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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS - PUC Minas Graduação em Engenharia Mecânica - PUC Coração Eucarístico Guilherme Grossi Lamas Neto Comparação elemento 3D inicial e elemento 3D final Belo Horizonte 2024 1. INTRODUÇÃO Este trabalho se dedica à análise de um pórtico por meio da simulação tridimensional por elementos finitos. Os pórticos são estruturas amplamente utilizadas em diversos projetos de construção, devido à sua eficiência e versatilidade. Através de uma abordagem detalhada, busca-se compreender o comportamento estrutural e a integridade do pórtico sob diferentes condições de carga. O estudo abrange os princípios fundamentais da análise por elementos finitos, explorando aspectos como discretização de estruturas, propriedades dos materiais e condições de contorno. Utilizando software avançado, como ANSYS ou Solidworks, a pesquisa visa simular com precisão o comportamento do pórtico, oferecendo insights valiosos para o projeto e otimização dessas estruturas. Suas descobertas têm o potencial de contribuir significativamente para a engenharia estrutural, oferecendo diretrizes importantes para a aplicação prática e segura de pórticos em diversos contextos de construção. 2. DESENVOLVIMENTO Para desenvolvimento e obtenção dos dados, é necessário que se obtenha uma estrutura de análise, para que sejam aplicados os métodos para verificação. Abaixo, segue as dimensões do projeto além das cargas e restrições a serem aplicadas ao objeto de estudo. Dois pilares quadrados de lado L= 0,2 [metros] e altura h= 3 [metros]; Uma viga retangular de comprimento C=5,4 [metros], altura h’= 0,5 [metros] e largura L’=0,2 [metros]. As condições e restrições são: Cargas: Carga de 18.000 N distribuída na face superior da Viga; Restrições: Bases Engastadas; Material do pórtico: ASTM-A36; Sem contatos. Na primeira aula, a definição da malha para simulação foi realizada de forma automática, sem qualquer modificação subsequente. No entanto, ao longo dos encontros subsequentes, houve uma mudança de abordagem, com a compreensão de que a definição de uma malha mais refinada pode proporcionar resultados mais precisos. Embora isso possa aumentar o tempo de processamento da simulação e, em casos extremos, até mesmo causar travamentos, a decisão foi tomada de forma unânime em favor de uma malha mais refinada. Esta escolha foi viabilizada pela capacidade de processamento dos computadores disponíveis na instituição, que permitem lidar com esse aumento na complexidade computacional. DEFINIÇÃO DA MALHA Malha Fina Deslocamento resultante Deslocamento em X Deslocamento Y Deslocamento Z Tensão de Von Misses Malha Grossa Deslocamento resultante Deslocamento em X Tensão Von Misses PLANO DE TENSÕES PRINCIPAIS NA MALHA AUTOMÁTICA Tensão Normal X Tensão Normal Y 1° Tensão Principal 2° Tensão Principal 3° Tensão Principal PLANO DE TENSÕES PRINCIPAIS NA MALHA FINA Tensão Normal X Tensão Normal Y 1° Tensão Principal 2° Tensão Principal 3° Tensão Principal PLANO DE TENSÕES PRINCIPAIS NA MALHA GROSSA Tensão Normal X Tensão Normal Y 1° Tensão Principal 2° Tensão Principal 3° Tensão Principal Realizando uma analise no interior do pórtico 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS Após conduzirmos as simulações, procedemos a uma comparação entre três tipos de malhas: Malha Automática, Malha Fina e Malha Grossa. Ficou claro que há diferenças entre essas malhas. Para o estresse de Von Mises: Os resultados da simulação de estresse de Von Mises evidenciam que a malha grossa produz valores mais elevados nas regiões deformadas, enquanto a malha fina resulta em valores mais baixos, e a malha automática se situa entre elas. Quanto ao Deslocamento: As conclusões obtidas nas simulações de deslocamento indicam que, embora as malhas possam variar, os resultados são praticamente idênticos. No que tange às Tensões Principais: Foi observado que os resultados exibem algumas discrepâncias que poderiam impactar um projeto caso uma precisão detalhada fosse necessária. Entretanto, para fins de ensino, os resultados fornecidos podem ser considerados "semelhantes". A partir dessa análise das três malhas, chegamos a uma conclusão final, que sugere que simulações com ajustes na malha, dependendo do projeto específico ou do design, podem ter sua relevância variando significativamente. 4. CONCLUSÃO Após uma análise minuciosa das simulações realizadas com diferentes grades de malha, podemos concluir que a escolha da malha tem um impacto significativo nos resultados obtidos. Em particular, observamos variações nas tensões de Von Mises, deslocamentos e tensões principais, dependendo da malha utilizada. Enquanto a malha fina tende a fornecer resultados mais precisos, a malha grossa pode superestimar valores nas regiões deformadas. No entanto, para fins educacionais ou projetos menos sensíveis à precisão detalhada, os resultados das simulações com diferentes malhas podem ser considerados suficientemente semelhantes. É importante ressaltar que a seleção da malha deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração a natureza específica do projeto e os requisitos de precisão. Em alguns casos, a escolha de uma malha mais refinada pode ser essencial para garantir resultados confiáveis, especialmente em projetos onde a precisão é crucial. Por outro lado, em situações onde a precisão absoluta não é vital, uma malha mais grosseira pode ser aceitável, considerando também as limitações de processamento e tempo de simulação. Portanto, concluímos que a análise das malhas é um aspecto fundamental na simulação estrutural, e que a compreensão das diferenças e trade-offs entre as diferentes malhas é essencial para garantir resultados precisos e confiáveis em projetos de engenharia.