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Início da Personalidade Jurídica

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CC 
PROFESSOR 
Marco Choy – P. da OAB 
CÓDIGO CIVIL 
 
PESSOA NATURAL 
❖ Pessoa Natural / Física 
❖ Pessoa Jurídica 
❖ TGDC 
❖ Obrigações 
❖ Contratos 
 
❖ Responsabilidade Civil 
 
O início da personalidade das pessoas naturais ou físicas inicia com os ART 2º 
 
ART. 2 DO CÓDIGO CIVIL - LEI 10406/02 
Institui o Código Civil. 
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a 
lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
 
O que é nascimento com vida 
A personalidade jurídica garante o usufruto dos direitos no campo social. 
Entretanto, o início da personalidade abre um leque de debates surgidos a partir 
da própria redação do artigo do Código Civil, que na primeira parte adota a teoria 
natalista ("A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida”), já 
a segunda parte, uma teoria concepcionista (“mas a lei põe a salvo, desde a 
concepção, os direitos do nascituro”). 
A questão do início da vida acompanha os estudiosos do Direito, que tomam 
como base a ciência, sociologia e até teologia para a formulação e análises das 
teorias deste. 
1.0 Etimologia do vocábulo nascituro 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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O termo nascituro tem origem na palavra em latim nasciturus que significa 
aquele que não nasceu, mas há de nascer. 
Para a autora Maria Helena Diniz, nascituro é: “Aquele que há de nascer, cujos 
direitos a lei põe a salvo. Aquele que, estendo concebido, ainda não nasceu e 
que, na vida intra-uterina, tem personalidade jurídica formal, no que atina aos 
direitos de personalidade, passando a ter personalidade jurídica material, 
alcançando os direitos patrimoniais, que permaneciam em estado potencial, 
somente com o nascimento com vida.” (DINIZ 1998, p. 334.) 
Fica claro que o nascituro é o indivíduo, fruto da concepção humana, que ainda 
vive no ventre da mãe. Não podemos saber se este irá nascer com vida, é uma 
expectativa. Mesmo assim, o Direito Civil já lhe assiste. 
2.0 O início da vida e o direito à personalidade 
O momento da morte do ser humano é definido pela parada do funcionamento 
do cérebro, ou seja, o conceito de morte cerebral. Pesquisadores questionam-
se, então, sobre o início da vida, que poderia ser associado ao início da atividade 
cerebral. No entanto, o início da vida é ainda mais além e profundo do que isso. 
Em alguns países, fala-se do blastocisto, células no período entre o quarto e 
quinto dia após a fecundação, antes de ser implantado no útero. Porém ainda 
há divergências sobre o tema, se o blastocisto pode ou não ser considerado um 
ser humano. 
Já a Igreja Católica considera o momento em que ocorre a fecundação, o início 
da vida humana. Para o rabino presidente da Comissão de Bioética do Conselho 
Rabínico da América, o óvulo com fertilização in vitro não possui humanidade 
ainda. 
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O embrião no estágio inicial, para muitos, não é considerado um ser humano. 
De acordo com esse pensamento foi criado o termo pré-embrião. 
Os profissionais que são a favor de células embrionárias para tratamentos 
afirmam que o embrião ainda não se fixou no útero materno, portanto, não pode 
ser considerado vivo e este não conseguirá continuar seu desenvolvimento. 
Tal maneira, há quatro correntes sobre o início da vida humana: as que 
defendem que começa com a fertilização; as que afirmam que começa com 
a implantação do embrião no útero; as que dizem que dá-se ao início da 
atividade cerebral; as que dizem que é a partir do nascimento com vida. 
A questão do início da vida além de influenciar na conduta ética médica para a 
realização de tratamentos terapêuticos, também influencia na interpretação da 
legislação levantando a seguinte indagação: afinal, se todos os seres humanos 
têm direitos e devem estar sob proteção da lei, teria o embrião diretos? Seria o 
feto sujeito de direitos? 
É importante destacar que doutrinadores do direito penal usam a seguinte 
classificação após fertilização: ovo ou zigoto, até três semanas de 
gestação; embrião, de três semanas a três meses; feto, após três meses. 
2.1 Fecundação 
O momento em que dá-se o início da vida no ventre materno, é chamado 
