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Ed 09 - Outubro_2022 - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas - O envelhecimento da população brasileira

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Articulação 
Humanas
OUTUBRO | 2022 EDIÇÃO NO 9
O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO 
BRASILEIRA: O OLHAR DA SOCIEDADE 
E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS 
PARA ESSE GRUPO
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Brasil não está preparado para o 
envelhecimento da população
[…] A nova pesquisa do IBGE, divulgada no final de julho, mostra que a proporção 
de pessoas abaixo de 30 anos recuou de 49,9% da população do país em 2012 para 
43,9% em 2021. No período, o número de brasileiros nessa faixa etária baixou de 
98,7 milhões para 93,4 milhões. Ou seja, uma queda de 5,4%.
No sentido contrário, a fatia com 30 anos ou mais subiu de 50,1% da população em 
2012 para 56,1% em 2021. O grupo pulou de 99,1 milhões para 119,3 milhões no 
mesmo intervalo. O avanço foi de 20,4%. [...]
Bibiana Graeff, jurista e professora no curso de gerontologia da EACH-USP (Escola 
de Artes, Ciências e Humanidades), afirma que Brasil já foi referência em direitos 
para os idosos, principalmente após a Constituição de 1988 e o Estatuto do Idoso, de 
2003. Depois disso, porém, o país estagnou no tema, aponta ela.
Para ela, as questões relacionadas à população idosa não devem ser vistas como 
algo isolado, mas como todo um retrocesso em questões relacionadas a direitos 
humanos. “São pessoas muitas vezes vistas como um peso para sociedade que são 
vistas como se não contribuíssem para a sociedade.” [...]
MENON, Isabella. Brasil não está preparado para o envelhecimento da população. Folha de 
S.Paulo, 6 ago. 2022. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/08/brasil-
nao-esta-preparado-para-o-envelhecimento-da-populacao.shtml>. Acesso em: 6 set. 2022.
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https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/08/brasil-nao-esta-preparado-para-o-envelhecimento-da-populacao.shtml
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Com envelhecimento da população, 
há cada vez mais idosos em busca de 
emprego no Brasil
O envelhecimento da população brasileira tem acentuado uma tendência no 
mercado de trabalho. Há cada vez mais idosos em busca de emprego. [...]
Uma projeção da Fundação Getúlio Vargas mostra que, em 2040, 57% dos 
trabalhadores terão mais de 45 anos. E uma pesquisa inédita de uma plataforma 
de emprego para quem tem mais de 50 anos indica que 57% das empresas querem 
contratar essas pessoas. [...]
“Quando você mistura as jovens gerações com as gerações mais sênior num 
ambiente de troca, de compartilhamento de informação, de conhecimento, todo 
mundo sai ganhando. A empresa sai ganhando porque vai ter um grupo mais apto 
a ser inovador, a tomar melhores decisões, e as pessoas também saem ganhando 
porque aprendem umas com as outras. Não é o fato de ser mais sênior que você não 
vai aprender com quem é mais jovem, e o contrário, também”, diz Rosana Aguiar, 
gerente de RH. [...]
COM ENVELHECIMENTO da população, há cada vez mais idosos em busca de emprego no 
Brasil. Jornal Nacional, 13 ago. 2022. Disponível em: <https://g1.globo.com/jornal-nacional/
noticia/2022/08/13/com-envelhecimento-da-populacao-ha-cada-vez-mais-idosos-em-
busca-de-emprego-no-brasil.ghtml>. Acesso em: 6 set. 2022.
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https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/13/com-envelhecimento-da-populacao-ha-cada-vez-mais-idosos-em-busca-de-emprego-no-brasil.ghtml
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/13/com-envelhecimento-da-populacao-ha-cada-vez-mais-idosos-em-busca-de-emprego-no-brasil.ghtml
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/13/com-envelhecimento-da-populacao-ha-cada-vez-mais-idosos-em-busca-de-emprego-no-brasil.ghtml
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Você sabe o que é ageísmo? [...]
Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, ouviu 
83 mil pessoas em 57 países e mostrou que 60% de entrevistados possuíam visão 
negativa sobre o envelhecimento. O que pode gerar ageísmo, conceito utilizado para 
definir o preconceito por idade. [...]
