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EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS: bases para a avaliação clínica ProfªDra Edvane B. L. De Domenico Universidade Federal de São Paulo Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=unifesp&source=images&cd=&cad=rja&docid=pOjyfX4xgU-o6M&tbnid=GN6EEGVZ9qYOMM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.sjc.unifesp.br%2Fotimizacao%2F&ei=SlztUfWdE4vU9gSlqYDoAQ&psig=AFQjCNFsANwF_6L3a-hkb7MLbsFlofvsNA&ust=1374596552862997 Conteúdos da aula a) Complicações vinculadas à progressão da doença neoplásica: - Alterações hematológicas - Processos metastáticos b) Complicações vinculadas à terapêutica antitumoral: farmacológica e radiológica Desafios: ❑Complexidade do diagnóstico ❑Extensão da doença ❑Diferentes formas de tratamento ❑Manifestações resultantes da doença em si ❑Manifestações secundárias à terapêutica escolhida CONTROLE DAS COMPLICAÇÕES Análises Hematológicas https://www.google.com.br/search?q=sistema+sanguineo https://www.google.com.br/search?q=sistema+sanguineo Lendo exames... AUMENTO DO NÚMERO DE HEMÁCIAS: prováveis causas TROMBOCITOSE Definição: contagem de plaquetas acima do valor superior de referência laboratorial, podendo exceder a marca de 1 milhão. Causas: ▪ neoplasia, podendo ser idiopática ou resultante de sangramento ou metástases medulares. A incidência é em torno de 10 a 15%, com complicação pulmonar e em torno de 50% em pacientes com neoplasias disseminadas. ▪Os cânceres de maior influência para a ocorrência de acidentes tromboembólicos são: carcinoma de pâncreas, vesícula biliar, estômago, cólon e reto, ovário, mama e pulmão. ▪A trombose venosa profunda (TVP) ✓no paciente oncológico, vem sendo relacionada com a pouco mobilidade física ou imobilidade do paciente decorrente da fadiga ou outro problema incapacitante. ✓Também da associação de fármacos com efeito potencializador, como Dexa + Talidomida. TROMBOCITOSE, continuação... Tarefa 1: encontre na literatura outros fármacos que, se associados, aumentam os riscos de TVP em Oncologia ❑ Interrogar o paciente quanto aos fatores de risco para a TVP: ocorrência anterior, atividade sedentária, infecção, picadas recorrentes de insetos, hábito de fumar, uso de anticoncepcionais. ❑ Avaliar queixa álgica e dificuldade de locomoção: suspeitar de acidentes tromboembólicos. Realizar Exame Físico (Ler texto complementar!) Avaliação Clínica na Trombositose Monitorar resultados de exames laboratoriais: hemograma e leucograma com plaquetas e a biópsia medular. TTPA, TTP IMPORTANTES! • Esclarecer as dúvidas sobre o processo fisiopatológico e o tratamento farmacológico proposto. • Informar sobre o ciclo vicioso coçadura- prurido: o traumatismo cutâneo agrava o prurido. Na vigência de terapia anticoagulante, orientar: • quanto ao risco do uso de medicamentos com ácido acetilsalicílico; • evitar injeções intramusculares; • evitar ocorrência de ferimentos e colisões; • comunicar imediatamente se sangramentos espontâneos. Considerações importantes para a orientação do paciente e ou familiar Tarefa 2: Na prática, o que observar e orientar quando o paciente utiliza Antagonistas da Vitamina K, Heparina (heparina não-fracionada) e Heparina de Baixo Peso Molecular? CITOPENIAS: diminuição do número de glóbulos brancos Principais quadros clínicos envolvidos com as CITOPENIAS: maior risco são as INFECÇÕES • Monitorar resultados de exames de Leucograma Avaliar presença de sintomatologia clínica. Quanto maior a rapidez na queda dos glóbulos vermelhos, maior a expressão dos sintomas. Associar: • taquicardia leve aos esforços • palidez cutânea e de membranas mucosas • dispnéia aos esforços (principalmente se Hb abaixo • de 