fecundação. Nascituro é o feto fecundado. 
De acordo com Amabis e Martho, “A fecundação ou fertilização é a fusão de um 
par de gametas, com formação do zigoto. Na espécie humana a fecundação 
ocorre no terço inicial do oviduto e, em geral, nas primeiras 24 horas após a 
ovulação, que é o processo de liberação do gameta feminino pelo ovário.” 
(AMABIS e MARTHO, 2004, p. 363). 
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Assim, do ponto de vista biológico, a vida se inicia da ocasião do encontro do 
óvulo com o espermatozoide, formando o ovo ou zigoto. 
2.2 Teoria concepcionista 
A teoria concepcionista tem origem sob influência do Código Civil francês. 
Quando ocorre a fecundação, já se tem uma vida sendo formada. Embora o 
indivíduo ainda não tenha nascido, já existe vida no ventre materno. Partindo-se 
deste princípio, ao feto cabe todos os direitos do indivíduo que já nasceu, pois 
ele é vivo. 
No caso de países que adotam essa teoria no Código Civil, a lei protege o 
nascituro e reconhece nele, como um sujeito de direitos. Os concepicionistas 
afirmam o atributo de personalidade desde a concepção pela lei. Carlos Roberto 
Gonçalves afirma que “Para a Escola do Direito Natural, os direitos da 
personalidade são inatos e inerentes ao ser humano, independentemente do 
que prescreve o direito positivo.” (GONÇALVES, 2007, p. 81). 
Discordando do direito positivo, tal Escola afirma que no Direito Natural, a 
personalidade é devidamente do ser humano, nascendo com vida ou não, ou 
seja, também contempla o nascituro. 
Para os adeptos, citar o direito do nascituro é reconhecê-lo como pessoa, pois 
todo o titular de direitos é pessoa. A exemplo, o Código Civil argentino 
estabelece que “todos os entes suscetíveis de aquisição de direitos são 
pessoas”, sendo assim, o nascituro (ente humano) é considerado pessoa. 
A teoria firma-se no Código Civil que protege os direitos do nascituro desde a 
concepção. 
2.3 Teoria natalista 
É a teoria mais aceita dentre os doutrinadores pelo fato de que alguns direitos 
só podem ser exercidos pelos que já existem. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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Segundo esta teoria, o nascituro é apenas uma expectativa de vida, portanto 
seus direito também são apenas expectativas. 
É entendido que não é o feto uma vida independente da mãe e sim apenas parte 
do ventre da genitora. Desse modo atribui-se o início da personalidade ao 
nascimento com vida. 
No Brasil, os natalistas sustentam sua teoria de acordo com o Código 
Civilvigente, que explana os direitos do nascituro um a um, portanto, não é 
pessoa de direitos porque se o fosse, seus direitos seriam conferidos 
automaticamente como qualquer outra pessoa de direito. 
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, o nascimento com vida não é um 
requisito para a obtenção do direito a personalidade, porém, alguns direitos 
apenas podem ser exercidos por quem já existem fisicamente na ordem civil. 
“A personalidade do nascituronão é condicional; apenas certos efeitos de certos 
direitos dependem do nascimento com vida, notadamente os direitos 
patrimoniais materiais, como a doação e a herança. Nesses casos, o nascimento 
com vida é elemento do negócio jurídico que diz respeito à sua eficácia total, 
aperfeiçoando-a.” (GONÇALVES, 2007, p. 81). 
3.0 O nascer, ou não, com vida 
A docimasia, perícia médico-legal, verifica se a criança veio ao mundo com vida 
ou não (natimorto). Em caso de morte, averigua as condições em que se deu o 
fato. Se chegou a ter sua primeira troca gasosa, isto é, se chegou a respirar, a 
criança nasceu viva e tempo depois veio a falecer. 
Tal exame é realizado por médicos, com capacidade e perícia para tanto. Os 
procedimentos são: avaliação pulmonar visual, que analisa características 
como cor, consistência, intra viatam ou post mortem, entre outros aspectos do 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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pulmão; a hidrostática, que consiste, basicamente, em imergir o parênquima 
pulmonar num meio aquoso para a constatação se se houve o recebimento de 
ar externo pelos pulmões; radiológica, que verifica se houve dilatação do órgão 
devido o recebimento de ar e a existência de bolsa de ar no estômago e 
