Cientistas descobrem uma droga que pode aumentar a vida útil

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Cientistas descobrem uma droga que pode aumentar a vida útil
Crédito da imagem: Unsplash+
Cientistas da Universidade de Auckland deram um passo significativo na compreensão de como a droga
alpelisib, usada principalmente para o tratamento do câncer, pode influenciar o envelhecimento.
Seu experimento recente se concentrou em avaliar se essa droga poderia prolongar a vida útil de
camundongos, oferecendo um vislumbre de seus potenciais usos mais amplos.
Alpelisib é conhecido por seu papel na direcionamento e inibição de uma enzima específica, PI 3-quinase,
que está envolvida tanto na progressão do câncer quanto no envelhecimento.
Intrigado com esse duplo papel, a equipe de pesquisa criou um estudo em que eles alimentaram dois grupos
de camundongos com dietas diferentes a partir da meia-idade – aproximadamente equivalente a um ano
para camundongos. Um grupo recebeu uma dieta padrão, enquanto o outro teve alpelisib adicionado à
mesma dieta.
Os resultados foram promissores. Os ratos que consumiram alpelisib viveram cerca de 10% mais do que
aqueles na dieta de controle, com uma média de vida de cerca de três anos.
Esses camundongos não apenas viveram mais, mas também mostraram sinais de velhice mais saudável,
como maior coordenação e força.
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No entanto, o estudo não foi sem suas ressalvas. Os camundongos tratados com alpelisib apresentaram
alguns marcadores de envelhecimento indesejáveis, como redução da massa óssea.
Além disso, a droga é conhecida por transportar efeitos colaterais que podem ser prejudiciais durante longos
períodos, tornando-se um candidato menos perfeito para tratamentos de envelhecimento humano sem
outras modificações ou terapias de suporte.
Apesar desses desafios, a pesquisa oferece informações valiosas sobre o processo de envelhecimento e
sugere que os medicamentos que afetam a via PI 3-quinase poderiam ser reaproveitados para prolongar a
vida útil e melhorar a saúde nos últimos anos.
Isso se alinha com mais de duas décadas de esforços científicos com o objetivo de manipular esse caminho
para o tratamento do câncer, agora possivelmente se expandindo para incluir o envelhecimento e a saúde
metabólica.
Os pesquisadores estão pedindo estudos mais extensos para entender melhor os efeitos do alpelisib no
envelhecimento e explorar quaisquer implicações adversas que seu uso a longo prazo possa implicar.
Esse otimismo cauteloso é um lembrete da complexidade da tradução dos resultados de modelos animais
para estratégias de saúde humana.
Este estudo faz parte de uma investigação científica mais ampla sobre como o estilo de vida e as escolhas
alimentares influenciam a saúde e o envelhecimento.
Pesquisas recentes enfatizam os benefícios potenciais das proteínas animais para os músculos do
envelhecimento, as vantagens de longevidade do azeite e os efeitos protetores da vitamina D contra
doenças autoimunes.
Coletivamente, esses estudos ressaltam a importância de uma pesquisa sustentada sobre o envelhecimento
e os mecanismos da doença.
Eles destacam a necessidade de exploração contínua de novos tratamentos e terapias destinadas a
melhorar a saúde humana e prolongar a vida, aproximando-nos da compreensão dos limites finais da vida
humana.
Se você se preocupa com a saúde, leia estudos sobre como a dieta mediterrânea pode proteger sua saúde
cerebral e o melhor momento para tomar vitaminas para prevenir doenças cardíacas.
Para mais informações sobre saúde, consulte estudos recentes de que o azeite pode ajudá-lo a viver mais
tempo, e a vitamina D pode ajudar a reduzir o risco de doenças autoimunes.
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