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FACULDADE SÃO BRAZ
GESTÃO DEMOCRÁTICA
FACULDADE SÃO BRAZ
GESTÃO DEMOCRÁTICA
INTRODUÇÃO
	É necessário a democratização da gestão escolar, pois, somente assim, o diretor deixa de ser o ator principal que se preocupa apenas com as instalações escolares sua manutenção, e a burocratização, ele deve articular as ações, conduzir projetos, priorizar e fortalecer a equipe pedagógica, para que isso seja efetivado deve solidificar o animo de todos os envolvidos. Portanto, administrar uma escola não é somente imitar a administração de uma empresa capitalista, ou usar como base modelos vindos de outros lugares. A administração democrática necessita da participação de todos nas decisões, deve haver cooperação, solidariedade e comprometimento de todos obedecendo os regulamentos e normas estabelecidas e as diretrizes legais. Com o envolvimento de todos, certamente serão formados cidadãos responsáveis, trabalhando para uma sociedade melhor.
DESENVOLVIMENTO
	As políticas públicas consubstanciam-se em compromissos e práticas originarias do poder público ou privado para a cidadania, assim, independente de quem propõe políticas, deve-se considerar a responsabilidade de politização dos cidadãos como sujeito dessas políticas. São a expressão e a incorporação de necessidades e interesses gerais da população, transformados em demandas e problemas sociais e objetos das  decisões, que dão origem a origem a programas e projetos na direção da cidadania. 
	Dentro deste contexto a gestão escolar tem um papel fundamental no processo de democratização da escola. No seu art. 206, Inciso VI, da Constituição Federal de 1988, estabelece a gestão democrática do ensino público, na forma da Lei. Uma das características mais importantes da Gestão democrática e transparente é o compartilhamento da tomada de decisões e divulgação de informações ara que ocorra uma melhoria na qualidade de ensino, assim, segundo PORTELA “Gestão democrática é pois, a coordenação dos esforços individuais e coletivos em torno de objetivos comuns, definidos por uma política de ação e inspirados por uma filosofia orientadora e por todos partilhada.” (PORTELA, 2004, P.35).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) norteia a gestão democrática, que traduz os princípios e os fins da educação básica, onde devem estar embasados a proposta pedagógica, que deve ser sintetizada a partir da legislação vigente e nas diversidades e ações da comunidade, o comprometimento dos atores envolvidos com educação, expressa em práticas pedagógicas, atitudes ético-profissionais e capacitação permanente e ainda o envolvimento de toda a comunidade no processo educacional através de parcerias, para que se possa ter uma maior realização, ampla e proveitosa das oportunidades no que tange a educação, cultura e o social.
	A sociedade civil está cada vez mais exigente com relação à transparência e aplicação de recursos financeiros destinados aos programas sociais e administração pública, principalmente em se tratando da educação e a promoção do bem-estar de famílias carentes. Diante disso, é necessário entender um pouco sobre a atuação do Conselho de Acompanhamento Municipal de FUNDEB, o CACs. Assim como as relações de verbas recebidas e complementação realizada pelo governo municipal. 
	Grandes avanços podem ser alcançados ao compreender as potencialidades das tecnologias, transformando o ensinar e aprender, que está diretamente relacionado com as transformações que o homem vem presenciando nas ultimas décadas, por isso é muito importante  que se considere essas potencialidades para produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, processar, ordenar, e está atrelado à concepção de gestão.
	
CONCLUSÃO
	É preciso ir além e se comprometer com a construção democrática, é fundamental lutar para manter as conquistas cotidianas. A direção é a investigação das práticas docentes, administrativas e culturais. A união entre educadores e gestor é primordial na perspectiva da ética para que se possa criar formas de participação, tanto ouvindo como registrando e divulgando o que os alunos e a comunidade pensam. É através do dialogo, registros, ações e intervenções que surgirá a participação ativa de todos.
	Uma boa administração escolar pode trazer autonomia com responsabilidades compartilhadas entre alunos, pais, professores, funcionários e comunidade, abrindo espaço para a iniciativa. É dever do gestor promover um engajamento e sintonia com o grupo, que terá muito a ganhar superando os desafios que surgem pelo caminho. Portanto, a gestão deve se preocupar numa organização escolar que transponha os conflitos através das convergências e sintonias dos diferentes grupos que compõe a comunidade escolar, pela participação de todos os seus integrantes, eliminando-se assim a competitividade, com cidadãos participativos, comprometido com a construção social, sendo mediadora no atendimento das classes menos favorecidas.
	Com uma gestão democrático participativa, envolvendo todos s integrantes da escola, nas tomadas de decisões e no seu funcionamento, levando um melhor conhecimento dos objetivos e das metas a serem alcançadas. Essas ações devem levar a uma melhor distribuição  dos recursos e um abiente de trabalho prazeroso, concorrendo para uma gestão que visa estruturar o trabalho, simplificando e aperfeiçoando o processo educacional.
REFERÊNCIAS
HORA, Dinair Leal. Gestão democrática na escola. São Paulo: Papirus, 1994.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ed. Ática, 1997.
PORTELA, Adélia Luiza. Papel e responsabilidade do gestor de unidade escolar. Texto gerador do módulo 10 do Curso de Formação de Gestores de Unidades escolares. PROGED – ISP/UFBA, 2004.
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