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CANDIDÍASE Professora: Laís Oliveira INTRODUÇÃO ■ A candidíase é uma infecção provocada por fungos – o mais frequente é a Cândida albicans – que pode acometer as regiões inguinal, perianal e o períneo. Apesar de não ser considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), pode ser transmitida através de relações sexuais. Mulheres e homens podem desenvolver a infecção. Grupo Farmacológico ■ Os medicamentos antifúngicos são classificados de acordo com seu mecanismo de ação. Os principais grupos farmacológicos utilizados no tratamento da candidíase são: Azóis: fluconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol Anfotericina B Echinocandinas: caspofungina, micafungina, anidulafungina Poliênicos: nistatina, anfotericina B deoxicolato Marcas Os medicamentos antifúngicos são comercializados em diferentes marcas, sendo as mais comuns: Azóis: Fluconazol: Diflucan, Fluconazol Medley, Fluconazol Neo Química Itraconazol: Itraconazol, Itraconazol Medley, Itraconazol Neo Química Voriconazol: Voriconazol, Voriconazol Medley, Voriconazol Neo Química Posaconazol: Posaconazol, Posaconazol Medley, Posaconazol Neo Química Anfotericina B: Anfotericina B deoxicolato: Fungizone Echinocandinas: Caspofungina: Cancidas Micafungina: Mycamine Anidulafungina: Eraxis Poliênicos: Nistatina: Nystatina Anfotericina B deoxicolato: Fungizone Ação Farmacológica / Mecanismo de Ação Os medicamentos antifúngicos atuam inibindo a biossíntese do ergosterol, um componente essencial da parede celular dos fungos. Azóis: inibem a enzima 14α-desmetilase, que converte o lanosterol em ergosterol. Anfotericina B: se liga à ergosterolina, causando ruptura da parede celular. Echinocandinas: inibem a enzima 1,3-β-D-glucana sintase, que é essencial para a síntese da parede celular. Poliênicos: se ligam à ergosterolina, causando ruptura da parede celular. Aspectos Farmacocinética ■ Os medicamentos antifúngicos são absorvidos de forma diferente, dependendo do seu grupo farmacológico. ■ Azóis: são bem absorvidos por via oral e apresentam boa biodisponibilidade. ■ Anfotericina B: é pouco absorvida por via oral e deve ser administrada por via intravenosa. ■ Echinocandinas: são bem absorvidas por via oral e apresentam boa biodisponibilidade. ■ Poliênicos: são pouco absorvidas por via oral e devem ser administradas por via intravenosa ou tópica. Dose, Posologia e Esquemas Terapêuticos A dose, posologia e esquemas terapêuticos dos medicamentos antifúngicos variam de acordo com a gravidade da infecção, o local da infecção e o grupo farmacológico do medicamento. Modo de Uso / Recomendações de Uso ■ Os medicamentos antifúngicos devem ser usados de acordo com as instruções do médico. ■ Principais Reações Adversas ■ Os medicamentos antifúngicos podem causar diferentes reações adversas, dependendo do seu grupo farmacológico. ■ Azóis: as reações adversas mais comuns são náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça e fadiga. ■ Anfotericina B: as reações adversas mais comuns são febre, calafrios, hipotensão, nefrotoxicidade e hepatotoxicidade. ■ Echinocandinas: as reações adversas mais comuns são náusea, vômito, diarreia e dor de cabeça. ■ Poliênicos: as reações adversas mais comuns são febre, calafrios, hipotensão, nefrotoxicidade e hepatotoxicidade. ■ Interações Medicamentosas de Relevância ■ Os medicamentos antifúngicos podem interagir com outros medicamentos, podendo potencializar ou reduzir seus efeitos. ■ Contraindicações e Precauções ■ Os medicamentos antifúngicos apresentam diferentes contraindicações e precauções, dependendo do seu grupo farmacológico. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DE RELEVÂNCIA Os medicamentos antifúngicos podem interagir com outros medicamentos, podendo potencializar ou reduzir seus efeitos. Contraindicações e Precauções Os medicamentos antifúngicos apresentam diferentes contraindicações e precauções, dependendo do seu grupo farmacológico. TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO TERAPIA: TERAPIA HORMONAL, TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA: REDUÇÃO DO ESTRESSE, ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, HIGIENE PESSOAL ADEQUADA ALIMENTAÇÃO: EVITAR ALIMENTOS AÇUCARADOS, ALIMENTOS RICOS EM CARBOIDRATOS REFINADOS CURIOSIDADES A CANDIDÍASE É UMA INFECÇÃO MUITO COMUM, AFETANDO CERCA DE 75% DAS MULHERES EM ALGUM MOMENTO DA VIDA A CANDIDÍASE É CAUSADA POR UM FUNGO CHAMADO CANDIDA ALBICANS O TRATAMENTO DA CANDIDÍASE É GERALMENTE SIMPLES E EFICAZ Referências bibliográficas ■ Candidíase: o que é, sintomas, causas e tratamento - Tua Saúde (tuasaude.com) ■ Candidíase | Drauzio Varella - Drauzio Varella (uol.com.br): por Maria Helena Varella Bruna Publicado em: 19 de abril de 2011 Revisado em: 25 de agosto de 2023 https://www.tuasaude.com/candidiase/ https://www.tuasaude.com/candidiase/ https://www.tuasaude.com/candidiase/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/candidiase/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/candidiase/ Slide 1: CANDIDÍASE Slide 2: INTRODUÇÃO Slide 3: Grupo Farmacológico Slide 4: Marcas Slide 5: Ação Farmacológica / Mecanismo de Ação Slide 6: Aspectos Farmacocinética Slide 7: Dose, Posologia e Esquemas Terapêuticos Slide 8: Modo de Uso / Recomendações de Uso Slide 9: INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DE RELEVÂNCIA Slide 10: TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO Slide 11: CURIOSIDADES Slide 12: Referências bibliográficas