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Semiologia de mucosas, linfonodos e termoregulação AJUSTADO

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Semiologia de mucosas, 
linfonodos e termoregulação
Prof. Luiz Alberto do Lago
Mucosas
Introdução
– Enfermidades próprias: inflamações, tumores e 
edemas
– Enfermidades de outros sistemas: icterícia.
Mucosas
Mucosas examináveis
– Conjuntiva Ocular
– Oral ou bucal
– Nasal 
– Vulvo-vaginal
– Prepucial / Peniana 
Mucosas
Métodos de exploração clínica
– Inspeção
• Coloração
• Umidade
• Integridade
• Vascularização
– Palpação
– Métodos auxiliares
Mucosas
Coloração
– Normal: rósea-clara, com variações entre 
espécies e raças
– Pálida: branco-róseo ao pérola
– Ictérica: presença de bilirrubina
– Congesta ou hiperêmica: ramiforme ou difusa
– Cianótica: redução de oxigenação
Mucosas
Umidade
Integridade
– Mácula, vesícula, erosões e ulceras 
Vascularização
– Tempo de reperfusão capilar
• 1-2 segundos: normal
Linfonodos, vasos linfáticos e 
baço
Introdução
Sistema secundário de drenagem de líquidos 
e materiais particulados
Absorção de nutrientes, principalmente 
lípides
Área de drenagem 
Linfonodos: adenite
Vasos linfáticos: linfangite
Linfonodos examináveis
Caninos e felinos
– Mandibulares
– Cervicais superficiais
– Poplíteos
– Axilares (examináveis)
– Inguinais Superficiais (examináveis)
Linfonodos examináveis
Bovinos
– Cervicais superficiais
– Sub-ilíacos
– Retromamários ou escrotais
– Íleo femurais (palpação interna)
– Bifurcação da aorta (palpação interna)
– Parotídeos (examináveis)
– Sub mandibulares (examináveis)
– Retrofaríngeos (examináveis)
Linfonodos examináveis
Eqüinos
– Mandibulares
– Retrofaríngeos (alguns animais)
– Cervicais Superficiais
– Subilíacos
– Mamários ou escrotais 
– Parotídeos (examináveis)
Linfonodos
Métodos de exploração clínica
– Inspeção
• Volume, forma e presença de fístulas 
– Palpação
• Consistência, sensibilidade, mobilidade, 
temperatura, superfície, forma e volume.
– Métodos auxiliares
• Punção, biópsia 
Linfonodos
Métodos de exploração clínica
• Técnica de exame
Linfonodos-área de drenagem
Linfonodos Área de drenagem Localização
Aferente Eferente
Mandibular Aspecto 
ventral da 
cabeça
Lnn. 
cervicais 
profundos e 
retrofar.
Face interna da 
mandíbula
Parotídeo
Retro
faríngeo
Aspecto 
superior 
da 
cabeça
Aspecto 
interno da 
cabeça
Lnn. 
Reírofaríng
eos mediais 
e laterais 
Traqu Inn. 
cervicais 
prof. e cran
Borda caudal da 
mandíbula, 
ventral à atm
Medial ao osso 
estilo-hióideo
Linfonodos-área de drenagem
Linfonodos Área de drenagem Localização
Aferente Eferente
Cervical 
Superficial
Orelha, 
pescoço, 
peito e 
espádua
Troncos 
traqueais
Anterior à
escápula, acima 
da articulação 
escapulo-umeral
Linfonodos-área de drenagem
Linfonodos Área de drenagem Localização
Aferente Eferente
Sub ilíaco Aspectos postriores do tronco 
e cransolateral da coxa
Lnn. ilíacos 
mediais e 
laterais
Cranial à
articulação 
fêmuro-tíbio-
patelar
Mamário Úbere e aspecto interno 
posterior das coxas
Lnn. ilíacos 
mediais
Entre o assoalho 
ósseo da pelve e 
a parte caudal 
do úbere
Linfonodos-área de drenagem
Linfonodos Área de drenagem Localização
Aferente Eferente
Escrotais Órgãos genitais externos Lnn. ilíacos 
mediais
Caudal ao 
cordão esper., 
no colo do 
escroto
Poplíteos Estruturas distais ao Inn. , mm 
perna e coxa
Lnn. ilíacos 
mediais
Lnn. ilíacos 
mediais
Posterior à
articulação 
fêmuro-tíbio-
patelar
Bifurcação 
da aorta
Cavidade abdominal Lnn. 
sistema 
digestivo
Bifurcação da 
aorta abdominal
Baço
Geralmente não palpável
Palpação externa no abdome cranial de cães
Palpação retal em eqüinos e bovinos !!!!
Termorregulação
Introduçaõ
– Regulação da temperatura corporal
• Termostato hipotalâmico
• Termogênese: mecanismos oxidativos
• Termólise: perda de calor:
– Vasodilatação
– Aumento da FC
– Sudorese
– Arfagem
Introdução
Alteração da temperatura corporal
– Fatores fisiológicos: 
– Fatores patológicos:
Introdução
Elevação da temperatura corporal
– Endotoxinas: bactérias, vírus, 
hipersensibilidades e tumores
– Pirógenos exógenos
– Neutrófilos, momócitos e eoasinófilos
– Pirógenos endógenos (mediadores protéicos)
Conceitos
Hipertermia
– Retenção (climas e ambientes quentes)
– Esforço (trabalho muscular)
– Mista
Pirexia ou febre
– Hiperpirexia
– Hipotermia!!!!!
Síndrome febril
Síndrome indicativa de doença
– Congestão de mucosas (vasodilatação), secas e 
sem brilho
– Taquicardia
– Taquipnéia
– Pelo arrepiado
– Desidratação
– Apatia
Evolução da febre
38
40 40
3636
Increm. Fastígio ou
cume
Descenso
Fases
T
em
pe
ra
tu
ra
 c
or
po
ra
l
Tipos de febre
Contínua Elevada, com pequenas variações diárias
Intermitente Períodos de febre alternados com períodos 
apiréticos ao longo do dia: Hemoparasitose
Recurrente Períodos de febre alternados com períodos de 
dias apiréticos: AIE, TBC.
Remitente Oscilações ultrapassam 1°C, sem alcançar 
limite fisiológico no dia.
Inversa Se eleva pela manhã e cai à tarde
Efêmera Aparece e desaparece rapidamente ao longo do 
dia
Atípica Quando não se enquadrar nos tipos acima
Técnicas de mensuração
Termômetro
Temperaturas Normais
Equinos 37,5 - 38,5 37,5 - 38,0
Bovinos 38,5-40,0 38,5 - 39,0
Ovinos 38,5 - 39,0 38,5-40,0
Caprino 38,5-41,0 38,5-40,5
Suínos 39,5-40,5 38,0-40,0
Caninos 38,0 - 39,5 38,0 - 39,0
Felinos 38,0 - 39,5 38,0 - 39,5
Coelhos 38,5 - 39,5 38,5 - 39,5
JOVEM ADULTO
Aves - 39,5-44,0
Classificação da febre
ELEVAÇÃO TÉRMICA °C
LIGEIRA 0-1
REGULAR 1-2
ALTA 2-3
MUITO ALTA > 3

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