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ANATOMIA FABRICIO BEZERRA ALVES ENFERMEIRO – UESPI ESP. OBSTRETRÍCIA - IESM DOCENTE PÓS-GRADUANDO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA SISTEMA ESQUELÉTICO SISTEMA ESQUELÉTICO • O esqueleto humano apresenta 206 ossos e • É dividido em axial e apendicular. • O esqueleto axial possui 80 ossos, formado pelos ossos da cabeça, coluna vertebral, esterno e costelas. • O esqueleto apendicular apresenta 126 ossos, formado pelos ossos que formam os cíngulos superior (cintura escapular) e inferior (cintura pélvica), conectam os membros ao esqueleto axial, e pelos ossos dos membros superiores e pelos ossos dos membros inferiores. PARTE AXIAL PARTE APENDICULAR 1. Hematopoiese: produz células sanguíneas através da medula óssea vermelha; 2. Sustentação e conformidade; 3. Proteção; 4. Movimentação juntamente com músculos esqueléticos; FUNÇÕES 5. Homeostasia mineral: armazena vários tipos de minerais, principalmente cálcio e fósforo; 6. Armazenamento de energia: armazena lipídios. FUNÇÕES POIS BORA COMPLICAR PARTE AXIAL • Dividida em crânio e face ou neurocrânio e viscerocrânio. • Dividido em calota craniana e base do crânio. • A calota craniana está na parte superior e é atravessada por três suturas. OSSOS DA CABEÇA ❑Sutura Coronal:entre os ossos frontais e parietais ❑Sutura Sagital: entre os ossos parietais (linha sagital mediana). ❑Sutura Lambdoide: entre os ossos parietais e o occipital. OSSOS DA CABEÇA • Em bebês: O QUE ACONTECE SE UMA OU MAIS SUTURAS SE FECHAREM ANTES DA HORA? • O fechamento precoce de uma ou mais suturas se chama craniossinostose ou cranioestenose e impede que o crânio cresça de forma adequada. • O cérebro continua a se desenvolver por isso as suturas que ainda estão abertas se alongam, modificando o formato da cabeça do bebê. • Por isso, devemos atentar para o perímetro cefálico. • O importante é observar o formato do crânio e da face e, principalmente, o desenvolvimento neurológico da criança. • A principal causa é o fato do bebê ficar muito tempo numa só posição. • Tratamento: 1. Capacete de correção; 2. Cirurgia. NEUROCRÂNIO • Formado por 8 ossos: 1. Osso frontal 2. Osso parietal (D/E) 3. Osso temporal (D/E) 4. Osso esfenoide 5. Osso etmoide 6. Osso occipital 1. OSSO FRONTAL • É um osso ímpar. • Contribui na formação das fossas temporais e nasais e cavidade orbitária. • Duas porções: a escama e a porção orbital. • Duas faces: • A face externa é dividida em três partes que são frontal, orbital e temporal. • A face interna apresenta, na parte mediana, a crista frontal e o forame cego. • Lateralmente e de ambos os lados da linha mediana, encontram-se no interior do osso, os seios frontais. • Os seios frontais se situam de cada lado da crista frontal e se comunicam com o meato médio através do ducto frontonasal (nasofrontal). 1. OSSO FRONTAL 2. OSSO PARIETAL • Osso par; • Formam os lados e o teto do crânio, • Estão articulados na linha mediana formando a sutura sagital. 3. OSSO TEMPORAL • Osso par que constituem as paredes laterais do crânio; • Porção escamosa: se articula com o parietal; • Porção mastoidea; • Porção timpânica; • Porção petrosa ou rochosa. 4. OSSO ESFENOIDE • Seu formato lembra um morcego planando no ar; • Osso impar, irregular e • Situado na base do crânio na frente dos temporais e à porção basilar do occipital; 5. OSSO ETMOIDE • Osso impar e mediano. • Localizado na base do crânio, mais precisamente na zona anterior medial 6. OSSO OCCIPITAL • Osso impar, • Forma a parte posterior e parte da base do crânio, • Estão articulados anteriormente com os ossos parietais formando a sutura lambdoide. OSSOS DO VISCEROCRÂNIO • 14 ossos irregulares. 1. Osso maxilar: 2. Osso palatino; 3. Osso zigomático; 4. Osso nasal; 5. Osso lacrimal; 6. Conchas nasais inferiores; 7. Osso vômer; 8. Mandíbula; 9. Osso hioide. OSSO MAXILAR • São ossos pares; • Formado pelas maxilas, direita e esquerda, ocupando quase toda face. OSSO PALATINO • São ossos pares, em forma de “L”; • Apresentam uma lâmina vertical e outra lâmina horizontal, estão localizados atrás das maxilas e participam diretamente da delimitação das cavidades nasal, bucal e orbitária. OSSO ZIGOMÁTICO • Osso par e irregular; • Também chamado malar; • Formam as saliências da face OSSO NASAL • Ossos pares • Formam o arcabouço do nariz. • Apresentam: 1. Faces a anterolateral ou externa; 2. Face posteromedial ou interna; 3. Margem superior se articula com o osso frontal. 