“É relevante falar sobre isso porque vários estudos mostram que esse tipo 
de preconceito pode até diminuir a expectativa de vida de quem sofre, e o 
envelhecimento é algo que atinge a todos” [afirma o médico Egídio Dórea].
[...] a idade deve ser motivo de orgulho. “Ela representa tudo aquilo que uma pessoa 
viveu, a trajetória de vida. É importante ter orgulho disso.” [diz Dórea].
SANTANA, Crisley. Você sabe o que é ageísmo? Campanha debate preconceito por idade. 
Jornal da USP, 21 out. 2019. Disponível em: <https://jornal.usp.br/universidade/acoes-para-
comunidade/voce-sabe-o-que-e-ageismo-campanha-debate-preconceito-por-idade/>. 
Acesso em: 6 set. 2022.
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https://jornal.usp.br/universidade/acoes-para-comunidade/voce-sabe-o-que-e-ageismo-campanha-debate-preconceito-por-idade/
https://jornal.usp.br/universidade/acoes-para-comunidade/voce-sabe-o-que-e-ageismo-campanha-debate-preconceito-por-idade/
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Idosos são os que mais têm depressão e 
acreditam em mitos sobre o tema
Em meio à pandemia, idosos não apenas compõem o principal grupo de risco para a 
covid-19 como também estão mais suscetíveis a desenvolverem quadros de depressão 
em razão do isolamento social e distanciamento familiar. Além disso, são os mais velhos 
que acreditam em mais mitos sobre saúde emocional, dificultando o tratamento de 
transtornos mentais como depressão e ansiedade.
[...]
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 5,8% dos brasileiros têm depressão 
— e a prevalência quase dobra entre os que estão na faixa etária de 60 a 64 anos: de 
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11,1% deles estão 
depressivos.
[...]
Outra crença incorreta sobre a depressão bastante comum entre os mais velhos é a de 
que “quem é bem-sucedido no trabalho, no relacionamento amoroso e na vida social 
não desenvolve depressão.” Entre aqueles com mais de 55 anos, 14% acreditam que isso 
é verdade e 16% não souberam responder. 
LOPES, Larissa. Idosos são os que mais têm depressão e acreditam em mitos sobre o tema. 
Galileu, 6 jul. 2020. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/
noticia/2020/07/idosos-sao-os-que-mais-tem-depressao-e-acreditam-em-mitos-sobre-o-tema.
html>. Acesso em: 6 set. 2022.
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https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2020/07/idosos-sao-os-que-mais-tem-depressao-e-acreditam-em-mitos-sobre-o-tema.html
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2020/07/idosos-sao-os-que-mais-tem-depressao-e-acreditam-em-mitos-sobre-o-tema.html
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As consequências e desafios do envelhecimento 
populacional
[...]
A mudança demográfica ocasionada pelo envelhecimento populacional exige que ações e 
medidas sejam executadas, tanto pelo Estado, quanto pela própria sociedade civil. E isso deve 
ser realizado de maneira local, nacional e internacional.
Por isso,a ONU decretou em dezembro de 2020, a década 2020-2030 como a Década do 
Envelhecimento Saudável e estabeleceu 4 áreas de ação para atingir o objetivo de garantir 
um envelhecimento digno: 
Mudar a forma como pensamos, sentimos e agimos com relação à idade e ao envelhecimento;
Garantir que as comunidades promovam as capacidades das pessoas idosas;
Entregar serviços de cuidados integrados e de atenção primária à saúde centrados na pessoa 
e adequados à pessoa idosa;
Propiciar o acesso a cuidados de longo prazo às pessoas idosas que necessitem. 
Nesse sentido, a OMS vê como fundamental a efetivação do chamado envelhecimento ativo. O 
envelhecimento ativo se refere ao processo de garantir que os idosos tenham o seu bem- 
- estar físico, social e mental protegidos, assim como a sua cidadania. 
Assim, ele visa tornar o fenômeno de envelhecer uma experiência positiva que melhore a 
qualidade de vida dos idosos. Para isso, uma série de políticas públicas são necessárias, sendo 
que, para a OMS, o foco deve ser em políticas de saúde, participação e segurança. 
Coury, Andreza Ometto (et al) O que é o envelhecimento populacional e como os países 
se preparam para isso? Disponível em: <https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/ 
o-que-e-o-envelhecimento-populacional/>. Acesso em: 22 set. 2022. 
