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Taludes de Montante e Jusante

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TALUDES DE MONTANTE 
 E JUSANTE 
 
 
“Karl Terzaghi em seu discurso de abertura, referindo-se aos 
solos residuais brasileiros, disse que os nossos técnicos estavam em 
condições de pesquisar e experimentar nas construções tal tipo de 
solo, em proveito da técnica universal. No discurso de 
encerramento, Terzaghi voltou a referir-se aos engenheiros 
brasileiros dizendo que lhes cabia a grande missão de investigar e 
descobrir as intrincadas propriedades dos solos residuais, que 
ocorriam no Brasil em escala muito maior do que em outros países 
onde se praticava a Mecânica dos Solos.“ 
“II Congresso Internacional de Mecânica dos Solos” 
“Rotterdam, 1948” 
 
 
 IV .3- TALUDES DE MONTANTE E JUSANTE 
 
 O talude de montante é a parte do maciço que vai ficar diretamente em 
contato com a água do reservatório, o que vai exigir considerações especiais 
na fase de projeto, no cálculo de sua estabilidade, e cuidados especiais para 
sua manutenção durante a fase de operação do reservatório. 
 
 A sua inclinação deve ser definida através de cálculos de estabilidade, 
considerando-se: 
1- As propriedades geotécnicas de resistência (Capítulo XX) e 
deformabilidade (Capitulo XX) do solo utilizado em seu estado compactado, 
em sua condição de umidade natural e também saturado (fase de 
enchimento e operação do reservatório); 
2- As fases a que o aterro vai ser submetido, que são a fase de 
construção, a fase de final da construção, a fase de operação (solo saturado) 
e, caso venha a ocorrer, fase de rebaixamento rápido do nível de água do 
reservatório. O rebaixamento rápido é uma situação crítica para o talude de 
montante de uma barragem, sendo importante sua consideração nos 
cálculos de estabilidade. Consideram-se esvaziamentos rápidos para 
pequenas barragens os que apresentam velocidades mínimas de descida do 
nível, de 0,15 metros por dia (Bureau of Reclamation, 2002). 
 
Os valores das inclinações dos taludes podem ser necessários, como 
em anteprojetos para estimativas de custos, quando ainda não se dispõe dos 
dados geotécnicos para a realização dos cálculos de estabilidade. Nestes 
casos é costume se adotar inclinações para os taludes, com base em dados 
de experiência de obras executadas. Diversos autores apresentam 
sugestões de inclinação, considerando-se diferentes tipos de solo. . . . Para 
maciços de pequenas barragens a serem construídos com solos que dêem 
uma “boa” compactação e em fundações “estáveis” pode-se adotar em um 
anteprojeto a inclinação deinclinação deinclinação deinclinação de 1 na vertical, para 3 na horizontal ( 1 : 3 ), para o 1 na vertical, para 3 na horizontal ( 1 : 3 ), para o 1 na vertical, para 3 na horizontal ( 1 : 3 ), para o 1 na vertical, para 3 na horizontal ( 1 : 3 ), para o 
talude de montantetalude de montantetalude de montantetalude de montante. Para o talude de jusante, considerando-se que o 
mesmo não vai estar diretamente em contato com a água do reservatório, 
razão pela qual é conhecido como o talude “seco”, para as mesmas 
condições citadas acima, podepodepodepode----se adotar em um anteprojeto a inclinação de se adotar em um anteprojeto a inclinação de se adotar em um anteprojeto a inclinação de se adotar em um anteprojeto a inclinação de 
1 na vertical para 21 na vertical para 21 na vertical para 21 na vertical para 2,5 na horizontal (1: 2,5 ). ,5 na horizontal (1: 2,5 ). ,5 na horizontal (1: 2,5 ). ,5 na horizontal (1: 2,5 ). Por exemplo, para uma 
barragem com 10 metros de altura, a base do talude de montante deverá ter 
30 metros de largura. Para a largura total da barragem deve-se acrescentar a 
largura da crista e a largura do talude de jusante. Neste exemplo, a base do 
talude de jusante deverá ter 25 metros de largura. Se considerarmos uma 
crista com 5 metros de largura, a largura total da barragem vai ser de 60 
metros. 
Para aterros devidamente compactados de acordo com o estabelecido 
pelas normas de compactação, Eletrobrás (2000) recomenda para utilização 
em anteprojetos de pequenas barragens as inclinações de taludes, 
apresentadas na Tabela IV.3.1. 
 