existência de gases intestinais; a histológica, com uma análise microscópica 
confirma as lesões intra vitam e post mortem; eventuais que examinam se há 
corpos estranhos nas vias respiratórias ou tubo digestivo. 
De acordo com a legislação brasileira, se a criança nascer com vida 
(independente de anomalias, deformidades ou tempo em que permaneceu viva), 
esta recebe direito a personalidade, adquirindo e transferindo direitos. Se a 
criança nascer morta (natimorto), esta não chega a obter personalidade, não 
recebendo e nem transmitindo direitos. 
A constatação de nascer ou não com vida é determinante para muitos casos, 
como por exemplo, uma partilha de bens. Supomos um indivíduo que morreu e 
tenha deixado grávida sua esposa. Se a criança nascer morta, o patrimônio 
passará a seus herdeiros (podendo ser os pais, se ainda os houver), porém, se 
a criança nascer viva e pouco tempo depois venha a falecer, o patrimônio de 
seu pai passará à criança e dela aos seus herdeiros, que no caso é a mãe. 
Apenas um laudo médico e no primeiro caso, os bens passar-se-ão aos pais, ou 
aos irmãos e no segundo caso, para a criança e, devido a morte desta, para a 
mãe. 
A todo modo, para que se constate nascimento com vida é necessário dar sinais 
inequívocos de vida, vagidos. Se houver, nem que seja um movimento 
cardiorrespiratório, já é considerado que a criança nasceu com vida. 
3.1 Caso de anencefalia 
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Ora, se atualmente o conceito de nascer com vida é que haja uma respiração e 
o conceito de término da vida é o fim da atividade cerebral, como a lei e a 
medicina se posicionam em relação ao caso da anencefalia? 
Não existe cura ou tratamento para a anencefalia e o prognóstico é de morte. A 
maioria não sobrevive por muito tempo, muitos nem ao nascimento. 
Em vários países, a interrupção da gravidez de anencefálicos, chamada de 
aborto terapêutico, foi permitida. No Brasil, no dia 1 de julho de 2004, o Ministro 
Relator Marco Aurélio, decidiu com efeito vinculante que todas as gestantes cujo 
feto é anencefálico, têm o direito a interromper a gravidez. A OAB e o Conselho 
de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana apoiaram o Ministro em sua decisão. 
Segundo grupos contrários a manutenção da vida de anencefálicos, a 
interrupção da gravidez, nesse caso, seria diferente do abortamento, pois 
interromperá o desenvolvimento do feto que, de qualquer modo, morreria 
durante o processo ou durante o parto. Campara-se a interrupção dessa 
gravidez com o caso de tirar a vida de uma pessoa em estado terminal. Porém, 
ainda há os que contestam alegando que toda vida tem valor, deve receber 
amparo legal independentemente de seu tempo de duração. 
4.0 Direito Comparado 
No direito comparado encontramos várias teorias sobre o nascituro e seus 
respectivos direitos. 
Na Espanha, exige-se que o recém nascido tenha forma humana e tenha vivido 
pelo menos 24 horas para que se possa adquirir personalidade. 
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Nos códigos argentino e húngaro, o direito à personalidade é dado desde o 
momento da concepção (teoria concepcionista). 
Os códigos suíço e italiano são do mesmo modo do brasileiro, afirmando que o 
direito à personalidade é dado a partir do nascimento com vida, não importando 
se segundos depois venha a falecer. 
5.0 Conclusão 
Por mais que a medicina tenha avançado muito ao longo dos séculos, algumas 
dúvidas ainda se mantêm na cabeça do ser humano, como por exemplo, o início 
da vida. 
Várias correntes surgiram para tentar explicar o que seria o nascer com vida, 
em que momento esta se inicia. À partir da teoria adotada pelo Brasil, baseia-se 
a nossa Constituição para garantir e preservar o direito de todos, inclusive do 
nascituro. 
De acordo com Art 2º/CC"A personalidade civil da pessoa começa do 
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do 
nascituro". 
Ainda não existe uma certeza de quando começa a existir uma vida, quando 
passa a existir um ser humano de fato, porém, o Código Civil deixa claro na 
primeira parte do Art 2º que todos os nascidos com vida, de acordo com a teoria 
aceita no Brasil, têm o direito à personalidade e quanto o nascituro, reserva-se 
seus direitos na segunda parte do artigo que não lhe confere direito à 
personalidade, mas garante outros direitos que o proteja. 
 
