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Dimensionamento de Pontes

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Profa. Cibele Alves 
UNIDADE IlI 
Pontes e 
Grandes Estruturas 
 Para a determinação dos esforços solicitantes, deve-se separar as ações provenientes de 
peso próprio e ações permanentes das ações variáveis, tais como o veículo-tipo. 
 
 Os esforços provenientes das ações permanentes são determinados por meio da 
discretização da estrutura em elementos de superfície (lajes) e elementos lineares 
(vigas e pilares). 
 
 As lajes e as transversinas descarregam suas ações diretamente sobre as longarinas 
da ponte. 
Dimensionamento da superestrutura – longarinas 
Fonte: Oliveira et al. (2017). 
EIXO DA LONGARINA 
EIXO DE VIGAS 
REPRESENTAM A LAJE 
ELEMENTO DE VIGA 
 O estudo do comportamento estrutural de uma ponte pode ser dividido em duas etapas: 
 
Dimensionamento da superestrutura – longarinas 
ANÁLISE DO EFEITO DAS AÇÕES EQUIVALENTES 
Determinada a partir da distribuição dos esforços na 
direção transversal, no sistema estrutural principal 
ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS NA 
DIREÇÃO TRANSVERSAL 
Depende do tipo de seção transversal 
 Para o cálculo de cada viga principal (longarina), é necessário colocar o veículo-tipo na 
posição mais desfavorável, ou seja, na posição em que a carga móvel produza a 
pior solicitação. 
 
 A distribuição das cargas móveis entre as vigas do tabuleiro depende da rigidez das ligações 
transversais realizadas pelas transversinas e pelas lajes. 
 
 O conjunto formado por vigas principais e transversinas se denomina grelha. 
 
 A análise estática dessa grelha permite que sejam 
determinadas as solicitações atuantes em cada viga principal. 
Distribuição de cargas e envoltórios de solicitações nas longarinas 
Simplificando a sequência da análise: 
 
 calcula-se a distribuição transversal de cargas, determinada para uma seção próxima ao 
meio do vão; 
 
 admite-se que essa distribuição transversal não se altera para as demais seções da viga ao 
longo do vão; 
 
 o trem-tipo é considerado constante ao longo da viga e pode 
ocupar qualquer posição da direção longitudinal. 
Distribuição de cargas e envoltórios de solicitações nas longarinas 
 Com a determinação desse carregamento para cada viga é possível estudar as suas 
solicitações, caminhando com o trem-tipo resultante ao longo de sua extensão. 
 
 Dessa forma é possível determinar os diagramas de esforços máximos e mínimos, em 
função de diferentes posições do trem-tipo que produzam os maiores valores de 
solicitações nas vigas. 
Distribuição de cargas e envoltórios de solicitações nas longarinas 
 A linha de influência fornece os valores dos esforços estudados atuantes em uma 
determinada seção S para todas as posições de uma carga unitária. 
 
 Por meio de uma linha de influência, pode-se avaliar os efeitos de cargas móveis de várias 
espécies, devido à aplicação de uma carga P no local considerado. 
 
 Esse efeito é calculado carregando-se a LI com a carga aplicada P, ou seja, multiplicando-se 
a ordenada apresentada na LI pela carga aplicada. 
 
 Para as cargas distribuídas, considera-se a área de 
carregamento multiplicada pelo valor da carga. 
Linhas de influência 
O valor do efeito produzido por uma das cargas concentradas Pi a partir da definição da linha 
neutra é dado por: Pi ni 
Pi = valor da carga. 
ni = ordenada da LI da respectiva carga. 
Pelo princípio da superposição dos efeitos, 
quando atuarem todas as cargas, teremos: ΣPi ni 
Para a carga distribuída, o efeito será: q . A, com 
A = A1 + A2 (considerando a subtração de 
áreas negativas) 
Linhas de influência 
Fonte: livro-texto 
 
 
 
Linhas de influência – viga em balanço 
Fonte: livro-texto 
 
 
 
Linhas de influência – viga biapoiada 
Fonte: livro-texto 
Viga 
biapoiada 
 
 
 
Linhas de influência – viga biapoiada com balanços 
Fonte: livro-texto 
Viga apoiada 
com balanço 
 
 
 