4. Margem medial. 5. Margem lateral se relaciona com o processo frontal da maxila. 6. Margem inferior é livre e nesse local se insere as cartilagens alares das asas do nariz. OSSO NASAL OSSO LACRIMAL • São ossos pares da face, • Formato de lâmina fina e frágil. • Articulam-se: maxilas e conchas nasais inferiores, frontal e etmóide. • Pequenos e apresentam: face interna e externa e quatro margens. OSSO VÔMER • Osso impar e faz parte do septo ósseo. • Fica situado posteroinferiormente no septo do nariz e tem formato quadrangular. • Faces direita e esquerda e margens anterior, posterior, superior e inferior. CONCHAS NASAIS INFERIORES • Ossos pares e individualizados. • As conchas nasais superiores e médias ficam no osso etmóide. • As conchas nasais inferiores apresentam duas faces, duas bordas ou margens e duas extremidades. • A face lateral tem formato côncavo e forma o meato nasal inferior. • As margens: superior, inferior, anterior e posterior. • A borda superior apresenta três processos: lacrimal, etmoidal e maxilar. • A margem anterior se articula com a maxila. • A margem posterior se articula com o osso palatino CONCHAS NASAIS INFERIORES MANDÍBULA • É o único osso móvel da face; • Abriga os dentes da arcada inferior e apresenta uma forma semelhante a uma ferradura de cavalo; • Partes: corpo, dois ramos e três processos que são alveolar, condilar e coronóide. • Os dentes estão contidos no processo alveolar. • O processo condilar se articula na cavidade mandibular ou glenóide do osso temporal e forma a articulação temporomandibular (ATM). • O processo coronóide se localiza a frente do processo condilar, sendo separado do mesmo, pela incisura da mandíbula e serve de local de inserção do músculo temporal. MANDÍBULA OSSO HIOIDE • Osso em forma de letra “U” que se movimenta, mas não se articula diretamente com outro osso. • Está localizado no pescoço, entre a base da mandíbula e a faringe, é dá suporte à língua. • Esse osso é frágil e costuma se fraturar em casos de constrição cervical ou estrangulamento. • Partes: corpo, cornos menores e cornos maiores. • Os cornos menores são duas projeções acima do corpo do osso, no qual, prende-se o ligamento estilo-hióideo. • Os cornos maiores se destacam nas extremidades do corpo do osso, dando um aspecto prolongado na parte posterior, estando preso o ligamento tireo-hióideo lateral. TÁ BOM OU CONTINUA? COLUNA VERTEBRAL COLUNA VERTEBRAL • Formada por 33 vértebras que juntas formam o canal vertebral, que contém a medula espinhal. • Divididas em: 1. Sete vértebras cervicais, 2. Doze vértebras torácicas, 3. Cinco vértebras lombares, 4. Cinco vértebras sacrais, 5. Quatro vértebras coccígicas. • Comum a todas as vértebras: 1. presença de corpo, 2. arco vertebral, pedículos, 3. forames intervertebrais, 4. forame vertebral, 5. lâminas, 6. processo transversos, 7. processo espinhoso e 8. processos articulares. COLUNA VERTEBRAL DIFERENÇAS NAS VÉRTEBRAS DE ACORDO COM A LOCALIZAÇÃO E A FUNÇÃO VÉRTEBRAS CERVICAIS VÉRTEBRAS CERVICAIS • A C1 ou atlas não apresenta corpo; • Articula-se com: côndilos do occipital e com a C2 (áxis); • Apresenta: arcos (anterior e posterior) e duas massas laterais; • As massas laterais são robustas para sustentara cabeça; • Processos transversos curtos e apresentam os forames transversários (inserem músculos rotatórios da cabeça). • A C2 ou áxis apresenta um pequeno corpo. • Sobre o corpo da C2 sobressalta uma projeção robusta, o processo odontóide ou dente que se articula com a fóvea para o dente do atlas (fóvea odontóide para o atlas). • Esse osso apresenta: quatro superfícies articulares, dois superiores e duas inferiores. • O processo espinhoso é bituberoso ou bífido. • Os processos transversos apresentam forames transversários VÉRTEBRAS CERVICAIS • C3, C4, C5 e C6 apresentam características semelhantes: 1. São pequenas; 2. Processo espinhoso