7,5 g/dl) • fraqueza (principalmente se Hb abaixo de 6,0 g/dl) • dispnéia em repouso ( abaixo de 3 g/dl) • insuficiência cardíaca ( abaixo de 2 –2,5 g/dl) Avaliação Clínica nas Citopenias Avaliação do Nível de Tolerância à Atividade Física • banho no leito, ou sentado em cadeira embaixo do chuveiro; • refeição assistida, com escolha de alimentos de valor nutricional, na quantidade tolerada. Na presença ou possibilidade de inadequação respiratória/circulatória, incentivar: • Repouso relativo ou total no leito; • Deambulação assistida, maiores distâncias em cadeiras de rodas ou maca; • Suporte ventilatório com máscara ou cateter nasal (em média 2l O2/m); • Cabeceira do leito elevada (30 – 40º). Avaliação Clínica nas Citopenias • Esclarecer as dúvidas sobre o processo fisiopatológico e sobre os principais sinais e sintomas. • Estimular a identificação das situações que propiciam as alterações dos padrões respiratório (dispnéia) e cardíaco (taquicardia), para que possa evitá-las até a reversão do quadro anêmico. • Apesar do quadro anêmico do paciente oncológico não estar relacionado, exclusivamente, a ausência de nutrientes essenciais à formação dos eritrócitos, aproveitar para Educar para a ingestão de dieta bem balanceada (rica em proteínas, vitaminas, calorias...) Considerações importantes para a orientação do paciente e/ou familiar nas Citopenias TROMBOCITOPENIA • Monitorar resultado da contagem de plaquetas: Adultos: 130 - 400 x 103/ mm3 • Avaliar presença de sintomatologia clínica. - Plaquetas abaixo de 20.000/ mm3: aparecimento de petéquias, epistaxe, metrorragia, e hemorragias mediante procedimento cirúrgico ou intervenções odontológicas. - Se queda próxima a 5.000/ mm3 podem ocorrer hemorragias fatais no sistema nervoso central ou tubo digestivo. - Contagens acima de 50.000 plaquetas/ mm3, não estão associadas ao sangramento espontâneo. Avaliação Clínica • Examinar fisicamente o paciente: privilegiar locais de compressão da pele como no local de elásticos (roupa íntima, meias, punhos) e acessórios (relógio, anéis, brincos), buscando petéquias principalmente, e hematomas. • Investigar presença de dores articulares, abdominais, torácica ou em flancos pôr possível hemorragias. • Averiguar presença de hematúria, hematêmese e melena Avaliação Clínica na Trombocitopenia Alterações Metabólicas e Eletrolíticas • É a mais comum complicação metabólica, ocorrendo entre 5 a 10% dos casos de câncer. • O mecanismo de desenvolvimento dessa complicação envolve, além da atuação direta do tumor sobre a reabsorção óssea, a redução da excreção renal de cálcio e a absorção intestinal excessiva de cálcio. • Cálcio: regulado pelo hormônio paratireóideo. A ação do hormônio paratireóideo consiste na liberação do cálcio ósseo para a circulação sanguínea na vigência de valores diminuídos. Hipercalcemia Metabolismo Normal do Cálcio http://vignette1.wikia.nocookie.net/infomedica/images/f/f0/Calcio_guyton.jpg/revision/latest?cb=20091126160223&path-prefix=pt-br http://www.medicinanet.com.br/imagens/20130422100534.jpg Metabolismo Normal do Cálcio • Outras substâncias também possuem a mesma ação como o fator de necrose tumoral, a interleucina, as prostaglandinas, a catepsina D (protease), variando a ação de acordo com o tipo de tumor apresentado pelo paciente. • Os cânceres que mais provocam hipercalcemia são: pulmão, mama, mieloma múltiplo, linfomas, leucemias e tumores uroepiteliais. Muitas vezes manifesta-se em fases avançadas, associadas a metástases osteolíticas extensas. Diagnóstico: • Exame de Cálcio Sérico • Valores superiores ou iguais a 10,2 mg/dl Hipercalcemia HIPERCALCEMIA NA DOENÇA ONCOLÓGICA fator de necrose tumoral interleucina prostaglandinas catepsina