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BPM 2 
FARMACOLOGIA 
DEPRESSORES DO SNC: BARBITÚRICOS 
E BENZODIAZEPÍNICOS 
 
Conceitos 
Sedação: Alívio da ansiedade (ansiolítico), 
diminuição de sintomas da ansiedade como 
confusão e taquicardia. Paciente sedado continua 
respondendo a estímulos. 
Hipnótico: Indutor do sono (grego hypnos) 
Ansiedade e distúrbios do sono: Estão entre os 
problemas de saúde mais comuns hoje em dia. 
Ansiedade 
• Aumento do estado de vigilância, aumento 
da tensão motora, hiperatividade do 
sistema nervoso autônomo 
• Outras causas: tragédias familiares, 
procedimentos médicos ou odontológicos 
• Pode ser secundária a problemas de saúde 
conhecidos pelo paciente: infarto, angina, 
úlceras 
• Pode evoluir para distúrbios do pânico 
Na natureza, é uma resposta normal diante de 
situações de perigo real, nas quais constitui um 
sinal de alarme e, portanto, um mecanismo 
essencial para a defesa e a sobrevivência do 
indivíduo e da própria espécie. 
No cotidiano, situações de insucesso, perda de 
posição social, perda de entes queridos, ou em 
situações que geram expectativas de desamparo, 
abandono ou de punição. Nestas circunstâncias, 
ela é uma emoção muito semelhante ao medo e é 
útil para que a pessoa tome as medidas 
necessárias diante do perigo real, como lutar, 
enfrentar, fugir ou evitar. 
Dependendo da intensidade do desconforto que 
provoca, da interferência ou não nas atividades 
diárias ou na qualidade e duração do sono, a 
ansiedade poderá ser considerada normal ou 
patológica. 
 
Tipos de ansiedade – DSM V 
• Transtorno do pânico com e sem 
agorafobia 
• Agorafobia sem crises de pânico 
• Fobia simples 
• Fobia social 
• Transtorno obsessivo-compulsivo 
• Transtorno do estresse pós-traumático 
• Transtorno do estresse agudo 
• Ansiedade generalizada 
• Ansiedade inespecífica 
• Ansiedade induzida por fármaco 
Distúrbios do sono 
Dificuldade para adormecer, despertares 
frequentes, diminuição da duração do sono (sono 
não restaurador). 
Causas: orgânicas, psicológicas, situacionais 
Tratamento não farmacológico: modificação da 
dieta, realização de exercícios em horário 
apropriado, evitar estimulantes ao deitar, manter 
o ambiente favorável para dormir, pontualidade 
do sono. 
Barbitúricos e benzodiazepínicos 
As moléculas dessas classes de fármacos são 
geralmente apolares, possuindo longas cadeias de 
carbono. Esses fármacos, devido sua alta 
lipossolubilidade, passam pela barreira 
hematoencefálica, ou seja, atuam no sistema 
nervoso central. 
Essas classes produzem depressão gradativa 
dose-dependente do sistema nervoso central. 
São os degraus de depressão do SNC: 
• Sedação ou ansiólise → “Fase do macaco” 
• Hipnose → Indução do sono 
• Anestesia 
• Coma → Funcionamento mínimo das 
funções básicas do SNA 
OBS: Diferença entre anestesia e analgesia: 
Analgesia → Não percepção de estímulos 
dolorosos. 
Anestesia → Não percepção de nenhum estímulo. 
Barbitúricos → Possuem relação linear entre dose 
e grau de depressão central, são menos seguros, 
pois sozinhos podem chegar ao coma. (A) 
Benzodiazepínicos → São mais seguros e 
dificilmente atingem o último grau de depressão 
do SNC. Contudo podem atingir caso sejam 
administrados juntamente a outro depressor do 
SNC. (B) 
 