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https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/ o-que-e-o-envelhecimento-populacional/
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DADOS, FATOS 
E CONTEXTOS.
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O O envelhecimento da população brasileira
Clique no play e assista ao vídeo desta edição.
https://app.souionica.com.br/public-viewer/b227ea30-539b-11ed-b5ac-e332f44f0954
O envelhecer como direito coletivo
De acordo com as projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), a população idosa no mundo será de 30% em 
2030. No Brasil, esse percentual será alcançado em 2050, e o país está entre os três que mais envelhecem no mundo: 
atualmente, 14,7% de sua população tem mais de 60 anos de idade, e isso representa pouco mais de 31 milhões de 
pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2022.
E afinal, qual é a importância de tantos dados? Em termos de políticas públicas, servem para o poder público antever 
tendências populacionais, identificar dificuldades e buscar soluções. O desafio que se põe diante de nós como sociedade é 
o de desnudar o tema e compreender a razão das inquietações que ele provoca, promovendo um debate aberto, reflexivo 
e crítico.
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CONHEÇA A OPINIÃO DE 
QUEM ESTUDA O ASSUNTO.
A
B
ER
TO
Entrando em contato com o tema
A ideologia capitalista impõe um valor à vida humana intimamente atrelado à produtividade econômica. Nesse 
contexto, grupos etários que não exercem atividades remuneradas, como crianças, adolescentes e idosos, acabam sendo 
desvalorizados socialmente, pois carregam o estigma da dependência financeira, nesse mundo em que a lógica da vida se 
baseia na participação ativa no sistema econômico.
O que esse pensamento nos revela é que, diferentemente da criança e do adolescente, que estão em fase de crescimento e 
desenvolvimento, preparando-se para a vida em sociedade e para o mercado de trabalho, o idoso já passou por todas essas 
etapas. Entretanto, para além da lógica capitalista, o idoso continua se desenvolvendo e contribuindo com suas experiências 
e aprendizados. É certo que as limitações passam a ser mais frequentes com o passar dos anos, pois o corpo é um invólucro 
finito, mas isso em nada diminui a potência dos mais velhos para a compreensão de quem somos.
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Não é raro ouvir alguém se apresentar começando pelo nome, seguido de sua profissão e complementado por outros 
dados que considera relevantes, como “sou João Silva, sou carteiro, tenho um filho e um cachorro”. O primeiro elemento da 
sentença — a identificação do nome — traz a informação pessoal de distinção, é a forma como somos chamados desde 
a infância, que permite diferenciar Cleides de Marleides e de Zuleides. Na sequência, a profissão é um marcador forte, e a 
alocação no mercado de trabalho parece ser uma das características mais importantes na autodeterminação.
O papel central do trabalho demonstra como estamos imersos na lógica produtiva, e somos “alguém” na medida em que 
somos reconhecidos pelos nossos pares e pela sociedade em uma dada ocupação. Mas, o uso da expressão “sou carteiro”, 
e não “estou trabalhando como carteiro”, na apresentação profissional, acaba por confundir um pouco o nosso ser como 
indivíduo com o fato de estarmos dedicados a determinada atividade em algum momento de nossas vidas.
E por que toda essa história de trabalho é importante? Porque é exatamente nessa ideia de que somos socialmente 
valorizados a depender da atividade econômica que exercemos e da posição social que ocupamos que a 
aversão à velhice tem seu gérmen.
5
A preciosidade da memória
Em um mundo marcado por tanta agilidade e 
conectividade, em que as inovações se sobrepõem umas 
às outras sem nem termos tempo de nos acomodarmos a 
elas, envelhecer nos parece, inevitavelmente, uma perda. 
O velho está deslocado, não há espaço para o que se foi. 
A gana pela novidade e pela evolução tecnológica passa 
a falsa impressão de que o passado e o momento atual 
estão em desvantagem com relação ao porvir, que logo 
será também superado.