D Manifestações Sistêmicas da Hipercalcemia Gerais Desidratação Polidipsia Anorexia Prurido Cardíacos Bradicardia Intervela P-R prolongado Intervalo Q-T diminuído Arritmia Atrial ou ventricular Rins Poliúria Insuficiência Renal Sistema Nervoso Central Fadiga/ Letargia/ Confusão/ Psicose/ Coma Trato Gastrintestinal Náusea/ Vômito/Constipação Dentre as formas de tratamento há: • Manutenção da hidratação (3l – 6l/ ml/dia) • Empregode inibidores da reabsorção óssea (calcitonima, bifosfanatos, ácido zoledrônico) • Uso de diurético (furosemida), magnésio e potássio a) Avaliar resultado laboratorial do cálcio sérico • Valor normal: 8.6 a 10.0 mg/dl b) Investigar a ocorrência de manifestações clínicas da hipercalcemia e iniciar as intervenções Avaliação Clínica e Condutas nas Hipercalcemias Considerações importantes para a orientação do paciente e ou familiar na Hipercalcemia • Esclarecer as dúvidas sobre o processo fisiopatológico e sobre os principais sinais e sintomas da hipercalcemia. • Estimular a verbalização de queixas álgicas e quaisquer outras alterações: fisiológicas, do padrão de atividade física, do comportamento social. Vamos ler o exame? Síndrome da Lise Tumoral Síndrome da Lise Tumoral: conceito, como ocorre, consequências • A síndrome da lise tumoral ocorre quando o conteúdo eletrolítico e de aminoácidos intracelulares são liberados na corrente sanguínea de forma maciça. • Em decorrência, elevação dos níveis séricos de: - potássio - fósforo e - ácidos nucléicos Também: diminuição de cálcio, por esse ligar-se ao fósforo liberado, formando os sais de fosfato de cálcio. http://www.scielo.br/img/revistas/rbti/v20n3/a11fig01.jpg Síndrome da Lise Tumoral Pode ocorrer em poucas horas ou dias após o tratamento das neoplasias: - LEUCEMIAS ( agudas), crises blásticas da leucemia granulocítica crônica, - LINFOMAS (Burkitt e outros) - Pulmão tipo pequenas células, Mama e Meduloblastoma. Síndrome da Lise Tumoral Complicações Clínicas Hipercalemia Arritmias Cardíacas Bradicardia Parada Cardíaca Hiperfosfatemia Insuficiência Renal Aguda (IRA) (precipitação de cristais de cálcio e fosfato) Hiperuricemia IRA (precipitação de cristais de urato) Hipocalcemia Alterações neurológicas: confusão, fadiga, letargia Alterações musculares: astenia, contrações, parestesias Profilaxia e Tratamento da Síndrome da Lise Tumoral • Hiperhidratação: iniciada antes do tratamento anti- neoplásico (3.000-5.000 ml/dia) • Alcalinização da urina com bicarbonato de sódio para manutenção do pH urinário entre 7.0-7.5 (para aumentar a solubilidade do ácido úrico) • Além das medidas anteriores, outras devem ser adotadas na vigência dos distúrbios metabólicos, como o uso de diuréticos, hidróxido de alumínio, resinas de troca (sulfonato de sódio polistireno), gluconato de cálcio. • Administração de alopurinol (300-600mg/dia) Mecanismo de Diminuição Ácido Úrico com uso do Alopurinol http://www.elsevier.es/ficheros/publicaciones/02105691/0000003500000003/v2_201210311349/S0210569110002561/v2_201210311349/es/main.assets/gr1.jpeg = Uréia Avaliação Clínica na Síndrome da Lise Tumoral • Avaliar resultados laboratoriais: - Cálcio: 8.6 a 10.0 mg/dl (valores normais) - Potássio: 3.5 a 5.3 mEq/l (valores normais) - Ácido Úrico: 3,5 a 7,2 mg/dl (valores normais para homens) 2,6 a 6,0 mg/dl (valores normais para mulheres) - Fosfato/Fósforo Inorgânico: 2,5 a 4,5 mg/dl (VR) • Investigar a ocorrência de manifestações clínicas decorrentes da hipercalemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia e hipocalcemia (veja quadro anterior ) Avaliação Clínica Síndrome da Lise Tumoral Na vigência de complicações renais: • realizar controle rigoroso de diurese, avaliando a quantidade de urina/ hora apresentada pelo paciente a cada período de 6 horas; • supervisionar infusão de solução de hidratação, evitando atrasos e interrupções; • analisar alterações de pressão arterial; • avaliar nível de consciência. Na vigência alterações neurológicas e musculares: • manter grades do leito levantadas e orientar restrição ao leito, se necessário; • avaliar capacidade para o autocuidado, providenciar auxílio; • proceder ao exame físico do paciente, identificando limitações de movimento, • queixas álgicas, alterações sensoriais. Clínica Síndrome da Lise Tumoral Avaliação Clínica Síndrome da Lise Tumoral Na vigência de alterações cardíacas: • manter materiais e instrumentos de atendimento à parada cardíaca próximos ao quarto do paciente e em condições de uso. • monitorar o paciente, acompanhar o traçado do ECG, analisar o gráfico de controle/monitores de PA e P • manter acesso venoso permeável. Metástases Medulares e Cerebrais Compressão da Medula Óssea • Sempre um estado emergencial, principalmente consideram-se o risco de alteração da função neurológica, em muitos casos irreversível. • O crescimento tumoral mais frequente ocorre no interior do corpo vertebral e cresce ao longo do espaço epidural anterior da medula espinhal, mais comumente no nível torácico (70%) e lombossacral (20%) e raramente no nível cervical (10%) • Os tumores que mais produzem estados de compressão medular são: carcinomas de mama, pulmão e próstata; mieloma múltiplo e os linfomas. Diagnóstico • Principalmente através da queixa álgica. • A dor está presente em 90% dos casos, possui uma evolução progressiva e acompanhada de sintomas neurológicos: • alterações sensitivas (entorpecimento, parestesias e sensações de frio) • alterações motoras, como paraplegias, podem ocorrer principalmente se o diagnóstico e o tratamento adequado não forem instituídos rapidamente. • alterações das funções vesical e intestinal (incontinência, déficit sensitivo) não são comuns inicialmente porém, se relatadas, devem ser investigadas imediatamente. Compressão da Medula Óssea... Compressão da Medula Óssea... Tratamento • Mielografia ou RM de coluna vertebral de urgência • A decisão terapêutica baseia-se, principalmente, na radiossensibilidade do tumor • Laminectomia apenas em alguns casos • Administração de corticosteróides em altas doses Tarefa 3: Quais os efeitos da corticoterapia em altas doses? O que orientar para o paciente: tomada e efeitos colaterias? Avaliação Clínica • Avaliação Física sobre as Capacidades Funcionais • Avaliação Psicossocial Cuidados Especiais • Manutenção de uma posição em repouso que não agrave os danos neurológicos • Avaliação do quadro álgico • Emprego de Escalas que possibilitem a avaliação neurológica, relacionadas aos graus de força motora, alterações sensoriais, entre outras. • Avaliação da integridade das funções vesico-intestinais • Monitoramento dos efeitos colaterais da Corticoterapia em alta dose • Monitoramento dos efeitos da Radioterapia Compressão da Medula Óssea... Metástases Cerebrais Podem gerar: • HIC: deslocamento do tecido cerebral, edema do tecido cerebral, obstrução da passagem do LCE, aumento da vascularização associado ao crescimento tumoral • Herniação • Hemorragia Tumores envolvidos: - Mama - Pulmão - Melanoma Tarefa 4: Busque mais tumores envolvidos? Principais Manifestações Clínicas: • Cefaléia matinais (occiptal/ frontal), agravadas com a manobra de Valsalva, tosse ou curvatura para frente do tórax • Gastrintestinal: perdas de apetite, náuses, vômitos] • Neurológico: visão borrada ou campos visuais diminuídos (papiloedema) Condutas Terapêuticas: • Cirurgia • Radioterapia • Farmacoterapia: quimioterapia, corticóides, osmoterapia Resumo das