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Estágio Supervisionado de Prática Jurídica Penal – I e II 
PEÇA PRATICA-PROFISSIONAL (CASO HIPOTÉTICO)
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
	1) A peça deverá ser manuscrita, em letra legível, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, não sendo permitida a interferência e/ou a participação de outras pessoas. 
2) No caso de erro, risque, com um traço simples, a palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e escreva o respectivo substituto. Não utilize corretivo, sob pena de perda de pontuação.
3) Caso a peça profissional exija identificação, utilize apenas a palavra ADVOGADO, anotando seu nome tão somente no cabeçalho da folha de respostas.
4) Na elaboração da peça profissional inclua todos os dados que se façam necessários, sem, contudo, produzir qualquer identificação além daquelas fornecidas no enunciado da questão. Para tanto utilize o nome do dado seguido de reticências ou “xxx”, conforme o seguinte exemplo: “Município... ou Cidade xxx”, “Data... ou Data xxx”. Não omita nenhum dado legalmente exigido, utilizando sempre o modelo exemplificado.
5) Não acrescente/invente qualquer dado/fato não incluído no enunciado para o desenvolvimento da tese pretendida.
6) Será permitida somente a utilização da legislação “seca”, não sendo permitido o uso de modelo de internet quando da confecção da peça.
7) A mera transcrição de artigo não confere pontuação. Necessário se faz concatenar as ideias de modo a realizar a subsunção do fato a norma, ou seja, fundamentar correlacionando o caso hipotético com o artigo pretendido.
8) Sob nenhuma hipótese, a peça prático-profissional deverá ultrapassar as 150 linhas. O texto que supera-las será desconsiderado para fins de correção.
 Peça prático-profissional 1
KAMILLA ESTANHO estava na noite de sábado, 16/03/2020, com suas colegas de faculdade em um bar muito freqüentado na Asa Sul/DF. Comemoravam sua aprovação no exame da OAB, estavam bebendo e comendo, curtindo aquela agradável noite com muita descontração e alegria.
Para sua infelicidade, apareceu seu ex-marido, CAIO FERNANDES, naquela comemoração, que bastante embriagado esbravejou diversas palavras de baixo calão contra ela, como “gorda, safada, desleal, baixo nível, dissimulada”. Além disso, mostrou ao público por seu tablet um vídeo deles fazendo sexo. E anunciou que quem quisesse o vídeo ele passaria por e-mail. Alega que ela o traía várias vezes quando eram casados e que descobriu porque seu filho lhe contou que flagrou quando chegou mais cedo da escola ela com outro homem em sua casa, na cama do casal. Ademais, alegou que ela não tinha nada que comemorar, pois ela era uma “burra”.
Muito constrangida com tudo aquilo, tendo inclusive percebido que seu atual noivo foi embora da festa sem avisá-la, além de vários sujeitos desconhecidos rindo e a chamando de “gostosa”, inclusive pedindo o vídeo a seu ex-marido, KAMILLA, aos prantos, pede carona para sua amiga e se retira imediatamente da festa. 
Nos meses seguintes, KAMILLA, que teve o noivado rompido, e foi demitida do escritório de advocacia que havia sido contratada na semana posterior às comemorações, entrou em depressão profunda por conseqüência dos fatos supra narrados. Ela precisou freqüentar por duas vezes na semana psicólogo, mas após três meses sem progresso, passou a freqüentar psiquiatra, que ministrou grande quantidade de remédios antidepressivos. 
Então, quatro meses após o fato, ela conhece você, renomado advogado da cidade, pedindo para tomar a providência penal cabível ao caso. 
Como advogado constituído, redija a peça processual cabível, indicando os dispositivos legais bem como todas as teses cabíveis ao caso. Date a peça no último dia do prazo. 
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Material de apoio
2020/2
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