O grande problema é que essa celeridade de informações 
esconde a real noção do tempo. Quantas vezes não 
achamos que estamos “por fora” por não entender o 
último meme, produzido com o último vídeo do último 
minuto de um show daquela celebridade que está no 
auge? E se usarmos esse mesmo meme daqui a duas 
semanas? Já estaremos ultrapassados, pois haverá outra 
novidade, novíssima em folha, pronta para nos impactar 
mais que a última, que, por sua vez, foi mais interessante 
ainda que a penúltima, e assim por diante.
Costumamos nos esquecer de que o tempo está sujeito 
ao que fazemos dele ao longo de nossa trajetória de 
vida. O mundo não foi sempre assim, e certamente não 
se manterá dessa forma para sempre. A mudança da 
sociedade é necessária, possível e dinâmica, mas, para 
entender que somente nós, coletivamente, podemos 
mudar as nossas vidas, é necessário lidarmos com um 
elemento imaterial: a memória.
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Saber de onde viemos, quem são nossos familiares, quem 
foram, por quais lugares passaram, onde moraram, no que 
acreditavam, se estiveram casados por amor, se desejavam 
outros ares, se ouviam seus avós, entre outras 
coisas, para entendermos quem somos, são 
descobertas necessárias para compreender 
quem foram aqueles que nos permitiram 
estar aqui hoje. E é nessa perspectiva que a 
memória se torna uma força potente, que confere 
autonomia e crítica, e que evidencia o quanto 
nossos ancestrais são parte de nós.
Coisas que hoje podem parecer triviais e corriqueiras 
são frutos de movimentos históricos da coletividade. Para 
citar exemplos, lembremos do uso de calças compridas pelas 
mulheres, do direito ao divórcio e do sufrágio universal. Essas 
são conquistas da sociedade, empreendidas por pessoas que 
percebiam o passado e vislumbravam um futuro diferente.
Dar voz, protagonismo, saber compreender, solidarizar-se e 
valorizar as trajetórias de vida dos nossos idosos são ações 
fundamentais para se manter a memória pessoal e coletiva, 
além de trazer outras formas de lidar com o presente, 
diferentes das impostas pelo mercado de trabalho e pela 
cultura do imediatismo. 
7
A velhice é uma experiência coletiva
Quando falamos da velhice, da memória e de estar vivo, começamos a diferenciar as velhices. Não há um único caminho 
ou um modo de vivê-la; há uma multiplicidade de velhices, pois, em uma sociedade desigual, envelhecer não é um 
processo uniforme.
O movimento negro, por exemplo, reivindica o fim do extermínio da população preta, pobre e periférica. No grito “paremde nos matar” há um pedido implícito genuíno, que é o de “nos deixem viver”. Viver é poder ter condições de aproveitar a 
vida, dar ao tempo sentido e rumo, e poder chegar à velhice de forma digna e saudável. É nesse sentido que envelhecer é 
um privilégio.
8
Ora, se sabemos que aqui estamos, já nascidos e um tanto crescidos, e que o futuro nos reserva o prosseguimento 
desta vida até o mais distante que ela possa ir com a melhor qualidade possível, por que razão a velhice ainda é tratada 
à espreita, em sala fechada, falada em voz baixa, como se fosse um assunto interdito? Essas práticas não fazem sentido 
se levarmos em conta que o número de idosos é cada vez maior em nosso país, em razão de fatores como a melhoria 
nas condições de vida, moradia, educação e saúde.
É necessário quebrar o tabu sobre a velhice, falar sobre envelhecer, ser velho, estar velho e o que desejamos para essa fase 
de nossas vidas. Esse problema vai muito além da esfera privada e reflete na ausência de políticas públicas efetivas para 
essa parte significativa da população, fazendo que milhões de pessoas não tenham acesso a serviços essenciais como 
saúde pública, moradia, transporte, entre outros.
A velhice, experienciada de forma coletiva, precisa estar na pauta das políticas públicas como o direito de envelhecer 
dignamente. Essa luta tem como base a solidariedade e a dignidade, direito humano essencial, e devemos travá-la como 
sociedade, constituída por pessoas de diferentes idades, mesmo sem saber se dela seremos beneficiários.
9
As instituições de longa 
permanência
Antes chamadas de asilos (do grego ásyllon, “refúgio”), as 
Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) ainda 
carregam um sentido negativo no imaginário popular, 
vistas frequentemente como um lugar de degredados e de 
exílio forçado. Embora haja cada vez mais a preocupação 
de oferecer espaços de bem-estar e promover um 
envelhecimento saudável, o preconceito ainda é grande 
quando falamos nessas instituições.