Principais Intervenções • Manter a segurança do paciente • Diminuir a severidade dos sintomas associados com o aumento da PIC (evitar: M. Valsalva, constipação, emese, quadros álgicos, atividade física, estresse, decúbito horizontal, movimentação/extensão do pescoço) • Monitoras evolução da sintomatologia clínica • Encaminhar/ auxiliar Adaptação e Reabilitação. Metástases Cerebrais Síndrome da Veia Cava Superior Tamponamento Cardíaco Síndrome da Veia Cava Superior • A VCS pode ser comprimida por massas tumorais adjacentes, durante o processo de expansão tumoral O que ocasiona: • Derrames pleurais • Edema facial, de braços, de traquéia • Quando a obstrução é grave pode ocasionar alterações da consciência e alterações neurológicas focais. • Se a compressão for gradual, permitindo o desenvolvimentode uma circulação colateral, a sintomatologia pode ser sutil ou passar desapercebida. Pac 36 anos, sexo masculino Diagnóstico: • RX de tórax, TC, testes para determinar o diagnóstico histológico do tumor. Intervenções não-farmacológicas: • RT (principalmente TU pulmão não-pequenas células ou histológico desconhecido) • Remoção do cateter venoso central (se for induzida pelo trombo) Intervenções Farmacológicas: • Quimioterapia • Corticóides • Diuréticos • Uroquinase ou Estreptoquisane (trombos) Síndrome da Veia Cava Superior Avaliação Clínica na Síndrome da Veia Cava Superior • Identificação da População de Risco: - Linfoma no mediastino - tu cél germinativas, pulmão, mama, sarcoma (Kaposi) - presença de CVC, marcapassos; RT prévia; aneurisma aórtico • Avaliação da Sintomatologia (edemas, distensão de veias cervicais e torácicas, dispnéia, tosse não produtiva; rouquidão, cianose; estridor; tardiamente: cefaléia, irritabilidade, distúrbios visuais, tontura...) Pericárdio: saco de 2 camadas, contendo, em média 50 ml de líquido Ocorrências: • Aumento do volume de líquido • Invasão tumoral • Fibrose do tecido relacionada à RT Diagnóstico: RX tórax, TC, ECOCARDIO, ECG, Periocardiocentese e Citologia do líquido Intervenções: • Não- Farmacológicas: periocardiocentese, janela pericárdica, pericardiotomia, RT Tamponamento Cardíaco Avaliação Clínica no Tamponamento Cardíaco • Identificação da população de risco • Exame Físico, priorizando: - dor retroesternal que alivia quando o cliente curva o tórax e piora na posição supina - Dispnéia - Tosse - Som cardíaco amortecido - Pulso apical fraco ou ausente - Ansiedade e agitação - Soluços - Avaliação de dados laboratoriais, principalmente gasometria e eletrólitos. DOR: emergência oncológica mais comum http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/dor-oncolgica-emergncia-mdica-mundial-13345 • Principal tipo de dor é a nociceptiva somática que, quando atinge estruturas nervosas, passa a ser também neuropática (comum em tumores de pulmão, próstata e mielomas). • CAUSAS da dor oncológica se relacionam com invasão tumoral óssea e visceral derivadas das neoplasias • tratamento radioterápico (RT) e quimioterápico (QT) pode ocasionar a algia crônica referida. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=3465&fase=imprime ASSOCIAR A AVALIAÇÃO À ESCADA Referências Chernecky CC. Murphy-Ende K. Acute care oncology nursing. Saunders Elsevier; 2009 Clark JC, McGee RF. Enfermagem oncológica: um curriculum básico. Porto Alegre:Artes Médicas, 1997. Glick JH, Glover D. Urgências oncológicas. In: Oncologia Clínica. Manual da American Cancer Socity, 2001. DRUG EVALUTIONS ANNUAL. American Medical Association, 2003, p.166-98 Gahart, B. L.; Nazareno, A. R. Intravenous medications. St Louis, Mosby, 2000. Hofmockel, G. et al. Immunochemotherapy for metastic renal cell carcinoma using a regimen of interleukin-2, interferon- alfa