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Anatomia e Fisiologia das Serpentes

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Anatomia e fisiologia
das serpentes
Integrantes: Daniele Liscano e Jéssica Vieira.
Disciplina: Clínica de animais selvagens.
Professor: Fernanda Porcela
SUMÁRIO
 Anatomia básica das serpentes;
O sistema músculo-esquelético das serpentes;
O sistema digestivo das serpentes;
O sistema respiratório das serpentes;
O sistema genito-urinário das serpentes;
O sistema sensorial das serpentes;
A pele das serpentes.
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Anatomia básica das serpentes1.
As serpentes têm um corpo muito comprido, sem
extremidades, onde se encontram os órgãos de todos os
sistemas. Os órgãos das serpentes estão adaptados para
cumprir duas funções vitais básicas: facilitar a digestão de
grandes peças e deslocar-se. A serpente têm uma
inteligência intermédia entre os peixes e os mamíferos.
Adaptam-se muito bem à vida em cativeiro, algumas
espécies podem chegar a ser bastante dóceis e respondem
bem aos cuidados dos seus donos.
 
 
2. O sistema músculo-esquelético das
serpentes
O esqueleto das serpentes é muito ligeiro e tem uma
grande flexibilidade. A coluna vertebral percorre todo o
corpo e quase todas as vértebras por diante da cloaca têm
um par de costelas, que podem chegar até superar as 300.
O crâneo e a mandíbula têm uma articulação que pode
deslocar-se para permitir a passagem de presas maiores
que a própria cabeça da serpente, sem necessidade de
mastigar.
3. O sistema digestivo das serpentes
Na maioria das espécies de serpentes existem 6 filas de
dentes, uma em cada lado da mandíbula e 2 em cada lado
do maxilar. Estes dentes irão substituindo-se ao longo de
toda a vida da serpente. Em algumas víboras os caninos
dobram-se para trás quando fecha a boca. As glândulas do
veneno (quando existem) são glândulas salivares
modificadas e as víboras podem controlar a quantidade de
veneno que injetam numa presa ou inimigo.
 
 
A língua cumpre funções olfativas, por isso se uma serpente a
perdesse poderia negar-se a comer. O sistema digestivo é
bastante simples e costuma consistir num tubo quase linear
entre a boca e a cloaca, embora tenha órgãos diferenciados.
O intestino não tem uma musculatura desenvolvida, já que é
muito distensível e a comida é propulsionada pela
musculatura axial. No final do intestino das serpentes
encontram-se a cloaca, onde confluem os sistemas genital,
urinário e digestivo.
Depois de engolir, a presa vai parar no estômago, onde
começa o processo digestivo. Sucos gástricos potentes
começam a fazer a digestão e ela consegue digerir
praticamente tudo, incluindo músculo e ossos. “Só não
consegue digerir unha, dente, pelos e penas, que saem nas
fezes
4. O sistema respiratório das serpentes
Muitas serpentes têm apenas um pulmão e se tiverem
dois, o esquerdo é bastante menor. O pulmão direito vai
desde o coração até atrás do rim e, pelo geral, a parte
anterior é vascularizada para oxigenar o sangue e a parte
posterior funciona como um saco aéreo.
5. O sistema genito-urinário das
serpentes
As serpentes contam com dois rins, o direito situado por
diante do esquerdo. Estes animais não têm bexiga, pelo
que os ureteres acabam no urodelo. O rim posterior
segrega um líquido seminal nos machos durante a
temporada reprodutiva. Os machos têm dois hemipênis na
base ventral da cauda, tal como os lagartos. Os testículos
encontram-se dentro do abdômen e aumentam na época
reprodutiva.
6. O sistema sensorial das serpentes
As pálpebras das serpentes encontram-se fusionadas e
formam uma membrana transparente que recobre os
olhos. As serpentes podem perceber vibrações do chão e
sons de baixa frequência. A jiboia, a pitão e a cascavel têm
receptores especiais de infravermelhos que detectam
mudanças muito sutis de temperatura e servem de ajuda
para se orientarem e encontrar comida.
7. A pele das serpentes
As serpentes crescem mediante a muda da sua pele
e, pelo geral, mudam-na numa única peça. Um
exemplar saudável em crescimento pode mudar
uma vez por mês. Durante os dias prévios à muda as
serpentes adquirem uma cor azulada opaca (em
especial a membrana especular sobre os olhos), já
que entre as camadas novas e velhas de pele
deposita-se líquido linfático. É muito importante
manter uma humidade ambiental adequada para
facilitar este processo.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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