 
 
 
 
Tabela IV.3.1- Inclinação de taludes ( Vertical : Horizontal ) em função do tipo 
de solo e altura da barragem (Eletrobrás, 2000 ). (Valores usuais 
considerando-se um adequada compactação do aterro e que o material da 
fundação não condiciona a estabilidade do talude – casos nos quais as 
fundações são mais resistentes que os maciços compactados das barragens 
). 
Material do AterroMaterial do AterroMaterial do AterroMaterial do Aterro H H H H ≤≤≤≤ 5,00 metros5,00 metros5,00 metros5,00 metros 5,00 5,00 5,00 5,00 <<<< H H H H ≤≤≤≤ 10 metros10 metros10 metros10 metros 
Solos Argilosos Montante - 1 : 2 
Jusante – 1 : 1,75 
Montante – 1 : 2,75 
Jusante – 1 : 2,25 
Solos Arenosos Montante - 1 : 2,25 
Jusante – 1 : 2,00 
Montante - 1 : 3,00 
Jusante – 1 : 2,25 
Areias e Cascalhos Montante - 1 : 2,75 
Jusante – 1 : 2,25 
Montante - 1 : 3,00 
Jusante – 1 : 2,50 
Pedras de mão 
(barragens mistas) 
Montante – 1 : 1,35 
Jusante – 1 : 1,30 
Montante – 1 : 1,50 
Jusante – 1 : 1,40 
 
 
Para a sua construção deve-se procurar uma jazida (Capítulo VI) que 
forneça material adequado para o processo de compactação (Capítulo VI) e 
que após compactado apresente boas características de impermeabilidade 
(Capítulo IX), resistência (Capítulo XX) e de deformabilidade (Capítulo XX). 
 
Para a proteção da parte não submersa do talude de montante, contra 
a ação das ondas e da natureza, deve-se adotar procedimentos especiais, os 
quais são apresentados no Capítulo IV.4. Para a proteção do talude de 
jusante também se deve adotar procedimentos, os quais são apresentados 
no Capítulo IV.5. 
 
Apresenta-se na Figura IV.3.1 o talude de montante de uma barragem, 
e na Figura IV.3.2 o talude de jusante de uma barragem. 
 
 
Figura IV.3.1- Talude de montante de uma barragem. 
 
 
Figura IV.3.1- Talude de jusante de uma barragem. 
 
 
TERRAPLAN 
 
 
 
PROTEÇÃO DO TALUDE 
 DE MONTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV.4- PROTEÇÃO DO TALUDE DE MONTANTE 
 
 Devido à ação das ondas que se formam no reservatório, e também 
das águas de chuva que podem vir da crista, o talude de montante deve ser 
protegido contra a erosão. 
 
 Esta proteção, geralmente é feita com rochas com tamanho suficiente 
para não serem arrastadas pelas ondas, denominadas de “rip-rap”. A 
proteção deve cobrir todo o trecho do talude, desde o seu topo, até cerca de 
1m abaixo do nível de operação do reservatório. O “rip-rap” pode ser de 
dois tipos: “rip-rap” lançado ou “rip-rap” com pedras arrumadas. Apresenta-se 
na Figura IV.4.1 o talude de montante de uma barragem protegido por “rip-
rap”. Apresenta-se na Figura IV.4.2 a colocação do “rip-rap” em uma 
barragem de terra em construção. 
 