Para o idoso, a mudança de sua casa para uma ILPI pode 
significar a redução da expressão de suas vontades. O 
medo de envelhecer passa necessariamente pelo medo de 
perder a capacidade de fazer suas próprias escolhas e não 
mais poder exercer de maneira plena a sua autonomia.
No âmbito público, as vagas em ILPI são insuficientes 
diante da demanda da assistência social e recaem sobre 
as famílias os cuidados com os idosos que apresentam 
alguma limitação. Não há também uma ampla rede 
pública de espaços de convivência para idosos. Embora o 
número de ILPI no Brasil tenha mais que dobrado entre 
os anos de 2010 e 2021, somente 2,35% das 7 292 ILPI 
são públicas.
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O preconceito com as ILPI faz emergir outra luta, ligada 
aos cuidados das crianças, que eram vistos como 
responsabilidade exclusivamente materna. Deixar a 
criança em uma creche era visto como uma forma de 
não cuidar, e isso acarretava um peso sobre as mães que 
precisavam entrar no mercado de trabalho para auxiliar 
ou prover o sustento de suas famílias. Hoje em dia, nota-
-se um aumento de propostas de criação de creches em 
candidaturas a cargos nos poderes executivo e legislativo.
Quando falamos da outra ponta da vida, o envelhecer não 
encontra amparo efetivo na criação de instituições que 
permitam aos idosos vivenciar sua velhice de maneira 
salubre e segura, com estímulo às suas potencialidades, 
em que suas perdas funcionais preveníveis possam 
ser retardadas e laços de afeto e amizade possam ser 
construídos. É preciso fazer emergir esse debate, de modo 
que os olhos do poder público se voltem para essa questão 
essencial para nosso presente e nosso futuro.
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12
Vida, autonomia e morte
Aquilo que não é dito, pensado e refletido, 
dificilmente é elaborado. Quando não nos 
permitimos falar sobre a velhice, negamos o 
inevitável. E, com o advento da velhice, vem a 
fragilidade, que é vivenciada de maneira dolorosa, 
pois nos coloca em posição de vulnerabilidade.
Parte dessa vulnerabilidade advém do fato de 
sabermos que estamos próximos da morte. 
Ainda pouco comentada no nosso país, 
a elaboração de um testamento vital 
com diretivas antecipadas de vontade 
foi regulamentada pelo Conselho 
Federal de Medicina na Resolução 
nº 1995/2012. Diferentemente 
do testamento patrimonial, 
que exige posses materiais a 
serem destinadas aos seus 
descendentes, o testamento 
vital pode ser feito por qualquer pessoa. Por meio desse 
documento, a pessoa que opta por ele pode descrever se 
deseja que determinadas intervenções médicas sejam 
adotadas para salvaguardar sua vida e até que ponto 
devem ser realizadas, ou as formas como deseja ser 
cuidado em caso de não responder mais por si. É uma 
forma de preservar a autonomia e a vontade da pessoa 
em casos de doenças neurodegenerativas, por exemplo, 
ou, ainda, em caso de acidentes em que a pessoa fique em 
estado de coma.
Talita Inamine Amaro 
é médica do Programa 
Acompanhante de Idosos 
da Prefeitura Municipal 
de São Paulo e da Equipe 
Multiprofissional de Atenção 
Domiciliar, no âmbito do 
Sistema Único de Saúde 
(SUS). Tem especialização 
acadêmica em Saúde 
Pública e em Medicina do 
Trabalho. É coordenadora 
e educadora popular no 
Curso Mafalda e atualmente 
estuda Direito.
Em uma sociedade que celebra o novo a todo tempo, 
não é de se espantar que tenhamos tanto medo de olhar 
para velhice e para a morte. Vale também pensar por qual 
motivo temos esse enorme anseio por dar sentido à nossa 
vida, por fazê-la valer a pena: talvez porque, embora não 
falemos disso o tempo todo, sabemos que o fim é certo. 