bífido; 3. Apresentam forame transversário nos processos transversos; 4. Corpo, 5. Arco vertebral; 6. Superfícies articulares. VÉRTEBRAS CERVICAIS • A C7 é denominada de vértebra proeminente por ter um processo espinhoso sem bifurcação e mais longo, podendo ser palpado na base do pescoço e serve como referência clínica na identificação de processos espinhosos de outras vértebras; • Vértebra de transição (vértebras torácicas). VÉRTEBRAS CERVICAIS VÉRTEBRAS TORÁCICAS VÉRTEBRAS TORÁCICAS • São doze vértebras, com tamanho intermediário entre as cervicais e as lombares; • Apresentam pouca mobilidade pelo fato de se articularem com as costelas, e as costelas ao esterno; • O processo espinhoso é largo e se direciona de forma obliqua para baixo, exceto as T11 e T12 que apresentam processo espinhoso menores, largos e mais voltados para dorsal; • As torácicas típicas apresentam: 1. Forame vertebral circular, 2. Processos transversos são largos; 3. Não apresenta forame transversário. VÉRTEBRAS TORÁCICAS • A T1 apresenta o corpo parecido uma vértebra cervical; • A articulação com as costelas se dá em três pontos, a face costal superior se articula com a cabeça de sua costela, face costal inferior se articula com a costela de baixo e a face costal do processo transverso se articula com o tubérculo de sua costela. VÉRTEBRAS TORÁCICAS • T2 à T11 são vértebras torácicas típicas. • Sua principal distinção anatômica é a presença das fóveas costais superior e inferior, para encaixe da cabeça das costelas correspondentes. VÉRTEBRAS TORÁCICAS • A T12 é uma vértebra de transição; • Possui fóveas costais como as vértebras torácicas; • Processos articulares e espinhosos semelhantes às vértebras lombares. VÉRTEBRAS TORÁCICAS VÉRTEBRAS LOMBARES • São maiores e apresentam processo espinhoso largo e espesso; • O forame vertebral é triangular e mais largo; • Apresentam face costal, pois não se articulam com as costelas; • Os processos transversos são longos, delgados e horizontais (processo ou apêndice costiforme; • Apresentam processos mamilares que são duas projeções nas laterais do osso, entre os apêndices costiformes e o processo espinhoso. VÉRTEBRAS SACRAIS (OSSO SACRO) • Conjunto de cinco vértebras fundidas em formato triangular; • O sacro masculino é mais curvo, mais longo e mais estreito. • O sacro feminino é menos curvo, mais curto e mais largo. ESTERNO ESTERNO • Possui um comprimento médio de 17 cm por 5 cm de largura; • Situa-se no centro do tórax e se articula com as costelas e a clavícula; • Forma alongada e achatada, • Apresenta duas faces (externa e interna), extremidades que são superior e inferior e duas margens laterais. • O externo se divide em manúbrio, corpo e apêndice xifóide ESTERNO COSTELAS COSTELAS • São doze pares de ossos, em forma de “arco de flecha”, que se articulam com as vértebras torácicas; • Os dez primeiros pares, articulam- se com o esterno através das cartilagens costais; • Esses ossos completam a formação da caixa torácica e juntamente com as vértebras, a clavícula e o esterno; • Os sete primeiros pares são denominados de costelas verdadeiras, pois se articulam com o esterno através de cartilagens individuais. • Os cinco pares restantes são chamados de costelas falsas. • Desses cinco pares, os três primeiros (8º, 9º e 10º pares de costelas) se articulam ao esterno em uma única cartilagem que se junta à cartilagem do sétimo par de costelas. COSTELAS • Os dois últimos pares (11° e 12°) são considerados costelas falsas ou “flutuantes”; • Não apresentam cartilagens costais, nem se articulam anteriormente com o esterno, apenas se articulam com as vértebras. COSTELAS • Apresentam duas faces e duas extremidades. • As extremidades são dorsal ou vertebral (se articulam com as vértebras torácicas) e ventral ou esternal (se articulam ao esterno. • A extremidade vertebral apresenta uma dilatação, a cabeça e em seguida um calombo ósseo, o tubérculo. COSTELAS • A cabeça e o tubérculo se articulam com as fóveas costais do corpo e do processo transverso das vértebras torácicas, respectivamente. • Entre a cabeça e o tubérculo existe um estreitamento, o colo da costela. • Seguindo-se em direção à extremidade