• DOCIMASIA HIDROSTÁTICA DE GALENO - exame médico legal 
«onde um pequeno pedaço do pulmão é retirado e colocado em uma 
solução hidrostática, se o pedaço flutuar é porque houve respiração, e a 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731219/artigo-2-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
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criança nasceu com vida, ao contrário, se afunda, é porque não houve 
respiração, e a criança nasceu sem vida 
A palavra docimasia tem origem no grego dokimasia e no 
francês docimasie (experiência, prova). 
Trata-se de medida pericial, de caráter médico-legal, aplicada com a 
finalidade de verificar se uma criança nasce viva ou morta e, portanto, se 
chega a respirar. 
Após a respiração o feto tem os pulmões cheios de ar e quando 
colocados numa vasilhame com água, flutuam; não acontecendo o 
mesmo com os pulmões que não respiram. Se afundarem, é porque não 
houve respiração; se não afundarem é porque houve respiração e, 
conseqüentemente, vida. Daí, a denominação docimasia pulmonar 
hidrostática de Galeno. 
No âmbito jurídico a docimasia é relevante porque contribui para a 
determinação do momento da morte, pois se a pessoa vem à luz viva ou 
morta, as conseqüências jurídicas serão diferentes em cada caso. 
Exemplos: 
Quando um homem, ao morrer, deixa a mulher grávida e a criança vêm 
à luz morta, o patrimônio do de cujus transmitir-se-á aos herdeiros deste, 
que poderão ser seus genitores. 
Se, por outro lado, a criança nascer viva e morrer imediatamente após o 
nascimento, o patrimônio do pai passará aos seus herdeiros, no caso, a 
mãe da criança. 
NATIMORTO - É a designaçãodada ao feto que morre ainda dentro do ventre da 
mãe ou durante o parto. Note-se que não é considerado natimorto o feto 
que falece logo após o nascimento com vida, pois, neste caso, será obrigatória a 
lavratura de dois assentos, o de nascimento e o de óbito, devendo 
constar prenome e apelidos familiares, o que não ocorre com o natimorto. 
Fundamentação: 
Lei nº 6.015/73 
 