Linhas de influência – viga biapoiada com balanços 
Fonte: livro-texto 
Para o estudo dos esforços máximos e mínimos em uma longarina, é feita a simulação das 
cargas aplicadas baseando-se nos resultados do carregamento da linha de influência 
transversal da estrutura. A linha de influência em uma seção S tem como objetivo apresentar: 
a) Os esforços na seção para a carga P obtida do trem-tipo. 
b) Os esforços na seção para uma carga P unitária. 
c) Como um determinado esforço na seção S varia quando uma carga concentrada se 
movimenta sobre a estrutura. 
d) Como se comporta um determinado esforço quando a carga está na seção S. 
e) Como se comportam as reações de apoio quando a carga está na seção S. 
Interatividade 
Para o estudo dos esforços máximos e mínimos em uma longarina, é feita a simulação das 
cargas aplicadas baseando-se nos resultados do carregamento da linha de influência 
transversal da estrutura. A linha de influência em uma seção S tem como objetivo apresentar: 
a) Os esforços na seção para a carga P obtida do trem-tipo. 
b) Os esforços na seção para uma carga P unitária. 
c) Como um determinado esforço na seção S varia quando uma carga concentrada se 
movimenta sobre a estrutura. 
d) Como se comporta um determinado esforço quando a carga está na seção S. 
e) Como se comportam as reações de apoio quando a carga está na seção S. 
Resposta 
O tabuleiro de uma ponte de vigas é constituído de três elementos: 
 
 
 
 
 
 
Métodos aproximados para determinar a repartição do carregamento entre os elementos: 
 
Pontes de vigas – distribuição de cargas 
LONGARINAS INDEPENDENTES 
EFEITO DE GRELHA 
TABULEIRO COMO UMA PLACA 
ORTOTRÓPICA 
VIGAS 
LONGITUDINAIS 
(longarinas ou 
vigas principais) 
VIGAS 
TRANSVERSAIS 
(transversinas) 
LAJE 
 Processo que considera as longarinas independentes – muito utilizado em pontes de 2 
longarinas, com rapidez e resultados satisfatórios. Não recomendados para mais de 2 
longarinas. Linha de influência transversal 0 -1. 
 
 Processos que consideram o efeito de grelha – Engesser-Courbon e de Leonhardt, que 
consideram o tabuleiro monolítico, desprezando a rigidez das longarinas à torção. No 
primeiro caso, as transversinas são consideradas rígidas e, no segundo caso, flexíveis. 
 
 Processo em que se supõe que o tabuleiro seja uma placa ortotrópica – Guyon-Massonnet. 
Pontes de vigas – distribuição de cargas 
Calcular os esforços máximos e mínimos que solicitam as vigas principais da ponte abaixo. 
Obra rodoviária – trem-tipo 450. 
 
 SEÇÃO TRANSVERSAL 
 
 
 
Medidas em centímetros 
 
 
Exemplo de aplicação – usando o processo de longarinas independentes 
Fonte: livro-texto 
40 
60 
8
0
 
2
7
5
 2
0
 
4
0
 
150 
-2% 
4
0
 
2
1
0
 
2
5
 
760 
150 
60 
250 
-2% 
1180 
250 
40 
17,5 5 17,5 
4
5
 
2
0
 
1
5
 
2
0
 
7
 
Seção longitudinal Medidas em centímetros 
Exemplo de aplicação 
Fonte: livro-texto 
2400 
30 2
1
0
 
2
7
5
 
30 30 
2 1 
30 
Carga móvel – TB-450 – esquema 
 
P = 75 kN 
p = 5,0 kN/m² 
Exemplo de aplicação: ações variáveis a considerar – cargas móveis 
Fonte: livro-texto 
Seção AA 
Seção BB 
A 
B 
1,5 1,5 1,5 1,5 
6,0 
2
,0
 
3
,0
 0,2 
0
,5
 
A 
B 
P P P 
 Para a construção do trem-tipo longitudinal, posicionamos as cargas na posição mais 
desfavorável para a longarina. 
 
 Situação do veículo-tipo em corte. 
 
