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LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Me. Antonio Carlos Lázaro Sanches SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO 2 Segundo o Instituto dos Contadores Gerenciais (IMA) (1992), deve-se levar em conta a responsabilidade e a competência desde o nível mais baixo até a Alta Administração, devendo incorporar tanto as mensurações do empreendimento (custos totais da empresa ou da cadeia) quanto às mensurações de unidade (custos dos processos/atividades). SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO 3 Identificar fatores críticos de sucesso de todos os níveis do negócio, por exemplo, fluxo de caixa, custos, resultados, tempo de ciclo, inovação, qualidade, satisfação dos clientes, participação no mercado, nível de investimento e retorno sobre o investimento (COSTA e FARIA, 2005). INDICADORES DE DESEMPENHO 4 Antes de definir e desenvolver os indicadores deve-se pensar em qual é seu efetivo objetivo, como será calculado, quem serão seus usuários e também avaliar se os benefícios da informação superam os custos da sua obtenção. Para mensuração do desempenho da cadeia de suprimentos, as medidas de desempenho quantitativas, são mais utilizadas, pois os dados estão prontamente disponíveis (COSTA e FARIA, 2005). INDICADORES DE DESEMPENHO 5 Independentemente do tipo de medidas que a empresa adotar, o grande desafio é limitar o número de indicadores, quando estão desenvolvendo o processo de avaliação do desempenho da cadeia logística. O recomendado é que se crie alguns indicadores por objetivo estratégico, para garantir que a implementação seja de fácil controle e garanta bons resultados. INDICADORES DE DESEMPENHO 6 Geralmente os serviços logísticos são medidos pelas empresas em termos de apenas três variáveis: índice de disponibilidade de produto (ex: faltas), velocidade do ciclo de pedido (ex: tempo de entrega) e consistência do ciclo de pedido (ex: atrasos). INDICADORES DE DESEMPENHO 7 Porém, tais medidas realizadas isoladamente podem ser consideradas incompletas, devendo ser acompanhadas de uma série de outras atividades, análises e medições para que o sistema de monitoramento possa ser considerado robusto e acompanhe os parâmetros de empresas lideres dos setores (HIJJAR, GÉRVASIO E FIGUEIREDO, 2005). INDICADORES DE DESEMPENHO 8 Em modelos voltados para a Cadeia Logística tem predominado a utilização de indicadores de desempenho de custo, combinados com indicadores voltados à satisfação do cliente. Os indicadores de custos podem incluir todos os elementos de custos enquanto os relacionados à satisfação do cliente incluem probabilidade de falta no estoque e taxa de atendimento. MENSURAÇÃO INTERNA DE DESEMPENHO 9 Como medida de desempenho interno, temos a concentração de atividades e processos com meta e/ou operações anteriores, por exemplo, o serviço ao cliente pode ser comparado ao desempenho real no último pedido. MENSURAÇÃO INTERNA DE DESEMPENHO 10 Medidas internas são muito utilizadas, pois é possível saber a origem das informações, sendo fácil adquiri-las. As medidas de desempenho logístico podem ser classificadas nas seguintes categorias: custo, serviço ao cliente, produtividade, gestão de ativo e qualidade (BOWERSOX e CLOSS, 2001). MENSURAÇÃO INTERNA DE DESEMPENHO 11 Segundo Hijjar, Gervásio e Figueiredo, (2005) a busca da forma mais barata para cada atividade não deve ser o único objetivo do gerenciamento de ativos e da infra-estrutura logística, mas sim buscar um sistema que esteja orientado para a performance total do negócio. MENSURAÇÃO INTERNA DE DESEMPENHO 12 O Grupo de pesquisadores da State University Michigan, que desde 1986 estudam o desempenho de empresas bem sucedidas em suas atividades logísticas, sugere que o gerenciamento dos ativos logísticos seja realizado através do monitoramento das seguintes medidas: Nível de estoque, Giro de estoque, Obsolescência do estoque, Retorno sobre o capital próprio (ROE), Retorno sobre o investimento (ROI) e Classificação do estoque utilizando a curva ABC MENSURAÇÃO EXTERNA DE DESEMPENHO 13 As medidas de desempenho externas também são necessárias para monitorar, entender e manter a perspectiva orientada ao cliente e obter ideias inovadoras de outros setores. Os tópicos que abordam essas exigências são mensuração da percepção do cliente e benchmarking das melhores práticas (BOWERSOX e CLOSS, 2001). MENSURAÇÃO ABRANGENTE DA CADEIA LOGÍSTICA 14 Para se ter uma maior eficácia e desempenho de toda a cadeia logística, é preciso possuir medidas que sejam de uma perspectiva integrada. Esta perspectiva precisa ser compatível com as funções da empresa e as empresas do canal. Se essas medidas não forem integradas, a definição que o fabricante dá ao serviço prestado corre o risco de ser bem diferente das definições do atacadista. MENSURAÇÃO ABRANGENTE DA CADEIA LOGÍSTICA 15 Os tipos de medidas mostram as dimensões desempenho que precisam ser monitoradas para um gerenciamento eficaz. Os tipos específicos são qualidade ou satisfação do cliente, tempo, custos e ativos (BOWERSOX e CLOSS, 2001). METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO LOGÍSTICO 16 Para se ter um sistema de controle logístico eficaz, é preciso que se tenha informações precisas, relevantes e atualizadas. As fontes dessas informações são auditorias e relatórios de atividades logísticas (BALLOU, 2006). METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO LOGÍSTICO 17 Para se ter um sistema de controle logístico eficaz, é preciso que se tenha informações precisas, relevantes e atualizadas. As fontes dessas informações são auditorias e relatórios de atividades logísticas (BALLOU, 2006). METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO LOGÍSTICO 18 AUDITORIA A auditoria logística é um exame periódico do status das atividades logísticas. Como existe a possibilidade de haver falhas nos relatórios ou até mesmo sua ausência existe a necessidade de completa avaliação da situação. METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO LOGÍSTICO 19 RELATÓRIO REGULARES Existem vários relatórios que são gerados ao longo do processo normal das operações de negócio, e vários deles estão disponíveis para o operador logístico, viabilizando o controle pleno da função logística. METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO LOGÍSTICO 20 Os relatórios de tendências tem um conteúdo mais seletivo que os relatórios de status e são utilizados por gerentes de departamento para avaliar a situação de todo o estoque. Já os relatórios Ad Hoc, são desenvolvidos para fornecer dados sobre áreas de desempenho específicas (BOWERSOX e CLOSS, 2001). 21 REFERÊNCIAS BALLOU, Ronald, H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5.ed: Bookman. Porto Alegre, 2006. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logistica Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. 1.ed: Atlas. São Paulo, 2001. FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fatima Gameiro da. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2005. HIJJAR, Maria Fernanda; GERVÁSIO, Marina Helena; FIGUEIREDO, Kleber Fossatti. Mensuração de desempenho logístico e o modelo World Class Logistics – parte 1. Disponível em: <http://www.centrodelogistica.org/new/fr- mensuracao_desempenho_1.htm>. Acesso em: 13 jun. 2019. 22 Obrigado! Antonio Carlos Lázaro Sanches Contato: prof_antonio@unifcv.edu.br