Personalidade Condicional - a Teoria da Personalidade condicional, a 
personalidade se inicia com a concepção se houver nascimento com vida; o 
nascimento com vida é uma condição suspensiva, contudo, alguns direitos já 
estão assegurados desde a concepção, como por exemplo, o direito de nascer. 
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Pode se pensar que se ver a personalidade como a capacidade, que existe, mas 
somente se o feto chegara a nascer, uma personalidade existente masque que 
se completa (Produz efeitos) com a condição de se nascer com vida. 
 
 
CC - LEI Nº 10.406 DE 10 DE JANEIRO DE 2002 
Institui o Código Civil. 
Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no 
momento da abertura da sucessão. 
 
Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida 
civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
 
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) Foi 
sancionada, no dia 6 de julho de 2015, a Lei 13.146/2015, que institui o Estatuto 
da Pessoa com Deficiência. A norma foi publicada no dia 7 de julho e entra em 
vigor 180 dias após sua publicação, ao final do mês de dezembro de 2015. 
Entre vários comandos que representam notável avanço para a proteção da 
dignidade da pessoa com deficiência, a nova legislação altera e revoga alguns 
artigos do Código Civil (arts. 114 a 116), trazendo grandes mudanças estruturais 
e funcionais na antiga teoria das incapacidades, o que repercute diretamente 
para institutos do Direito de Família, como o casamento, a interdição e a 
curatela. 
Interessante observar que a norma também alterou alguns artigos do Código 
Civil que foram revogados expressamente pelo Novo CPC (art. 1.072). Nessa 
realidade, salvo uma nova iniciativa legislativa, as alterações terão aplicação por 
curto intervalo de tempo, nos anos de 2015 e 2016, entre o período da sua 
entrada em vigor e o início de vigência do Código de Processo Civil (a partir de 
março do próximo ano). Isso parece não ter sido observado pelas autoridades 
competentes, quando da sua elaboração e promulgação, havendo um 
verdadeiro atropelamento legislativo. 
Partindo para a análise do texto legal, foram revogados todos os incisos do 
art. 3º do Código Civil, que tinha a seguinte redação: “São absolutamente 
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de 
dezesseis anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem 
o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por 
causa transitória, não puderem exprimir sua vontade”. Também foi alterado o 
caput do comando, passando a estabelecer que “são absolutamente incapazes 
de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos”. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/cc-lei-n-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002#art-1798
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731186/artigo-3-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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Em suma, não existe mais, no sistema privado brasileiro, pessoa absolutamente 
incapaz que seja maior de idade. Como consequência, não há que se falar mais 
em ação de interdição absoluta no nosso sistema civil, pois os menores não são 
interditados. Todas as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando 
anterior, passam a ser, em regra, plenamente capazes para o Direito Civil, o que 
visa a sua plena inclusão social, em prol de sua dignidade. 
Merece destaque, para demonstrar tal afirmação, o art. 6º da Lei 13.146/2015, 
segundo o qual a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, 
inclusive para: a) casar-se e constituir união estável; b) exercer direitos sexuais 
e reprodutivos; c) exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter 
acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; d) 
conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; e) exercer 
o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e f) exercer o direito à 
guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em 
igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Em suma, no plano familiar 
há uma expressa inclusão plena das pessoas com deficiência. 
Eventualmente, e em casos excepcionais, tais pessoas podem ser tidas como 
relativamente incapazes em algum enquadramento do novo art. 4º do Código 
Civil. Cite-se, a título de exemplo, a situação de um deficiente que seja viciado 
em tóxicos, podendo ser tido como incapaz como qualquer outro sujeito. 
Esse último dispositivo também foi modificado de forma considerável pelo 
Estatuto da Pessoa com Deficiência. O seu inciso II não faz mais referência às 
pessoas com discernimento reduzido, que não são mais consideradas 
relativamente incapazes, como antes estava regulamentado. Apenas foram 
mantidas no diploma as menções aos ébrios habituais (entendidos como os 
alcoólatras) e aos viciados em tóxicos, que continuam dependendo de um 
processo de interdição relativa, com sentença judicial, para que sua 
incapacidade seja reconhecida. 
Também foi alterado o inciso III do art. 4º do CC/2002, sem mencionar mais os 
excepcionais sem desenvolvimento completo. O inciso anterior tinha incidência 
para o portador de síndrome de Down, não considerado mais um incapaz. A 
nova redação dessa norma passa a enunciar as pessoas que, por causa 
transitória ou permanente, não puderem exprimir vontade, o que antes estava 
previsto no inciso III do art. 3º como situação típica de incapacidade absoluta. 
Agora a hipótese é de incapacidade relativa. 
Verificadas as alterações, parece-nos que o sistema de incapacidades deixou 
de ter um modelo rígido, passando a ser mais maleável, pensado a partir das 
circunstâncias do caso concreto e em prol da inclusão das pessoas com 
deficiência, tutelando a sua dignidade e a sua interação social. Isso já tinha 
ocorrido na comparação das redações do Código Civil de 2002 e do seu 
