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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC MINAS) HEITOR MARCHESE MAYRINK JULIA DONATI MENDES DE MORAES KARLA CRISTINE FERREIRA RODRIGUES LUCAS TEODORO GONÇALVES MATHEUS RESENDE NOGUEIRA RAMONN DE MOURA VILAÇA TRABALHO DE DIREITO PENAL: CRIMES EM ESPÉCIE II Resumo dos Artigos 343, 344, 345, 346, 347 e 355 do Código Penal CONTAGEM/MG 2024 HEITOR MARCHESE MAYRINK JULIA DONATI MENDES DE MORAES KARLA CRISTINE FERREIRA RODRIGUES LUCAS TEODORO GONÇALVES MATHEUS RESENDE NOGUEIRA RAMONN DE MOURA VILAÇA TRABALHO DE DIREITO PENAL: CRIMES EM ESPÉCIE II Resumo dos Artigos 343, 344, 345, 346, 347 e 355 do Código Penal Trabalho apresentado à Disciplina de Direito Penal: Crimes em Espécie II, como requisito parcial necessário à conclusão do Bacharelado em Direito. Orientador(a): Ana Cristina Pires Fonseca Batitucci CONTAGEM/MG 2024 SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………..……2 2. ARTIGO 343: FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA……………...……….2 3. ARTIGO 344: COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO………………...……………3 4. ARTIGO 345: EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES………...….4 5. ARTIGO 346: EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES…….……...5 6. ARTIGO 347: FRAUDE PROCESSUAL……………………………………………..6 7. ARTIGO 355: PATROCÍNIO INFIEL…………………………………………………7 8. ARTIGO 355: PATROCÍNIO SIMULTÂNEO OU TERGIVERSAÇÃO……………..7 9. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………8 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………9 1. INTRODUÇÃO O Capítulo III do Código Penal brasileiro trata dos Crimes contra a Administração da Justiça. Este capítulo abrange uma série de condutas que visam obstruir, corromper ou fraudar o sistema judicial, comprometendo a eficácia e a credibilidade do processo legal. Os crimes contemplados neste capítulo incluem desde a prática de falso testemunho e falsa perícia, descritos no artigo 343, até a corrupção de testemunhas, prevista no artigo 344. Também são abordadas condutas como a fraude processual, a supressão de documentos e a coação no curso do processo. Além disso, são tipificados os delitos de patrocínio infiel e patrocínio simultâneo ou tergiversação, que envolvem a violação dos deveres éticos e profissionais dos advogados e procuradores. Esses crimes são considerados graves, uma vez que atingem diretamente a estrutura e a imparcialidade do sistema judicial, prejudicando a busca pela verdade processual e a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos. As penas previstas para esses delitos variam de acordo com a gravidade da conduta e podem incluir desde multa até reclusão, a depender das circunstâncias específicas de cada caso. 2. ARTIGO 343: FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA O crime de falso testemunho ou falsa perícia está previsto no artigo 343 do Código Penal brasileiro. Ele ocorre quando alguém oferece, promete ou dá dinheiro ou qualquer outra vantagem a uma testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, com o intuito de induzi-los a fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação. A consumação do crime ocorre no momento em que a testemunha, perito ou outro profissional mencionado aceita a vantagem oferecida e realiza a conduta desonesta, seja afirmando algo falso, negando a verdade ou omitindo informações relevantes. A tentativa pode ser configurada quando há uma tentativa efetiva de corromper a testemunha ou perito, mesmo que não se consiga efetivar a falsidade no depoimento ou na perícia. O objeto material do crime é a conduta do agente em oferecer, prometer ou dar dinheiro ou vantagem a terceiros, enquanto o bem jurídico protegido é a regularidade e a veracidade do processo judicial, garantindo a justa apuração dos fatos e a correta aplicação da lei. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa que ofereça, prometa ou dê vantagens indevidas a testemunhas, peritos, contadores, tradutores ou intérpretes com o intuito de obter um testemunho falso ou uma perícia fraudulenta. Já os sujeitos passivos são as partes envolvidas no processo judicial, bem como o próprio sistema de justiça. O tipo qualificado está previsto no parágrafo único do artigo, onde as penas são aumentadas de um sexto a um terço se o crime for cometido com o objetivo de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. Quanto à classificação doutrinária, esse crime é considerado como um delito contra a administração da justiça, pois compromete a credibilidade do sistema judicial e a busca pela verdade processual. As divergências doutrinárias podem surgir em relação à interpretação das circunstâncias que configuram o oferecimento de vantagens indevidas e à dosimetria das penas. Uma curiosidade é que além das sanções penais, o indivíduo que comete falso testemunho ou falsa perícia também pode sofrer consequências cíveis e administrativas, além de ser passível de ação penal por parte do Ministério Público. 