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A ciência política está associada a outras ciências como a filosofia, antropologia, psicologia social, sociologia e economia, busca entender melhor a política em sua amplitude e como influencia grupos sociais e as pessoas, dessa forma leva a uma melhor compreensão de Estado, organização política, governo e demais instituições como organizações não governamentais, igrejas, etc. Porém, apesar da amplitude do estudo da ciência política alguns teóricos restringem seu estudo apenas a organização do estado. 
	Os filósofos Platão e Aristóteles em seus postulados já se preocuparam em entender a política e seus desdobramentos assim como Maquiavel, na sua obra O Príncipe escreve sobre ciência política, além destes, Thomas Hobes Montesquieu e Voltaire também se preocuparam com questões da ciência política em seus escritos. Dessa forma, percebe-se que a política é um tema que vem preocupando teóricos desde os tempos da Grécia antiga até os dias de hoje. 
	A partir dos anos de 1950, decorrente da ciência política surgem as teorias neoinstitucional, Demandas sociais e ações coletivas a busca de justiça social, competição, colaboração são alguns dos parâmetros para institucionalização.
	São quatro as correntes: o institucionalismo da escolha racional, o institucionalismo histórico, o institucionalismo sociológico e o institucionalismo discursivo. 
	O institucionalismo da escolha racional está atrelado as instituições politicas, surgem nos estados Unidos a partir da investigação do estudo do comportamento humano e da observação das votações das leis era muito estável.
	O institucionalismo histórico surge a partir dos anos de 1960 na busca de esclarecimentos principalmente no que diz respeito ao poder e a distribuição de cargos, dessa forma o institucionalismo histórico é visto como herança de lutas históricas. (BARCELOS, 2018, p. 38). 
O institucionalismo sociológico desenvolveu-se dentro da sociologia no fim dos anos de 1970, decorrente da discussão de alguns sociólogos de que as organizações adotavam procedimentos não por ser eficaz, mas simplesmente porque eram práticas culturais. (BARCELOS, 2018, p. 34). 
	O institucionalismo discursivo, conhecido também como institucionalismo construtivista, este impulsiona o neoinstitucionalismo, promove uma análise que se desenvolve influenciado por fatores externos, permitindo assim a organização adaptar-se e inovar-se institucionalmente. (BARCELOS, 2018, p. 45). 
REFERÊNCIAS
BARCELLOS, Eduardo dos S. A Institucionalização da Controladoria-Geral da União de 2002 a 2014 e a Atribuição de Avaliação de Programas: um Processo Histórico e Discursivo - 131 f. 2018. Dissertação (Mestrado) Escola de Administração. Universidade Federal da Bahia 2018. Disponível em: hrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29216/1/Dissertação%20de%20Mestrado%20-%20Eduardo%20dos%20Santos%20Barcelos.pdf. Acesso em 18 de maio de 2024.
NASCIMENTO, Emerson Oliveira do. Os novos institucionalismos na ciência política contemporânea e o problema da integração teórica. Revista Brasileira de Ciência Política, nº 1. Brasília, janeiro-junho de 2009, pp. 95-121. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/231183384.pdf. Acesso em 16 de maio de 2024.
OLIVEIRA, Enzo Lenine Nunes Batista. MÖRSCHBÄCHER Melina. Contribuições e desafios do institucionalismo histórico na Ciência Política contemporânea. BIB São Paulo, n. 81, 1º semestre de 2016 (publicada em agosto de 2017), pp. 103-122. Disponível em: https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/417 . Acesso em 16 de maio de 2024. 
PORFÍRIO, Francisco. Ciência Política. Mundo educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/ciencia-politica.htm. Acesso em 16 de maio de 2024.

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