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atividade_Leitura e produção acadêmica_ AVA 2_ABNT

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Universidade Veiga de Almeida 
Serviços Jurídicos, Cartorários e Notariais 
 
 
 
 
 
 
Glauco Zacharias de Melo 
Violência contra a mulher 
Trabalho da Disciplina [AVA 2] – Leitura e produção acadêmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
09/2023 
Glauco Zacharias de Melo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Violência contra a mulher 
Trabalho da Disciplina [AVA 2] – Leitura e produção acadêmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
09/2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: 
O artigo de Wagner Luís da Fonseca e Silva aborda a problemática da violência 
contra a mulher sob uma perspectiva multidisciplinar. O autor inicia o texto 
apresentando dados estatísticos alarmantes sobre a incidência de violência de gênero 
e, em seguida, discute as causas subjacentes desse fenômeno, destacando fatores 
culturais, sociais e econômicos. O estudo também explora as consequências da 
violência para as vítimas e a sociedade como um todo. Por fim, o autor propõe 
estratégias de prevenção e intervenção para combater a violência contra a mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A violência contra a mulher é um problema grave e persistente na sociedade 
contemporânea. Este artigo, intitulado "Violência Contra a Mulher e a Questão da 
Impunidade," de autoria de Wagner Luís da Fonseca e Silva, aborda uma faceta 
específica desse problema: a impunidade dos homens que cometem atos violentos 
contra suas esposas, motivados pelo ciúme. O autor argumenta que a legislação atual, 
especialmente o artigo 181 do Código Penal, cria uma lacuna na punição desses 
agressores, e defende a necessidade de considerar o aspecto da violência psicológica 
como uma alternativa para responsabilizá-los. Nesta resenha, examinaremos os 
principais pontos do artigo, destacando sua relevância e consistência argumentativa. 
O autor do artigo em questão, Wagner Luís da Fonseca e Silva, é um 
profissional com formação em Direito e experiência no campo jurídico, incluindo uma 
pós-graduação em Gênero e Direito pela EMERJ. Sua análise sobre a problemática 
da violência contra a mulher é embasada em conhecimento legal e sociológico, 
proporcionando uma abordagem multifacetada. 
O artigo discute um tema pertinente e delicado: a violência contra a mulher, 
especialmente aquela perpetrada por cônjuges movidos pelo ciúme. Silva explora 
casos em que cônjuges, agindo por motivos infundados, danificam ou subtraem 
pertences de suas esposas como uma manifestação de controle e poder. O autor 
argumenta que, embora existam dispositivos legais contra crimes como furto e dano, 
o Código Penal isenta da punição aqueles que cometem esses crimes contra seus 
cônjuges, ascendentes ou descendentes, criando uma situação de impunidade. 
O artigo de Wagner Luís da Fonseca e Silva inicia destacando uma realidade 
perturbadora: a crescente incidência de casos em que maridos ciumentos destroem 
os pertences de suas esposas, independentemente de haver justificativa para tal 
ciúme. O autor ressalta que o sentimento de posse muitas vezes obscurece o 
discernimento desses indivíduos, levando-os a ações prejudiciais. Um dos pontos 
centrais do artigo é a análise do artigo 181 do Código Penal, que isenta de pena os 
acusados de cometer crimes patrimoniais contra o cônjuge, durante a vigência do 
matrimônio. 
 