 Quando não há rocha suficiente para a construção do “rip-rap”, a 
proteção do talude pode ser feita através de: 
- Solo-cimento; 
- Revestimento de concreto; 
- Pedras rejuntadas 
 
IV.4.1- RIP-RAP LANÇADO 
 
O “rip-rap” lançado “consiste de uma camada dimensionada de blocos de 
pedra, lançada sobre um filtro de uma ou mais camadas, de modo que este 
atue como zona de transição granulométrica, servindo como obstáculo à fuga 
dos materiais finos que constituem o maciço (Figura IV.4.2). A rocha a ser 
utilizada deve possuir dureza suficiente para resistir à ação dos fatores 
climáticos. As pedras ou blocos utilizados na construção do “rip-rap” devem 
ter de preferência o formato alongado, evitando-se, tanto quanto possível, os 
blocos de formato arredondado. Assim, as possibilidades de deslizamentos 
são menores. A espessura da camada e o tamanho dos blocos é função do 
“fetch”. O dimensionamento recomendado do “rip-rap” é apresentado na 
Tabela IV.4.1. (Bureau of Reclamation, 2002)”. No Capítulo IV.7 apresentam-
se noções de granulometria, filtros e transições. Na Tabela IV.4.2, 
apresentam-se as sugestões do U.S. Army Corps of Engineers,para o 
diâmetro médio (D50) e espessura da camada de “rip-rap”, mínimos, em 
função da altura máxima das ondas. Sob o enrocamento, deve ser colocada 
uma camada de transição, de material granular, cuja espessura também é 
função da altura da onda (Tabela IV.4.3). 
 
 
IV.4.2- RIP-RAP COM PEDRAS ARRUMADAS 
 
 No “rip-rap” com pedras arrumadas, “as pedras são arrumadas de 
modo a constituírem uma camada de blocos bem definida, preenchendo-se 
os vazios com pedras menores (Figura IV.4.3). A qualidade da pedra dever 
ser excelente. A espessura da camada pode ser a metade da dimensão 
recomendada no caso de “rip-rap” lançado. (Bureau of Reclamation, 2002)”. 
 
Figura IV.4.1- Talude de montante protegido por “rip-rap”. 
 
 
Figura IV.4.2- Construção do “rip-rap” em talude de montante. 
 
 
Figura IV.4.3- “rip-rap” lançado (Bureau of Reclamation, 2002). 
 
 
Figura IV.4.4 - “rip-rap”- pedra arrumada (Bureau of Reclamation, 2002). 
 
Tabela IV.4.1- Dimensionamento do “rip-rap” (Bureau of Reclamation, 
2002).(inclinação – Horizontal : Vertical). 
Inclinação 
Hor. : Vert. 
Fetch 
(km) 
Espessura 
(metros) 
Pedra (kg) 
Máximo 
Pedra (kg) 
40 a 50% 
Pedra (kg) 
50 a 60% 
Pedra (kg) 
0 a 10% 
3 : 1 < 4 0,80 1.000 > 600 35 a 600 < 35 
3 : 1 > 4 1,00 2.000 > 1.000 45 a 1.000 < 45 
2 : 1 qualquer 1,00 2.000 > 1.000 45 a 1.000 < 45 
 
Tabela IV.4.2- Dimensionamento do “rip-rap” (U.S. Army Corps of Engineers, 
in Gaito,N. 2003) 
Altura máxima da onda 
(metros) 
Diâmetro médio – D50 
(metros) 
Espessura da camada 
(metros) 
0 – 0,60 0,25 0,30 
0,60 – 1,20 0,30 0,46 
1,20 – 1,80 0,38 0,61 
1,80 – 2,40 0,46 0,76 
2,40 – 3,00 0,53 0,91 
 
Tabela IV.4.3- Camada de transição sob o “rip-rap” (U.S. Army Corps of 
Engineers, in Gaito,N. 2003) 
Altura máxima da onda 
(metros) 
Espessura da camada de transição 
(metros) 
0 – 1,20 0,15 
1,20 – 2,40 0,23 
2,40 – 3,00 0,30 
 
IV.4.3- PROTEÇÃO COM SOLO-CIMENTO 
 
O solo-cimento normalmente é colocado em camadas com largura de 2,5m, 
em forma de escada. A espessura mínima recomendada para cada camada 
é de 0,15m. Para sua construção devem ser utilizados solos arenosos, com 
cerca de 10 a 15% passando na peneira de número 200, com índice de 
plasticidade menor que 8% (Fell et al, 1992). Apresenta-se na Figura IV.4.5 
um desenho de um revestimento com solo-cimento e na Figura IV.4.6 a foto 
do talude de uma barragem, protegido com solo-cimento. 
 