antecessor. Como é notório, a codificação material de 1916 mencionava os 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/49550023/artigo-6-da-lei-n-13146-de-06-de-julho-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731052/artigo-4-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730954/inciso-iii-do-artigo-4-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731052/artigo-4-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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surdos-mudos que não pudessem se expressar como absolutamente incapazes 
(art. 5º, III, do CC/1916). A norma então em vigor, antes das recentes alterações 
ora comentadas, tratava das pessoas que, por causa transitória ou definitiva, 
não pudessem exprimir sua vontade, agora tidas como relativamente incapazes, 
reafirme-se. 
Todavia, pode ser feita uma crítica inicial em relação à mudança do sistema. Ela 
foi pensada para a inclusão das pessoas com deficiência, o que é um justo 
motivo, sem dúvidas. Porém, acabou por desconsiderar muitas outras situações 
concretas, como a dos psicopatas, que não serão mais enquadrados como 
absolutamente incapazes no sistema civil. Será necessário um grande esforço 
doutrinário e jurisprudencial para conseguir situá-los no inciso III do 
art. 4º do Código Civil, tratando-os como relativamente incapazes. Não sendo 
isso possível, os psicopatas serão considerados plenamente capazes para o 
Direito Civil. 
Em matéria de casamento também podem ser notadas alterações importantes 
engendradas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. De início, o 
art. 1.518do Código Civil teve sua redação modificada, passando a prever que, 
até a celebração do casamento, podem os pais ou tutores revogar a autorização 
para o matrimônio. Não há mais menção aos curadores, pois não se decreta 
mais a nulidade do casamento das pessoas que estavam mencionadas no antigo 
art. 1.548, inciso I, ora revogado. Enunciava o último diploma que seria nulo o 
casamento do enfermo mental, sem o necessário discernimento para a prática 
dos atos da vida civil, o que equivalia ao antigo art. 3º, inciso II, do Código Civil, 
que também foi revogado, como visto. Desse modo, perdeu sustentáculo legal 
a possibilidade de se decretar a nulidade do casamento em situação tal. Em 
resumo, o casamento do enfermo mental, sem discernimento, passa a ser 
válido. Filia-se totalmente à alteração, pois o sistema anterior presumia que o 
casamento seria ruim para o então incapaz, vedando-o com a mais dura das 
invalidades. Em verdade, muito ao contrário, o casamento é via de regra salutar 
à pessoa que apresente alguma deficiência, visando a sua plena inclusão social. 
Seguindo no estudo das modificações do sistema de incapacidades, o 
art. 1.550 do Código Civil, que trata da nulidade relativa do casamento, ganhou 
um novo parágrafo, preceituando que a pessoa com deficiência mental ou 
intelectual em idade núbil poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade 
diretamente ou por meio de seu responsável ou curador (§ 2º). Trata-se de um 
complemento ao inciso IV da norma, que prevê a anulação do casamento do 
incapaz de consentir e de manifestar de forma inequívoca a sua vontade. 
Advirta-se, contudo, que este último diploma somente gerará a anulação do 
casamento dos ébrios habituais, dos viciados em tóxicos e das pessoas que, por 
causa transitória ou definitiva, não puderem exprimir sua vontade, na linha das 
novas redações dos incisos II e III do art. 4º da codificação material. 
Como decorrência natural da possibilidade de a pessoa com deficiência mental 
ou intelectual se casar, foram alterados dois incisos do art. 1.557, dispositivo 
que consagra as hipóteses de anulação do casamento por erro essencial quanto 
à pessoa. O seu inciso III passou a ter uma ressalva, eis que é anulável o 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11495186/artigo-5-da-lei-n-3071-de-01-de-janeiro-de-1916
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11495039/inciso-iii-do-artigo-5-da-lei-n-3071-de-01-de-janeiro-de-1916
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103251/c%C3%B3digo-civil-de-1916-lei-3071-16
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730954/inciso-iii-do-artigo-4-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731052/artigo-4-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631552/artigo-1518-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731186/artigo-3-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731122/inciso-ii-do-artigo-3-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10628172/artigo-1550-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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13 
casamento por erro no caso de ignorância, anterior ao casamento, de defeito 
físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e 
transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do 
outro cônjuge ou de sua descendência (destacamos a inovação). 
Em continuidade, foi revogado o antigo inciso IV do art. 1.557 do CC/2002que 
possibilitava a anulação do casamento em caso de desconhecimento de doença 
mental grave, o que era tido como ato distante da solidariedade (“a ignorância, 
anterior ao casamento, de doença mental grave que, por sua natureza, torne 
insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado”). 
Essas foram as modificações percebidas na teoria das incapacidades, que foi 
revolucionada, e em sede de casamento. No nosso próximo artigo, a ser 
publicado neste canal, demonstraremos as alterações geradas pela 
Lei 13.146/2015 quanto à interdição e à curatela e os atropelamentos 
legislativos frente ao Novo CPC. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10627274/inciso-iv-do-artigo-1557-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10627437/artigo-1557-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
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14 
 Nulidade – Qual a diferença entre NULIDADE e ANULABILIDADE em Direito 
Civil? 
 