Algumas substâncias que atuam como 
depressores centrais, mas não são barbitúricos e 
nem benzodiazepínicos: 
• Álcool → Nas primeiras doses, inibe, 
primeiramente, o centro neural dos bons 
modos (responsável por inibir certas 
ações), causando efeitos excitatórios no 
indivíduo. Excitação paradoxal 
• Hidrato de cloral → Atua como depressor 
do SNC e compete com a warfarina pelas 
ligações aos receptores, aumentando sua 
fração livre ao desloca-la, aumentando seu 
efeito anticoagulante, com isso o paciente 
pode apresentar hemorragias. 
• Zolpidem 
• Zaleplom 
• Meprobamato 
Farmacocinética: 
• São bem absorvidas por via oral (variam de 
acordo com a lipossolubilidade) 
• Podem sofrer redistribuição. Ou seja, 
podem concentrar-se em tecidos como o 
muscular ou adiposo e, em seguida, 
retornar para a circulação sanguínea. 
Geralmente retornam gerando um efeito 
menor. 
• Todos atravessam a barreira placentária: 
diminuem as funções vitais do neonato, 
lactente (através do leite) 
• Grande ligação a proteínas plasmáticas (60 
a 95%) → Compete com outros fármacos 
Biotransformação 
a) Benzodiazepínicos: 
• Sofrem biotransformação hepática 
• Fase I: oxidação microssomal, 
desalquilação, hidroxilação 
• Geram metabólitos ativos, as vezes mais 
ativos que o composto original, o que 
contribui com o aumento do tempo de 
meia vida de eliminação (maior efeito e 
maior duração, mas na prática, nota-se 
mais a duração, uma vez que as doses são 
bem calculadas) 
• Desmetildiazepam (metabólito) → 40h 
• Flurazepam → Meia vida de 30h a 100h 
• São responsáveis pelo fenômeno de 
sedação diurna como efeito adverso 
(proporcional a dose e ao fármaco), 
geralmente quando produzem metabólitos 
ativos. 
OBS: Devido ao fenômeno de sedação 
diurna, o uso desses medicamentos em 
idosos está em grande diminuição de 
acordo com as novas diretrizes. Sua 
prescrição também é desaconselhada a 
pacientes que trabalham dirigindo. 
 
Desmetildiazepam = Nordiazepam 
Lorazepam = Lorax ® 
Essa figura apresenta exemplos de 
benzodiazepínicos e seus metabólitos ativos*. 
Após sofrer conjugação (ligação a moléculas 
maiores como aminoácidos, o ácido glicurônico, 
sulfato) a molécula é inativada e tornada polar, 
para que possa ser excretada através da urina. 
b) Barbitúricos 
• Fenobarbital: no seu caso, a maioria de 
seus metabólitos não sofre muita 
biotransformação, são eliminados nas 
formas inalteradas 
• Os outros barbitúricos sofrem o fenômeno 
de oxidação hepática 
• A maioria dos metabólitos dos barbitúricos 
não apresentam atividade farmacológica 
• São excretados por via renal 
• Fenobarbital: 20 a 30% do que é eliminado 
pela urina encontra-se na forma inalterada 
• O fenobarbital é um ácido fraco e, sendo 
assim, pode sofrer maior eliminação 
através do processo de alcalinização da 
urina. 
Ácido em forma molecular, sem carga, em meio 
básico → Deslocamento do equilíbrio favorecendo 
a formação de moléculas ionizadas, com carga → 
Essas moléculas são polares, muito hidrossolúveis 
→ Não sofrem reabsorção → É favorecida a 
eliminação, são mais facilmente excretadas pela 
urina. 
Mecanismo de ação de barbitúricos 
e benzodiazepínicos 
A ação dessas famílias de fármacos é difusa, ou 
seja, atinge várias regiões do SNC: medula 
espinhal, hipotálamo,hipocampo, substância 
negra, córtex cerebelar e cerebral. 
Atuam nos receptores GABAérgicos. Quando o 
GABA (ácido gama amino butírico), um 
neurotransmissor inibitório, interage com seu 
receptor, este atua como canal iônico, 
aumentando o influxo de cloreto (Cl-). 
Barbitúricos e benzodiazepínicos atuam nesses 
receptores, ocasionando um influxo de Cl- que, por 
sua vez, gera hiperpolarização do neurônio. 
Atuando como agonistas gabaérgicos. 
Neurônio hiperpolarizado → Dificulta a 
despolarização da célula, o que a torna menos 
responsiva → Circuitos neurais ficam menos 
responsivos → Depressão do SNC. 
 