Silva argumenta que essa exceção na legislação gera impunidade para os 
agressores e sugere que, de acordo com a doutrina, a ausência de culpabilidade pode 
levar à inimputabilidade. Isso significa que, sob a atual interpretação da lei, esses atos 
de violência não são considerados crimes, o que perpetua a sensação de impunidade 
e a vulnerabilidade das vítimas. 
O autor avança em sua argumentação introduzindo o conceito de violência 
psicológica e seu enquadramento legal no artigo 147-B. Ele defende que os maridos 
ciumentos que destroem os pertences de suas esposas estão claramente buscando 
causar dano emocional, prejudicando o pleno desenvolvimento das mulheres. 
Portanto, argumenta que o crime de violência psicológica deve ser aplicado a esses 
casos, mesmo que outros crimes patrimoniais não sejam punidos de acordo com o 
artigo 181 do Código Penal. 
Silva refuta a ideia de que isso seria uma analogia ao "direito penal do inimigo," 
argumentando que não se trata de uma interpretação tendenciosa da lei, mas sim da 
aplicação de um tipo penal específico. Ele enfatiza a necessidade de atualizar a 
legislação para refletir as mudanças sociais e culturais, visando a uma sociedade mais 
igualitária e livre de violência contra as mulheres. 
O ponto central do artigo é a introdução do conceito de violência psicológica e 
sua aplicação aos casos de ciúme doentio que resultam em danos emocionais às 
mulheres. O autor cita o artigo 147-B do Código Penal, que define a violência 
psicológica e argumenta que, mesmo quando os acusados não podem ser 
responsabilizados por crimes como furto ou dano, eles ainda podem ser processados 
por violência psicológica, uma vez que a intenção é causar dano emocional às vítimas. 
O artigo de Wagner Luís da Fonseca e Silva oferece uma análise sólida e crítica 
da questão da violência contra a mulher, especialmente no contexto do ciúme doentio. 
Sua argumentação jurídica, juntamente com a introdução do conceito de violência 
psicológica, lança luz sobre um problema real e destaca a necessidade de uma 
resposta legal adequada. A chamada à ação final encoraja a reflexão sobre o papel 
da sociedade na erradicação da violência de gênero. Este artigo é uma contribuição 
valiosa para a discussão e a conscientização sobre um tema crucial e atual. 
Referências: 
• https://www.migalhas.com.br/depeso/393173/o-crime-de-violencia-
psicologica-como-remedio-juridico-a-impunidade 
• Lei Maria da Penha - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11340.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: 
 
A questão da desigualdade racial no Brasil é um desafio complexo que abrange 
não apenas aspectos econômicos e sociais, mas também culturais e políticos. Ao 
avaliar se o Brasil já conseguiu superar sua histórica desigualdade racial, é evidente 
que ainda há um longo caminho a percorrer. Os indicadores persistentes de 
https://www.migalhas.com.br/depeso/393173/o-crime-de-violencia-psicologica-como-remedio-juridico-a-impunidade
https://www.migalhas.com.br/depeso/393173/o-crime-de-violencia-psicologica-como-remedio-juridico-a-impunidade
desigualdade socioeconômica, as atitudes racistas arraigadas e a negação do 
problema por algumas figuras públicas destacam a urgência da situação. 
No entanto, é importante ressaltar que o Brasil também demonstra forças 
significativas na luta pela igualdade racial. A implementação de políticas de ação 
afirmativa, o ativismo de organizações e indivíduos comprometidos, e a 
conscientização crescente sobre a importância da diversidade racial são sinais de 
esperança. O país tem o potencial de superar suas desigualdades históricas por meio 
de uma abordagem holística que envolve educação, políticas públicas, mudanças 
culturais e colaboração internacional. 
Nesse contexto, meu posicionamento é claro: o Brasil ainda não superou 
completamente sua histórica desigualdade racial, mas há uma oportunidade real de 
avançar nessa direção. A superação do racismo não é apenas uma questão de justiça 
social, mas também de construção de uma sociedade mais inclusiva, democrática e 
próspera para todos os seus cidadãos. Portanto, é imperativo que o país continue a 
investir em políticas e ações que promovam a igualdade racial e a diversidade, 
garantindo que todas as pessoas, independentemente de sua origem étnica, tenham 
igualdade de oportunidades e direitos. A busca por um Brasil verdadeiramente 
igualitário é um compromisso que deve unir a nação em prol de um futuro mais justo 
e equitativo para todos.