Deficiência de Glycogen no Esporte

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Deficiência de Glycogen no Esporte
Uma crise de fome nos esportes refere-se a uma situação em que as reservas de glicogênio de um
atleta, particularmente nos músculos, são insuficientes para sustentar o esforço físico necessário. Isso
pode levar a uma queda acentuada no desempenho, acompanhada de sintomas como fome intensa,
sensação de fraqueza e um sentimento geral de desconforto, pois o atleta se sente "drenado" de
energia.
Este fenômeno é tipicamente visto em atletas de resistência, como maratonistas e ciclistas, que exigem
energia sustentada por longos períodos. É menos comum nos esportes que envolvem rajadas de
esforço mais curtas e intensas. Atletas amadores e novatos também são mais propensos a experimentar
crises de fome, seja devido à sua inexperiência em gerenciar sua dieta ou sua ineficiência metabólica na
conservação do glicogênio oxidando altas porcentagens de ácidos graxos, mesmo em níveis de média a
alta intensidade.
O papel do glecogen
Para compreender plenamente o início das crises de fome nos esportes, é crucial entender o significado
das reservas de glicogênio na atividade física. Como o consumo de energia aumenta durante o esporte,
o corpo depende da hidrólise-oxidação de moléculas de energia, incluindo carboidratos, ácidos graxos,
aminoácidos de cadeia ramificada e substratos para neoglicogênese.
Embora esses metabolismos energéticos não sejam separados e geralmente ocorram simultaneamente,
o nível de treinamento, eficiência metabólica, tipo de esforço, duração do esforço, estado nutricional e
diferenças individuais podem afetar o gasto de energia e a prevalência de vias metabólicas. No entanto,
os carboidratos (glicose) sempre desempenham um papel no mecanismo de produção de energia, seja
em esforços aeróbicos, anaeróbicos ou mistos.
Reservas em Glycogen
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O glicogênio, um carboidrato complexo e um polímero de glicose, juntamente com a glicose já dissolvida
no sangue, representa a única fonte disponível de carboidratos para o corpo. Em média, o organismo
adulto pode conter aproximadamente 300-400g de glicogênio, localizado principalmente no fígado (25-
30%) e músculos (70-75%), com uma quantidade mínima nos rins (aproximadamente 1-2%).
O objetivo do glicogênio varia dependendo da sua localização de armazenamento. O glicogênio hepático
é necessário para manter os níveis de açúcar no sangue, o glicogênio muscular suporta o esforço
contrátil e o glicogênio renal mantém a eficiência da filtração. No entanto, as reservas de glicogênio têm
uma capacidade limitada e só podem ser aumentadas até certo ponto com o treinamento.
Prevenindo as crises de fome
Prevenir uma crise de fome durante o esporte requer que o atleta consuma uma dieta rica em
carboidratos complexos e permita que seu corpo se recupere do estresse físico induzido pelo
treinamento. Uma dieta adequada forneceria uma quantidade de carboidratos variando entre 55 e 60%
do total de calorias, as proteínas não devem exceder 1,5 g / kg de peso corporal, e as gorduras devem
estar entre 25 e 30% da energia total.
O que diferencia a dieta de um atleta de resistência de uma pessoa sedentária é a distribuição de
energia nas várias refeições do dia. Os atletas realizam atividades físicas exigentes que contribuem
significativamente para o aumento das necessidades calóricas. Portanto, a energia fornecida pelos
carboidratos deve ser distribuída ao longo do dia, com maior densidade antes, durante e imediatamente
após a atividade física.
Em conclusão, para evitar que uma crise de fome ocorra durante os esportes devido ao esgotamento do
glicogênio muscular, é necessário introduzir a quantidade certa de energia e carboidratos, distribuir
adequadamente os nutrientes e refeições diárias, permitir que o corpo se recupere adequadamente e
gerencie a energia durante o desempenho para evitar ficar sem reservas de glicogênio prematuramente.
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