 
 
O GABA gera uma hiperpolarização regional no 
neurônio, o que dificulta a despolarização no 
neurônio, culminando em um potencial de ação de 
menor magnitude (menos canais excitatórios 
estão sendo abertos para transmiti-lo). 
Em um cenário em que não houvesse atuação 
normal do GABA, o potencial de ação transmitido 
seria exacerbado. 
Por outro lado, em um cenário em que há 
aumento da inibição gabaérgica, a despolarização 
pode ser dificultada de tal forma que não seja 
gerado o potencial de ação. O neurônio está 
inibido. 
Farmacodinâmica dos barbitúricos 
e benzodiazepínicos 
• Facilitam a ação do GABA → Aumentam a 
permeabilidade de Cl-, dos receptores 
gabaérgicos → Geram uma 
hiperpolarização, uma diminuição da 
responsividade da célula 
• BDZ: Aumentam a frequência de abertura 
do canal 
• BARB: Amentam a duração de abertura 
• BARB: ação mais difusa no SNC: deprimem 
ações de neurotransmissores excitatórios 
• BARB: São mais utilizados em anestesia 
cirúrgica, possuem maior capacidade de 
depressão do SNC, possuem menor 
margem de segurança 
Principais efeitos 
a) Sedação/Ansiólise 
• Menor resposta ao estímulo constante, 
menor atividade. Paciente mantem-se 
relaxado, não apresentando sintomas de 
ansiedade como sudorese, hiperatividade 
autonômica, taquicardia etc. 
• Modelos animais X humanos: 
→ Esses fármacos desinibem os 
comportamentos suprimidos por punição 
→ Podem induzir euforia, perda do 
autocontrole, excitação paradoxal. “Fase 
do macaco” 
• BDZ: Esses fármacos podem causar 
amnésia anterógrada, dificuldade de 
consolidação de novas memórias durante 
o efeito do fármaco. 
Alguns desses fármacos são usados na 
realização de crimes → “Boa noite 
Cinderela”, Flunitrazepam, Rohypnol®. 
Como medida de segurança, foi 
adicionado corante no processo de 
fabricação desse fármaco. 
 
b) Hipnose 
• Todos os hipnóticos mais recentes 
diminuem a latência até o sono 
persistente. 
• Hipnóticos mais antigos podem aumentar 
a duração do sono de estágio 2 (NREM) e 
diminuir a duração do sono (REM) 
• Há distúrbios diferentes que necessitam de 
hipnóticos diferentes (curta e longa 
duração) 
 
Fármacos utilizados no tratamento da insônia: 
 