3. ARTIGO 344: COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO O crime é consumado no momento em que a pessoa fornece informações falsas sobre sua identidade, já a tentativa pode ocorrer se a pessoa tenta fornecer informações falsas, contudo não consegue burlar as autoridades. O objeto material pode se caracterizar como qualquer tipo de informação relacionada à identidade pessoal, como nome, idade, endereço, etc. O bem jurídico protegido é a integridade do sistema legal e a administração da justiça. Isso inclui garantir que as autoridades tenham informações precisas para realizar investigações e tomar decisões judiciais. O sujeito ativo é o responsável por fornecer as informações falsas sobre sua identidade, podendo ser qualquer pessoa que busque enganar as autoridades ou obter vantagens indevidas. O sujeito passivo é a autoridade ou pessoa que recebe as informações falsas. Geralmente, são agentes policiais, funcionários do governo ou qualquer pessoa que confie nas informações fornecidas. O tipo qualificado pode variar dependendo da legislação específica. Em alguns casos, a pena pode ser agravada se o crime de falsa identidade for cometido em conexão com a prática de outros crimes, como fraude ou evasão de responsabilidades legais. O crime material requer a efetiva subtração ou inutilização de livro ou documento, e enquanto crime formal requer a consumação ocorre com a simples realização do ato, independentemente de prejuízo concreto. Alguns doutrinadores discutem se a conduta deve ser equiparada à destruição total ou parcial do documento, ou se qualquer forma de inutilização, como adulteração, rasura, etc., pode configurar o crime. O objetivo deste artigo é proteger a autenticidade e a integridade dos documentos, especialmente aqueles que têm valor probatório em processos judiciais ou administrativos. A pena para esse crime varia de reclusão, de um a cinco anos, e multa. 4. ARTIGO 345: EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES O crime é consumado quando a pessoa fabrica, altera ou apresenta documentos ou evidências falsas, já a tentativa pode ocorrer se a pessoa tenta fabricar ou apresentar documentos falsos, mas não consegue concluir o ato. O objeto material pode ser qualquer tipo de documento ou evidência que seja falsificado, adulterado ou apresentado de forma fraudulenta. O bem jurídico protegido é a integridade do processo judicial e a busca pela verdade. Isso inclui garantir que apenas evidências autênticas e verdadeiras sejam apresentadas perante o tribunal. O sujeito ativo é aquele que fabrica, altera ou apresenta documentos ou evidências falsas. Pode ser qualquer pessoa que busque enganar autoridades ou interferir no curso da justiça. O sujeito passivo é o tribunal, autoridade ou parte envolvida no processo judicial que é enganada pela apresentação de documentos ou evidências falsas. O tipo qualificado pode incluir circunstâncias agravantes, como a utilização de documentos falsos para cometer outros crimes ou a produção de falsificações de alta qualidade que dificultem a detecçãoda fraude. As penalidades podem ser mais severas em casos qualificados. Na modalidade de crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, enquanto crime formal consuma-se com a mera prática do ato fraudulento, independentemente de ter gerado prejuízo ao processo. Há discussões sobre quais condutas específicas configuram fraude processual, se incluem apenas a falsificação de documentos ou se abarcam também manobras para prejudicar a produção da verdade no processo A fraude processual é um crime contra a administração da justiça e pode ocorrer em diferentes fases do processo judicial, como na produção de provas, na omissão de informações relevantes, na apresentação de documentos falsos, entre outras condutas. A pena para este crime varia de reclusão, de três a seis anos, e multa. 5. ARTIGO 346: EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES O artigo 346 do Código Penal trata do crime de "Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção", também conhecido como fraude processual. Esse tipo de crime ocorre quando alguém, mesmo sendo o legítimo proprietário de algo que está sob a guarda de terceiro por ordem judicial ou acordo, age de forma ilícita em relação a essa propriedade. As ações ilícitas incluem tirar, suprimir, destruir ou danificar a coisa em questão. O crime se consuma no momento em que o agente pratica qualquer uma das condutas descritas no tipo penal, ou seja, quando tira, suprime, destroi ou danifica a coisa própria que está sob poder de terceiro por determinação