costal, observa-se uma curvatura, o ângulo da costela. • Após o ângulo, segue-se o corpo, com maior extensão, até a chegada da extremidade costal. COSTELAS • Na face interna, observa- se uma escavação alongada, o sulco da costela que serve de proteção para pequenos vasos e nervos. • As costelas delimitam espaços denominados de intercostais, nos quais se inserem músculos como os intercostais internos e externos COSTELAS PARTE APENDICULAR CLAVÍCULA CLAVICULA • Osso par em forma de “S” que faz parte do cíngulo do membro superior. • Apresenta faces superior e inferior, • Apresenta duas extremidades: interna (esternal) mais arredondada, que se articula com o osso esterno e outra lateral (acromial), mais plana e larga, que se articula com o acrômio da escápula ou omoplata. • Mais próximo da extremidade acromial, na face inferior do osso, encontra-se uma elevação o tubérculo conóide que serve para inserção do ligamento conóide. • Na face superior, mais voltada a extremidade acromial se insere o músculo trapézio. • Na face inferior, com localização mais central, no sulco subclávio, insere-se o músculo subclávio CLAVICULA ESCÁPULA OU OMOPLATA • Osso par, triangular e achatado. • Apresenta: duas faces, três ângulos, três processos e três margens. • Face costal ou anterior e dorsal ou posterior. • Os processos são a espinha, o acrômio e o processo coracóide. • Os ângulos são superior, inferior e lateral. • As margens são superior, lateral e inferior. ESCÁPULA OU OMOPLATA OSSOS DOS MEMBROS SUPERIORES ÚMERO • Osso mais longo do braço e que se articula com a escápula e a ulna. • Apresenta duas faces (anterior e posterior) e três regiões (epífise proximal, diáfise e epífise distal). • Na epífise proximal se observa a cabeça do úmero que tem a forma de uma meia esfera e se articula com a cavidade glenoidal da omoplata. • Nas margens da cabeça, visualiza-se o colo anatômico do úmero. • No tubérculo maior se inserem três músculos que são supraespinhal, infraespinhal e o redondo menor. • No tubérculo menor se insere o músculo subescapular, completando assim, os músculos do manguito rotador que estabiliza o ombro e movimenta a escápula. • Aproximadamente, no ponto médio da diáfise existe uma elevação, a tuberosidade do úmero (tuberosidade deltóidea) que serve para a inserção do músculo deltóide ÚMERO ULNA OU CÚBITO • Osso medial do antebraço que segue paralelo ao rádio. • Apresenta quatro vistas (anterior, posterior, lateral e medial) e três segmentos (epífise proximal, diáfise e epífise distal). RÁDIO • Osso do antebraço. • Apresenta uma forte participação na articulação do punho, participa pouco na articulação do cotovelo. • Apresenta (epífise proximal, uma diáfise e uma epífise distal). • A epífise proximal apresenta uma cabeça em forma de anel circular e um estreitamento, denominado de colo do rádio. • A cabeça do radio se articula comincisura radial da ulna e com a fossa radial do úmero RÁDIO OSSOS DO CARPO, METACARPO E FALANGES • Cada mão apresenta 27 ossos, que são oito ossos do carpo, cinco do metacarpo e 14 falanges. • Os quatro ossos da fileira proximal do carpo (de lateral para medial) são escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. • Os quatro ossos da fileira distal do carpo (de lateral para medial) são trapézio, trapezóide, capitato e hamato. • Os ossos do metacarpo são denominados por algarismos ordinais, iniciando pelo polegar em primeiro metacárpico; segundo metacárpico; terceiro metacárpico; quarto metacárpico e quinto metacárpico • Os dedos são formados por três ossos denominados de falange proximal, falange média e falange distal, exceto o polegar que possui apenas duas falanges que são proximal e distal. OSSOS DO CARPO, METACARPO E FALANGES OSSOS COXAIS OU DO QUADRIL • São formados pela junção do íleo, ísquio e púbis e que se fundem em torno de uma cavidade, o acetábulo. • O osso coxal é um osso grande, achatado e que possui forma peculiar. • Apresenta duas (lateral e medial). • A parte superior do osso corresponde ao osso ílio que é a porção mais extensa. • No ílio observa-se a tuberosidade ilíaca e a superfície articular para o osso sacro. • A crista ilíaca é uma elevação óssea que