Clonazepam = Rivotril ® 
Difenidramina = Dramin ® (anti-histamínico) 
Doxilamina = Presente em antigripais (anti-
histamínico) 
c) Anestesia 
• Entre os BARB, o tiopental, devido sua alta 
lipossolubilidade, penetra rapidamente o 
tecido cerebral após administração IV, o 
que favorece seu uso anestésico 
• Na anestesia, BDZ como o Diazepam, o 
Lorazepam e o Midazolam são utilizados 
por via IV frequentemente em associação 
com outros agentes 
• Boa distribuição tecidual: quanto mais 
rápido o efeito e mais bem adequado ao 
procedimento, melhor será o anestésico 
• Em altas doses os benzodiazepínicos 
podem promover depressão respiratória: 
devido a formação de metabólitos e longos 
tempos de meia-vida 
OBS: Os efeitos depressores do SNC são 
somatórios. Deve-se evitar o uso de álcool 
associado a um benzodiazepínico, por exemplo. 
d) Efeitos anticonvulsivantes 
• Apresentam certa seletividade: não 
comprometem as atividades fisiológicas ou 
mentais do indivíduo em doses usuais. No 
início do tratamento é normal o paciente 
ficar levemente sonolento ou letárgico, 
mas isso rapidamente é ajustado 
• Diazepam → Primeira escolha em 
emergências (intravenoso) 
• Clonazepam (Rivotril®) 
• Lorazepam (Lorax®) 
• Fenobarbital (Gardenal®) → BARB 
OBS: O Lorazepam não induz a formação de 
metabólitos ativos. 
e) Relaxantes musculares 
• Benzodiazepínicos e Carbamatos 
• Inibem reflexos polissinápticos 
• Em altas doses, deprimem a junção neuro 
muscular 
OBS: Em procedimentos cirúrgicos, devido ao 
reflexo muscular de corte, à medida que o bisturi 
lesiona o tecido muscular é possível que algumas 
fibras se contraiam. Essa contração pode 
aumentar a incisão e, por consequência, o tempo 
de recuperação e o relato de dor. 
Por conta disso, esses fármacos são utilizados para 
relaxar os músculos e garantir uma recuperação 
mais rápida do paciente. 
f) Efeitos sobre respiração e função 
cardiovascular 
• Induzem alterações na respiração do 
indivíduo: Geram um padrão respiratório 
semelhante à respiração do sono → Mais 
lenta, mais profunda e mais pausada. 
• Em pacientes com doença pulmonar, doses 
terapêuticas dos sedativos-hipnóticos 
podem produzir depressão respiratória 
• Maiores doses: inibição do centro 
respiratório bulbar 
• Em pacientes que já sofrem com patologias 
como insuficiência cardíaca congestiva 
(ICC), hipovolemia e/ou que possuem 
função deprimida do sistema 
cardiovascular, esses fármacos podem 
causar depressão do centro vasomotor 
• Depressão do centro vasomotor → 
Colapso circulatório 
Buspirona 
• Não é barbitúrico ou benzodiazepínico 
• Possui efeitos ansiolíticos seletivos, alivia 
a ansiedade sem causar efeitos sedativos, 
hipnóticos ou eufóricos pronunciados. Ao 
contrário dos BDZ, esse fármaco não 
possui ação anticonvulsivante nem 
miorrelaxante 
• Não interage com receptores GABAérgicos 
• Exerce efeito ansiolítico ao atuar como 
agonista parcial nos 5-HT1A cerebrais 
• Não induz efeito rebote e nem abstinência, 
havendo, então, tendência mínima à 
dependência 
• Não muito eficaz para distúrbios do pânico 
e ansiedade aguda, pois seus efeitos 
ansiolíticos podem demorar 3 a 4 semanas 
para serem manifestados 
Ansiolíticos – Classificação e exemplos 
 
 
 
Usos clínicos 
• Ansiolítico 
Comum: BBZ e SSRI 
Grave: Alprazolam, Clonazepam, Lorazepam 
Grave com hiperatividade autonômica: Idem 
+ antidepressivos tricíclicos (ADT) 
Idosos e pacientes com insuficiência 
hepática: Lorazepam, Oxazepam 
Distúrbios recorrentes e persistentes: BDZ, 
mas indefinição e controvérsia 
• Insônia 
- Flurazepam 
- Nitrazepam 
• Pré-anestesia 
- Lorazepam 
- Midazolam 
• Epilepsia infantil e estados convulsivos 
- Clonazepam 
- Diazepam 
• Espasticidade muscular 
- Diazepam 
• Auxiliar na abstinência ao álcool 
- Oxazepam 
Efeitos adversos 
Benzodiazepínicos 
a) Frequentemente 
• Sonolência, confusão e ataxia 
(especialmente em idosos), fraqueza 
muscular 
• Aumento paradoxal na agressividade 
• Amnésia anterógrada 
• Redução nas habilidades motoras 
• Estados depressivos, crises de choro 
b) Ocasionalmente 
• Cefaleia, vertigem, hipotensão, tontura 
• Alterações na salivação, distúrbios 
gastrointestinais, ganho de peso (raro) 
• Disartria, tremor, alteração na libido, 
incontinência ou retenção urinárias 
• Há relatos de alterações sanguíneas, 
icterícia e reações cutâneas 
• Injetáveis: dor, tromboflebite. Raramente 
apneia 
OBS: A dor durante a injeção de um fármaco pode 
depender de variáveis como viscosidade do 
fármaco e/ou técnica de aplicação 
BARB e BDZ – Em doses altas por uso prolongado: 
• Incoordenação motora, letargia, exaustão, 
irritabilidade, hostilidade 
• Tolerância e dependência 
Sinais e sintomas da síndrome de abstinência 
por benzodiazepínicos 
 
