reais por paciente. Portanto, apenas considerando os custos diretos, isso resulta em um gasto total de 326.480.128 milhões de reais para o sistema de saúde pública do Brasil, nos hospitais públicos. Do total de pacientes internados, 4,96% faleceram, totalizando 44.043 casos, o que resultou em uma taxa de mortalidade de 4,59%. Desta forma, fica evidente uma alta incidência de internações devido à anemia no Brasil, com destaque para o grupo mais afetado, composto por mulheres pardas com mais de 40 anos. Surpreendentemente, mesmo na população pediátrica, que é menos afetada, a prevalência da anemia ainda é considerável. Além disso, é importante ressaltar que a anemia resulta em custos diretos para o sistema de saúde brasileiro devido aos tratamentos, exames e hospitalizações, bem como custos indiretos associados a um maior risco durante a gestação, redução da produtividade, dias de trabalho perdidos devido a internações e, a longo prazo, as implicações no desenvolvimento cognitivo (COSTA, 2021). Os casos de anemia em hospitais são frequentes, com cerca de um terço dos pacientes internados apresentando quadros anêmicos. Mesmo em hospitais de menor porte, é possível identificar uma quantidade significativa de casos. Os pacientes hospitalizados enfrentam maior suscetibilidade a infecções hospitalares, podem 20 experimentar um estado cognitivo reduzido e estão frequentemente associados a sintomas de depressão e estresse, em virtude das múltiplas comorbidades que enfrentam, o que, por sua vez, pode resultar em uma redução na sobrevida desses pacientes (OLIVEIRA, 2012). A hospitalização de pacientes devido a episódios de anemia ou a descoberta do quadro anêmico durante a internação é um cenário comum, frequentemente resultante de uma causa subjacente. Um exemplo disso é a internação de pacientes com câncer, uma vez que 50% dos pacientes hospitalizados com neoplasias desenvolvem anemia, seja como parte da doença em si ou como um efeito colateral do tratamento, como a radioterapia (COSTA, 2021). A segunda causa mais comum de anemia identificada em contextos hospitalares, logo após a anemia resultante da deficiência de ferro devido a uma alimentação inadequada, é a anemia crônica associada a doenças infecciosas, tais como AIDS, tuberculose, pneumonia, artrite reumatoide, entre outras etiologias. O diagnóstico preciso da anemia em pacientes internados é fundamental para determinar a sua causa e escolher a estratégia de tratamento adequada. Exame Físico; Exames de Sangue; Avaliação das Causas Subjacentes. Indícios como os de Fadiga e Fraqueza; Complicações Cardíacas, Diminuição da Capacidade de Cicatrização, Desordens Cognitivas e Agravamento de Condições Subjacentes também são indicadores de anemia (COELHO, 2019). O tratamento adequado da anemia não só beneficia o paciente, mas também contribui para a eficiência dos serviços de saúde e a redução dos custos hospitalares. Portanto, a atenção à anemia em pacientes internados é de extrema importância na prática clínica contemporânea. 5 CONCLUSÃO A anemia é uma condição clínica comum em pacientes internados, com uma ampla variedade de causas e consequências. Identificar e tratar a anemia de maneira adequada é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o risco de complicações graves. A colaboração entre médicos, enfermeiros e profissionais de saúde é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz da anemia em ambiente hospitalar, garantindo melhores resultados para os pacientes internados. 21 A anemia é reconhecida como um dos problemas mais antigos da medicina e, nos dias de hoje, continua a ser um desafio global de saúde pública. Ela é caracterizada pela diminuição da concentração de hemoglobina no sangue, afetando uma vasta parcela da população em todo o mundo, estimando-se que mais de dois bilhões de pessoas estejam anêmicas. Essa condição pode surgir devido a uma variedade de fatores A anemia é uma preocupação significativa em pacientes hospitalizados, pois pode comprometer a recuperação e a qualidade de vida do paciente. Portanto, a identificação e o gerenciamento precoce dos fatores de risco para o desenvolvimento de anemia são essenciais. Isso pode incluir a monitorização rigorosa dos níveis de hemoglobina, a administração adequada de suplementos de ferro e outros nutrientes, a revisão cuidadosa da lista de medicamentos e a coordenação dos cuidados entre diferentes especialidades médicas para lidar com comorbidades. A prevenção e o tratamento eficaz da anemia hospitalar podem melhorar os resultados clínicos, reduzir os custos de cuidados de saúde e, o mais importante, melhorar a qualidade de vida dos pacientes internados. Os custos diretos associados à anemia representam um ônus significativo para o Estado brasileiro, e há também consideráveis despesas indiretas relacionadas a essa condição de saúde. Isso destaca a extrema importância do diagnóstico e tratamento precoces, pois isso pode contribuir significativamente para uma melhoria na prestação de cuidados em saúde pública. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a reduzir tanto o número de hospitalizações quanto os gastos relacionados a elas. Além disso, essas medidastêm o potencial de diminuir o número total de complicações médicas e óbitos associados à anemia, proporcionando um impacto positivo na saúde da população. O tratamento da anemia em pacientes hospitalizados depende da sua causa subjacente e da gravidade da condição. Alguns dos métodos comuns incluem Suplementação de Ferro; Transfusão de Sangue; Tratamento da Causa Subjacente Educação do Paciente. A anemia em pacientes internados representa um desafio clínico significativo que requer uma abordagem abrangente e individualizada. A triagem, a identificação das causas subjacentes e o manejo adequado da anemia são fundamentais para melhorar os resultados clínicos e reduzir as complicações. Os profissionais de saúde devem estar cientes da alta prevalência da anemia em pacientes hospitalizados e 22 tomar medidas proativas para fornecer cuidados eficazes e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. 6 REFERÊNCIAS COELHO, T. C. B.; ALMEIDA, S. N. B. de. 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