Para que estendamos o valor de viver por toda a vida, é 
imperativo que nos engajemos nas discussões e nas lutas 
pelo envelhecer com dignidade.
https://saudeamanha.fiocruz.br/2050-brasil-tera-30-da-populacao-acima-dos-60-anos/#.YvQbUnbMK5c
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/comissao-de-defesa-dos-direitos-da-pessoa-idosa-cidoso/apresentacoes-em-eventos/apresentacoes-de-convidados-em-audiencias-publicas-2021/audiencia-publica-sobre-fortalecimento-das-instituicoes-de-longa-permanencia-de-idosos-21-6-21/apresentacao-ap-21-6-21-sra-marisa-accioly-usp/view
https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/37/Portaria%20NR%201395-99%20Politica%20Nac%20Saude%20Idoso.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/comum/4397.html
https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Portaria_249.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acao_enfrentamento_violencia_idoso.pdf
https://www2.camara.leg.br/a-camara/programas-institucionais/experiencias-presenciais/parlamentojovem/como-escrever-seu-projeto/dica-3-como-estruturar-seu-projeto-de-lei#:~:text=Um%20projeto%20de%20lei%20deve,e%20o%20ano%20de%20apresenta%C3%A7%C3%A3o
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/altosestudos/pdf/brasil-2050-os-desafios-de-uma-nacao-que-envelhece
https://respondendo.ibge.gov.br/voce-foi-procurado-pelo-ibge/pesquisas/pesquisa-por-domicilios/pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-pnad-continua.htm
https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html
https://revistas.pucsp.br/index.php/fid/article/download/41996/28469/121339
https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548177545_7a83df9f483b4837569372ef14168ade.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6214.htm#
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm#:~:text=L8080&text=LEI%20N%C2%BA%208.080%2C%20DE%2019%20DE%20SETEMBRO%20DE%201990.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20as%20condi%C3%A7%C3%B5es%20para,correspondentes%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8842.htm
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-07/contingente-de-idosos-residentes-no-brasil-aumenta-398-em-9-anoshttps://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/elissa-village/brasil-um-pais-que-esta-envelhecendo-bem-rapido/
1988
1990
1993
1994
1999
2002
2003
2005
2006
2007
13
INFO 
GRÁ
FICO
Evolução das políticas públicas 
para a população idosa no Brasil
14
ARTICULANDO 
IDEIAS E PRÁTICAS.
N
A
 P
R
ÁT
IC
A Organizando ideias
Leia o texto.
Debate e reflexão
Buscando entender o que te inquietou durante o estudo 
desse tema, que tal propor um projeto legislativo para 
promover o direito de envelhecer dignamente?
Monte uma pequena comissão com alguns colegas de 
classe para formular essa proposta. A seguir há algumas 
dicas de como estruturar esse projeto:
• Parte preliminar, que deve conter ao menos a autoria, 
uma ementa e o objeto, que é um enunciado resumido 
do que se pretende tratar.
• Parte normativa, que é o corpo da lei em si, dividida por 
artigos, para explicar como será realizada, quais serão 
as instituições responsáveis pela execução, entre outros 
elementos que julgarem necessários.
• Parte final, com a vigência e a justificativa do motivo 
pelo qual esse projeto de lei é relevante e merece ser 
apreciado e aprovado por seus pares.
Depois, toda a turma poderá compartilhar os projetos e 
receber sugestões dos outros grupos. Vamos lá, mão na 
massa!
• Envelhecimento
• Memória
• Políticas públicas
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Como se realiza a opressão da velhice? De múltiplas 
maneiras, algumas explicitamente brutais, outras 
tacitamente permitidas. Oprime-se o velho por 
intermédio de mecanismos institucionais visíveis 
(a burocracia da aposentadoria e dos asilos), por 
mecanismos psicológicos sutis e quase invisíveis (a 
tutelagem, a recusa do diálogo e da reciprocidade 
que forçam o velho a comportamentos repetitivos e 
monótonos, a tolerância de má-fé que, na realidade, é 
banimento e discriminação), por mecanismos técnicos 
(as próteses e a precariedade existencial daqueles que 
não podem adquiri-las), por mecanismos científicos 
(as “pesquisas” que demonstram a incapacidade e a 
incompetência sociais do velho).