Informações acerca do uso indiscriminado de 
benzodiazepínicos 
Estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso 
diário de BDZ. A maior prevalência encontra-se 
entre mulheres acima de 50 anos, com problemasmédicos e psiquiátricos crônicos. 
Os BDZ são responsáveis por cerca de 50% de toda 
a prescrição de psicotrópicos. 
Atualmente, um em cada 10 adultos recebem 
prescrições de BDZ a cada ano, a maioria desta 
feita por clínicos gerais. 
Estima-se que cada clínico tenha em sua lista 50 
pacientes dependentes de BDZ. Metade destes 
gostariam de parar o uso, no entanto 30% pensam 
que o uso é estimulado pelos médicos. 
 
Vantagens dos benzodiazepínicos sobre outros 
fármacos (barbitúricos) 
• Índice terapêutico relativamente mais alto 
• Baixo risco de interação por indução 
enzimática 
• Baixas velocidades de eliminação → 
Maiores intervalos entre as doses, mais 
cômodo ao paciente 
• Menor risco de dependência física 
• Baixo potencial de uso para 
autoextermínio devido à maior margem de 
segurança que impedem esses fármacos 
de causarem grande depressão central 
Benzodiazepínicos ansiolíticos são diferentes de 
hipnóticos 
Benzodiazepínicos com ação mais hipnótica: 
• Flurazepam (Dalmadorm®) 
• Flunitrazepam (Rohypnol®) 
• Nitrazepam (Nitrempax®) 
• Midazolam (Dormonid®) → Também 
utilizado como adjuvante anestésico, 
presente nos kits de intubação 
 
Barbitúricos 
Principal representante: Gardenal® (Fenobarbital) 
No Brasil, os barbitúricos comercializados são o 
Fenobarbital (anticonvulsivante) e o Tiopental 
(anestésico) 
Os barbitúricos são conhecidos pelo fenômeno da 
indução enzimática. Ou seja, possuem a 
capacidade de ativar enzimas hepáticas. Com isso, 
induzem a biotransformação de vários fármacos e 
deles mesmos, gerando uma rápida tolerância e, 
consequentemente, necessidade de aumento da 
dose ao decorrer do tempo 
1903: Sintetização do primeiro barbitúrico, o 
Barbital (ácido dietilbarbitúrico) 
O uso de barbitúricos como hipnóticos foi 
substituído pelo uso de benzodiazepínicos, o que 
reduziu em cerca de 50% o número de mortes por 
intoxicação desses fármacos na época. 
 
 
 
 
Classificação de acordo com o tempo de ação: 
 
 
Toxicidade dos barbitúricos: 
• Os efeitos são dose-dependentes 
• Casos de intoxicação moderada lembram 
embriaguez: fala enrolada, ataxia, 
vertigem e confusão 
• Em casos graves podem levar o indivíduo à 
morte por parada cardiorrespiratória 
• Em 6,5% dos casos podem surgir lesões na 
pele (grandes bolhas) 
• São indutores de enzimas hepáticas, o que 
gera tolerância devido ao aumento da 
depuração no organismo (tolerância 
metabólica)

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