 
 
 São várias as diferenças: 
 
1º- Nulidade de um negócio jurídico está no artigo 166. Refere-se à simulação, 
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15 
que é um vício social, e à falta dos elementos essenciais do negócio jurídico ( 
art. 104, CC). Já anulabilidade, art. 171, se refere aos vícios de consentimento e 
a incapacidade relativa do agente. 
 
2º- Observa-se que, por dizer respeitos aos próprios elementos constitutivo, 
essenciais do negócio jurídico, a nulidade não é suscetível de ratific ação. Já o 
negócio jurídico anulável, poderá ser ratificado, sem problemas, por ser menos 
grave que o primeiro. 
 
3º- Nulidade, por envolver um interesse público, poderá ser decretada inclusive, 
de 
ofício pelo juiz, o que não ocorre nos casos de anulabilida de, que envolve um 
interesse particular. 
 
4°- A sentença que decreta a nulidade é ex tunc , isto é retroage desde que o ato 
foi realizado, desconstituindo-o, revogando os seus efeitos e, assim sendo, o ato 
não produziu efeito. Já no caso da sentença que decreta a anulabilidade o efeito 
é ex nunc, isto é, o negócio jurídico produziu sim os efeitos, mas a partir do 
momento que adveio a sentença de nulidade relativa, o negócio jurídico foi 
anulado dali para adiante e parou de produzir os efeitos a partir desse momento.5°- Contra ato anulável, ocorre a prescrição. Por outro lado, há alguns julgados, 
em que fala que o ato nulo, por atingir um interesse público, não se prescreve, 
 
 
CC - LEI Nº 10.406 DE 10 DE JANEIRO DE 2002 
Institui o Código Civil. 
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 
(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 
13.146, de 2015) (Vigência) 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação 
especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
 
 
 
 
Cessação de Incapacade pelo emancipação 
 
❖ Concessão dos Pais ( intrumento Publico ) 
❖ Setença Judicial: Tutela ( Responsabilidade pelo Menor ) 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/cc-lei-n-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002#art-4
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❖ Casamento ( Amancipa ) 
❖ Exercicio de cargo / Emprego / Publico ( Gera Amancipação) 
❖ Colação de Grau – Curso Superior ( Amancipa ) 
❖ Estabelecimento civil / Empresárial / Emprego : Economia Propria 
( Gera Amancipação) 
❖ Fim da vida (Morte) – Art 6º 
 
 
CC - LEI Nº 10.406 DE 10 DE JANEIRO DE 2002 
Institui o Código Civil. 
Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, 
quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão 
definitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/cc-lei-n-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002#art-6
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