judicial ou convenção. A tentativa é possível se houver efetiva iniciativa para realizar a conduta, mesmo que não se alcance o resultado pretendido. O objeto material deste crime refere-se à coisa própria que se encontra sob poder de terceiro por determinação judicial ou convenção. Em outras palavras, trata-se do bem sobre o qual o agente exerce algum direito, mas que, por uma decisão judicial ou acordo entre as partes, está temporariamente sob posse de terceiro. Não há previsão de qualificação para este crime. Ou seja, não existem circunstâncias específicas que agravam a pena para esse delito. Qualquer pessoa capaz pode ser sujeito ativo do crime. Portanto, tanto indivíduos quanto pessoas jurídicas podem cometer fraude processual, desde que preencham os requisitos necessários. O sujeito passivo pode ser tanto o terceiro que detém a coisa quanto a administração da justiça, uma vez que o crime afeta a integridade da decisão judicial ou da convenção estabelecida. Assim, tanto a parte prejudicada pela conduta quanto o sistema judiciário são afetados pelo delito. O artigo 346 do código penal visa proteger a integridade e a segurança do patrimônio, bem como preservar a ordem jurídica. Ou seja, busca-se resguardar tanto o direito de propriedade quanto a estabilidade das decisões judiciais e dos contratos estabelecidos entre as partes. Classificação Doutrinária: O crime é considerado comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Além disso, é um crime comissivo, pois envolve ação direta por parte do agente. Quanto à sua consumação, é um crime formal, pois ocorre com a prática da conduta, independentemente de resultado material. Pode ser também considerado um crime instantâneo, já que a conduta se dá em um único momento, sem necessidade de prolongamento no tempo. 6. ARTIGO 347: FRAUDE PROCESSUAL O artigo 347 do Código Penal aborda o crime de "Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito", também conhecido como favorecimento pessoal. Isso significa que, durante o curso de um processo judicial ou administrativo, se alguém alterar fraudulentamente alguma evidência física, localização, estado ou mesmo uma pessoa envolvida no processo, com a intenção de enganar o juiz ou o perito responsável pela análise do caso, estará cometendo o crime de favorecimento pessoal. O crime se consuma quando o agente efetivamente altera o estado de lugar, coisa ou pessoa com o intuito de enganar o juiz ou perito. A tentativa é possível se houver início de execução da fraude, mesmo que não se alcance o resultado pretendido. O objeto material do crime citado refere-se ao estado de lugar, coisa ou pessoa que está sob a análise ou consideração do juiz ou perito no contexto de um processo civil ou administrativo. Isso inclui qualquer elemento que possa influenciar a decisão ou avaliação desses profissionais. Existe uma qualificação quando a fraude se destina a produzir efeito em processo penal, com aumento da pena. Isso significa que, se a inovação artificiosa visa influenciar um processo penal, mesmo que não tenha sido iniciado, as penas aplicadas serão em dobro. Qualquer pessoa capaz pode ser sujeito ativo do crime. Ou seja, tanto indivíduos quanto pessoas jurídicas podem cometer favorecimento pessoal, desde que preencham os requisitos necessários Já o sujeito passivo é o Estado, representado pelo juiz ou perito, cuja autoridade e confiança no processo podem ser abaladas pela fraude. Portanto, são eles os prejudicados pela conduta criminosa, uma vez que sua capacidade de julgar imparcialmente e tomar decisões baseadas em fatos verdadeiros é comprometida. O artigo 347 do código penal visa proteger a regularidade e a integridade do processo, bem como assegurar a correta aplicação da justiça. Portanto, busca-se preservar a confiabilidade e a imparcialidade do sistema judiciário e administrativo. O crime é considerado comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Trata-se de um crime comissivo, pois envolve uma ação para alterar o estado de lugar, coisa ou pessoa. Quanto à sua consumação, é um crime formal, pois ocorre com a prática da conduta, independentemente de um resultado material. Pode ser também considerado um crime instantâneo, já que a conduta ocorre em um único momento, sem necessidade de prolongamento no tempo. 