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O gato Pepeu 
Pepeu é o gato mimado de Ana. 
Ele gostava de ficar no mato. 
Ana vê Pepeu no mato e diz: 
– Pepeu! Pepeu! 
O gato ouve Ana e pula no colo dela. 
Ana dá um pulo e diz: 
– Pare, Pepeu! Você é muito mimado. Vá para sua cama, pois você não me engana! 
 
 
Fichas de leitura para alfabetização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A foca Filomena 
 
Filomena é uma foca de circo. 
Fabiano é o domador da foca. 
Cada vez que ela fica com a bola no nariz, Fabiano lhe dá um peixe. 
A meninada vê Filomena com a bola e pede “bis”. 
Ela repete o que fez, dá uma rebolada e sai com um peixe na boca toda feliz! 
Depois ela vai descansar, para mais tarde fazer outro espetáculo. 
 
 
 
 
 
A boneca de Fabíola 
Esta é a boneca de Fabíola. 
Seu nome é Fafá. 
Fafá é de pano, seu corpo é fofinho e gostoso de pegar. 
Fabíola leva Fafá para brincar debaixo do pé de figo. Ali ela fica muito feliz 
brincando com a boneca. 
Fabíola diz que Fafá é a boneca mais bonita que já teve. 
Quando Fabíola vai dormir, põe a boneca na cama e lhe dá um beijo de boa noite. 
Fabíola ama sua boneca de pano! 
 
 
 
 
O NAVIO DE VIVIANE 
 
O pai de Viviane fez para ela um lindo navio de papel colorido. 
O navio ficou muito bonito! 
Viviane prendeu o navio num fio de lã e colocou-o no lago. 
O navio deu muitas voltas, tocado pelo vento. 
Depois, Viviane puxou o fio de lã, pegou o navio e, toda feliz, levou-o para casa. 
Viviane gostou muito do presente do papai! 
 
 
O GALO BICUDO 
Bicudo é um galo bem bravo. 
Ele bica tudo o que vê pela frente. 
Bica a cauda do gato Biluca, a careca do boneco Guto, a pata da gata Gabi e a 
gola da camisa de Tiago. 
Bicudo bica, pula e sai. 
Ele vai depressa para o mato. 
Ninguém pega o galo bicudo! 
 
 
 
 O sítio do tio Salomão 
 
Tio Salomão tem um belo sítio. 
Ele se dedica ao sítio e o deixa bem bonito! 
Quem vai lá, vê o papagaio que fala, o sabiá que canta e a vaca Sabina que dá o 
leite quentinho toda a manhã. 
À tarde, tio Salomão se deita na rede, e logo o sono vem, porque lá não se ouvem 
ruídos nem apitos. 
O sítio do tio Salomão é uma beleza! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que é que eu vou ser? 
 
 
 
 
Bete quer ser bailarina, 
Zé quer ser aviador. 
Carlos vai plantar batata, 
Juca quer ser um ator. 
 
Camila gosta de música. 
Patrícia quer desenhar. 
Uma vai pegando o lápis, 
a outra põe-se a cantar 
 
Mas eu não sei se vou ser 
poeta, 
doutora ou atriz. 
Hoje eu só sei uma coisa: 
quero ser muito feliz. 
 
 Pedro Bandeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minha escola 
 
 
 
 Quando eu vou pra minha escola 
 Tenho muito o que fazer 
 Pulo, brinco, faço arte 
 Mas também quero aprender 
 Meus amigos lá da sala 
 São pequenos como eu 
 Dão risadas, são alegres, 
 São bacanas...e os seus? 
 Jane Emirene 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Raposa e as Uvas 
 Uma raposa estava com fome e viu um delicioso cacho 
de uvas pendurado numa parreira. Decidida, fez vários 
esforços para alcançá-la, mas não conseguiu cumprir a 
missão. Foi aí que, com ar de desdém, resolveu ir embora, 
afirmando: Estão verdes”. 
Moral: Muitas vezes, quando não conseguimos cumprir 
um objetivo, temos tendência a culpar os outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Eco 
 
O menino pergunta ao eco 
Onde é que ele se esconde. 
Mas o eco só responde: Onde? Onde? 
O menino também lhe pede: 
Eco, vem passear comigo! 
 
Mas não sabe se o eco é amigo 
ou inimigo. 
Pois só lhe ouve dizer: Migo! 
 
Cecília Meireles 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A égua e a água 
 
 A égua olhava a lagoa 
com vontade de beber água. 
A lagoa era tão larga 
que a égua olhava e passava. 
Bastava-lhe uma poça d’água, 
Ah! mas só daqui a algumas léguas. 
E a égua a sede aguentava. 
A égua andava agora às cegas 
de olhos vagos nas terras vagas, 
buscando água. 
Grande mágoa! 
Pois o orvalho é uma gota exígua 
e as lagoas são muito largas. 
Cecília Meireles 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minha pipa 
 
 
 
 
 
 
 
Tenho uma pipa colorida 
Presa a um tubo de linha 
Quando o vento começa 
Vejo minha pipa no céu, sozinha. 
Papai me falou algo sério 
Que não posso soltar pipa 
Em ruas com fios elétricos 
Isso muito o preocupa. 
Então procuro um lugar 
Onde a minha pipa possa voar 
E a ninguém machucar 
Cada vez mais alto vê-la chegar 
 
Rosângela Trajano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A festa da joaninha 
 
 
 
 
 
 
 A joaninha resolveu dar uma festa. 
 Convidou os bichos e até preparou 
um cardápio: 
✓ Salada de jiló 
✓ Suco de caju 
✓ Licor de jabuticaba 
✓ Bolo de feijão 
✓ Pudim de maracujá 
✓ Doce de jaca. 
 A festa ia animada, quando a jiboia 
gritou: 
 – O jabuti pisou no meu pé. 
 – Eu não! Foi o jacaré! – disse o jabuti. 
 O jacaré ficou bravo e começou a dar 
chicotadas com a calda. 
Começou então a confusão, era patada 
e bicada por todo lado. 
 Foi aí que a joaninha berrou: 
 – Jiboia não tem pé – E a festa acabou. 
 
 Autor desconhecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A galinha medrosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que 
acordou antes das outras, saiu do galinheiro. 
Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria 
sombra atrás dela e levou o maior susto: 
⎯ Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem 
um bicho horroroso me perseguindo! 
E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, 
soltando penas para tudo quanto é lado. 
A barulheira acordou as outras galinhas que, 
assustadas, saíram do galinheiro: 
⎯ O que foi que aconteceu? Cadê o bicho? Que 
susto! Cocoricó... cocoricó... cocoricó... 
E saíram correndo pra lá e pra cá, todas arrepiadas, 
soltando penas para tudo que é lado. 
Só depois de muito tempo e de muita correria é 
que elas se deram conta de que não estavam vendo bicho 
nenhum. 
⎯ Onde está o bicho? – perguntou uma delas 
ainda meio sem fôlego. 
⎯ Ali – respondeu a galinha medrosa e apontou 
para a própria sombra. 
 
Liliana e Michele Lacocca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mary Alvarenga

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