 Tabuleiro com 2 longarinas: 
método das longarinas indeslocáveis. 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
LI transversal – viga 
esquerda 
Fonte: autoria própria 
60 
4
0
 
2
0
 
2
7
5
 
8
0
 
40 
-2% 
150 
4
0
 
2
1
0
 
2
5
 
1180 
-2% 
150 
60 
760 250 250 
40 
 Situação do veículo-tipo em planta 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Fonte: livro-texto 
Se Si 
P P P 
Pe Pe 
Pi 
4 x 1,5 m 
 Determinação das cargas atuantes na longarina, definidas como P, pe e pi. 
 Majoração das cargas P ep’ do trem-tipo, estáticas, por um coeficiente que considera essas 
cargas dinâmicas. 
 Após essa majoração, a carga P será transformada em carga Q e a carga distribuída p será 
chamada de q. Essa majoração é definida pelas equações: 
 
 Q = P . CIV . CNF . CIA 
 q = P . CIV . CNF . CIA 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
 Coeficiente de impacto vertical – CIV 
 
 
 
 
 
 Coeficiente de número de faixas – CNF 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Em que: 
n = número de faixas carregadas que podem ser tomadas como: 
 
 
 
 
 
 Coeficiente de impacto adicional – CIA (para longarinas CIA = 1,0) 
 
 Portanto 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
 Posicionamento do veículo na situação mais desfavorável na seção transversal para 
montagem do trem-tipo longitudinal máximo na longarina esquerda. 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Fonte: livro-texto 
91,2 kN 91,2kN 
6,08 kN/m 
Região do veículo 
Região fora do veículo 
6,08 kN/m 
 Detalhe da posição da roda 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Fonte: livro-texto 
Quando se analisam os procedimentos para a consideração das cargas que solicitam as 
longarinas em um tabuleiro de duas vigas, é possível utilizar o processo 0-1, que considera 
uma linha de influência linear distribuindo as cargas para as vigas. Esse processo: 
 
a) É considerado simples e rápido, apresentando resultados satisfatórios, desprezando a 
rigidez à torção das longarinas. 
b) É considerado simples e rápido, apresentando resultados satisfatórios, considerando a 
rigidez à torção das longarinas. 
c) Considera o tabuleiro como uma placa ortotrópica, com a consideração do efeito de torção 
d) Considera o tabuleiro monolítico, transformando-o em uma 
malha de vigas longitudinais e transversais, desprezando a 
torção e considerando as transversinas rígidas. 
e) Considera o tabuleiro monolítico, transformando-o em uma 
malha de vigas longitudinais e transversais, desprezando a 
torção e considerando as transversinas flexíveis. 
Interatividade 
Quando se analisam os procedimentos para a consideração das cargas que solicitam as 
longarinas em um tabuleiro de duas vigas, é possível utilizar o processo 0-1, que considera 
uma linha de influência linear distribuindo as cargas para as vigas. Esse processo: 
 
a) É considerado simples e rápido, apresentando resultados satisfatórios, desprezando a 
rigidez à torção das longarinas. 
b) É considerado simples e rápido, apresentando resultados satisfatórios, considerando a 
rigidez à torção das longarinas. 
c) Considera o tabuleiro como uma placa ortotrópica, com a consideração do efeito de torção 
d) Considera o tabuleiro monolítico, transformando-o em uma 
malha de vigas longitudinais e transversais, desprezando a 
torção e considerando as transversinas rígidas. 
e) Considera o tabuleiro monolítico, transformando-o em uma 
malha de vigas longitudinais e transversais, desprezando a 
torção e considerando as transversinas flexíveis. 
Resposta 
Determinação das ordenadas da linha de influência transversal na região do veículo: 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
91,2 kN 91,2 kN 
6,08 kN/m 
65 200 50 
250 760 
185 
1,0 n1 n3 
n2 
0,0 
745 
695 
Fonte: livro-texto 
 A distância entre longarinas é igual a 7,6 m. 
 A distância do eixo da longarina até a extremidade do balanço é de 2,5 m. 
 A distância somada será: 7,6 + 2,5 = 10,1 m. 
 O ponto referente à roda encostada no guarda-rodas está colocado no eixo da roda, ou seja, 
devemos descontar a largura do guarda-rodas e somar com a metade da largura da roda: 
40 + 50/2 = 65 cm. Dessa maneira, a distância do ponto de ordenada n1 será 250 – 65 = 
185 cm ou 1,85 m. 
 Determinação da ordenada: 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
 Determinação da ordenada n2 
A distância entre eixos de rodas do veículo-tipo é de 2 m, portanto, temos 9,45 – 2 = 7,45. 
Assim, podemos determinar: 
 