CHAUÍ, Marilena. Os trabalhos da memória. In: BOSI, Ecléa. Memória 
e sociedade: lembranças dos velhos. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1994. p. 18.
a) Como você compreende o processo de envelhecer na 
sociedade brasileira contemporânea?
b) Quais são os atuais desafios que a sociedade e o Estado 
precisam enfrentar para garantir uma vida digna para a 
população idosa do país? 
c) Por quais motivos os idosos sofrem discriminação? 
Quais são as formas de evitá-la?
No vestibular
(Enem/MEC)
Nossas vidas são dominadas não só pelas inutilidades de nossos contemporâneos, como também pelas de homens que 
já morreram há várias gerações. Além disso, cada inutilidade ganha credibilidade e reverência com cada década passada 
desde sua promulgação. Isso significa que cada situação social em que nos encontramos não só é definida por nossos 
contemporâneos, como ainda predefinida por nossos predecessores. Esse fato é expresso no aforismo segundo o qual os 
mortos são mais poderosos que os vivos.
BERGER, P. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado).
Segundo a perspectiva apresentada no texto, os indivíduos de diferentes gerações convivem, numa mesma sociedade, 
com tradições que
 a) permanecem como determinações da organização social.
 b) promovem o esquecimento dos costumes.
 c) configuram a superação de valores.
 d) sobrevivem como heranças sociais.
 e) atuam como aptidões instintivas.
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ARTICULANDO 
IDEIAS E PRÁTICAS.
N
A
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R
ÁT
IC
A
Diretor-Geral
Ricardo Tavares de Oliveira
Diretor de Conteúdo e Negócios
Cayube Galas
Diretor Adjunto de Sistema de Ensino
Júlio Ibrahim
Gerente de Conteúdo
Naomi Oskata
Gerente de Produção e Design
Letícia Mendes de Souza
Editora
Carolina Cardoso Dutra Evangelista
Editores assistentes
Carolina Massuia de Paula
Leandro Alves Gomes
Susi Aparecida Reis Gil Novaes
Thais Alves de Souza
Colaboradoras
Marília Gonçalves
Yasmin Klein
Coordenador de Eficiência e Analytics
Marcelo Henrique Ferreira Fontes
Analista de Fluxo
Letícia Bovolon Bezerra
Assistente de Fluxo
Samantha de Fátima Santos
Supervisora de Preparação e Revisão
Adriana Soares de Souza
Assistente Editorial
Carolina Genúncio
Preparação e revisão
Equipe FTD
Coordenadora de Imagem e Texto
Marcia Berne
Imagem e Licenciamento
Equipe FTD
Coordenadora de criação
Daniela Di Creddo Máximo
Coordenador de Produção e Arte
Fabiano dos Santos Mariano
Supervisor de Produção e Arte
Pedro Gaino Gentile
Projeto Gráfico
Bruno Atilli
Carlos Feitosa Ferreira
Editores de Arte
Adriana Maria Nery de Souza
Carlos Feitosa Ferreira
Karina de Sá
Nono Estúdio: Coordenador audiovisual
Diego Morgado
Nono Estúdio: Designers audiovisuais
Amanda Castilho Barberino
Caio Francisco Brandão
Mauro Akira Ueda
Michel Luciano Silva Araújo
Crédito das imagens e videos
(capa) Azaze11o/Shutterstock.com, Garder Elena/Shutterstock.com, jesadaphorn/Shutterstock.com, Julia Soul Art/Shutterstock.com; 
(p.2) wavebreakmedia/Shutterstock.com; (p.3) GoodStudio/Shutterstock.com; (p.4) Ink Drop/Shutterstock.com; (p.5) Alphavector/Shutterstock.com; 
(p.6) pikselstock/Shutterstock.com; (p.7) Alphavector/Shutterstock.com; (p.8) Sabrina Bracher/Shutterstock.com; 
(p.9) GoodStudio/Shutterstock.com; (p.10) David Huamani Bedoya/Shutterstock.com; (p.11) GoodStudio/Shutterstock.com; 
(p.12) Arquivo pessoal, goodluz/Shutterstock.com; (p.13) GoodStudio/Shutterstock.com, naihei/Shutterstock.com, pupsy/Shutterstock.com
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H U M A N A S
EXPE 
DIENTE
	Instrucao
	Sumario
	fique sabendo A
	fique sabendo B
	fique sabendo C
	fique sabendo D
	Primeiro Contato
	fique sabendo E
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	reflexao
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