 
 
Figura IV.4.5- Revestimento de Solo-Cimento. 
 
 
 
Figura IV.4.5- Revestimento do talude de montante com Solo-Cimento. 
 
IV.4.4- PROTEÇÃO COM PEDRAS REJUNTADAS 
 
 A colocação de uma camada de pedras rejuntadas com argamassa de 
cimento ou asfalto tem sido utilizada como proteção do talude de montante, 
apesar de não ser recomendável sua utilização. Não se recomenda esta 
prática porque a rigidez do sistema constituído pelas pedras rejuntadas não 
acompanha as deformações do maciço de terra. Caso seja utilizada, deve-se 
prever uma constante vistoria do sistema para se corrigir possíveis falhas. 
Optando-se por este sistema, “a camada de pedra é construída sobre um 
colchão de areia com características de filtro, possuindo ambas, no mínimo, 
espessuras de 0,30m (Bureau of Reclamation, 2002)”. 
IV.4.5- PROTEÇÃO COM REVESTIMENTO DE CONCRETO 
 
 Em obras de pequeno porte, onde não ocorra um controle rigoroso de 
sua construção, em geral, o revestimento de concreto não é recomendável, 
porque a baixa elasticidade do material não acompanha os recalques 
diferenciais que podem ocorrer no maciço, havendo uma necessidade 
constante de manutenção do revestimento. Optando-se por este sistema, “ a 
espessura mínima recomendada é de 0,15m. A preferência é para a 
construção monolítica, embora placas de 2 por 2m venham sendo utilizadas 
(Bureau of Reclamation,2002)”. Apresenta-se na Figura IV.4.6, Figura IV.4.7 
e Figura IV.4.8, o revestimento de concreto realizado em uma barragem de 
grande porte. Neste caso o revestimento, além da proteção contra as ondas, 
teve a função de impermeabilizar a face de montante da barragem. 
 
 Apresenta-se na Figura IV.4.9 e Figura IV.4.10 uma barragem em 
operação, na qual a proteção com rip-rap foi feita parcialmente e ainda sem 
obedecer a espessura mínima necessária de camada de pedras. 
 
 Apresenta-se na Figura IV.4.11 e Figura IV.4.12 um pequena barragem 
na qual a proteção do talude foi feita com pedras rejuntadas. 
 
 
Figura IV.4.6- Revestimento do talude de montante com concreto. 
 
Figura IV.4.7- Revestimento do talude de montante com concreto. 
 
 
Figura IV.4.8- Revestimento do talude de montante com concreto. 
 
 
Figura IV.4.9- Revestimento inadequado. 
 
 
Figura IV.4.10- Revestimento sem obedecer a espessura mínima. 
 
 
Figura IV.4.11- Revestimento com pedras rejuntadas. 
 
 
Figura IV.4.8- Revestimento com pedras rejuntadas. 
 
 
TERRAPLAN 
 
 
TERRAPLAN 
 
 
TERRAPLAN 
 
 
Rip rap coberto pela vegetação + árvore nascendo 
 
 
 
 
 
Preparação do talude de montante 
 
Geotextil + rip – rap 
Geotextil + rip-rap 
 
 
Porto Primavera – 
Photo 11 - Soil-cement Protection and Wave Deflector Concrete 
Wall 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTEÇÃO DO TALUDE 
DE JUSANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV .5- PROTEÇÃO DO TALUDE DE JUSANTE 
 