and 5- fluorouracil. The journal of urology, 156, 18-21, july 1996. Jung, F. A.; Buzaid, A. C. Biochemotherapy in the management of advanced melanoma. South-American Journal of Cancer, v. 1,n. 1, 1997, p. 33-40 Rieger, P. T. Biotherapy. In : Otto, S. E. Oncology nursing. St Louis, Mosby, 1994, p.526-60. ESTUDEM!!!!!!!! Exercícios adicionais na sequencia de slides... QUESTIONÁRIO SOBRE EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS ORIENTAÇÕES: • Responda as questões com base nas aulas dadas e em literatura específica: livros-texto e artigos científicos • Estudem juntos, comparem suas respostas com as dos seus colegas • O enfermeiro está desenvolvendo um plano de cuidados para um paciente neutropênico atendido ambulatorialmente, quais as orientações prioritárias? • Para os Enfermeiros:se desejar selecione os Diagnósticos de Enfermagem (DE) Reais e de Risco FEBRE Após receber QT para ca de mama, a contagem de plaquetas da paciente reduziu para 80.000/m3. Qual o DE mais apropriado (ou quais)? Escreva uma orientação preventiva. ❑Um paciente diagnosticado com sarcoma foi admitido no PS com febre(38°C), PA: 100X 60mmHg, P: 116bcm, R: 16mrm, Sat O2: 92%. Quais as relações que podem ser feitas em termos de hipóteses diagnósticas? ❑Para o enfermeiro: Quais as condutas? FEBRE • Ao contato telefônico, o enfermeiro obtém o dado que o paciente com LNH apresenta há 3 dias T:37,9°C-39°C . Ele fez QT há 12 dias, e o nadir da droga é de 5 dias. Nega tosse, sintomas urinários, ou fadiga. • O que pode estar acontecendo? FEBRE • Um paciente foi admitido na unidade há 7 dias atrás com febre de 38,9°C. Estava no 10º dia pós QT(nadir no 10ºdia). Foi tratado com antibioticoterapia de amplo espectro desde o primeiro dia e permanecia com febre e com sintomas inespecíficos. • É possível que a infecção seja fúngica? Justifique sua resposta? FEBRE Hipercalcemia induzida pelo TU • Sra M, 65 anos, admitida com moderado aumento de Cálcio. Tem problemas cardíacos pré-existentes, recebendo digoxina, cimetidina, sertralina e sulfato de morfina para queixas álgicas. • Qual medicamento pode estar interfeindo no aumento do Ca++? Hipercalcemia induzida pelo TU maligno Sr J. com diagnóstico de ca de pulmão, está com o nível de Ca++ de 13 mg/dl, albumina de 1.8g/dl. Analise estes resultados? Qual a relação com o ca de pulmão? Que sintomas o Sr J. pode estar apresentando? Faça um plano de cuidados justificado, de acordo com a sua área. Síndrome da Veia Cava Superior Uma paciente com padrão respiratório comprometido pode estar com SVCS porque_______________________________ _____________________________________ Fatores de risco para SVCS são__________________________________ _____________________________________ Uma precaução importante para o paciente com SCVCS inclui elevar a cabeça e os pés. Por quê? Síndrome da Lise Tumoral Esclareça os riscos de desenvolver a SLT para os casos e justifique: a) Pac com 32a, ca de testículo, em QT altas doses. b) Pac com 78a, ca colorretal, meta hepática, recebendo QT. ❑ Por que pac com hipovolemia tem maior risco de desenvolver a SLT? Síndrome da Lise Tumoral • Sobre a SLT responda: - Qual o período de maior risco de ocorrência? - Por que a hipercalemia é um importante indicador da SLT? Qual alteração no ECG que a hipercalemia ocasiona? - Quais os sinais e sintomas clínicos do aumento do K+? Hiponatremia Explique: a hiponatremia esta relacionada com a condição de hipo-osmolaridade. Qual paciente corre maior risco de desenvolver hiponatremia? a) Homem,36 anos, melanoma, em tratamento cirúrgico. b) Mulher idosa, pós neurocirurgia, histórico de depressão. ▪ O que observar na avaliação clínica diária de a e b? Bom estudo!!!!!!!!!!!