 Determinação da ordenada n3 
A distância do eixo da roda do veículo-tipo até sua extremidade é de 0,5 m, portanto, temos: 
7,45 – 0,5 = 6,95 m. Dessa maneira, n3 será: 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Assim, na região do veículo utilizando o método das longarinas indeslocáveis, ou método 0 e 1, 
temos as seguintes cargas atuando na viga estudada: 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
 Determinação das ordenadas da linha de influência transversal na frente e 
atrás do veículo: 
 
Com: 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
6,08 kN/m 
760 
210 
1,0 n4 0,0 
Fonte: livro-texto 
Assim, na frente e atrás da região do veículo, pelo mesmo método das longarinas 
indeslocáveis, temos a seguinte carga atuando na viga estudada: 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
E o trem-tipo longitudinal máximo para a viga principal fica sendo: 
 
 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Fonte: livro-texto 
 Posição do veículo para a determinação do trem-tipo longitudinal mínimo na viga da 
esquerda, e ordenadas da linha 
de influência transversal. 
 
 Na região do veículo. 
 
 
 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Fonte: livro-texto 
 Situação do veículo-tipo em planta. 
 
Não são colocadas as ações ao lado do 
veículo, por não levarem a esforços mínimos. 
 
Apenas as cargas concentradas e a carga 
q na frente e atrás do veículo. 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
REGIÃO SEM 
CARGA 
q 
q 
Fonte: livro-texto 
 Assim como no caso de cargas máximas, para o caso de cargas mínimas também são 
calculados os efeitos por meio das ordenadas da linha de influência transversal. 
 
Determinação das ordenadas respectivas e cargas aplicadas na viga principal na região 
do veículo: 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
 Posição do veículo para a determinação do trem-tipo longitudinal mínimo na viga da 
esquerda, e ordenadas da 
linha de influência transversal. 
 
 Na frente e atrás do veículo. 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Fonte: livro-texto 
Temos: 
 
 
 Resultando em: 
 
 
 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
E o trem-tipo longitudinal mínimo para a viga principal fica sendo: 
 
 
 
Construção do trem-tipo longitudinal para a viga principal 
Fonte: livro-texto 
Para se definir os trem-tipos máximos e mínimos devidos às ações variáveis que atuam em 
uma longarina ao longo de sua extensão, consideram-se as seguintes condições: 
a) Cargas concentradas majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA e cargas distribuídas 
não majoradas por esses coeficientes. 
b) Cargas concentradas e distribuídas majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
c) Cargas concentradas e distribuídas sem a consideração dos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
d) Cargas permanentes majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
e) Tanto as cargas permanentes, quanto as cargas móveis (ações permanentes e ações 
variáveis) majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
Interatividade 
Para se definir os trem-tipos máximos e mínimos devidos às ações variáveis que atuam em 
uma longarina ao longo de sua extensão, consideram-se as seguintes condições: 
a) Cargas concentradas majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA e cargas distribuídas 
não majoradas por esses coeficientes. 
b) Cargas concentradas e distribuídas majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
c) Cargas concentradas e distribuídas sem a consideração dos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
d) Cargas permanentes majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
e) Tanto as cargas permanentes, quanto as cargas móveis (ações permanentes e açõesvariáveis) majoradas pelos coeficientes CIV, CNF e CIA. 
Resposta 
Cortante máxima no apoio – seção 0: 
 TTLongit máx posicionado na linha de influência. 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – cortantes 
Fonte: livro-texto 
Determinação das ordenadas em função da linha de influência: 
 
 
 
 
 
 Esforço cortante máximo no apoio – seção 0 - 
 
 
Portanto: 
 
 
 
 
 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – cortantes 
Cortante mínima no apoio – seção 0: 
 TTLongit mín posicionado na linha de influência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – cortantes 
Fonte: livro-texto 
Determinação das ordenadas em função da linha de influência: 
 
 
 
Portanto: 
 
 
 
 
 
 
 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – cortantes 
Momento fletor máximo no vão: 
 TTLongit máx posicionado na linha de influência 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – fletores 
Fonte: livro-texto 
 Determinação das ordenadas em função da linha de influência: 
 
 
 
 
 
 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – fletores 
 Momento fletor máximo no meio do vão – Seção ½ Vão - 
 
 
 
Portanto: 
 
 
 
 
 
 
 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – fletores 
Momento fletor mínimo no vão: 
 TTLongit mín posicionado na linha de influência 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – fletores 
Fonte: livro-texto 
 Momento fletor mínimo no meio do vão – seção ½ vão - 
 
 
 
 
Portanto: 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina – fletores 
Resumo final – comentários 
 
 Esses esforços atuantes na longarina, aqui abordados e calculados nesse exercício, são 
apenas aqueles devidos às ações variáveis. Como o trem-tipo longitudinal pode se 
movimentar pela longarina, seus respectivos diagramas de esforços são um envoltório de 
vários diagramas, ou seja, diagramas envoltórios de esforços, que apresentam os seus 
valores máximos e mínimos. 
 