 O talude de jusante de uma barragem de terra deve ser protegido 
contra a erosão, causada pelas águas de chuva, que podem adquirir grandes 
velocidades, ao percorrer a distância entre o topo e o pé do talude. 
Geralmente, utiliza-se a grama para proteção do talude, podendo também 
ser usado outro material, como enrocamento, desde que este material seja 
economicamente viável. Aliado a esta proteção, devem ser construídas 
canaletas de drenagem, para coletar adequadamente a água. Estas 
canaletas devem ser dimensionadas de maneira a dar vazão ao máximo 
volume de água previsto para a região da implantação da obra. São 
apresentados nas Figura IV.5.1 e IV.5.2 o talude de jusante de uma 
barragem, protegido por grama, e o talude de jusante de uma barragem 
protegido por enrocamento. São apresentados nas Figuras IV.5.3 e IV.5.4 a 
erosão no talude de jusante de uma barragem causada pelas águas de 
chuva. 
 Nas barragens de terra, a primeira providência consiste em subdividir o 
talude em trechos, de altura não superior a 10 metros, por meio da 
intercalação de bermas, com cerca de 3 a 5 metros de largura. A superfície 
das bermas deve apresentar pequena declividade para montante, a fim de 
evitar que as chuvas que nelas caem desçam para o talude inferior. Nessas 
bermas são instaladas canaletas de concreto, para coletar as águas que 
caem no talude do trecho superior e na própria berma, conduzindo-as, com 
declividade da ordem de 0,5%, para caixas, também dispostas nas bermas, a 
cada 100 metros, aproximadamente. As águas que chegam a essas caixas 
são conduzidas através de tubos de concreto, até outras caixas, construídas 
na berma inferior e, assim, sucessivamente, até o pé da barragem. No 
contato da saia do aterro da barragem com as ombreiras, também deve ser 
prevista a construção de uma canaleta de concreto, para captar águas 
provenientes do talude e das ombreiras (Gaito, 2003). 
 
 Para a preservação do bom estado do talude de jusante, deve ser 
evitada a plantação de árvores sobre eles, pois as raízes das mesmas, se as 
árvores morrerem, apodrecem e a abertura deixada por elas podem ser a 
causa de erosões internas, que podem causar a ruptura da barragem. São 
apresentadas nas Figuras IV.5.5 e IV.5.6, árvores nos taludes de jusante de 
pequenas barragens. 
 
 Durante a fase de operação da barragem, periodicamente devem ser 
feitas vistorias ao talude de jusante, com o objetivo de sua preservação e 
observação de possíveis irregularidades na obra, com trinca nos taludes, 
afloramento de água, etc. Nestas vistorias deve-se observar também se 
animais como formigas, tatu, etc., estão se instalando no talude, pois, devido 
aos buracos que fazem, pode-se instalarum processo de erosão interna do 
maciço, com possibilidade de ruptura da barragem. Apresenta-se na Figura 
IV.5.7 um buraco de tatu no maciço de uma barragem. A construção de uma 
cerca é importante para impedir que o gado circule pelo talude de jusante da 
barragem, o que pode danificar a grama e também criar caminhos 
preferenciais de erosão. Também é importante, deixar um espaço livre no pé 
do talude, de maneira que seja possível a circulação de pessoas e de um 
veículo. 
 
Figura IV.5.1- Proteção do talude de jusante com grama. 
 
 
Figura IV.5.2- Proteção do talude de jusante com enrocamento. 
 
 
Figura IV.5.3- Erosão causada pelo escoamento de águas de chuva. 
 
 
Figura IV.5.4- Erosão causada pelo escoamento de águas de chuva. 
 
 
Figura IV.5.5- Árvores no talude de jusante. 
 
 
Figura IV.5.6- Árvores no talude de jusante. 
 
 
Figura IV.5.7- Buraco de tatu no maciço de uma barragem 
 
 
 
 
 
GALGAMENTO DO TALUDE 
 
 
 
 
 
 
INICIO DE EROSÃO NO TALUDE DE JUSANTE 
 
 
 
 
LOCAL POR ONDE A ÁGUA PASSA SOBRE O MACIÇO 
 
 
TERRAPLAN 
 
 
 
 
 
 
 
Figura X – Talude de jusante - Proteção com enrocamento 
 
Figura X – Talude de jusante - Proteção com enrocamento 
 
	IV- PRINCIPAIS ELEMENTOS
	IV.1- CRISTA
	IV.2- BORDA LIVRE
	IV.3- TALUDES DE MONTANTE E JUSANTE
	IV.4- PROTEÇÃO DO TALUDE DE MONTANTE
	IV.5- PROTEÇÃO DO TALUDE DE JUSANTE