7. ARTIGO 355: PATROCÍNIO INFIEL O crime de patrocínio infiel, previsto no artigo 355 do Código Penal brasileiro, ocorre quando um advogado ou procurador trai seu dever profissional, prejudicando o interesse que lhe foi confiado em juízo. Esse ato configura-se como uma quebra de confiança e compromisso ético com o cliente. A consumação do crime ocorre no momento em que o advogado ou procurador prejudica o interesse confiado, seja por ação ou omissão. Já a tentativa é possível quando há uma tentativa efetiva de prejudicar o interesse, mesmo que não se consiga consumar por fatores alheios à vontade do agente. O objeto material do crime é a atuação profissional do advogado ou procurador, que é utilizado de forma indevida para prejudicar o interesse do cliente. O bem jurídico protegido é a confiança na relação entre cliente e seu representante legal, bem como a regularidade e integridade do sistema jurídico como um todo. O sujeito ativo é o advogado ou procurador que trai seu dever profissional, enquanto o sujeito passivo é o cliente que confiou seu interesse ao profissional. O tipo não possui qualificador específico, mas a pena pode ser aumentada se o crime for cometido de forma reiterada. A classificação doutrinária desse crime é complexa, pois envolve questões éticas e morais, além das consequências legais. Há divergências doutrinárias quanto à interpretação e aplicação desse tipo penal, especialmente em casos limítrofes. Uma curiosidade interessante sobre esse crime é que, além das sanções penais, o advogado ou procurador que comete patrocínio infiel também está sujeito a medidas disciplinares perante a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que podem incluir desde advertências até a suspensão ou cassação do direito de advogar. 8. ARTIGO 355: PATROCÍNIO SIMULTÂNEO OU TERGIVERSAÇÃO O crime de patrocínio simultâneo ou tergiversação, também conhecido como advocacia em causa própria, está previsto no parágrafo único do artigo 355 do Código Penalbrasileiro. Ele ocorre quando um advogado ou procurador judicial defende, na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias, ou seja, atua em benefício de interesses opostos. A consumação do crime ocorre no momento em que o advogado ou procurador aceita representar partes contrárias na mesma causa, comprometendo sua imparcialidade e violando o dever ético e profissional de lealdade para com cada cliente. A tentativa pode ocorrer caso o advogado ou procurador aceite representar partes contrárias, mas seja impedido antes de iniciar efetivamente sua atuação. O objeto material desse crime é a atuação profissional do advogado ou procurador, que é utilizada de forma indevida para defender interesses conflitantes na mesma causa. O bem jurídico protegido é a confiança na relação entre cliente e seu representante legal, bem como a integridade do sistema jurídico e a garantia do direito de defesa. O sujeito ativo é o advogado ou procurador que aceita representar partes contrárias na mesma causa, enquanto os sujeitos passivos são os clientes envolvidos nessa situação, que têm seus interesses comprometidos pela atuação conflitante do profissional. Não há uma tipificação qualificada específica para esse crime, mas sua gravidade pode ser considerada em função das circunstâncias em que ocorre. A classificação doutrinária desse tipo penal envolve questões éticas e morais, destacando-se pela violação do princípio da lealdade e da confiança depositada no advogado ou procurador. As divergências doutrinárias sobre esse crime giram em torno da interpretação das situações que configuram a advocacia em causa própria, especialmente em casos limítrofes ou em que há dúvidas quanto ao real conflito de interesses. Uma curiosidade interessante é que, além das sanções penais, o advogado ou procurador que comete patrocínio simultâneo ou tergiversação também está sujeito a medidas disciplinares perante a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que podem incluir desde advertências até a suspensão ou cassação do direito de advogar. 9. CONCLUSÃO Em suma, o Capítulo III do Código Penal brasileiro revela a importância da preservação da integridade e imparcialidade do sistema judicial. Ao tipificar uma gama de condutas que visam comprometer a eficácia e a credibilidade do processo legal, o código busca garantir a busca pela verdade processual e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos. Desde a prática de falso testemunho até a corrupção de testemunhas e a violação dos deveres éticos dos advogados, esses crimes são considerados graves, merecendo punições que variam conforme a gravidade da conduta. Preservar a integridade do sistema judicial é essencial para manter a confiança da sociedade na justiça e assegurar o funcionamento democrático do Estado de Direito. 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 17. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012. BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial, volume III / Rogério Greco. – 14a ed. Niteroi, RJ: Impetus, 2017. MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. Parte Geral. 8. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2014. NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 15. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.