acompanha a margem superior do osso do quadril. • O osso ísquio é a região mais caudal e dorsal do osso do quadril e é formado por um corpo e um ramo OSSOS COXAIS OU DO QUADRIL • Nessa região se observa a espinha isquiática que separa a incisura isquiática maior da incisura isquiática menor. • O túber isquiático e a estrutura mais vistosa do ísquio. • Abaixo do acetábulo se observa o forame obturado, o maior forame ósseo, onde se origina o músculo obturador interno. OSSOS COXAIS OU DO QUADRIL FÊMUR • Osso par, longo, mais pesado e maior de todo o esqueleto. • Em sua extremidade proximal se articula com o osso do quadril e em sua extremidade distal se articula com tíbia e rótula. • Apresenta um corpo ou diáfise e duas extremidade ou epífises. • Na epífise proximal, observa-se uma estrutura esférica, a cabeça que se articula com o acetábulo do osso do quadril. • Em seguida, observa- se um estreitamento, denominado de colo. • Ainda na extremidade proximal, encontram-se os trocânteres maior e menor, que são separados por uma elevação óssea, a crista intertrocantérica. • A diáfise é robusta e nela se observa a linha áspera. • Na epífise distal, encontram-se os epicôndilos medial e lateral e os côndilos lateral e medial que se articulam com os homólogos correspondentes da tíbia. • Entre os côndilos na face posterior do osso, existe uma depressão bem evidente, a fossa intercondilar. • Na região anterior da extremidade distal existe a superfície patelar que se articula com a rótula ou patela. TÍBIA • É um osso par e longo, que faz parte da face medial (interna) da perna (do joelho ao calcanhar). • Articula-se com o fêmur, com a fíbula e com os ossos do tarso, sendo responsável pela sustentação do peso corporal. • Entre a tíbia e a fíbula existe a membrana interóssea. • Apresenta uma epífise proximal, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal • Na epífise distal do osso, evidencia-se o maléolo medial e a superfície de articulação com talo (tálus) do tarso. • Medialmente a extremidade distal, existe a incisura fibular que se articula com a fíbula (perônio), na articulação fibrosa, sindesmose tíbiofibular. • https://www.youtube.com/watch?v=tBM115aJV8Q https://www.youtube.com/watch?v=tBM115aJV8Q OSSOS DO TARSO • Cada pé apresenta 26 ossos, ou seja, sete ossos do tarso, cinco ossos do metatarso e 14 falanges. • Os ossos do tarso são: tálus, calcâneo, cubóide, navicular, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral. • O tálus tem forma semelhante a uma lesma e apresenta cabeça, colo e corpo, constituindo-se no segundo maior osso do tarso. • O maior osso do tarso é o calcâneo, que corresponde ao calcanhar, suporta metade do peso corporal e apresenta seis faces (anterior, posterior, superior, inferior, medial e lateral). • Nesse osso, prende-se o tendão do gastrocnêmico. • O cubóide está na parte lateral do pé, relacionado ao quinto metatársico e apresenta seis faces (anterior, posterior, superior, inferior, medial e lateral). OSSOS DO TARSO • O navicular tem forma semelhante a um barco e se localiza na medial do tarso, entre os cuneiformes e o tálus, apresenta seis faces (anterior, posterior, superior, plantar, medial e lateral). • O cuneiforme medial é o maior dos cuneiformes e o cuneiforme intermédio é o menor dos três. • Os três ossos cuneiformes apresentam seis faces (anterior, posterior, superior, plantar, medial e lateral). OSSOS DO TARSO METATARSO • O metatarso é formado por cinco ossos longos que apresentam, de proximal para distal, uma base, um corpo e uma cabeça. • Esses ossos são numerados de I a V, iniciando-se com referência do maior hálux, ou seja, de medial para lateral, da seguinte forma: primeiro metatársico (mais medial), segundo metatársico, terceiro metatársico, quarto metatársico e quinto metatársico (mais lateral). • Esses ossos se articulam na proximal com os ossos cuneiformes e com o cubóide, na extremidade distal, com as falanges FALANGES • Os dedos do pé podem ser chamados de artelhos ou pododáctilos e são formados por uma base (proximal), corpo e cabeça (distal). • Exceção do hálux. • Essas falangesse articulam entre si, formando as articulações interfalângicas.