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RESUMO PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR

Prévia do material em texto

FORRAMENTO
Estímula a formação de dentina
PH alcalino
Apresenta ação antimicrobiana
Relativa dureza e baixa resistência mecânica
Eficazes contra estímulos térmicos e elétricos
O cimento hidróxido de cálcio é um material bioindutor, dessa forma, pode ser empregado em casos de
exposição pulpar direta ou indireta onde houver uma espessura de dentina remanescente menor que 0,5mm.
Esse material estímula a diferenciação das células mesenquimais em odontoblastos que passam a secretar
uma matriz mineralizada (ponte de dentina)
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Soluções
PÓ (hidróxido de cálcio P.A “puro”)
Pasta: Pó e água destilada
Cimento: Base e catalisador
O material em forma de pó não precisa de manipulação, podendo ser aplicado diretamente no local da
exposição.
Cimentos de presa química exigem a mistura do conteúdo da paste base com a pasta catalisadora, após
serem dispensados em partes iguais em uma placa de vidro ou bloco para espatulação.
As pastas devem ser misturadas com a espátula 24 até a obtenção de uma cor uniforme em no máximo 10
segundos.
Instrumento para a aplicação de hidróxido de cálcio
Deve-se levar o material para o local mais profundo da cavidade em uma fina camada
Ele só vai exercer sua função se estiver em contanto com o local mais profundo da cavidade 
Não deve ser empregado para cobrir toda a parede do fundo
Evitar que ele fique aderido as paredes laterais, isso pode afetar a adesão às paredes cavitárias e o
selamento da restauração por causa da alta solubilidade do material.
Deve ser utilizado em menor espessura possível e sem nenhum contato com as margens caavitárias
hidróxido de cálcio
vernizes cavitários
SELAMENTO
O verniz cavitário foi muito utilizado em associação com o amálgama e
é contraindicado sob restaurações de resina composta, pois esses
materiais tem a capacidade de adesão à estrutura dentária. Além
disso, os vernizes têm componentes que inibem ou dificultam a
polimerização da resina composta.
Estão disponíveis em 2 frascos, um na forma de um líquido viscoso,
que contém verniz propriamente dito, e outro frasco contendo
solvente. 
ionômero de vidro
O CIVs são uma classe de materiais conhecidos como cimentos ácido-base. Ionômero de vidro é o nome
genérico de um grupo de materiais que usam pó de vidro de silicato e uma solução aquosa de ácidos poli
acrílico, que contém grupos carboxílicos.
APLICAÇÕES:
Cimentações de fundições metálicas
Cimentações de bandas ortodônticas
Forramento de cavidade ou materiais de base
Material restaurador
INDICAÇÃO DO MATERIAL
TIPO I: Cimentação de quaisquer artefatos ortodônticos ou protéticos
TIPO II: Indicados para restauração
TIPO III: Indicado para selamento de cicatrículas e fissuras, como base e “forramento”
ADESÃO: Os CIVs tem adesão química com a estrutura dentária. A união adesiva do esmalte é superior que
na dentina, em função de ser uma estrutura mais mineralizada.
LIBERAÇÃO DE FLÚOR: Prevenção da cárie; Eficiente capacidade de vedamento marginal, impedindo a
penetração bacteriana e seus efeitos deletérios a estrutura dental
BIOCOMPATIBILIDADE: Os CIVs são biocompativeis desde que apliacados sobre uma camada de dentina de
0,5 mm
BASE
CLASSIFICAÇÃO DOS IONÔMERO
Convencionais 
Modificados por resina
Modificados por metais
CONVENCIONAIS
Composto de pó e líquido; Pó: sílica, alumina, fluoreto de cálcio; Líquido: ácidos poliacrilicos com a
inclusão de aceleradores de presa. 
Quando misturados, inicia-se uma reação de presa do tipo ácido-base para formar um sal de hidro gel.
MODIFICADOS POR METAIS
Composição semlhante aos convencionais com inclusão de liga para amalgama na proporção de 1:1
por peso ou de 1:7 por volume de liga e pó de ionômero, respectivamente, visando aumentar a
resistência final do cimento 
A reação da presa é muito semelhante ao convencional 
MODIFICADOS POR RESINA
Cimento de ionômero de vidro convencional com pequena quantidade de componentes resinosos e um
sistema de fotoativação
Presa por foto polimerização, além da reação ácido-base 
VANTAGENS: 
Excelente biocompatibilidade
Liberação de flúor
Adesão química 
Manipulação fácil e rápida
DESVANTAGENS
Deve ser protegido da umidade para evitar sorção de água
Baixa resistência ao desgaste
Baixa resistência à tração
VANTAGENS:
Formam uma massa relativamente forte a partir de uma massa de consistencia fluída
A manipuação é menos crítica do que com outros cimentos
As desvantesgens são a irritação da polpa, falta de ação antibacteriana, fragilidade, falta de adesão e
solubilidade em fluídos orais
MANIPULAÇÃO: As menores porções devem ser incorporados ao pó primeiro, seguido das porções maiores. Deve
ser feita com uma espátula flexível, usando a maior área da placa para a dissipação do calor. Resfriamento da
placa: Alternativa para aumentar o tempo de trabalho. Não esfriar muito a ponto de houver condesação de água
na placa de vidro, o que modificara a composição final do cimento.
fosfato de zinco
É o mais aintigo agente de cimentação
Apresentado em forma de pó e líquido
Oferece resistência suiciente para suportar a condensação de
amálgama, e não diminuem a resistência a fratura das
restaurações de amálgama do tipo II.
INDICAÇÕES
Fixar restaurações metálicas fundidas (peças metálicas, coroas,
pontes fixas, núcleo metálico fundido)
Selamento provisório
Cimento de restaurações metalicocerâmicas fundidas
Cimetação de bandas ortodônticas
Forramento para cavidades profundas

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