 Para a análise das estruturas, esses esforços devem ser considerados atuando junto com 
os devidos às cargas permanentes, com a consideração das combinações de ações 
apresentadas na unidade ll. 
 
 O estudo das vigas segue as regras de cálculo, 
dimensionamento, verificação e detalhamento vindas do 
estudo das estruturas de concreto armado. 
Determinação dos esforços solicitantes na longarina 
 As lajes das pontes são consideradas como placas, assim como as lajes de edifícios. 
 
 Portanto, todas as considerações referentes às lajes de edifícios são válidas para as 
lajes das pontes. 
 
 Porém, no caso das pontes, a ação móvel faz com que o dimensionamento deva ser 
mais criterioso. 
 
 Além das cargas permanentes devidas basicamente ao peso 
próprio da laje e à camada de pavimentação, devem ser 
consideradas as ações móveis, que no caso das pontes 
rodoviárias são compostas por cargas distribuídas e cargas 
concentradas das rodas do veículo-tipo. 
 
 A ação da carga concentrada da roda P é variável e deve ser 
considerada em sua posição mais desfavorável. 
 
 
 
Dimensionamento da superestrutura – lajes 
 Um procedimento muito usado é aplicação de tabelas, como as de Rüsch, desenvolvidas 
para o trem-tipo alemão, muito semelhante ao trem-tipo da ABNT. 
 
 Existem mais tabelas, que também podem ser usadas, como as de Bareš, Kalmanok, 
entre outras. 
Dimensionamento da superestrutura – lajes 
Fonte: livro-texto 
Exemplo das tabelas de 
Rüsch. 
Dimensionamento da superestrutura – lajes 
Fonte: 
RÜSCH, H, Berechnungstafeln für 
rechtwinklige Fahrrbahnplatten von 
Strassenbrücken, 
Deutscher Ausschuss Für 
Stahlbeton. 
Verlag Von Wilheim Ernst & Sohn, 
Berlin, 1965. 
A definição do trem-tipo longitudinal atuante em uma longarina de uma ponte de tabuleiro 
biapoiado permite o seu dimensionamento, considerando as seguintes situações: 
a) Momentos fletores com o trem-tipo no meio do vão e esforços cortantes com o trem-tipo no 
meio do vão. 
b) Momentos fletores com o trem-tipo no meio do vão e esforços cortantes com o trem-tipo no 
inicio do vão. 
c) Momentos fletores calculados para a situação mais desfavorável, passeando com o trem-
tipo ao longo do vão e esforços cortantes com o trem-tipo no início do vão. 
d) Momentos fletores e esforços cortantes calculados para suas 
respectivas situações mais desfavoráveis passeando com o 
trem-tipo ao longo do vão. 
e) Momentos fletores com o trem-tipo no meio do vão e 
esforços cortantes calculados para a situação mais 
desfavorável passeando com o trem-tipo ao longo do vão. 
Interatividade 
A definição do trem-tipo longitudinal atuante em uma longarina de uma ponte de tabuleiro 
biapoiado permite o seu dimensionamento, considerando as seguintes situações: 
a) Momentos fletores com o trem-tipo no meio do vão e esforços cortantes com o trem-tipo no 
meio do vão. 
b) Momentos fletores com o trem-tipo no meio do vão e esforços cortantes com o trem-tipo no 
inicio do vão. 
c) Momentos fletores calculados para a situação mais desfavorável, passeando com o trem-
tipo ao longo do vão e esforços cortantes com o trem-tipo no início do vão. 
d) Momentos fletores e esforços cortantes calculados para suas 
respectivas situações mais desfavoráveis passeando com o 
trem-tipo ao longo do vão. 
e) Momentos fletores com o trem-tipo no meio do vão e 
esforços cortantes calculados para a situação mais 
desfavorável passeando com o trem-tipo ao longo do vão. 
Resposta 
ATÉ A PRÓXIMA!

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